A nerd-rebelde escrita por LexyWolff


Capítulo 21
Ele mexe com a minha mente


Notas iniciais do capítulo

eaew pessoal? Coo cs tão? Bem né? Ótimo ^^
3° vez q eu apareço aqui hj, dessa vez, a pedido (creio q foi um pedido né? -') da Night, um capítulo hj, Night, se eu estiver errada avise-me :p
Agr chega de enrolação e bora le issaí!



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Nesses últimos dias, não conseguia me concentrar em nada! Eu não conseguia ler, não prestava atenção na música, nem na rua! Tudo culpa daquele dia com Castiel! E isso já faz quase duas semanas!

Chegando na escola, eu evitei o máximo possível falar com Castiel, o dia todo foi assim, ele me olhava, eu olhava pro outro lado, ele vinha falar comigo, eu ia falar com outra pessoa, ele ia me tocar, eu saía de perto, ele estava perto de mim, eu ia pra outro lugar.

Eu não sei o que estava me dando, mas toda a vez que eu olhava pra ele, olhava pra ele, pensava nele ou qualquer merda relacionada a ele, eu sentia uma pontada no coração, era estranho demais! Cheguei a pensar que estava doente até -'

Bem, eu estava no intervalo, no jardim, como sempre, embaixo de uma árvore, deitada na grama, apenas eu no jardim, eu estava olhando o céu através das folhas, ouvindo uma música que eu nem estava prestando atenção, eu estava é brisando!

–…

–Hey.- Ouço uma voz que me faz sentir aquela pontada no coração.

–…- Engulo o seco, aumento a música, viro de lado, ficando de costas para ele.

–Hey!- Ele chama novamente.

SAI DAQUI PORRA!

–…- Continuo ignorando-o.

–Heey!!- Ele chamou novamente, eu levantei ficando de frente pra ele, mas de cabeça baixa.- Eu preciso fal…- Antes de ele terminar de falar eu já havia corrido dali.

Sua missão de hoje: proteja seu coração da sensação estranha.- Meu subconsciente diz.

Eu fui correndo para a sala, sentei-me no meu lugar e afoguei minha cabeça em meus braços.

X-x-x-X

No final da aula, eu tava saindo da sala quando sinto meu braço sendo puxado…

–Waah!- Reclamo quase caindo, olho quem estava puxando meu braço, era Castiel.- M-Me larga…

–…- Ele não disse nada.

–Castiel… me larga!- Digo mais alto.

–Não.

–C-Castiel!- Peço mais alto.- Me larga agora!

–Não!- Ele aperta mais meu pulso, aperto os olhos.

–ME LARGA!- Grito, sinto meu braço sendo segurado por uma segunda mão.

–Larga ela, Castiel.

–Nathaniel…- Digo olhando-o, ele sorri pra mim, mas logo volta a apertar o senho para Castiel.

–Não se mete, representante.- Diz Castiel.

–Não posso permitir que faça algo que Alessia não queira.

–Ora, isso não lhe diz a respeito, agora poderia me soltar?- Castiel pergunta bravo.

–Temo que não.- Diz Nathaniel.- Agora poderia soltar ela? Está machucando-a.- Ele percebeu…

–…- Ele me soltou, segurei meu pulso, estava marcado.

–Está tudo bem, Alessia?- Pergunta Nathaniel.

–S-Sim…- Digo.

–Agora será que posso falar com você?- Pergunta Castiel, parecia bravo.

–…- Abaixo a cabeça.

–Olha, não acho que ela queira conv…- Nathaniel ia interrompendo, Castiel puxa-o pela gola da camisa e o bate contra o armário.

–Olha aqui você! Não se meta nos assuntos dos outros!- Castiel diz bravo.

–Castiel!- Chamo-o.

–Não!- Nathaniel me encara.- Não se meta…

–ORA QUEM ESSE PUTO PENSA QUE É PRA DIZER PRA MIM NÃO ME METER?!

–M-Mas…- Eu ia dizendo.

–Não, Alessia…- Ele diz, depois sorri levemente.- Vai ficar tudo bem.

–É o que você pensa.- Castiel diz preparando um soco.

–Não!- Eu corro até eles para impedir o soco, seguro o punho de Castiel, ele me empurra, eu caio no chão.- Ai!- Reclamo.

–Alessia!- Nathaniel chama.- Desgraçado! Olha o que fez!- Nathaniel dá um soco em Castiel e vem até mim.- Você está bem?

–Sim.- Me levanto.

