ForeverMore escrita por Firefly
Notas iniciais do capítulo
Oiiiiii, olha eu aqui de novoooooooo! Meu Deus, que recorde Rafaela!
Sim, recorde! Haha.
Espero que tenham gostado do último e sintam-se como eu semti escrevendo esse. Até as notas finais!!!!
CAPÍTULO 5
Dito e feito. Chegando em sua garagem (após termos pego a comida deixada com a recepcionista), subi em seu capô e abri as pernas inocentemente. Realizando mais um dos fetiches barra sonhos eróticos de Peeta Mellark. Talvez até um dos meus também. Talvez, até de qualquer um que visse a garagem renomada dele.
Ele as abriu e começou seu trabalho.
Depois fomos para o seu escritório. E fizemos a mesma coisa. E então, todos os sonhos de Peeta comigo se concretizaram. Todos, deixando-me ao final acabada mais desestressada é totalmente e literalmente de quatro pelo loiro. Qualquer coisa que ele me peça, aceitarei que nem uma cachorrinha. Não importa mais nada.
Ele parece uma máquina de sexo. Nunca está saciado. E como se sempre quisesse mais, e eu estou sempre pronta para ele. O mesmo acontecendo com meu corpo, traidor.
O dia tinha acabado de amanhecer. Os pássaros cantavam lá fora, e algumas frestas de raios solares entravam pela grande janela de Peeta.
Seus braços estam ao redor de minha cintura. E eu segurando sua mão, entrelaçando nossos dedos, abaixo de minha cabeça. Sua respiração quente bate em meu pescoço e nossas pernas estão coladas e preguentas.
Desfaço as mãos entrelaçadas. Mas a posição está tão boa que eu apenas deixo assim. Ele percebe a minha mudança, e me segura mais forte.- Ja acordou?- ele não abre os olhos.
Sua voz rouca denúncia que estava dormindo. — Não muito tempo. — olho o relógio. — Puta Merda! Estou atrasada.
— Não está não. — ele diz não me deixando sair. — Liguei para sua escola e disse que não iria por estar com muita febre. — Entendi a segunda intenção em febre. Estou quente, quente por seu corpo.
Meu corpo está quente. Ele sorri. E a primeira vez que eu o vejo e ele sorri. Aparecem todos os seus dentes brancos. São lindos. — Seu sorriso é perfeito.
— Porque não viu o seu.- responde ele fechando os olhos e desfazendo o seu.
Dou um sorriso tímido e me escondo em seus braços.- O que vai acontecer agora, Peeta?
— Quer pensar nisso justo agora? — isso foi uma pergunta retórica, bem brossa aparentemente.
Viro-me de frente para ele. — Sim. — sai quase como um sussurro triste.
— Vamos ver. — diz ele por fim e eu assinto.
— Eu estou muito cansada.
— Já era de se esperar né? - diz ele em sarcasmo.
— Cale a boca. — digo. — Eu só quero é tomar um bom café da manhã, e ir dormir.
— Só dormir? — ele beija meu pescoço. — Tem certeza?
— Você me cansou. — pisco para ele. — Tenho dezesseis anos.
— E eu 35, se alguém deveria estar cansado aqui era eu. — ele me olha.
— E veja você. — sorrio maliciosa.
— E veja-me. — ele repete o que eu disse sorrindo.
— Ok, mas agora não. Estou realmente muito cansada.- digo com dor no ombro.
Sento-me na cama tentando massagear a área sem sucesso. Até que sinto as mãos grandes de Peeta me acariciarem. — Eu disse que estava cansada.
— Quando eu praticamente disse isso ontem, você me fez uma massagem. Por que eu não poderia fazer isso por você? — porque você já me deu uma recompensa de vários orgasmos múltiplos a noite toda.
— Hm...
Ele beija o início de minha vértebra. Passando por minha escápula. — Tenho que ir. — digo e corro para o seu banheiro, antes que a milésima rodada acontecesse e eu me perder de vez.
Eu não posso me apaixonar por Peeta Mellark. O Loiro Quente de Olhos Gélidos, que intriga e leva a loucura qualquer pessoa que deseja. Poderia ter transado esta noite com mulheres muito mais experientes e bonitas do que eu. Dezenove anos a mais que eu. Apenas isso.
Peeta Mellark tem um letreiro em sua testa escrito: “Problema, não se aproxime.”. E, como a maioria dos letreiros de solidariedade, você desobedece.
Eu sei que se eu me apaixonar, estarei sendo fraca. Por mim, por mamãe e Prim. Não quero que minha família deixe de ter orgulho de mim, e continuar me aproximando de Peeta Mellark fará isso. A desaprovação de meu pai é tudo o que não preciso.
