Darkness Heiress escrita por HannahHell


Capítulo 9
Capítulo 9: Potter VS Riddle.


Notas iniciais do capítulo

Minha vida esteve uma correria só. Mas agora estou de fpérias e, isso vai significar amis tempo para escrever e, com certeza os posts serão mais rápidos, pois minha inspiração para essa fic voltou e estou no maior gás.



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A Passagem do tempo foi bem rápida, pelo menos para certa morena, que assistia os dias passarem rápidos e prazerosamente enquanto descobria os prazeres de dar notas baixas para seus alunos.

Era incrível como alguns alunos conseguiam superar qualquer noção de idiotia que ela suportava, mas marcar as questões com grandes Xs enquanto escrevia a resposta correta de um jeito assustadoramente sarcástico apontando como o assunto era abismalmente fácil e a pessoa era uma retardada sem precisar usar estes termos acabou se tornando um hobby um tanto prazeroso.

Claro que ela ganhou respeito mesmo quando desenvolveu uma assustadora mania de aparecer com testes surpresas valendo uma porcentagem significante da nota final. E este hobby mostrou muito bem os alunos com potencial e os sem.

Mas o mais interessante era que ela, como o Professor Slughorn, começou a promover pequenas ‘reuniões’ com os alunos que se destacavam mais, tanto nas artes das trevas.

A diferença era que, enquanto o mestre de poções promovia jantares e festinhas, ela dava aulas de encantamentos mais difíceis e mais fortes para seus alunos especiais, quase que como se estivesse formando seu exército pessoal de adolescentes. O que não deixava de ser a mais pura verdade.

“Boa Noite, alunos” Catherine sorriu ao entrar na sala, todos aqueles diamantes brutos a espera de alguém para poli-los, todas aquelas mentes ainda formada pelas opiniões dos pais ao invés de próprias e facilmente manipuláveis juntas na sua frente, sorrindo a espera da morena.

“Boa Noite Senhorita Catherine” eles responderam. Cath deixou um pequeno sorriso enviesado corromper seus lábio ao observar a meia dúzia de alunos que estava sentados displicentemente nas carteiras ajeitadas em forma de circulo ao redor da mesa da garota.

“Como todos sabem, Voldemort retornou, e está transformando a Grã-Bretanha num lugar de incrível e intermitente caos” A morena começou, se segurando para não rir das caras que seus alunos fizeram ao ouvir o nome do seu pai ‘mas é claro que, o caos britânico não é importante. A verdade é que Voldemort é um líder decadente com idéias decadentes. E irá cair, mais cedo ou mais tarde. Por isso não há razão para medo, pelo menos não há razão para vocês terem medo”.

Alguns alunos olhavam chocados, outros curiosos e os demais num misto de intrigados com assustados, mas todos estavam sentados eretos à espera da professora continuar a falar.

“O que eu quero dizer é que desprezar os nascidos trouxas é uma idiotice” dessa vez, não segurou seu sorriso ao ver a reação dos alunos, especialmente os puro-sangue.

“Essa é boa, nunca imaginei que ouviria algo assim vindo de alguém como você Catherine” a autora do comentário em meio à risadas debochadas foi Margit Stolz, com seus cabelos absurdamente loiros caindo no rosto fugindo de seu local atrás de suas orelhas e com os olhos azuis brilhando cinicamente na direção de Cath.

“Diga-me você, Stolz” Cath deu um sorriso de lado, assim que conseguiu a fazer calar apenas com o tom baixo e frio de sua voz “ou você pensa que ignorar, descriminar e até matar trinta por cento da população bruxa algo inteligente?”

Margit ia responder, mas a menina sentada ao seu lado a interrompeu “vejo onde quer chegar, professora, só não entendo. Você parece ser do tipo de pessoa que a menor chance tomaria o partido de Voldemort, mas ainda sim, você parece o desprezar. No entanto, ainda não vejo você de alguma maneira tomando o partido de Dumbledore. Isso me faz pensar de que lado você estará e porque está nos envolvendo nisso” A franja loura  num corte irregular, assim como no resto de seu cabelo que caís estilosamente até os ombros, caía nos olhos verdes da garota impedindo que Cath conseguisse identificar o que exatamente significava o brilho no olhar dela.

