A nerd-rebelde escrita por LexyWolff


Capítulo 4
Meu "eu" verdadeiro


Notas iniciais do capítulo

Eaew pessoal! Como cs tão? Bem né? Ótimo!
FELIZ NATAL PEQUENOS PEQUENINOS!!!!
Aqui tá um capítulozinho bolado pra vcs!!!!!! To mto feliz pelo apoio que vcs me dão nos comments! Pequenos pequeninos... vocês são DEMAIS!!!!!!
Agr chega de enrola e bora le issaí!



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Soube que ele pegou suspensão, as pessoas vieram falar comigo, para mim não ligar para ele e tudo mais, que fofas. Agora a reputação dele cai e a minha sobe, huhuhu… e a melhor parte, é que não precisei mostrar os bilhetes, sou tão confiável (rs).

Fui pra casa, ao chegar, não havia ninguém, provavelmente meus pais estavam trabalhando, eu fui pro meu quarto e comecei a rir, muito mesmo…

–E-Ele me chamou de prostituta…- Repito e rio mais ainda.- Ele me mandou morrer…MEREÇO!!!!!

Fui tomar um banho, depois coloquei uma roupa para sair, no caso, uma blusinha que ia até um pouco antes da metade da barriga, branca com detalhes em preto, um shorts jeans desfiado nas pontas, um coturno preto, deixei meu cabelo solto, todo lindo com suas ondas naturais, saí da minha casa e fui a caminho de onde geralmente me encontro com meus amigos, pista de skate.

Ao chegar, já avisto a galera, mas quem escolho para pular é…

–Viktor!- Pulo em suas costas, fazendo-o cair do skate.

–Aly! Não faz isso!- Ele reclama, eu rio.

–Oi.- Sorrio.

–… idiota.- Ele diz, eu rio, ele não resiste e ri também, me levanto e ajudo-o a se levantar.

–E aí, Aly!!- A galera me cumprimenta.

–Fala aí, bando de louco!- Sorrio.

Esse bando de louco é minha turma: Viktor, Rachel, Beatrice e Dylan, meus quatro amigos, eles são gente boa, maloqueiros que nem eu, mas gente boa…

–Aff, porque a vítima de hoje tinha que ser eu?- Pergunta Viktor, eu faço isso em todos, só que eu alterno a pessoa sempre.

–Porque sim e…- Peguei o skate dele e comecei a andar.- É MEU!

–Hey!! Devolve!!!- Ele grita, eu começo a acelerar.

–Nem louca!!- Rio.- Se quiser, vem pegar!

–Rachel! Me empresta seu skate!- Ele pede, eu fico dando voltas e observando ele mendigando skate.

–Nem fudendo.

–Dylan?

–Nop.

–Bea?

–Não mesmo, vai correndo.- Ela ri junto dos outros.

–E aí, Viktor? Como vai ser?- Pergunto.

–Idiota! Devolve meu skate!- Ele começa a correr atrás de mim, acelero e vou para as rampas.

–Veem!!!- Chamo.

–JURA?! Nas rampas?!- Ele reclama.

–Ué!

–Ué!

–Vem logo, bobão!- Rio, tinham vários esqueitistas ali.

–Desisto…- Ele diz, vai se virando, vando vejo que ele está logo em frente a uma rampa, pego velocidade e pulo por cima dele com o skate, ele me olha surpreso, eu sorrio e dou a língua.

–I-di-o-ta.- Digo enquanto passo por cima dele.

–UOU!!!- O povo grita.

–HUMILHO!!!!- Grita Bea.

–Desiste, Viktor!- Ri Rachel.

–Arrebentou Aly!!!- Dylan grita.

–Obrigada, obrigada.- Curvo-me, pego e skate e entrego para Viktor.- Aqui, teu skate.

–Agora nem quero mais.- Ele ri.

–Pega logo, viado.- Rio.

–Bestona.- Ele dá a língua.

–Tá tá, chorão.- Vou até onde as meninas estão junto de Dylan.

–Hey! Hoje você chegou mais cedo, não?- Pergunta Bea.

–Ah, sim, foi mais fácil sair de casa hoje.- Sorrio.

–Como foi seu dia?- Pergunta Rachel.- Aprontou com alguém na escola?

–Hm, que pergunta, não?- Bea comenta.- Essa garota é santinha na escola.

–Mas hoje nem tanto.- Rio.

–Como? Eu ouvi direito?- Bea comentou.

–Ouviu sim, eu fiz um garoto novo levar suspensão no seu primeiro dia de aula.

–Uou! Como?

–Bem…- Contei a história toda.- E por minha causa, ele tá suspenso.

–Que genia.- Dylan diz.

–Pode falar, sei que sou.- Rio.

–É, com a Aly não se mexe.- Ri Rachel.

–Você é terrível, sabia?- Perguntou Viktor.

–É, eu sei muito bem disso.- Sorrio de canto.

Ficamos conversando por um bom tempo lá…

–Cara, eu to a fim de fazer algo mais…legal.- Comenta Viktor.

–Tipo?