Pego minhas roupas rapidamente e saio do banheiro. Peeta ainda está na cama. — Katniss? Onde vai?
— Pro quarto. Eu... Não posso. - fujo simplesmente. Esbarro com Gale no corredor. — O que faz aqui?
— Katniss! - Peeta vem atrás de mim, apenas com uma cueca boxer preta.
Gale está com a confusão estampada na cara, mas logo abre um sorriso malicioso. - Me deixem em paz! - fecho a porta com muita força. Espatando-os dali.
— Katniss... - essa é a voz de Peeta. - A gente precisa conversar.
Não abro e deito na cama. Mas dessa vezes quem fala é Gale: - Por favor, Kat. Abre a porta. Juro que não falo nada.
Com a promessa que eu pedia a Deus, deixo Gale entrar e tranco a porta. Abraço o moreno com toda minha força, e começo a chorar.
Pela morte de minha mãe. Pela morte de minha irmã. Pelo desprezo de meu pai, e falta de importância. Pela confusão da minha vida. Por Peeta. Por meus sentimentos negados. Pelos meus amigos. Por tudo e todos.
— Vai ficar tudo bem, Kat.- Gale afaga meus cabelos.- É só você se acalmar.
~
Depois de ter dormido chorando como um bebê no colo de Gale, e de ele ter me deixado lá. Suspiro profundamente e tomo um banho, tirando todas as mágoas e células cansadas que meu corpo carrega como fator.
— O que eu estou fazendo com a minha vida?
Saio do banheiro e desço os degraus da Escada da Perdição. O que, agora, chamo apenas de Escada. Perdeu um pouco de sentido chamá-la de algo que não acontecerá mais.
Não posso mais me perder. Já estou mais do que perdida. Ouço a voz de Peeta e Gale discutindo.
— Peeta, não pode deixá-la assim.
— Eu quis conversar.
— Ela não tem culpa de nada.
— Eu também não.
— E se ela se apaixonar?
— Ai eu vou me sentir mais filho da puta, ainda.
— Ótimo, então sinta-se assim.
— Ela não está apaixonada por mim. - Houve alguns segundos de silêncios. - Merda! Merda, merda!
— Falar palavras desconexas não o ajudará em nada.
— O que propõe? Que eu peça ela em casamento? Sinto lhe informar mas ela se casará com você. — A voz de Peeta está irritada, bufando e frustrado como sempre. Parece querer esmurrar a parede. Um verdadeiro acesso de raiva.
— Porque você quer!
— Porque o pai dela quer! - não ouço mais nada e vou para a cozinha, esperando até cada um voltar ao seu quarto e eu poder seguir o rumo para o meu.
Eu não quero isso para mim. Pego minhas coisas e só faço por algumas roupas na mala em que cheguei.
Ponho uma calça e óculos escuros. Desço as escadas e Gale sai do escritório, dando uma fresta para Peeta que sai da sala em um salto, exasperado.
— Você não pode ir assim! — Começa e eu prendo minha respiração, nervosa.
— Eu tenho que ir. — tiro da bolsa a chave da Casa dos Ecos. — Está aqui. Vou para casa de alguma das meninas, Gale. Até mais. — Olho para Peeta que vem em minha direção. —Adeus, Peeta.
Saio pela grande porta da frente mas ele segura meu braço com força. - Não pode ir, Katniss. Precisamos conversar.
Algumas lágrimas descem de meu rosto. - Sobre o que? Isso nunca vai dar certo, Peeta! Estou comprometida com a porra de seu ”filho”! Você tem 35 anos e eu 16, merda. Nós dois sabemos que o que tivemos foi só sexo. - por um vislumbre vejo Gale sair aos poucos.
— Katniss, não foi só sexo. — solto o ar para bufar em discordância.
— Não me diga sobre toda aquela merda de “Fazer amor”.
— Talvez não tenhamos feito isso. - ele explica. - Mas, não foi só sexo Katniss. Não posso te deixar ir assim.
Lágrimas gordas escorrem por minhas bochechas.- Acontece Peeta que eu me deixo sair assim.
Saio da porta dos Mellarks e peço um Táxi que passa. Olho uma última vez para o rosto de Peeta, e sorrio triste. As lágrimas continuam a cair.
— Rua 451, casa 12.
Tenho que falar com as meninas sobre minha decisão. Nada mais justo do que elas saberem a minha real tristeza.
Falarei tudo a elas e, assim, acho que poderei sair dessa vida. Cheia de obrigações e perfeccionismo.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!