“O que você espera que eu diga, Senhorita Diffyn? Que te conte absolutamente tudo sobre mim, como os tolos ao seu redor o fazem?” Cath sorriu ao ver a menina que se preparava para retrucar fechar a boca “mas se lhe é importante saber, não sou partidária de nenhum dos ‘lados’ dessa guerra” finalizou olhando ao redor procurando mais algum aluno corajoso o suficiente para a desafiar.

“Então qual é a sua?” o garoto que falou era conhecido de Catherine, uma vez que a garota perdera a conta das detenções que passou para ele e a garota ao seu lado. Parecia confuso e curioso, mas nenhuma dessas emoções o impedia de passar as mãos pelos cabelos castanhos numa tentativa frustrada de mantê-los longe do seu rosto.

Catherine deu um sorriso de lado, como se aquela fosse a pergunta e o momento que ela estava esperando a noite toda “Qual é a coisa que todo bruxo mais deseja? Seja ele bom ou  mal?” todos naquele lugar olharam para Catherine pensativos, mas a professora não deu uma oportunidade para responderem “liberdade, é claro. Liberdade para usar magia quando quiser e não escondido. Liberdade para poder andar na rua e poder recuperar o chapéu que o vento levou para longe com um simples accio. Liberdade para aparatar no centro de Londres sem se preocupar em ser preso. Todo bruxo deseja essa liberdade. Todo bruxo sabe que seria mais feliz se não tivesse de viver escondido” os olhos negros dela passaram pelos rostos de cada aluno examinando-os atentamente, esperando alguém a interromper.

Margit a encarava sorrindo, como se o que acabara de ouvir fosse a coisa mais certa do mundo. Layra Diffyn tinha inclinado a cabeça para o lado e parecia imaginar um mundo onde praticar mágica em qualquer lugar fosse permitido e sorria largamente com os frutos de tal imaginação. Freddie Flyn cochichava algo para sua namorada, Gabrielly Michele, e ela lhe respondia algo com um riso e um brilho empolgado nos seus olhos castanhos. Ao lado do casal, a nova Monitora-Chefe, Carolina Meadina, observava Catherine atentamente, como se esperasse que a mais velha dissesse mais alguma coisa de efeito.

“Onde você quer chegar com isso, não é como se conseguir ser livre dessa maneira fosse possível” um garoto de cabelos loiros e olhos verde-escuros comentou, era o mais novo dali, mas apesar de sua aparência confirmar isso algo no seu jeito de ser o fazia parecer mais velho. Talvez por isso, Catherine o convidou para participar daquele grupo.

“Senhor Parker, assim você me decepciona” Catherine comentou com sarcasmo “Nada é impossível, para aquele que sabe como transformar as adversidades em vantagens” deu um sorriso obscuro “alguém de vocês sabe como transformar o impossível em possível?” os adolescentes a encararam, tentando descobrir se esta fora uma pergunta retórica ou se ela estava realmente pedindo a ajuda deles.

“Eu atacaria onde as leis de sigilo à Magia foram feitas” Margit respondeu, insegura se estava fazendo o certo.

“Quase isso, mas seria um bom começo. Mesmo que, um começo óbvio e que provavelmente Voldemort tentará. Se vocês querem ser livres de verdade fiquem ao meu lado eu posso conseguir que a mágica se eleve ao próximo nível. Vocês só precisam fazer uma coisa” A voz de Catherine tinha uma energia contagiante que os prendia, algo como um tom instigante que, não importava o quão ‘das trevas’ parecesse deixava qualquer ouvinte cheio de desejo pelas idéias pregadas e curioso pelos planos.

Layra não conseguiu se segurar “o que?” perguntou e todos ao seu redor fizeram algum tipo de movimento concordando com a pergunta dela.

“Sua lealdade tem de ser apenas à mim” Cath deu um sorriso de lado “e cá estamos, criando o Lado da Catherine”.

Depois disso, a reunião seguiu num ritmo mais leve, com os membros se conhecendo melhor e conversando por alguns minutos, enquanto Catherine os observava atentamente. Ela sabia que, a partir daquele momento, eles seriam seus novos peões dentro de Hogwarts. Tudo que ela precisava.

