Até Que Eu Morra - Dramione escrita por Srt Florencio


Capítulo 23
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo quentinho pra vocês!
Espero que gostem ❤



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A biblioteca se encontrava calma, pouquíssimos alunos andando por seus corredores, claro, o grande motivo para isso era que a maioria ainda estava em aulas e Hermione tivera a sorte de ter um período vago.

Elas estava concentrada em seu dever de História da Magia, algo sobre a guerra dos duendes, quando aquela sensação de formigamento familiar percorreu toda sua espinha, deixando-a rígida.

Olhou em volta procurando a origem de olhar. Madame Pince estava em sua mesa, como sempre, presa em um livro, Zachary estava há algumas mesas e… O professor Rowle estava saindo da biblioteca.

Hermione se levantou de um salto, determinada a ir atrás do homem, nem mesmo reparou que deixava suas coisas para trás e derrubava um tinteiro.

Para ela não havia dúvidas, Oliver Rowle era o bruxo que estava comandando aquela criatura terrível que tinha se alimentado dos pobres alunos e que estava atrás dela, as provas estavam ali, claras em sua mente. Nenhum aluno da Lufa-Lufa tinha sido atacado, Rowle dizia que não tinha estado na batalha, mas, e se ele tivesse? E do outro lado, junto de Voldemort e dos Comensais? Hermione sentir aquele olhar sobre si justo quando o professor se encontrava na biblioteca? Não podia ser coincidência.

E pensando bem, ela lembrava-se de tê-lo naquela outra vez, também na biblioteca quando o aluno da Sonserina foi atacado.

Granger viu o professor virar o corredor, indo em direção a sua sala.

Perfeito.

Encurralá-lo assim seria muito mais fácil e convencê-lo a confessar seus crimes também. Hermione sentiu a adrenalina percorrer seu corpo, ela não se sentia mais como a garotinha assustada que enfrentava seus medos pela primeira vez, pelo contrário, ela se sentia a mesma jovem que lutou na linha de frente na Batalha de Hogwarts e venceu inúmeros Comensais.

Mas, infelizmente, sua decisão se esvaiu quando a voz de Minerva McGonagall ecoou magicamente por todo o castelo:

— Todos os alunos devem comparecer ao Salão Principal nesse momento. Repito, todos os alunos devem comparecer ao Salão Principal nesse momento.

Não!

Porque aquele chamado, aquela urgência, só poderia significar uma única coisa: Outro aluno tinha sido atacado.

Derrapando em seus próprios pés Hermione deu a volta, ela precisava ver, precisava ter certeza e seus instintos diziam que só havia um lugar para a besta ter atacado alguém, o mesmo lugar que ela acabara de abandonar: A biblioteca.

Porém, quando chegou até seu destino, não encontrou vários alunos cercando algum corpo deformado, não, os estudantes corriam para fora, em outra direção.

Zachary correu apressadamente para fora, parando surpreso ao lado de Hermione.

— O que faz aqui? — inquiriu.

Hermione não respondeu de imediato, o peito ainda comprimido e a respiração ofegante pela corrida desesperada — Eu… ataque… O que aconteceu?

— Não sei — explicou o lufano — Ouvimos um som e depois um grito, não achamos que seria nada, mas então McGonagall nos mandou ir até o Salão Principal.

O ataque não tinha acontecido na biblioteca? Então onde havia sido?

Começou a correr novamente, ouviu Zachary a chamando, mas não deu importância. Estava com os pensamentos correndo a mil.

Porque se o ataque não havia acontecido onde ela achava que tinha, significada que Hermione Granger estava errada, o alvo do atacante nunca foi ela, pois o professor sabia que ela estava na biblioteca e não tinha tido consciência de que ela havia deixado o lugar logo depois dele, seguindo-o pelos corredores de Hogwarts.

