A Elite - A Seleção Semideusa - Segunda Temporada escrita por Liz Rider


Capítulo 1
Capítulo 1 - Apresentações


Notas iniciais do capítulo

Oiin. presente de Natal para todos. Gostaram do fim de ASS? Quem vocês acham que é esse Asher? Será que ele vai causar muito rebuliço? Fiquem ligados. Boas festas e tudo de bom, agora vou indo para curtir meu Natal. Hehehe



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P.O.V America

– Asher. – ele fala com os dentes cerrados, cheio de raiva.

– Como é bom finalmente revê-lo... irmão.

Olho para Maxon, uma interrogação em meu rosto: “Irmão?” Ele nunca me falara de um irmão. Claro, eu sabia que ele tinha vários, a minha melhor amiga do Acampamento, Olive, por exemplo, era filha de Zeus e, portanto, sua irmã, mas... sei lá... por que aquele garoto não me parecia um reles semideus como eu?

– Não vai me apresentar, irmãozinho?

A postura de Maxon é tensa e travada, ele se posiciona na minha frente, o que deveria ser um gesto sutil, mas não é, é como se quisesse me proteger. Não entendia. Não entendo porque ele não me contou antes, não entendo porque esse irmão lhe parece tão terrível e negativamente importante, nem porque ele me parece tão familiar.

Maxon não responde.

– Oh, dócil Elise, filha de Belona, não é? – não sabia se “dócil” era um adjetivo que as filhas de Belona gostavam de ser chamadas. – E a sempre alegre Natalie, cria de Íris? – Natalie parecia radiante. – Adorável Marlee, Ceres, é um prazer conhecê-la. – Marlee sorri, mas não sei por que, sinto que ela parece se conter. – Kriss, Hefesto, engenhosa como qualquer uma das invenções de seu pai. – Kriss parece orgulhosa. O olhar do irmão de Maxon, Asher, chega à Celeste e seu olhar vai lentamente de cima abaixo, apreciando a visão de seu corpo, ela parece... satisfeita. – A deliciosa Celeste, prole de Afrodite, ouvi falar muito de você, querida. – “Oh, ele veio com o mesmo defeito do irmão”, penso, me divertindo, quando seus olhos finalmente pousam em mim ele sorri. – E America, oh, maravilhosa America, a radiante filha do Deus Sol, é um prazer inenarrável revê-la.

– Rever-me? Acredito que você tenha se enganado.

– Ah não, querida. Nos vemos no dia da partida, no Acampamento, você era tão educadinha... – seus olhos lampejam momentaneamente para Maxon, como se soubesse que não fui muito educada com ele em nosso primeiro encontro antes das entrevistas. Ele se aproxima de mim e de Maxon. – Você era minha favorita. – ele diz em um tom alto, mas soa como um sussurro e duvido que alguém além dele, de mim e de Maxon tenha ouvido naquele salão.

Bem que ele me parecia familiar! No entanto, ele parecia estar fazendo aquilo para provocar Maxon e parecia estar funcionando. Asher cheirava a problema, mas por algum motivo estranho e certamente divino eu me sentia atraída por ele.

– É um p-prazer. – digo.

Ele dá um sorriso e me pergunto se quem disse aquilo fui eu ou ele usando a minha boca. Não soava como eu, mas não me parecia impossível.

Maxon se afasta de mim e puxa o irmão com ele. Ouço ele murmurar, sua voz carregada de uma raiva que jamais vira nele e que ele parecia não mais conseguir conter, para o irmão enquanto caminham alguns passos:

– Você não chegava só daqui a uma semana?

– Pois é, querido irmão, mas papai decidiu... adiantar as coisas. – podia ouvir a maldade na voz do rapaz. O que estava acontecendo?

Eles se posicionam à nossa frente e Maxon sorri. Quase poderia dizer que é um sorriso verdadeiro e animado como parece, ele era tão bom em fingir..., mas conhecia Maxon bem demais para cair nesse truque. Ele parecia prestes a desmontar, ou tentar desmontar o irmão.

