Até Que Eu Morra - Dramione escrita por Srt Florencio


Capítulo 22
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Se você já leu até aqui deveria saber que o capítulo 13 foi excluído, isso significa que o capítulo 14 virou 13, 15 virou 14 e assim por diante. Então o capítulo 16 é novo, não pule ele!
Quero agradecer a Kajota que deixou comentários lindos na fanfic, tentarei respondê-los o mais rápido possível considerando minha internet ruim ❤



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Em meio a murmúrios dos alunos do fundo da sala e o sussurro das penas arranhando os pergaminhos Hermione fazia seu dever de Defesa Contra As Artes Das Trevas junto a Zachary. Ele era um cara legal e ela gostava dele, apesar de toda a insistência de Draco, haviam se encontrado nos corredores várias vezes e conversavam sempre que podiam. A garota havia descoberto que ele tinha uma irmã, da mesma idade de Gina, que também era da Lufa-Lufa e que seus pais tinham falecido durante a guerra. Ela se sentia bem com ele, em meio essa amizade masculina como foi em todos esses anos de Hogwarts.

— Amanhã tem Quadribol — comentou o garoto enquanto anotava algo em seu pergaminho.

— Sim — concordou Hermione conferindo suas anotações.

— Você irá?

— Claro, não perderia Grifinória contra a Corvinal por nada.

— Não sabia que você era uma grande amante desse esporte.

— Gina treinou bastante o time para essa partida, tenho que apoiar minha amiga como capitã.

— Então nós nos veremos lá.

— Nos veremos — Hermione sorriu.

 

— Quero os trabalhos em minha mesa agora — exigiu Rowle quando a aula acabou.

Hermione levantou-se, recolhendo seu material, e entregou seus dois rolos de pergaminhos para o professor.

— Eu gostaria de conversar com você,  srta. Granger — pediu o professor.

— Claro, senhor.

Os olhos de Rowle se desviaram por cima do ombro de Hermione e se fixaram em Zachary que ainda se encontrava atrás dela — Poderia nos deixar, Lloyd?

— Certo, desculpe-me, senhor — a garota se virou a tempo de ver as vestes de Zachary desaparecendo pela porta e a deixando na sala com o professor.

— Sabe srta. Granger, eu conheço seus feitos e ainda há muitas pessoas que comentem sobre eles, mas infelizmente eu não os vejo em minha sala de aula. Cada vez mais a senhorita se encontra ausente do nosso ambiente, seja por meio de conversa ou seja porque sua mente lhe leva para outro lugar e isso anda me preocupando.

— Eu sinto muito, professor — desculpou-se — O senhor sabe que os acontecimentos recentes no castelo mexeu com muitos alunos, e eu não sou uma exceção, lembra-me da guerra e do quanto sofremos por isso. Quero que saiba que não estou usando isso como desculpa ou que o farei, só espero que saiba que estou assim não por desrespeito a sua matéria ou ao senhor e sim porque me sinto conturbada com todas essas mortes.

— Eu não fui um bom aluno na minha época em Hogwarts, quase bombei nas provas do último ano, e tampouco estive presente durante a batalha que ocorreu nos domínios desse castelo, não honrei a Lufa-Lufa como minha casa. E me arrependo muito, então lembre-se que, embora seja uma heroína de guerra e já tenha trazido certo orgulho para a Grifinória, precisa de qualificação escolar e não conseguirá isso se for mal nos NIEM’s.

— Claro senhor, prestarei mais atenção em suas aulas.

— Espero que sim, Granger. Agora está dispensada, tenho certeza que a professora Vector se pergunta onde está sua aluna favorita.

Hermione caminhou até a porta, prometendo a si mesma ser mais sabe-tudo nas próximas aulas, mas parou antes de sair, seus olhos seguindo até os de Oliver Rowle e se deparando com duas esferas negras.

 

“...não honrei a Lufa-Lufa como minha casa”

 

“Nenhum aluno da Lufa-Lufa atacado”

Seria possível?

 

~o~

 

— Grifinória com a posse da Goles! Gina Weasley desvia-se do jogador da Corvinal — ia dizendo o narrador — Uh, aquele balaço deve ter doído. Corvinal recupera a Goles.

— Nós vamos ficar aqui até amanhã, ninguém vai pegar aquele pomo — exclamou Draco ao lado de Hermione.

— Não seja chato, ninguém tem culpa de Hogwarts ter amanhecido em névoa — replicou a menina.

— Se fosse eu o jogo teria acabado há eras.

— Isso não é verdade. Lembra-se daquele jogo em que o Harry capturou o pomo de ouro perto de sua orelha? E você nem tinha percebido!

— Certo, entendi.  Só espero que isso acabe logo.

— Por quê? Não temos nada para fazer depois.

— Temos sim ou acha que eu não reparei que você estranha desde ontem. Descobriu alguma coisa?

— São só suposições.

— Diga-me.

— Não aqui.

— PONTO PARA A GRIFINÓRIA — a torcida comemorou — Espere, aquilo é o pomo? É sim! O pomo foi capturado. Grifinória vence a partida!

— Agora vamos — disse Draco puxando Hermione das arquibancadas.

— Hey, espere! Malfoy! Aí — Hermione viu Zachary ao longe, sentado com sua irmã, e acenou para ele — Vá com calma. Para onde estamos indo?

— A Sala Precisa.

 

~o~

— Não precisava ter me arrastado até aqui — resmungou Hermione quando eles entraram na cópia exata da biblioteca da escola.

— Diga logo, Granger. O que acontece?

Hermione se sentou, observando a perfeição que a sala tinha criado.

— Você sabia que o professor Rowle era da Lufa-Lufa? — Perguntou.

— Claro. A McGonagall comentou isso no primeiro dia de aula, por quê?

A garota suspirou, como tinha se esquecido daquilo? A professora realmente tinha feito um belo discurso ao anunciar o novo professor de Defesa Contra As Artes Das Trevas e ela sabia porquê. Agora que Voldemort estava verdadeiramente morto todos esperavam que a maldição que ele jogou no cargo se fosse junto com ele.

— Você viu no meu pergaminho que nenhum aluno da Lufa-Lufa foi atacado.

— Sim, mas e daí? Isso não classifica o Rowle como a cara que controla aquela criatura.

— Eu sei. E agora você vai me achar uma maluca, só que é a única explicação que posso te dar. Tenho sonhado com a pessoa que está atacando os alunos, nunca vi seu rosto, mas os olhos eu conheço bem, são negros como a noite e muito malignos. Os olhos do professor me lembraram os olhos do homem.

— Espere, esse homem… Ele fez você reviver o ataque de Bellatrix, não fez? Depois entrou em cena e disse algo sobre te machucar muito.

— Sim, foi na noite em que fomos atacados pela besta — Hermione pensou — Como você sabe disso?

— Porque eu sonhei também. Eu vi esse sonho, foi assim que eu soube como te encontrar. Não sei o que era aquilo, nem tenho certeza de querer saber, mas nós dois fomos manipulados por esse cara.


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