No dia seguinte, me arrumo para ir à escola, ao chegar, vou pra sala, lendo um livro ainda como sempre, vejo que o aluno novo não está lá, sinto uma vontade imensa de rir, mas não o faço, aaah, que maravilha, agora ele não pode mais se meter comigo, idiota.

~Pov's Castiel~

Aquela nerd tábua, ela me paga… me fez ser suspenso por 4 dias, meus pais ficaram putos comigo por isso, ugh…ela vai pagar pelo que fez… se vai…

Fora isso, meus pais entraram em contato com a escola por conta da minha suspensão, tentaram fazer com que eu voltasse para lá antes da suspensão acabar, mas sem sucesso, que pena não? (rs).

A pior parte é que agora eu estou preso dentro de casa e de castigo, nem sair posso, a não ser que minha mãe peça algo do mercado, aí eu saio, mas fora isso, não posso ir a lugar nenhum, eu pedi pra minha mãe pra deixar que o Lysandre venha aqui, mas ela não deixou de jeito algum…foi um saco.

~Fim pov's Castiel~

X-x-x-X

Fim de período de aulas do dia, estava saindo da escola, lendo um livro e ouvindo música como sempre, quando vejo Lysandre parado em frente à escola, parecia esperar alguém, eu ia passar reto, mas ele me chamou…

–Sim?- Direciono-me a ele.

–Sobre meu amigo… peço desculpas.- Ele diz todo gentil, ele é um doce.

–Ah, que isso.- Sorrio.- Não tem problema algum.

–Mas é estranho… você tem certeza que não fez nada pra ele?

–Absoluta.- Digo, e foi verdade.- Lembro-me de um acontecimento naquela manhã, antes dos bilhetes…

–Qual?

–Ele estava… p-pegando– Digo a palavra com nojo.- Ambre, daí ele esbarrou em mim no meio… daquilo, então ela saiu em meio àquilo, ele ficou bravo comigo, mas eu não fiz nada, estava apenas de passagem…

–Entendo…- Ele diz pensativo.- Bem, pelo visto, você realmente não fez nada…peço-lhe desculpas novamente, pelo meu amigo.

–Não tem problema.

–Ah, desculpe-me também por atrapalhar sua ida.

–Que isso.- Sorrio.

–Bem, adeus.

–Adeus.

Continuo meu caminho para casa, ao chegar, meus pais estavam em casa…

–Bom dia.- Digo.

–Bom dia, como foi a escola?- Pergunta meu pai.

–Bem.

–O almoço está quase pronto, vá se trocar, meu bem.- Minha mãe diz.

–Sim.- Sorrio.

Subo e coloco uma roupa qualquer, desço para almoçar, me sento à mesa…

–Filha, hoje trabalharemos até muito tarde, ou melhor, até amanhã.

–Você ficará bem sozinha?- Pergunta minha mãe.

–Ficarei sim.- Sorrio.- Tenham um bom trabalho.

Logo após o almoço, eles saem…

–E agora…- Retiro a blusa, ficando apenas de lingerie.- A CASA É MINHA!!!!!!

Subo para o meu quarto, ligo o som, eletrônica, na altura quase máxima, eu estava de sutiã e de shorts, apenas, soltei meu cabelo, peguei uma tábua que havia aqui em casa, sempre uso-a como trenó nas escadas, obviamente faço isso…

–Aeeew!!- Comemoro comigo mesma.

Adoro fazer minhas idiotices quando meus pais não estão, é a melhor coisa, eu peguei sorvete no freezer, abri a caixa e comi todinha.

Minha tarde foi resumida em zoar a casa toda e comer besteiras aleatórias.

De noite, tomei um banho, coloquei uma blusa curta e soltinha branca, coloquei um shorts jeans preto e um coturno, cabelo solto com uma touca só pra manter ali.

Fui andando pela cidade, vi o pessoal andando por lá, não me notaram, bora pular em alguém…

–Bea!!!- Gritei e pulei em suas costas.

–Kyaah!!!- Ela caiu.

–Oi.- Sorri.

–IDIOTA!! SAI DE CIMA DE MIM!!- Ela me bateu.

–Ai!- Ri.

–Sorte que não fui eu.- Disseram Rachel, Dylan e Viktor em uníssono.

–E aí? Onde vão?- Perguntei.

–Sei lá, comer em algum lugar.

–Bora lá, pizzaria?- Pergunto.

–OPA!!!- Comemoram.

Vamos para a pizzaria, pedimos uma pizza de calabresa grande e refrigerante para todos…

–Cara, que raridade você sair conosco de noite.- Rachel comenta.

–É, hoje meus pais vão trabalhar até amanhã, então eu pude vir!- Sorri.

–Deu sorte.

–Talvez.

A pizza chegou e ficamos comendo e conversando, zoando também…

–Cara… melhor pizza.- Digo.

–E agora, onde vamos? Temos a noite toda.- Diz Bea.

–Bem, não sei quanto a vocês, mas eu vou pra casa.- Eu falo olhando o relógio.

–Eeeeh?! Porque?

–Eu tenho aula amanhã.- Sorrio.

–Nerd.- Dylan revira os olhos.

–Certeza que quer me chamar assim?- Pergunto encarando-o.

–Não.- Ele desvia o olhar.

–Hum!- Sorrio de canto.- Bem, vou indo, até amanhã.

–Até.

Vou pra casa, tomo um banho, coloco meu pijama, me jogo na minha cama, coloco uma música, vou até o interruptor, apago a luz. Fico ali ouvindo música até adormecer de vez