– Bem, minhas queridas – ele lança um olhar bem-humorado trêmulo para mim e eu retribuo o olhar, sorrindo, tentando passar tranquilidade. –, este é o extravagante convidado que mencionei no afunilamento para a Elite. Meu irmão, Asher Schreave, deus menor dos... – Asher o interrompe.

– Sinceramente, não sei a necessidade da utilização de sobrenomes. Isso é tão... mortal. – ele olha de relance para nós, como se só naquele momento percebesse que somos mortais e que tínhamos sobrenomes. – Mas, bem, para não ofender essas lindas mulheres, vou usar um, mas não Schreave... que sobrenome ridículo. – ele dá uma risadinha e depois se volta para o irmão e dá um tapa fraco no seu ombro antes de continuar: – Brincadeirinha. – Maxon parece que vai matá-lo a qualquer momento, não sabia se isso era realmente possível. – Mas, bem... só um momento. – Ele para para pensar. – Kirk. – quase posso ver uma lampadazinha acendendo-se encima de sua cabeça. – Asher Kirk.

Olho para ele, curiosa.

– Como James T. Kirk? – sorrio. “Eu entendi a referência!”

– Parece que temos uma Trekker aqui! Que orgulho, mais alguém pro fandom. – era estranho imaginar um Deus, mesmo que grego, mesmo que menor, gostando de assistir Star Trek ou qualquer um desses filmes “mortais”, como ele mesmo pusera.

– Meu pai adorava a série. Me levou para assistir os filmes, assistia os episódios que passavam no Sci Fi comigo porque nenhum dos meus irmãos mais velhos gostavam. – explico.

– Que belo! – ele ri. Maxon o olho impaciente.

– Bem, esse é meu irmão, Asher Kirk, filho de Zeus e Circe. Pronto. Se apresentem. Converse com elas, seja feliz, estou indo para meu quarto. – ele não consegue esconder como está contrariado.

– Mas já, irmão? – o garoto parece estranhamente satisfeito. – Bem, Zeus disse que poderei fazer entrevistas como as de Maxon no começo da Seleção.

– Quer dizer que você também está... no processo? Você também... vai escolher uma de nós como esposa? – pergunta Kriss.

Ele nos lança um olhar misterioso.

– Talvez. – é a sua única resposta. – Hoje ou amanhã, o que vocês preferem?

– Hoje. – diz Celeste com um sorriso de predadora.

– Hoje. – diz Elise em seu tom baixo e calmo de sempre.

– Tanto faz. – digo.

– Amanhã. – diz Marlee e Kriss em uníssono.

– Bem, ruivinha, parece que não tanto faz. Você terá o voto de Minerva. – ele dá uma risada com o trocadilho. Estreito os olhos para ele. “Ruivinha”.

– Tanto faz. – repito.

– Ahn... esqueceram-se da Natalie. – Kriss diz.

– Oh, radiante Natalie, desculpe. O que você acha?

– Hoje, por mim, estaria bom.

– Então será hoje! – ele anuncia, feliz. – Darei-lhes quarenta minutos para se prepararem.

As meninas quase correm para fora do Salão para se prepararem, menos Elise, sempre educada e elegante, e eu. Asher me intercepta antes deu conseguir sair. Elise já está na metade do corredor, parece que vou ter que encarar.

– Então, ruiva, você realmente não se lembrava?

– De quê?

– De mim. – ele parece decepcionado.

– Na verdade não. – digo, honestamente. Ter uma vaga memória de familiaridade não é lembrar-se.

– Hm. – ele parece pensar em algo. – Vou deixar você se preparar. Nos vemos em... – ele olha o relógio. – ...trinta e sete minutos. Até mais. – ele sorri e simplesmente desaparece em névoa.

– Mágicos... – digo, antes de me voltar para as portas e caminhar até meu quarto, me perguntando se Maxon está bem e porque ele ficara tão fora de si com a chegada do irmão.


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Notas finais do capítulo

Provavelmente dia 8 estamos de volta. A capa, provavelmente, também só sairá na volta do recesso, enquanto isso, curtam bem muito, okay?
Amor,
Liz.



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