The bedrooms escrita por Doctor Alice Kingsley


Capítulo 1
Amy Pond e Rory Williams


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, me custou uma tarde e uma madrugada de escrita. Nos vemos lá embaixo, beijos com gosto de cupcakes azuis.



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Era véspera de Natal e Clara estava vagando pela TARDIS, queria descobrir todos os quartos que haviam ali e o mais importante, queria descobrir que segredos eles guardavam e por quanto tempo haviam sido mantidos, se possível.

O primeiro quarto com o qual se deparou tinha porta laranja, mas era um laranja vivo quase como se fosse a cor dos cabelos de alguém. Era como se ao olhar para aquela porta, Clara pudesse imaginar uma garota de cabelos ruivos na sua frente.

A porta já estava aberta, então tudo que a garota precisou fazer foi girar a maçaneta e adentrar no local. O quarto estava bem arrumado, havia uma cama de casal e várias fotos. Nas fotos haviam uma mulher ruiva, um homem de cabelos castanhos escuros e o Doutor. Oswald conhecia aquela regeneração. Era o seu Doutor.

E a menina deveria ser a famosa Amélia Pond e seu marido Rory Williams. Oswald sabia o quão importante eles tinham sido para o Doutor, ela só não imaginava que eles tivessem passado tanto tempo juntos. Sabia que era especial para o Doutor, mas as vezes sentia ciúmes de suas antigas companheiras.

Começou a andar por todo quarto e algo a dizia que quem mantinha o quarto arrumado era Rory, tudo naquele quarto era tão vivo, tão extravagante. Era como se pudesse sentir eles ali, era como se a energia que ela emanava ainda estivesse ali. Agora estava pensando o que teria acontecido se tivessem se conhecido, talvez fossem boas amigas.

Clara começou a mexer nas estantes de livros e viu todos os títulos que compunham as prateleiras. Passava a mão nas capas dos livros com a delicadeza de quem toca em algo sagrado, por assim dizer. Teve a ideia de abrir o guarda roupa, para ver se descobria mais sobre os dois companheiros que fizeram tanta diferença na vida do Doutor.

— Amy Pond, a garota que esperou. Era assim que eu costumava a me referir a ela. – o Doutor falou fazendo com que Clara se assustasse.

— A quanto tempo está aqui?

— Tempo suficiente para saber que você está curiosa para saber quem ocupou esse quarto.

— Não seria muito difícil chegar a essa conclusão, não é mesmo?

— Ótimo. Você vai querer ouvir sobre eles ou não? Porque eu tenho coisas mais importantes para fazer, como salvar um planeta do que ficar aqui contando histórias para uma garota curiosa.

— É isso que nós somos para você? Uma simples história da qual você vai se esquecer depois de um tempo? - Clara respondeu fungando.

— Não foi isso que quis dizer.

— Eu preciso ficar sozinha, por favor me deixe. Perdi a vontade de saber mais sobre a garota de cabelos cor do fogo.

O Doutor então atendeu o pedido de sua amiga e a deixou sozinha, ela continua a desvendar os mistérios que aquele quarto guardava e achou um pedaço de papel, parecia velho e Oswald tinha medo de tocar nele e ele se desfazer em suas mãos.

Mesmo assim pegou o epílogo de um livro qualquer e leu, era para o Doutor. O seu Doutor, não sabia se ficava triste ou feliz por saber que Amélia Pond fez a diferença na vida daquele Senhor do Tempo que falava com as mãos e corria sempre, como se sua vida fosse acabar a qualquer momento.

E acabou, a dos três acabou. Rory foi o primeiro a dizer adeus, morreu com o toque do anjo, como havia sido previsto. Amy foi logo em seguida, sabia que era sua última chance de viver ao lado do homem que amava. E o 11th foi o último, se despediu em Trenzalone e a pergunta mais antiga do universo não havia sido respondida: Doctor who?

— Amélia Pond foi, como você já sabe, a garota que esperou. Mas não foi só isso, minha Amy me salvou quando mais ninguém podia. No dia de seu casamento ela contou a minha história, sobre uma cabine antiga, roubada e que é da cor azul mais azul que existe.

— Você contou sobre a TARDIS quando achou que não fosse voltar e ela te trouxe de volta com o poder das palavras. Ela devia ser especial.

— E ela era. Rory sempre me ajudou também, não importava o quanto estava escuro. Ao olhar para o lado eles estavam ali. Quando chegou minha hora de ir, falei com Churchill e eu lembro exatamente o que disse: se chegou minha hora eu tenho que lembrar o que estou deixando e meus amigos sempre foram o melhor de mim.

— Você deveria me odiar quando te conheci, deveria achar que estava tentando roubar o lugar deles. Me desculpe, eu não tinha noção de que eles haviam viajado tanto tempo com você.

— Pelo contrário, uma de suas versões conheceu eles e eu sabia que estaria em boas mãos no momento em que você pisou na TARDIS. Run your clever boy and remember, foi a primeira coisa que a garota do suflê me disse. E era sua senha do wi-fi, foi por causa dessa frase que eu te procurei em todos os cantos e esquinas do espaço-tempo.

Amy Pond poderia ser mandona e meio hiperativa, mas parecia ser uma menina doce por dentro. Era escocesa, era de se esperar que fosse meio rude. Assim como esse Doutor, Rory por outro lado parecia ser calmo e tranquilo, duvido muito que tivesse o mesmo fogo que Amy. Juntos eles pareciam trazer o equilíbrio para a vida do Doutor.

Enquanto uma era igual a ele e mergulhava de cabeça nas aventuras mais impossíveis, o outro pensava em planos para sobrevier e segurava o Doutor nos momentos mais perigosos. Eu o conheci e sabia que ele podia se salvar, mas as vezes ele precisava de alguém para o impedir de cometer qualquer loucura da qual fosse se arrepender depois.

Saiu do quarto e sabia que se alguma coisa tivesse ficado fora do lugar a TARDIS se responsabilizaria e arrumaria tudo. Como ela sempre fazia e se deu conta de que eles provavelmente comemoraram um Natal com ele. Sabia que se o Doutor estava envolvido não poderia ser um Natal comum, nunca era.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e não se esqueçam de comentar, a opinião de vocês é muito importante para mim.



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