–Você passou dos limites.- Nathaniel diz para Castiel.

–…- Castiel apenas abaixa a cabeça.

–Vem, vamos.- Nathaniel diz me levanto para sei lá onde.

~Pov's Castiel~

Ótimo, agora que ela não volta a falar mais comigo, olha o que eu fiz… sou um desastre mesmo.

~Fim pov's Castiel~

Ele me levou para a enfermaria, olhou meu pulso e me perguntou novamente se eu estava bem, apenas afirmei…

–O que ele queria com você?- Ele perguntou.

–Conversar…- Digo, ele me olha com uma cara de “aham, finjo que acredito”.- É sério, é que… aconteceu umas coisas e… é isso.

–Tudo bem se não quiser falar, não vou te obrigar.

–Obrigada.

–Por nada.

–Bem, eu vou pra casa, obrigada por me ajudar.- Digo e dou-lhe um abraço, ele retribui.

–Por nada… vou te acompanhar até sua casa.

–Ah, não acho necessário.

–Eu insisto.

–É sério, você já fez o suficiente por mim hoje…

–Sem desculpas, vamos.- Ele diz pegando suas coisas.

Só me restou aceitar a sua companhia, não foi ruim, porque nós conversamos e rimos o caminho inteiro, ao chegar na minha casa, ouvia o barulho da TV, meus pais devem estar em casa…

–Chegaram…- Digo olhando para a porta.

–Quem? Seus pais?

–Sim…- Digo abrindo a porta.- Não queria que chegassem agora…- Murmurei.

–Disse algo?

–N-Não.- Sorrio sem jeito.- Bem, obrigada por hoje.

–Não tem nada.

–Ah! E…

–Alessia! Você chegou?- Ouço minha mãe se aproximando.

NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!!!!!!!!

–S-Sim…- Digo.

–Ora, então ent…- Ela apareceu ao meu lado na porta.- Nathaniel! Que surpresa.- Ela sorriu.

–Olá senhora Kirsten.- Ele sorriu.

–Ora, entre!- Ela sorri gentil.

–Ah, não, seria muito incômodo para a senhora.

–Não seja modesto! Venha! Entre!- Ela sorriu dando passagem para ele entrar.

–Com licença.- Nathaniel entrou, enquanto ele estava de costas para mim, ela me repreendeu com o olhar, já até sei porque.

–Ora, o que lhe traz para esse lado da cidade?

–Eu acompanhei sua filha até seu recinto.- Ele diz se sentando no sofá, eu me sento ao seu lado.- Sabe, já que estudamos na mesma escola, eu encontrei ela na saída, então decidi acompanhá-la.- Ele disse, eu olhei-o, ele apenas me lançou um olhar cúmplice.

–Que fofo.- Minha mãe ri.- Já que está aqui, fique para o almoço, ah! E não adianta recusar.

–Haha, se é assim, eu aceito.- Ele sorriu gentil, minha mãe foi para a cozinha, eu suspirei aliviada, dou graças pela cozinha não ser americana e dar vista para a sala.

–Obrigada.- Digo me sentando toda torta no sofá.

–Por nada.- Ele ri.

–Ora, Nathaniel.- Meu pai surge do nada, eu me endireito, mas nada tão… formal, meu pai é de boa.

–Senhor Kirsten.- Nathaniel cumprimenta.

–Como vai?

–Bem e o senhor?

–Bem também, ficará para o almoço?

–Sim.

–Isso é ótimo, sinta-se em casa.- Ele disse, logo veio até mim e me deu um beijo na testa.-Oi filha.

–Oi pai.- Sorrio.

–Cadê tua mãe?

–Cozinha.- Digo.- Hey, pai…

–Sim?

–Sei lá, só quis chamar.- Ri, ele bagunça meu cabelo.

–Engraçadinha.

–Claro, claro.- Dou a língua e rio, ele vai pra cozinha.

–Você é bem próxima do seu pai, não?

–Sim.- Sorrio.- Mais do que com a minha mãe…

–Comigo é meio diferente… fora que eu não converso muito com os dois… é, não sou íntimo de ninguém naquela casa.

–É isso que dá ter pais importantes, não é?

–É, mais ou menos isso.- Rimos.

–O almoço está pronto, venham comer!- Minha mãe chama.

–Melhor irmos, ela odeia atrasos.- Digo baixo para Nathaniel.

Fomos almoçar, na mesa, ficamos conversando, aquelas conversas agradáveis, parecíamos até aquelas famílias perfeitas de filme, sabe? Era ridículo, mas legal até.

