A descendente de Salazar Slytherin escrita por Tessa


Capítulo 2
I: temos uma bruxa na família


Notas iniciais do capítulo

HEY MEUS AMORES, TUDO BEM COM VCS? EU ESPERO QUE SIM!
Aí está mais um capítulo da fic, espero que gostem, porque eu ameeeeeei escrever hahaha
Beijinhos



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Depois do incidente do dia anterior, Maia ficou muito constrangida e não conseguiu olhar diretamente para a mãe durante muito tempo, mas tudo ficou bem depois de um tempo.

O dia estava indo perfeitamente bem — e normal —, Maia não tinha conversado com nenhuma cobra e ninguém tinha citado o que tinha acontecido. Mas tudo mudou quando, de repente, uma coruja pousou sobre a janela da cozinha.

— Sai daqui! — Elizabeth dizia tentando espantar a coruja, mas a mesma não se movia, o que fez a mulher estranhar — Uma coruja apareceu aqui, Greg. Como isso é possível? Ainda está de dia — ela falou.

— Como assim uma coruja apareceu aqui? Não tem corujas por aqui — o homem falou indo até a cozinha — Pode deixar isso comigo — ele falou e a mulher concordou com a cabeça.

O homem olhou para a perna da coruja e percebeu que tinha algo amarrado lá. Não podia ser… Uma carta.

— O que foi? — Elizabeth perguntou ao perceber que o marido olhava fixamente para a perna da coruja e se dirigia até a mesma.

— Tem alguma coisa amarrada na perna dela. Acho que é uma carta — Greg falou e deixou a coruja entrar.

Ele tirou a carta da perna dela e ela saiu voando na mesma hora. O homem e a mulher se entreolharam, confusos.

Devagar, ele começou a abrir a carta — não sem perceber que um símbolo estranho prendia a mesma — e, logo após, começou a le-la.

 

ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA DE HOGWARTS

Diretor: Albus Dumbledore

(ordem de Merlin, primeira classe, grande feiticeiro, bruxo chefe, cacique supremo, Confederação Internacional dos Bruxos)

 

Prezada Sra Maia Bennett,

Temos o prazer de informar que V.Sa tem uma vaga na escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista dos livros e equipamentos necessários.

O ano letivo começa no dia primeiro de setembro, estamos aguardando sua coruja até 31 de julho, no mais tardar.

 

Atenciosamente,

Minerva McGonagall

Diretora substituta

Ao terminar de ler tal carta, o casal não teve reação alguma. Com certeza era alguma brincadeira de mal gosto de algum moleque que queria rir da cara de Maia. Aquilo tinha passado dos limites.

O homem se levantou, furioso, decidido a procurar a pessoa que tinha feito aquela carta para rir de sua filha, mas quando abriu a porta deu de cara com uma mulher de chapéu pontudo e uma roupa preta muito estranha.

O homem franziu a testa.

— Quem é a senhora? — ele perguntou.

— Me desculpe, eu já ia bater na porta. Meu nome é Minerva McGonagall, com certeza vocês o viram na carta que eu mandei. Se é que já chegou. Eu posso entrar? Assim eu explico melhor o que está acontecendo — o casal se entreolhou novamente, confuso, mas o homem acabou concordando e a professora McGonagall entrou — Será que vocês poderiam chamar a Maia, por favor?

— Ah… Eu não sei — a mulher respondeu, temerosa e surpresa pelo fato daquela mulher estranha saber o nome de sua filha.

— Pode ficar calma, eu não vou machucá-la. É apenas uma coisa que eu preciso avisar a vocês três. Pode segurar ela o tempo inteiro, se achar mais seguro — por fim, a mulher concordou e foi até o quarto de Maia busca-la. Não demorou muito para que ela voltasse — Ah, excelente!

— Quem é você? — Maia perguntou, confusa.

— Meu nome é Minerva McGonagall, mas daqui a alguns dias você vai ter que me chamar de professora McGonagall — ela respondeu como se não fosse nada — Como vocês leram na carta que aquela coruja mandou, eu sou vice diretora da escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Pessoalmente, eu mesma queria trazer a carta, mas a coruja estava trancada fazia muito tempo, então aproveitei e a deixei trazer essa carta. Mas continuando, e por favor, não se assustem, a escola de magia e bruxaria de Hogwarts é uma escola para pessoas especiais, assim como a Maia.

— O que a senhora quer dizer com isso? — Elizabeth perguntou, irritada.

— Maia tem um talento muito especial, sra. Bennett — ela respondeu, percebendo o tom de voz da mulher — Ela pode fazer coisas que quase nenhuma criança poderia fazer. Maia pode fazer magia — o casal se entreolhou novamente, mas dessa vez eles estavam espantados — Eu posso ve-la de perto? Eu prometo que não vou machucá-la.

