Até Que Eu Morra - Dramione escrita por Srt Florencio


Capítulo 15
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Mil perdões pela demora :/ mas nesse capítulo temos Dramione!!! Espero que gostem :3



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Algum tempo depois o trio se deparou com uma parede aparentemente normal, porém quando Hermione se posicionou em frente aos garotos e desejou o salão comunal da Grifinória uma porta apareceu instantaneamente na parede vazia, assim os três passaram por ela e a porta desapareceu.
 Eles se posicionaram perto da lareira apagada, assim como faziam quando estavam no verdadeiro salão comunal. Harry olhou para Hermione e não conseguiu se conter:
— E então? O que anda acontecendo com você, Hermione?
— Quando eu decidi voltar para Hogwarts eu imaginei que esse seria um ano normal para mim, não que alguma coisa fosse normal desde que descobri que era uma bruxa, mas eu achei que seria mais calmo.  A Guerra foi terrível, nós três passamos por muitas coisas juntos, vimos nossos amigos morrerem e eu ainda não me recuperei, ainda tenho pesadelos com os olhos sem vida de meus amigos, com a tortura que sofri por parte de Bellatrix Lestrange. Eu realmente achei que esse ano eu só teria que me preocupar com as minhas notas e passar no NIEM’s, contudo há pessoas morrendo por todo o castelo e eu não sei o que fazer para ajudar, estou sendo torturada como você foi durante todos esses anos Harry. – no final ela não conseguiu contar a real verdade e nem mesmo uma mentira, era boa de mais para isso, mas contou como se sentia em relação a isso e para os seus amigos foi o suficiente porque logo eles estavam lhe abraçando e confortando.
— Tudo vai ficar bem Hermione, os Aurores estão aqui para cuidar disso, você não precisa se preocupar. – exclamou Harry.
— Nós também estamos aqui – pontuou Rony.
 A menina sorriu sentido algumas lágrimas quentes escorrendo por seu rosto.
— Obrigada – ela agradeceu.
 E eles acabaram passando o resto do dia lá, matando a saudade e revirando as boas memórias.
~o~
 “O bater de asas estava cada vez mais alto e por mais que Hermione corresse ela se sentia presa no mesmo lugar, uma mancha prateada na escuridão chamou sua atenção antes de a besta voar em sua direção...”
 Hermione levou as mãos ao peito, como se para acalmá-lo, mas ela sabia que era impossível, ele estava descompassado e ela, muito assustada.
 Tivera outro sonho, se é que aquilo poderia ser classificado daquela forma. Ela estava chegando ao ápice da loucura, não podia ficar parada esperando que os aurores fizessem alguma descoberta, ela não conseguiria.
 Se enrolando no cobertor Hermione se levantou, depois de conferir que todas as suas colegas estavam dormindo tranquilamente ela pegou sua varinha e seguiu porta afora. Ela iria para a biblioteca e procuraria incessantemente por algum livro que a ajudasse a descobrir que besta era aquela que a atormentava tanto acordada quanto dormindo.
 Ao invés de seguir para as prateleiras no começo do local Hermione se viu caminhando até o fim da biblioteca rumo a Seção Reservada, com um simples movimento de varinha a porta do lugar se abriu e a garota estava tão preocupada em não fazer barulho para chamar atenção que não percebeu que já o tinha feito e que logo atrás dela um vulto se escondia entre as prateleiras.
 Seguindo até a área de criaturas das trevas Hermione começou a recolher alguns livros que lhe pareceram promissores, porém os livros eram tantos que alguns caíram de seus braços.
— Assim você vai acordar a escola toda, Granger.
 Hermione soltou uma espécie de grito e deu alguns passos para trás.
— Mas que droga, Malfoy! Você está querendo me matar?
 O garoto não respondeu nada, só lhe lançou um sorriso sarcástico.
— O que você faz aqui? Continua me seguindo? – a garota insistiu.
 Malfoy revirou os olhos.
— Quantas vezes eu tenho que te dizer que eu não estou te seguindo? Eu estava no inicio da biblioteca quando você entrou com o que deveria ser sorrateiramente, mas na verdade foi uma grande bagunça.
Hermione comprimiu os lábios barrando qualquer resposta de sua parte.
— Você não vai encontrar o que procura em nenhum desses livros.
— Como você sabe o que eu procuro?
— Eu conheço você, Granger, e também sei que o livro com as informações daquela criatura foi retirado da biblioteca pela professora McGonagall, acho que talvez ela soubesse que mais cedo ou mais tarde você viria aqui e tomou as precauções necessárias.
— Necessárias? – Hermione bufou – Diga que está brincando.
— Não estou, eu estava aqui quando ela fez isso.
— Mas você sabe que livro é, não é mesmo? Deve tê-lo visto! Se eu ao menos souber o título...
— E se eu souber?
— Você irá me contar!
— Não.
— O quê?
— Veja bem Granger, eu não ganho nada ao te ajudar, só perco o meu precioso tempo.
— Então o que ainda faz aqui? Está desperdiçando alguns minutos de sua vida comigo.
— Eu quero saber o que você pode me oferecer em troca de ajuda. Lhe ajudarei se sua oferta for boa.
— Você não passa de um cretino, Malfoy!
O loiro sorriu de lado, não levando em consideração a intenção da fala da menina e parecendo terrivelmente convencido.
— Eu sei disso, Granger.
 Hermione estava cansada de discutir com o sonserino e ela não soube porque o fez, mas levou em conta a palavra dele sobre o livro ter sido retirado da biblioteca. Depois de recolher os livros que havia derrubado e os colocar nas prateleiras novamente, Hermione seguiu para a saída do local, mas foi impedida por uma mão forte e ela não pôde deixar de reparar nisso.
— Vai desistir tão fácil assim? Essa não é a Hermione que eu conheço.
 A garota paralisou momentaneamente. Ele a chamara de Hermione? E ainda por cima estava insistindo em ter uma conversa com ela?
 Draco pareceu ter notado o que fez, porque sua mão apertou o braço de Hermione quando o seu corpo ficou tenso. Ela se virou, ainda sentindo a mão dele em seu cotovelo direito.
— O que você disse? – ela perguntou, ora, talvez estivesse ouvindo coisas.
 Malfoy pensou por um único segundo antes de responder:
— Vai desistir tão fácil assim? Essa não é a Hermione que eu conheço.
 Hermione mordeu o lábio inferior sem saber o que fazer ou dizer e viu os olhos prateados do garoto seguirem o movimento. A respiração dele bateu em seu rosto e tudo o que Hermione Granger pôde fazer quando viu os lábios de Draco Malfoy se aproximarem dos seus foi fechar os olhos.
 Ambas as bocas se chocaram e Hermione sentiu um arrepio percorrer sua espinha, todavia não soube distinguir o motivo disso, ela estava concentrada demais em movimentar a boca contra a de Malfoy.
 O beijo não foi calmo, muito pelo contrário, era apressado, quente e faminto, como se a muito tempo os dois estivessem esperando por isso. As línguas de Draco e Hermione se moviam com uma sintonia incrível e naquele momento nada mais importava.


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Notas finais do capítulo

E então?