Darkness Heiress escrita por HannahHell


Capítulo 3
Capítulo 3: Arrogância versus Racionalidade




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Catherine foi para vários lugares desde que saiu do Japão, primeiro foi para a China ver como estava Juliane, encontrou com Audrey no Brasil, com Sam em Washington. Todas estavam se instalando e começando a tentar freqüentar os altos círculos sociais dos países, usando e abusando da influencia dos seus pais. Com a única exceção de Lina, que além de ir morar na casa do próprio ministro da Magia da Austrália estava muito discretamente espalhando os ideais de Catherine pelo alto escalão, mais um pouco e conseguiria induzi-los a seguí-la. Talvez em seis meses ela já estivesse tão adiantada quanto John.

 

Mas depois de tantas viagens Catherine eventualmente teria de voltar para Londres.

 

Entrou em sua casa e sentou-se no sofá dando um longo e profundo suspiro de cansaço. Tantas viagens e fuso horários com toda certeza confundiram seu corpo e, como não deixava de ser humana, precisava de nada mais do que um bom e relaxante banho quente e uma noite reconfortante de sono.

 

Mas o que conseguiu foi apenas tomar uma ducha rápida, pois ao entrar no chuveiro a marca negra começou a arder, indicando que Voldemort estava a convocando.

 

Colocou uma camiseta,uma calça de couro, uma bota e uma capa todos pretos, pegou sua varinha e aparatou.

 

Chegou na rua escura, ao lado de um muro feito de sebes altas e bem aparadas, seguiu o paredão verde até chegar a um portão. Girou os olhos ao encarar a mansão e passou pelo portão negro como se fosse fumaça.

 

Caminhou pelo caminho escuro, viu que nos gramados haviam pavões, demonstrando a riqueza de quem morava por lá, entrou na casa sem nem mesmo bater.

 

Ao entrar na sala de reunião viu quase todos os principais comensais sentados ao redor da mesa,com Voldemort em uma ponta, á sua direita estava Snape e ao lado esquerdo ninguém. Com um sorriso de lado arrogante, Catherine se sentou na tal cadeira ao lado de Voldemort.

 

“Já que estamos todos aqui podemos começar” Voldemort anunciou “Catherine onde esteve esta semana?”.

 

Ela o encarou nos olhos por um instantes antes de responder “estava visitando algumas bibliotecas a procura de livros que ainda não tenha lido”.

 

Ele arqueou uma sobrancelha e fixou o olhar no dela, que não vacilou nem um pouco, convencido de que era verdade o que falara continuou a reunião.

 

“Como todos devem saber, este ano será de grande importância, será o ano que vamos virar a balança mais para o nosso favor do que já está” Voldemort começou “Portanto quero o empenho máximo de todos vocês e sucesso em todas as tarefas que lhes passar”.

 

Todos acenaram concordando, tinham medo do bruxo, especialmente quando ele estava tão confiante da vitória.

 

“Como todos sabem temos algo que a Ordem não terá por muito tempo: influencia, já que os dias de Dumbledore estão contados” ele se gabou “Avery, como vão os acordos com os duendes?”

 

“Muito bom senhor”Avery afirmou “temos uma minoria que nos apóia, e a grande maioria embora não afirmem nosso apoio,parecem mais indispostos à contribuir com o lado da Ordem do que com o nosso”.

 

“Muito bom” Voldemort murmurou “Rookwood, e quanto os gigantes?”

 

“Bem, a comunicação é difícil,mas já consegui o apoio de alguns grupos, com a lábia certa é fácil convencê-los” o homem comentou orgulhoso de si.

 

Voldemort fez apenas um aceno de aprovação e se virou para Snape “Como vão as coisas em Hogwarts?”

 

“Dumbledore ainda confia plenamente em mim” Snape respondeu.

 

“Já podia imaginar” ele parou e se virou para Catherine “e quanto a você?”

 

“É algo engraçado até, mas eu consegui convencer Dumbledore ame deixar dar aulas em Hogwarts” ela anunciou dando um sorriso arrogante.

 

Voldemort, não conseguiu esconder o pequeno espanto que passou pelo seu rosto, mas foi algo tão rápido que apenas Catherine reparou e isso fez o sorriso dela se ampliar.