— Claro que não. Você acha que pode simplesmente chegar aqui e dizer que a minha filha pode fazer magia e eu vou deixar você tocar nela? Você é louca, isso sim! — e, falando isso, apertou a filha em seus braços ainda mais.

— Claro, claro… Já imaginava essa reação. Eu posso provar pra vocês que magia existe e que a Maia é uma das pessoas que tem capacidade de fazer isso — então, tirou a varinha do bolso e, com um pequeno movimento, fez a lareira à sua frente acender.

— O que diabos…? — o homem se aproximou, espantado.

— É o que eu estou tentando dizer. Eu não sou louca… — Maia a interrompeu.

— Eu posso falar com cobras — e seus pais lhe lançaram um olhar repreensor, que ela ignorou.

— Como? — a professora McGonagall perguntou, chocada. Esse era um dom muito raro que somente os descendentes de Slytherin possuíam — Você tem certeza disso? Isso é um dom muito raro e… Como você pode falar com cobras se é filha de trouxas? — eles olharam irritados para ela — Trouxa quer dizer que não é bruxo.

— Eu tenho certeza. As cobras gostam de mim, porque eu sou a única pessoa que consegue entendê-las — a professora McGonagall olhou com curiosidade para ela.

— Não é possível... Como ela pode ser ofidioglota se é filha de trouxas? — ela perguntava para si mesma. Por um momento, ficou calada, parecendo estar perdida em seus próprios pensamentos. Até que, enfim, perguntou: — Maia, o que mais você pode fazer?

— Posso fazer coisas explodirem quando estou com raiva, posso fazer objetos se mexerem sem nem ao menos toca-los, posso fazer coisas ruins acontecerem com pessoas que me irritam — ela terminou e os pais suspiraram.

— Tem como você fazer esse livro se mexer agora? Só tenta. Imagina ele se mechendo e isso irá acontecer. Será a prova que seus pais precisam para acreditarem em mim — falou colocando um livro na mesa e Maia concordou com a cabeça.

A garota se concentrou com todas as suas forças e imaginou o livro se mexendo. Imaginou o vento soprando, fazendo com que ele andasse de um lado para o outro. Quase sem ela perceber, o livro já estava do outro lado da mesa.

— Excelente! — a professora falou e olhou para os pais de Maia, que estavam espantados.

— Como você fez isso? — Greg perguntou sem acreditar.

— Eu só imaginei o livro se mexendo e aconteceu — ela falou, sorrindo.

— Então… Então é verdade? Nossa filha pode fazer magia e por isso ela conversa com as cobras? — a mulher perguntou.

— Creio que sim — como eram trouxas, Minerva achou melhor não discutir o assunto da ofidioglossia com eles, então somente concordou. Eles apenas ficaram calados e olharam para Maia — Vocês irão deixá-la ir para a escola, então?

A mulher ainda parecia insegura em relação à proposta de McGonagall, mas depois de ter visto o que viu, não tinha como ela achar que aquela senhora estava mentindo. Não existia outra explicação para o que estava acontecendo.

— Lá é seguro? — a mãe perguntou, preocupada.

— Tenho que te confirmar que não há lugar no mundo mais seguro que Hogwarts — e sorriu.

— O que você acha, Maia? — o pai perguntou.

— Eu quero muito ir. Lá eu vou aprender a fazer magia? — perguntou, encantada.

— Com certeza. Inclusive, eu vou ser sua professora de transfiguração. Lá eu explico — acrescentou ao ver a expressão confusa da menina.

— Nos dê a sua palavra de que ela vai ficar bem — Elizabeth falou.

— Eu te dou a minha palavra. Antes do dia primeiro de setembro, que é quando nós voltamos às aulas, eu irei voltar aqui pra levar vocês até o Beco Diagonal, que é onde nós vamos comprar todos os materiais necessários para ela. Posso vir dia 24 de julho? — ela perguntou.

— Pode sim — mesmo estando assustada, ela acabou concordando.

— Ótimo. Aqui está a lista de materiais — e tirou um pedaço de pergaminho do bolso e entregou para a mulher — Agora eu preciso ir. Dumbledore deve estar me esperando para resolver as coisas de início de ano letivo — ela falou e caminhou até a porta — Até 24 de julho — e fechou a porta, deixando o casal ainda surpreso.

Eram muitas coisas para processar. Coisas que mudaram completamente a vida de Maia.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Por favor, comentem dizendo. Me incentiva muito a continuar haha
Críticas são sempre bem vindas, desde que sejam construtivas.
Até o próximo *-*
PS: Capítulo não revisado nem betado.