Até Que Eu Morra - Dramione escrita por Srt Florencio


Capítulo 20
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Eu voltei, agora pra ficaaar
É isso aí galera! Depois de uma pausa drástica nas postagens Until I Die (agora Até que Eu Morra) voltou!o capítulo 16 já havia sido postado, mas eu apaguei e resolvi escrever outro, dando continuidade a história.
E até o mês que vem a fic estará concluída
Aproveitem.



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— Os aurores foram embora — comentou Hermione assim que os dois se encontraram sozinhos.

— Como assim?! — questionou Malfoy.

— Luna disse que os viu partindo enquanto estava na Torre de Astronomia.

— Isso não é possível! — alegou — Você não pode acreditar na Di-Lua.

— Draco!

— Eu sou um monitor Granger, deveria ter sido informado, mas não fui, então não há nada acontecendo. Você só fez tempestade em copo d'água. Acreditando na palavra de uma garota louca e alertando os outros sobre nós.

— E isso é mau? Você gostaria de permanecer escondido? — perguntou Hermione.

— Não, contudo todos agora vão ficar comentando, teremos que aguentar esses olhares.

— Não é como se não estivéssemos sob olhares desde o início do ano letivo. Eu por ser a amiga de Harry Potter e você por ser um ex-comensal da morte! — esbravejou a menina — E essa não é a questão. O que está em jogo é a vida de alguém, provavelmente a minha vida, o que você não entende é que, quem quer que estiver por trás dos ataques que aconteceram, planejou exatamente isso. Pausou seus planos, esperando somente os aurores partirem, crendo que não há nada para investigar, e em seguida continuar com essa terrível empreitada que está assolando Hogwarts tal qual no segundo ano. E se nós não fizermos nada eu posso acabar jogada no chão como esses alunos!

— Pare! Hermione… Tudo bem, me desculpe. Nós vamos resolver isso. Não precisamos dos aurores, afinal somos um ex-comensal da Morte e uma integrante do Trio de Ouro, juntos somos imbatíveis!

Hermione riu, as lágrimas presas em seus olhos saltando para fora.

— Nós vamos conseguir, não se preocupe — sussurrou Malfoy.

— Eu não sei, está tão difícil aguentar essas incertezas, sinto algo pesando sobre minhas costas. E eu sinto que alguém vai ser morto em breve. Não quero isso. Não podemos nos afastar agora…

— Não vamos.

— Muito menos por algo idiota como seu ciúmes desnecessário.

Malfoy ficou estupefato. Ciúmes desnecessário? Ele não tinha tido ciúmes de nada!

— Eu não estava com ciúmes.

— Tudo bem, vai mesmo me dizer que não ficou incomodado com Zachary me acompanhando e trocando bilhetes comigo?

— Você trocou bilhetes com ele?!

— Eu disse que você estava com ciúmes.

— Certo Granger, vamos logo, temos muita coisa para pesquisar se quisermos descobrir quem é a pessoa por trás de todas essas mortes.

— Malfoy? — murmurou Hermione, as mãos agarrando a frente das vestes do sonserino.

— Sim?

— Promete que se algo acontecer, comigo ou com qualquer outra pessoa, você não vai dar para trás? Me deixar? Eu sei que você é mais do que isso, não há alegações aqui, você me salvou naquela noite em que a criatura me perseguiu, colocou em risco sua própria vida, mas não me deixou para trás. Só que estou com tanto medo, não me sinto mais a famosa Hermione Granger, me sinto uma garotinha assustada enfrentando seus medos pela primeira vez e isso me dói. Não sou nada sozinha, agora sei o que Harry sempre queria dizer ao repetir que conseguiu realizar grandes feitos com a ajuda dos amigos. Preciso de você.

— Granger, você já devia saber que, depois de todo nosso passado, eu estar te ajudando agora não é um passatempo que irei deixar a qualquer momento. Não vou te abandonar. Não importa o que aconteça, estarei sempre atrás de você.

~o~

No horário do jantar, Draco e Hermione chegaram ao Salão Principal em horários diferentes e nem sequer trocaram uma palavra ou olhar, porém tal coisa não foi necessária, pois suas presenças foram o suficiente para acarretar dezenas de comentários que se alteravam entre sarcásticos, maldosos e surpresos. Suas reações, contudo, foram as mais indiferentes possível e essa expressão desinteressada só caiu quando McGonagall resolveu se pronunciar:

— Sei que muitos de vocês já sabem que os aurores não se encontram mais no castelo. Infelizmente, não foram encontrados qualquer vestígio do atacante que nos aterrorizou nas últimas semanas e o líder do aurores acredita não haver mais a necessidade de permanecer em Hogwarts, contudo quero alertá-los que quem quer que esteja por trás dessas mortes ainda está livre e nós não estamos seguros, portanto o toque de recolher agora acontecerá uma hora mais cedo — disse a diretora, os burburinhos seguindo o fim de sua fala, alunos enfurecidos com a ausência dos homens do Ministério — Silêncio!

O Salão se aquietou, a voz de Minerva ecoando pelas paredes.

— Eu espero que, como alunos, vocês sigam as ordens e percebam que seja o que estiver acontecendo nós iremos resolver. Hogwarts já enfrentou muitos inimigos e batalhas, e venceu em todas elas, dessa vez não será diferente.


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Notas finais do capítulo

Comentários são sempre bem-vindos, ainda mais para eu saber que tenho leitores vivos! Hehe



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