Darkness Heiress escrita por HannahHell


Capítulo 2
Capítulo 2: Japão




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 Catherine chegou em um prédio bem alto, um dos típicos prédios de Tókio,  parou na frente da entrada do prédio e um garoto ruivo, mais ou menos da sua altura de olhos negros.

 

“Catherine” ele a cumprimentou com uma mesura “você realmente veio” comentou e começaram a andar pela rua “Bem, você sabe que estamos com quase tudo pronto, consegui um pessoal ótimo, só preciso da sua ordem”.

 

“Então acho que precisarei conversar com todos, e John, me ponha a par de tudo sobre aqui” ela ordenava enquanto andavam.

 

Entraram em  um movimentado e colorido bar,  os bruxos japoneses bebiam, conversavam e cantavam nos karaokês, caminharam para os fundos do bar onde havia uma passagem que levava ao bairro bruxo.

 

Não era apenas um beco, como em Londres, mas além de uma rua só de comércio podia-se ver apartamentos, casas e uma até grande cidade bruxa escondida ‘bem a vista’ dos trouxas.

 

“A segurança daqui é bem forte, e ainda tem os valores” Catherine ponderava “será um desafio interessante, vou ter de jogar com cuidado”.

 

“Relaxa, consegui alguns bons contatos esse tempo que passei por aqui” John garantiu “Logo chegamos”.

 

Passaram por uma grande avenida comercial, entraram em algumas ruas que ia ficando a cada quadra mais residenciais até chegarem a uma pequena ruela onde havia apenas duas mansões uma de cada lado da rua.

 

Foram até os portões da casa a esquerda, então John tocou-o coma varinha e o portão se abriu. Logo depois de passarem ele tornou a se fechar.

 

“Que mecanismo de defesa é utilizado?” ela indagou interessada.

 

“Reconhecimento de varinhas” John respondeu “Uma das maneiras mais eficazes e práticas. O pessoal daqui é muito assim”.

 

“Interessante” ela murmurou e entraram na Mansão.

 

“Você vai ficar quanto tempo?”

 

“Uma semana no máximo, depois vou checar como os outros estão e voltarei para a Inglaterra” ela contou “deduzo que me hospedarei aqui,correto?”

 

“Como sempre” ele abriu uma porta e chegaram a uma grande sala de reuniões. Não era algo como uma mesa redonda onde alguns se sentavam. Era um

auditório em que umas duzentas pessoas caberiam sentadas e mais uma cinqüenta de pé. Catherine olhou para aquele lugar analisando-o nos mínimos detalhes, metade das cadeiras estavam ocupadas e várias conversas podiam-se ser percebidas, John conduziu Cath até o palco que ficava na frente do salão e ela se sentou em uma mesa que havia no centro olhando a todos com atenção.

 

“Tem mais gente?” ela perguntou para John.

 

“Sim, logo eles vem, devem estar saindo do trabalho agora” ele explicou.

 

“Hm...” ela parecia absorta em pensamentos. As pessoas já perceberam a presença dela e alguns a olhavam curiosos e outros receosos.

 

Não demorou para que aos poucos mais cinqüenta pessoas se acomodassem nos lugares. Cath fez um sinal com a cabeça para John e ele foi para a frente de todos.

 

“Todos, aqui está a pessoa que tanto falo à vocês, a minha líder, a nossa líder: Catherine Black Riddle” ele anunciou e logo uma série de murmurios foram olvidos.

 

“Mas ela é apenas uma garota!” era o que mais se conseguia ouvir, Catherine apenas ria sadicamente  esperando todos se calarem, quando podia-se apenas ouvir a sua risada ela se levantou e John se sentou no Auditório.

 

“Eu tenho 18 anos” ela começou a falar coma  voz forte, clara e alta o suficiente para todos ouvirem “Mas não passo nem perto do que vocês chamam de nova fraquinha” ela deu um sorriso de lado.

 

Lá havia jovens, senhores, pessoas de meia idade, senhoritas, senhoras, gordos, magros altos e baixos. Muitos morenos e alguns raros loiros ou ruivos ela olhou a todos.

 

“Eu tenho um objetivo, e apenas um que espero estar de acordo com os seus: Elevar os Bruxos ao patamar que merecem, e forçar os mais fracos, em outras palavras os trouxas, serem quem se escondem” ela anunciou “e eu posso levar-lhes a tornar isso verdade. Não só aqui, mas em muitos mais lugares, talvez o mundo,com um pouco de sorte e arrogância”.

 

“Isso não é ambição demais?” um japonês baixinho de voz fina perguntou.

 

“Por isso que vamos por partes” ela deu um sorriso de lado.

 

 “E como exatamente você vai fazer isso?” Um homem de cabelos brancos, com apenas um bigode grosso acima de seus lábios e óculos grossos escondendo seus olhos perguntou sério.