 

“Como conseguiu?” ele indagou se forçando a ficar indiferente.

 

“Bem, primeiramente eu pedi gentilmente, depois eu passei para a discussão diplomática, disso fomos para o debate de razões e por fim tentei de usar da barganha e chantagem, devo ter usado algo que o fez realmente considerar a idéia de me ter mais um anos ou mais em Hogwarts” a garota contou displicente “nada que você não faria”.

 

Ela sabia de uma coisa, ele estava irritado, praticamente irradiando inveja isso afez lembrar de algo que Dumbledore lhe disse no seu terceiro ano “Voldemort uma vez pleiteou o cargo de Defesa Contra as Artes das Trevas, mas ele nunca conseguiu” ela não sabia realmente o porquê de querer tanto ser professora, mas uma coisa tem certeza ver como Voldemort reage ao fato dele ter conseguido algo que ele não usando a mesma técnica que ele usou era algo gratificante, muito gratificante.

 

“Mas não sei se você lembra já temos um dos nossos em Hogwarts, por que mais um?”

 

Catherine deu um sorriso de lado o encarou “Mas eu acabei de sair da escola, não acha que ter alguém lá dentro que Potter não odeie não seria útil?” ela sugeriu “pense só, uma coisa é o Snape, quem tem um ódio pelo Potter quase maior que o seu, outra coisa sou eu, quem está na Ordem e não deixe explicito meu ódio pelo garoto” ela ampliou o sorriso “uma simples questão de lógica. Além do que ter mais de uma pessoa dentro de Hogwarts aumentaria seu poder por lá, não acha?”

 

“Muito bem pensado” ele falou rigidamente “mas eu quero saber de tudo que você puder reunir sobre Potter e Hogwarts” ele ordenou.

 

“Pode deixar” ela garantiu sorrindo confiante.

 

A reunião se seguiu sem muitos pontos importantes a mais. Voldemort decidiu vigiar o Primeiro Ministro trouxa, para o caso de precisar de um bom refém.

 

Também reduziu os Malfoy a apenas servos que ficavam pela casa sem fazer nada a não ser garantir que a estadia de Voldemort seja a melhor possível.

 

Os demais continuaram com suas missões de assustar os trouxas, matar Membros da Ordem, capturar quem consideravam úteis e conseguir mais e mais seguidores, fosse por bem ou pela Imperius.

 

Voldemort parecia apenas evitando o máximo encarar Catherine, ele sabia que ela observadora o suficiente para perceber a pontada de inveja que sentia e não queria que ela tivesse a satisfação de saber que seu trabalho havia o afetado.

 

Ao final da reunião, Catherine voltou para casa e foi direto dormir, se havia uma coisa difícil de se fazer, era esconder o quão cansado se estava.

 

 

O dia seguinte foi reconfortante, acordou tarde sentindo-se revigorada, saiu de casa e foi para o Beco Diagonal.

 

O Lugar estava muito mais deprimente do que ela se lembrava, muitas lojas estavam com tábuas nas paredes, as remanescentes tinham as vitrines forradas com os avisos de segurança do Ministério.

 

As pessoas corriam de uma loja a outras, havia pouquíssimas crianças e as conversas eram rápidas e murmuradas. Embora fosse a época de compras escolares, havia muito pouco movimento. E a aura de medo pairava no ar.

 

A única loja que realmente tinha movimento e fugia dessa aura, era a Gemialidades Weasley, a loja dos gêmeos.

 

Ela avaliou o local, pintura colorida, cartazes tirando sarro dos avisos do Ministério, pessoas entrando temerosas e saindo alegres, a mágica do lugar era muito maior do que se podia esperar.

 

Avaliou a possibilidade de entrar, mas se lembrou que não tinha nada para fazer por lá, decidiu-se por entrar na Floreios e Borrões e comprar alguns livros para usar nas aulas.

 

Percebeu que, lecionar não seria tão simples quanto imaginara, mas provavelmente seria um jogo divertido de se jogar.

 


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Notas finais do capítulo

Heey mais um cap saindo quentinho do word
Não se esqueçam das reviews