A descendente de Salazar Slytherin escrita por Tessa


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Não sei o que falar aqui :3
Então, boa leitura a todos ♥



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Ali estava Mérope Gaunt, dando a luz a seus dois filhos em pleno orfanato de Little Hangleton.

— A senhora tem que aguentar firme — dizia a parteira enquanto Mérope se esforçava. Ela estava completamente surtada desde que Tom tinha a deixado.

Não demorou muito e a primeira cabeça começou a tornar-se visível, até sair completamente. O mesmo processo foi feito com o segundo bebê.

Ali estavam, o garoto e a garota; Tom Servolo Riddle e Mágui Mérope Riddle.

— Qual o nome deles? — a mulher perguntou.

— Tom Servolo Riddle e... Mágui Mérope Riddle. Por favor... Façam o que eu pedi... — fora a última coisa que ela conseguira falar, antes de seus olhos lacrimejosos começarem a pesar.

— Sra. Gaunt? Aguenta mais um pouco, por favor... — a mulher chamava por Mérope, desesperada, que fechava os olhos devagar, até apagar completamente.

Tornou-se completamente evidente que ela estava morta.

— O que faremos com a garota? — perguntou a outra mulher, temendo a resposta.

— Faremos o que ela mandou antes do parto — a mulher suspirou — A manteremos afastada do garoto. Ele nunca deverá saber da existência dela.

—____X_____

E o pedido de Mérope foi realizado. Mágui nunca soube da existência de Tom nem vice-versa. Motivo? Mérope estava absurdamente apaixonada por Tom, ela tinha esperanças de que ele se arrependesse e voltasse para o orfanato. Ela tinha esperanças de que ele juntasse os dois. Pena que estava cega de amor e não pôde perceber que isso era loucura total e que não fazia o menor sentido.

Mágui teve uma filha aos 27 anos de idade, a qual recebeu o nome de Mary Ava Riddle.

28 anos depois, Mary deu a luz a uma linda garota chamada Maia Annabeth Riddle.

Mary, assim como a avó, acabou morrendo no parto, então Maia foi mandada para um orfanato trouxa.

Ao seu terceiro mês de nascimento, Maia foi adotada por um casal de trouxas muito gentil. Seus nomes eram Elizabeth e Greg Bennett. Eles não poderiam ter filhos, então decidiram que o melhor que poderiam fazer seria adotar uma criança.

Desde pequena, Maia sempre mostrou sinais de “anormalidade”. Conversar com cobras era um de seus “hobbies” no dia a dia.

— Como você consegue passar o dia inteiro esfregando a barriga no chão sem se cortar? — a garota, que possuía cabelos loiros vivos e olhos extremamente verdes, perguntou à cobra à sua frente. Ela a guardava no quintal de casa escondida dos pais, já que pareciam ser suas únicas “amigas”. Talvez por isso outras crianças a temiam, criando, assim, um ciclo bem confuso.

Os pais dos colegas de classe dela viam ela fazer coisas malucas e a viam conversando com as cobras, então chegaram à conclusão de que ela era louca, e jamais permitiriam que seus filhos andassem com pessoas assim.

— É da minha natureza, não machuca — Maia olhou para o lado e percebeu que a filha da vizinha a encarava por cima da cerca que separava suas casas. Ao ver o olhar de Maia para ela, soltou um grito e saiu correndo.

Deve ter passado uns cinco minutos para que Maia conseguisse pronunciar alguma coisa.

— Ela acha que eu sou louca. Assim como todo mundo — ela desabafou, triste.

— Você não é louca, você é especial. Nunca soube de ninguém que pudesse se comunicar com cobras antes — a cobra lhe respondeu.

— Obrigada — Maia respondeu, sorrindo.

— MAIA BENNETT! — Maia rapidamente cobriu a cobra com um pano e virou-se para a mãe.

— Sim, mãe? — perguntou, tentando disfarçar seu nervosismo.

— A vizinha acabou de avisar que a filha dela estava chorando com medo de você porque viu você conversando com uma cobra. Cadê ela? — ela perguntou, irritada.

— N-não tem cobra, mãe — gaguejou e empurrou o pano para o lado. Elizabeth percebeu e correu em direção ao mesmo.

Pegou uma pá e uma vassoura, gemendo de medo, e levantou a cobra.

— Desculpe — murmurrou Maia para a mesma.

Dessa vez a cobra nada respondeu e a mãe a levou para fora de casa, provavelmente a jogou em alguma moita (elas moravam em um campo).

— Acho que vou ter que aumentar suas terapias para três vezes por semana — Elizabeth voltou passando um pano na cabeça por conta do suor.

— Mãe, eu não sou louca! — Maia gritou.

— Você estava conversando com uma cobra, Maia! Uma cobra! — a mãe respondeu no mesmo tom de voz.

— Eu consigo entender ela e ela consegue me entender também — ao falar isso, um jarro de vidro (que estava na janela) explodiu. Era esse tipo de coisa que acontecia quando Maia se irritava com algo.

— Mas o que diabos…? — Elizabeth foi em direção ao jarro para ver o que tinha o quebrado.

Maia sabia exatamente que ela tinha feito aquilo, mas preferiu ficar calada para que a mãe não a chamasse de louca novamente. Ela podia fazer coisas surpreendentes, coisas que nenhuma outra criança da idade dela não poderia fazer.

Maia Bennett, definitivamente, não era uma garota normal.


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Notas finais do capítulo

Perdão se teve muitos erros ortográficos, não revisei o capítulo e ainda não enviei pra betagem.Comentem o que acharam, por favor, não sejam leitores mudos. Adoro comentários e eles me incentivam muito a continuar ♥Beijos da titia Argent ♥



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