–Grafite.- Eu sorrio de canto.

–Nada mal.- Ele retribui o sorriso.

–Alguém aí tem spray?- Pergunto.

–Eu trouxe.- Rachel aponta uma mochila.

–Valeu, Rachel!- Sorrio.

Peguei uns sprays na mochila, vermelho e preto…

–Quem tá a fim de grafitar alguns muros?- Pergunto.

–Aeee!!!- O povo se levanta e pega spray.

Vamos pra outro lugar, coloco meu lenço que sempre levo comigo, lenço de caveira, coloco minhas luvas pretas de caveira também, ao chegar no lugar, a parede era branquinha e sem desenho algum…

–Parede tão sem graça…- Comento.- Vamos dar um jeito nisso.- Sorrio por baixo do tecido.

–Qual vai ser a arte de A.K. hoje?- Pergunta Rachel para mim.

–Você vai ver…

Coloco meus fones e ligo minha linda música, daí eu começo meu trabalho assim como os outros, todos usam um lenço na cara e luvas, diferenciados claro. Entre eles, eu sou a única que ouve música enquanto grafita, porque né? Quem sobrevive sem uma música?

De acordo com meu grafite, vou pedindo os sprays emprestados para meus amigos, peço ajuda para eu alcançar o alto, não sou a pessoa mais alta…

Enfim, quando acabei, assinei…

–A… K…- Sorrio enquanto grafito as letras ali.- A.K.

–Heh… que lindo…- Rachel diz ao ver meu grafite.

–Valeu, admito que podia ser melhor.

–Mas essas rosas pretas e vermelhas escorridas são lindas… e o cara dançando valsa com a caveira… melhor parte.- Ela ri.

–É apenas mais uma otakisse.- Rio.

–Otaku é foda, hein?- Ri Dylan.

–Como se você não fosse, né viado?

–Tá tá.- Ele volta a grafitar.

Quando todos acabaram suas artes, a parede toda ficou grafitada, os desenhos formavam um só…

–Assim tá melhor.

–Essa parede estava tão sem graça, coitada…- Comenta Bea.

–Mas demos vida a ela, é o que importa.- Diz Rachel.

–Não Rachel, o importante é o que importa.- Digo.

–Louca.

–Anormal do normal, por favor.- Falo.

–Aí, alguém tá a fim de tomar sorvete?- Pergunta Dylan.

–Sorvete!!- Levanto num pulo.

–Que pessoa animada…

Fomos para a sorveteria, guardei minha luva e meu lenço no bolso do shorts, bem mal guardado, sabe? Só soquei-os ali…

–Seu sorvete.- Viktor me entrega um sorvete de creme.

–Aeew!!!- Comemoro.

Nos sentamos em uma mesa do lado da janela, ficamos conversando e rindo ali, rolavam brincadeiras também…aquelas pessoas são demais.

No fim da tarde, fui pra casa, ao chegar, meus pais ainda não haviam chegado, então subi pro meu quarto, fui pro banheiro e tomei um banho, coloquei meu pijama e fui fazer minha lição de casa, ouço alguém bater à porta…

–Entra.- Digo.

–Chegamos.- Minha mãe entra no quarto.- Já jantou?

–Não.- Digo.

–Então vá jantar, não sei como consegue pensar de barriga vazia.- Ela diz.

–Não faço muito esforço, sabe?

–Isso é bom, mas vá jantar, não quero que você fique sem comer.

–Okay.- Me levanto e vou para a cozinha, pego pão, queijo e presunto.

–Isso é janta?- Minha mãe pergunta.

–É.- Digo.

–Ora menina! Coma comida de verdade! Tome jeito!- Ela guarda as coisas que peguei.

–…- Nem protesto, melhor assim.

–Aqui.- Ela me entrega uns negócios aí.

–Valeu.- Digo.

–Só lhe faço um favor.- Ela sai.

Esquento o que ela me dá, com direito a salada de acompanhamento.

Vou pra sala, sento no sofá, ao lado do meu pai…

–Hey, campeã.- Ele me chama.

–E aí.- Cumprimento.

–Não acha melhor comer na mesa não?- Ele pergunta.

–…- Olho pra ele com um olhar de cachorro pidão.

–Okaay, mas não diga que eu não avisei.- Ele ri.

Logo minha mãe chega…

–Menina! O sofá é lugar de comer? Vá comer na mesa!- Ela me expulsa, olho pro meu pai, ele dá uma risadinha.

Vou pra mesa…

–Vê se pode…- Ela comenta com meu pai.

Minha mãe é meio autoritária, mas é legal, meu pai é liberal até, mas também há regras com ele, não questiono.

Vou pro meu quarto e termino minha lição, olho no relógio, 22:30, vou dormir.


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Notas finais do capítulo

É isso aí minha genty! Na minha humilde opinião, esse capítulo ficou muuuuuuuuuuito grandeeeeee (considerarei uma surpresinha natalina hehe).
Mais uma vez digo... FELIZ NATALLLL!!!!!!!!!!
Bjs no s2, até a próxima meus pequenos pequeninos ( ^.^)/



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