Bem, quando Nathaniel foi embora, eu fui subindo pro meu quarto, tentando passar despercebida pela minha mãe…

–Não pense que não te vejo.- Ela diz, ríspida.

–…- Paro na escada.

–O que você fez hoje foi tão… ugh!

–Querida, não comece, por favor.- Meu pai diz.- Deu tudo certo, sim?

–Tem razão.- Ela diz, eu agradeço meu pai com o olhar, ele me lança um olhar cúmplice com um sorriso.

Eu subo, troco de roupa, um vestido rosa clarinho tomara que caia que ia até um pouco antes dos joelhos, uma sapatilha branca, deixo meu cabelo solto, desço as escadas e vou até a porta…

–Onde vai?- Pergunta meu pai.

–Vou andar por aí, volto depois.

–Okay.- Ele diz, para e começa a me olhar de cima pra baixo, depois sorri.- Vai encontrar um garoto?

–Não.

–Tá bonita demais, vai num encontro huh?- Ele começa rir.

–P-Pai!- Reclamo.

–Heh… quem é o sortudo?

–O vento.- Digo, ele ri.- Agora posso ir?

–Pooode.- Ele riu, eu também.- Beijo.

–Beijo no coração.- Digo e saio.

Vou pra sorveteria, peço um sorvete de creme, sento-me na praça e fico ali, observando o nada e tomando meu sorvete.

Logo vejo Rosalya, Alexy e Lysandre andando do outro lado da rua, eu começo a segui-los com o olhar, logo, Alexy me vê e começa a acenar que nem um louco pra mim, eu apenas não sei como reagir e aceno de volta, logo Rosalya faz o mesmo, Lysandre é mais discreto e apenas acena normalmente, os três vem falar comigo…

–Aly!

–Oi Rosalya.- Digo.

–Oi Aly!!- Alexy pula no meu pescoço.

–Meu sorvete, Alexy!- Reclamo.

–Olá, Aly.- Lysandre sorri.

–Olá, Lysandre.

–Affe garota!- Rosalya reclama.

–O que foi?- Pergunto.

–Pare de nos chamar pelo nome! Me chame de Rosa!- Ela sorriu.

–A mim de Alexy mesmo.- Alexy sorri.

–Bem… como achar melhor.- Lysandre diz.

–Lys.- Digo olhando-o, ele sorri.

–O que faz aqui?- Pergunta por fim Rosal… Rosa.

–Sei lá, só… não estava a fim de ficar em casa.- Digo.- Não sou caseira.

–Percebi.- Riu Alexy.- Estávamos indo para a loja do namorado de Rosa! Quer vir?

–Ãhn…não quero atrapalhar.

–Aff! Não vai!- Rosa me puxa, meu sorvete quase cai.- Foi mal.- Ela ri sem graça.

–Tudo bem…

–Bem, vamos!- Alexy sorriu.

–Vocês me parecem tão… animados.- Digo.

–Porque não estaríamos?- Pergunta Rosa.

–Sei lá…

–Garota estranha!- Ri Alexy e Rosa, os mesmos saem andando em nossa frente.

–Estranhos…

–Não são estranhos, apenas com excesso de animação.- Riu Lysand… Lys, eu também ri.

–Bem, melhor assim do que depressivos, não?

–Sim…- Ele diz.

–HEY! VOCÊS DOIS! VENHAM LOGO!- Grita Rosa.

Fomos atrás deles, ao chegar, era uma loja de roupa, beeem grande até…

–Leigh!- Rosa saiu correndo para abraçar o namorado, ainda o beijou.

–Olá.- Ele sorriu gentilmente para ela.

–Ah! Leigh, essa aqui é a Alessia.- Rosa apresentou-o para mim.

–Oi.- Digo.

–Eh… eu já te vi em algum lugar…- Ele diz me olhando melhor.- Você…cabelo azul…baixa…- NÃO SOU BAIXA! VOCÊ QUE É ALTO!- Ah! Lembrei! Você estava com um cara de cabelo preto e olhos cor âmbar, era mais alto que você, se não me engano, o nome dele era…

–Viktor.- Completo com um sorriso.

–Sim, isso mesmo.- Ele diz.

–Viktor? Quem é Viktor?- Pergunta Rosa curiosa.

–Ele é meu amigo…- Digo, não vejo problemas em falar isso.

–Tem foto?- Pergunta Rosa.

–Tenho…- Digo arqueando uma sobrancelha, pego meu celular e mostro uma foto de Viktor pra ela, Alexy também olha.