Depois que o último aluno saiu Catherine olhou para o relógio e sorriu ao descobrir que não eram mais de oito e meia. Lembrou-se que tinha algo para falar com seu diretor favorito e passou a andar calmamente pelos corredores na direção da sala dele. Não demorou para chegar e, com apenas duas palavras, a senha estava dita e antes que a gárgula terminasse de dar passagem para a garota, ela já estava dando uma batida forte e única para indicar sua presença e vontade de entrar no lugar.

“Pode entrar” Dumbledore chamou e a morena teve certeza que ele estava dando um de seus sorrisos muito antes dela entrar, não se surpreendendo por imaginar a exata imagem que viu “a que devo a honra de sua visita tão tardia?”

Cath apenas ergueu uma sobrancelha, como se o desafiasse a adivinhar as intenções dela antes mesmo que ela pudesse falar, mas sabia que o velho não conseguiria e isso a fez dar um pequeno sorriso arrogante “o senhor não é muito velho para caçar tesouros? Especialmente tesouros tão perigosos e com uma segurança tão...” ela lançou um rápido olhar para a mão enegrecida dele “desafiadora” o sarcasmo era claro, mas Dumbledore também pode detectar uma nota de zombaria na voz dela, como se saber que o velho não conseguiu sobreviver à algo que ela tinha certeza que passaria com facilidade a alegrasse.

“Imagino como a senhorita descobriu” Dumbledore começou, mas sua voz deixava claro que ele não estava nem um pouco surpreso “e me pergunto por que demorou tanto para vir discutir isto comigo”.

Catherine deu uma de suas risadas debochadas e caminhou pelo escritório do senhor. Estava de tão bom humor aquele dia que não se importava de demonstrar isso. Especialmente se fosse de uma maneira assustadoramente insana para os padrões dela.

“Dumbledore... Você já devia saber que eu suspeitava disso depois da volta dele. Afinal de contas eu tenho um conhecimento um tanto que ... Extenso sobre Artes das Trevas” suas feições voltaram à sua indiferença habitual e o sarcasmo em sua voz ganhou uma nota mais distante, como se ela realmente não ligasse para o fato de saber que Voldemort era praticamente imortal “foi apenas uma questão de juntar dois com dois...  Ou, melhor, tirar dois de um número que ainda não tenho certeza”.

“Mas já tem uma idéia” Dumbledore ponderou capturando o truque da afirmação dela “qual é seu palpite?”

“Quatro, a obsessão por magia dele me levou a conclusão que ele escolheria o número mágico mais poderoso. Quatro intactas, duas destruídas e uma em uso” o sarcasmo foi substituído por arrogância.

“Muito bem” ele deu um de seus sorrisos simpáticos “mas não poderia esperar menos de você, não é mesmo? Sendo filha dele”.

Ela deu uma risada debochada “eu posso saber como meu pai pensa, mas não penso como ele. Espero que se lembre-se disso” ela disse séria. E Dumbledore teve a impressão de que essa afirmação algum dia faria toda a diferença, mas aquele momento não conseguia pensar num  contexto exato. Antes que seus pensamentos se completasse ouviram a porta se abrir com um estrondo.

“Olá Potter, achei que nunca entraria” Catherine comentou de costas para o garoto “nunca lhe ensinaram o quão mal educado é ouvir conversas alheias?” ela girou os calcanhares lentamente lançando ao garoto um sorriso sombrio e um olhar desafiador “você sempre acaba ouvindo mais do que deveria e acaba tirando as conclusões erradas”.

“Então o fato de você confirmar ser filha de Voldemort é apenas uma conclusão errada?” a voz dele estava alguns tons mais alta e cheia de raiva, mas pelos punhos fechados dele, ela sabia que ele estava se segurando para não gritar.

“Não, acho que dessa vez você conseguiu chegar à conclusão certa” seu sorriso de lado deixou claro que ela estava adorando a situação “mas por que não o deixar discutir isso com Dumbledore? Tenho certeza que ele está morrendo de vontade de falar sobre isso” ela passou arrogantemente por Harry e parou atrás dele “divirtam-se” ironizou e desceu as escadas com passos fortes ecoando como uma zombaria aos ouvidos de Harry.

“Harry, sei que você confuso, mas se você se acalmar e se sentar, eu te contarei tudo que precisa saber sobre Catherine Riddle”.


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Notas finais do capítulo

espero que gostem desse cap.
e, por favor, não se esqueçam das reviews .