Mas e todas aquelas evidências? A morte de Elise Lockwood no corredor da Sala Precisa, onde ela tinha sido convocada pouco antes, o garoto  da Sonserina sendo encontrado na biblioteca pouco depois de Hermione ter saído de lá. Ela podia estar tão enganada? A guerra tinha mesmo feito com que ela se sentisse perseguida e visse coisas onde não tinham? E aqueles sonhos terríveis?

Eram só sonhos, seu subconsciente falou, Você imaginou que estava sendo perseguida e sua mente projetou pesadelos.

Não. Não era possível, porque Draco tinha tido o mesmo sonho que ela na noite em que se encontraram no corredor e foram perseguidos pela besta terrível.

Hermione chegou ao local em que o ataque ocorrera. Respirou fundo, só para dobrar-se em si mesma e vomitar tudo o que comera.

Céus, dois alunos tinham sido atacados e pelo que ainda sobrara de seus uniformes ela podia ver que eram um grifinório e um corvino.

— Pobres coitados — disse alguém que a garota não pôde reconhecer enquanto tentava se recuperar — Devem ter sofrido tanto antes de encontrarem a morte.

— Eu disse aos aurores que assim que deixassem Hogwarts os ataques voltariam a acontecer — queixou-se McGonagall.

— Precisamos chamá-los novamente, Minerva — suplicou outro alguém — Essa pessoa precisa ser capturada.

— Não, Papoula — retorquiu a diretora — Os aurores não acham esse trabalho digno de seus homens.

— Mas, Potter e Weasley? Eles voltariam assim que soubessem do acontecido. Protegeriam o castelo, estão mais do que aptos a isso.

— Eu sei, minha querida. Infelizmente, os senhores Potter e Weasley ainda se encontram em treinamento e correm o risco de serem expulsos se abandonarem seus postos sem permissão. Não queremos isso para esses jovens que tão bravamente defenderam Hogwarts.

Os professores, que se encontravam ao redor dos corpos, notaram a presença de Hermione tarde demais quando ela começou a tossir, o corpo tentando expulsar algo que não havia mais em seu estômago.

— Srta. Granger! O que faz aqui? — adiantou-se a professora McGonagall seguindo até a jovem ajoelhada — Todos os alunos deveriam estar no Salão Principal.

Hermione não respondeu, estava começando a sentir falta de ar. Não sabia o que estava acontecendo com ela.

— Com licença, professora McGonagall — a jovem ouviu Malfoy dizer de algum lugar.

— O que faz aqui senhor Malfoy? — Questionou a diretora.

— Vim levar Hermione para o Salão Principal, se me permitir.

Minerva McGonagall ofegou, ainda era tão difícil associar que Granger e Malfoy não eram mais inimigos considerando todo o seu passado.

— Claro, ande logo, senhor Malfoy — respondeu.

Draco abaixou-se ao lado de Hermione, vendo a garota parecer totalmente fora de sua própria cabeça.

— Venha, Mione — sussurrou para a menina — Vamos sair daqui.

Ela virou o rosto para ele, os olhos fixos em seu rosto, embora não parecessem registar suas feições.

— Vamos.

Hermione assentiu quase imperceptivelmente.

— Consegue andar? — indagou.

— Não sinto nada em mim — foi a resposta que obteve.

Carregá-la não seria um esforço, imaginou, Granger era pequena e delicada. Poderia levá-la sem nenhum problema.

Quando ergueu o corpo de Hermione em seus próprios braços, Malfoy seguiu pelo mesmo caminho que viera, olhando somente uma única vez para trás. A diretora limpava o vômito da garota com um aceno de varinha enquanto os outros professores mantinham os olhos nos dois.

O sonserino suspirou. Quando ouviu a voz da diretora ecooando por todo o castelo ordenando que os alunos fossem para o Salão Principal soube o que havia acontecido, soube também que não iria encontrar Hermione seguindo as ordens. Por isso correu até descobrir onde o ataque aconteceu, até poder localizar a grifinória.

— Eu não quero me juntar aos outros alunos — choramingou Granger com o rosto enfiado no peito de Draco, as mãos presas nas vestes.

— Tudo bem, eu tenho um lugar para irmos.


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