–Ah! Esse cara!- Alexy diz.

–O que tem ele?- Pergunto.

–Ele estava na sua porta no outro dia! Sentado nos degraus do lado de fora…

–Hm…- Digo não me importando muito, recebo uma mensagem de Viktor.- Por falar nele…

–Heh…- Rosa e Alexy sorriram maliciosos.

–…- Revirei os olhos, abri a mensagem, era uma foto, dele com a galera, eles iam… GRAFITAR!!!!- Era hoje…- Digo pra mim.

–O que? O que? Deixa eu veeer!- Alexy veio pulando, mas apago a tela do celular na hora.- Eu quero veeeeer!

–Não.- Digo, abro novamente a mensagem.

–Aposto que é um nude.- Ri Rosa, eu coro com seu comentário.

Mando uma mensagem pra ele.

Poxa! >~< nem chamo azamiga! #chateada.”

Logo recebi resposta.

Ué, eu achava que viria direto pra cá depois da aula, você não apareceu.”

–…- Faço cara feia.

Eu tive uns contratempos, pequenos? Talvez maiores, tipo… minha mãe, tinha ido tomar sorvete também, mas daí encontrei um pessoalzinho da escola, e agora estou com eles.”

Logo recebo mensagem da Bea.

FALSIANE!! NOS TROCOU!!! >:(”

Logo a Rachel, as duas ficaram me metralhando de mensagens ridículas do tipo…

–…- Respirei fundo, olhei para o pessoal.- Tenho que… fazer uns negócios, perdão.

Saio correndo da loja…me afasto um pouco…

–JURO QUE SE ESSE CELULAR NÃO CUSTASSE CARO EU TACARIA ESSA MERDA NO CHÃO!!!- Grito com a porra do celular que não parava de bipar.- AH PORRA! CALA BOCA!!!

Fui pra casa, meus pais foram trabalhar, joguei o celular na cama, troquei de roupa, uma regata escrita “Fuck Sleeves” com ossos, uma calça jeans rasgada preta com correntes do lado, arrumei meu cabelo, coloquei um coturno, coloquei minhas coisas no bolso de trás e saí de casa…

–Aff, que raiva.- Coloquei o lenço de sempre e as luvas.- Não posso ficar um dia longe que já reclamam.

–Eh? Alessia?- Ouço uma voz conhecida, Castiel.

–…- Eu fico quieta e viro de costas pra ele.

–O que tá fazendo?- Ele perguntou.

–N-Nada.- Digo, pego o celular que toca no bolso de trás da calça.

Heeey! Você vem hoje? Nós já começamos por aqui…”

–Droga…- Reclamo em voz alta.

Calma!!!! >~< tem uma pessoa insistente aqui, ela tá fudendo meu trajeto!”

Certeza que é só o trajeto? ¬u¬”

VOU TE BATER QUANDO CHEGAR AÍ!”

Olha a alteridade…”

–De todo modo, não posso falar agora, Castiel.- Digo andando.

–Eh? Porque?

–Eu to ocupada.

–Com o que?

–Com algo que não lhe diz a respeito.- Digo acelerando os passos.

–Qual é! Vai fugir de mim de novo?!- Ele reclama.- Olha, eu realmente não sei o porque disso mas, se foi por conta da briga mais cedo, me desculpe!

–Não tem nada a ver com isso!- Digo.

–Então é por causa de quê? O que eu te fiz?!

–C-Castiel! Não é hora pra isso!- Acelero mais os passos.

–Vai ficar fugindo de mim?! Até quando?!- Ele pergunta, eu não respondo.- ALESSIA!!- Ele chama, eu levo minhas mãos até a cabeça e começo a correr.- Dessa vez não! Você vai falar comigo!

–JÁ FALEI QUE NÃO É HORA!- Digo ainda correndo.- Quer saber?! Que se dane!!!

Peguei um atalho que só eu conhecia, era bem estreito, mas eu conseguia passar numa boa por lá, de lado, mas conseguia, Castiel tentou me seguir, mas não conseguiu.

Cai de joelhos na pista de skate, ofegante…

–Que merda, Castiel.


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Notas finais do capítulo

Ah, esse foi o capítulo, estamos mais perto do fim... isso é bom ou é ruim? Eu não sei... só sei que tenho q pensar qual o próximo tema pra próxima fic!! Eu vou pedir ajuda de vcs hein? u.u (mas só mais pra frente)
É isso, bjs no s2, meus pequenos pequeninos ( ^.^)/



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