 

Cath o encarou com atenção antes de responder, terno bem alinhado de risca de giz, cabelos perfeitamente bem penteados, cicatrizes no rosto meio que escondidas pelas rugas.

 

“As etapas do processo não serão relevantes na discussão de hoje” ela respondeu comum sorriso irônico.

 

“Como não? Como espera que lhe acompanhemos se não nos conta o que tem em mente?” ele retornou a perguntar.

 

“Qual seu nome?” ela indagou.

 

“Toushirou Takahashi” ele respondeu.

 

“Não, não é” ela afirmou “me diga, porque quer tanto saber o que planejo e por que mentiu seu nome.”

 

“Já disse para saber se posso confiar em você” ele respondeu.

 

“E quanto ao nome?” ela falou rápido.

 

“Eu... er...” o senhor estava hesitando e batia os dedos na perna.

 

“Quem é você?” ela inquirriu com raiva na voz “Diga agora!”

 

“Ou se não o que?” ele desafiou.

 

“Senhor auror, não brinque comigo”ela tirou a varinha “diga seu propósito aqui agora”.

 

“Como você soube?” ele se surpreendeu.

 

“Mentirosos são fáceis de serem reconhecidos” ela deu um sorriso de lado “quem o mandou aqui?”

 

“Vim por livre e espontânea vontade”

 

“Errado” ela olhou para todos “aprendam uma coisa, traidores e mentirosos jamais serão tolerados,  porém eu não sou imbecil; Estupefaça” o raio vermelho atingiu o senhor com tanta força que o fez desmaiar “John leve-o daqui, altere sua memória e o deixe em algum bar, assegure-se para que ele não se lembre de nada”.

 

 O ruivo apenas assentiu, foi até o homem, o pegou e saiu da sala.

 

“O que vocês desejam? Fortuna? Fama? Poder? Eu posso lhes dar tudo isso, também posso dar algo que ninguém mais pode os oferecer: Liberdade, nunca mais viver escondidos com medo dos trouxas saberem de nós. Sim, liberdade é  algo tão mais delicioso, vocês não concordam?”

 

“S... Sim” a concordância foi unânime.

 

“Para isso precisarei da ajuda de vocês, porém se tentarem desistir no meio do caminho não poderão voltar atrás”ela deu um sorriso ‘os que não tem estômago para um compromisso como este se retirem agora, ou se arrependam eternamente”.

 

Umas trinta pessoas saíram, as demais pareciam estar o mais confiante do que nunca.

 

“Vocês estão preparados?”

 

“SIM!” todos afirmaram em uni som.

 

“Ótimo, gostaria de conversar individualmente com cada um” ela parou e viu a cara de desentendimento de todos “para conhecer quem que irá me servir”.

 

Ela saiu do salão e John entrou no lugar dela e chamou uma pessoa, e assim, um por um eles foram chamados e entrevistados, sobre tudo: Nome, família, trabalho, personalidade, escolaridade tudo até mesmo se tinham ‘ficha policial’.

 

Ela tinha uma boa variedade; médicos, aurores demitidos, chefes de departamento descontentes, ricaços puristas, vendedores, desempregados e até mesmo estudantes, todos os tipos de pessoas.

 

Logo após ela mandou cada um ir para o salão novamente e chamou John para conversar.

 

“John, fique com isso e leve para qualquer lugar em que for, incluseive quanto estiver dormindo” ela entregou um anel dourado com uma pedra roxa incrustada “Fale meu nome, ou de algum dos outros e essa pedra irá projetar uma imagem de quem você quer falar”.

 

“Certo” ele colocou o anel no seu dedo médio “mais alguma coisa?”

 

“Mande-os ampliar nossa influencia, mandem eles espalharem a semente e explorarem o desejo de liberdade que todo bruxo tem” ela deu uma risadinha “quero um relatório semanal da situação, nos próximos meses iniciaremos uma nova fase”

 

“Ótimo” ele entrou e ficou um tempo. Catherine foi para a sala de estar. Logo ouviu o som das pessoas indo embora e ele entrou.

 

“Mudei de idéia, você está mais adiantado do que eu imaginei” ela comentou “Muito bom John,você está provando seu valor. Com isso ficar uma semana será desnecessário. Me mantenha informada de tudo” ela mostrou o anel idêntico ao dele que estava em seu dedo anelar direito “que eu irei pedir informações e lhe passar instruções sempre que puder”.

 

“Tem certeza que não irá ficar?”

 

“Sim, tenho mais o que fazer, Voldemort decidiu ficar mais ativo do que antes,não posso desaparecer por muito tempo” ela saiu da casa e desaparatou.

 

 


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Notas finais do capítulo

Hm... Algumas perguntas podem estar sendo respondidas...Outras feitas...
Só espero que gostem desse capítulo
e não se esqueçam das reviews