Saviors of Darkness escrita por Lala Clark, Pamy_B


Capítulo 23
Capítulo 17 ~ A caminho de Lilirara


Notas iniciais do capítulo

Demorei, mas voltei!
Infelizmente ganhei um longo bloqueio criativo que me impediu de conseguir melhorar os capítulos já escritos pra postar ÇwÇ
E felizmente a vida tava corrida demais e me faltou tempo pra parar e escrever quando o bloqueio tava mais leve...
Mas agora, cá estou eu! De volta com um capítulo fresquinho pra vocês ♥



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O grupo funbari estava andando por um bom tempo até conseguir encontrar um ponto de ônibus, onde pararam para descansar e esperar o veículo. Lala e Pamy não estavam ali, já que iriam fazer como o combinado na noite anterior.

***

No jantar, após um descanso do grupo que treinou, Pierre acabou lembrando do que precisava falar antes do treinamento começar, seu real motivo de estar ali.

Pierre: Quase esqueci… Não sei se já sabem, mas encontrei uma pista de como chegar à aldeia patch.

Ele havia terminado a primeira porção e pegava mais um pouco da panela quando falou. Todos o encararam num misto de confusão, esperança, animação e irritação.

Lala: Espera, era isso que vocês ia falar quando chegou?

O loiro concordou, colocando mais uma colherada na boca.

Pamy: Como assim? Veio aqui pra isso e esqueceu?

Pierre coçou a nuca, sem graça, enquanto terminava de engolir.

Anna: Então? Qual a pista?

Pierre: Em uma cidade próxima tem uma pessoa chamada Lilirara, dizem que ela tem ligações com os Patchs e sabe onde fica a entrada para a aldeia.

Yoh: Isso é ótimo!

Horohoro: Alguma ideia de como chegar nesse lugar ou quanto tempo leva? Podemos ir pela manhã!

Pierre: Sim, se forem até a próxima cidade, que fica há umas duas horas daqui andando, podem pegar um ônibus pra ir até ela… Posso deixar tudo escrito pra vocês depois.

Eles concordaram, animados com a notícia. Terminaram de jantar e Pierre anotou em um papel as instruções que havia escutado Marco falar e entregou para Yoh.

Manta: Isso quer dizer que se ela souber onde fica mesmo a aldeia, logo chegam?

Yoh: Imagino que sim!

Ren estava intrigado com aquela informação. Foi a única coisa mais concreta desde que começaram a viagem, mas a origem dela não lhe era muito confiável. Pierre pareceu perceber sua desconfiança e logo começou a explicar a origem da informação.

Pierre: Escutei Marco falando sobre essa pessoa, ele estava discutindo os próximos passos com Jeanne e o grandão lá… Ele não sabe o que eu escutei e muito menos que passei essa informação pra vocês, mas acho justo compartilhar com vocês já que estão cuidando de minhas amigas. É meu agradecimento.

Horohoro: Ho! E não é que você é um cara legal?

O dono dos cabelos azuis colocou um braço no ombro de Pierre, o cumprimentando.

****

Manta se lembrou da ótima notícia que o Gardien deu para o grupo e agora percebia um silêncio diferente pairando no ar. Ao contrário dos dias anteriores, onde haviam algumas conversas, risos e piadas aleatórias - especialmente vindas de Chocolove -, naquela manhã estava uma estranha calmaria no grupo. E apesar de Horohoro e Ren encrencar em vez ou outra e da conversa leve que acontecia vez ou outra, ele se sentiu como se estivesse faltando algo. Jun pareceu perceber o sentimento estranho do anão e comentou com ele, compartilhando de seus sentimentos.

Jun: Eles são animados normalmente, mas com aquelas garotas parece ainda mais animado… Agora até parece mais calmo…

Manta: Sim… ah, não que seja algo ruim…

Jun: Eu entendo… Não é ruim, é só… estranho. Parece que está faltando algo. Hahaha, bem, está mesmo…

Manta sorriu levemente, concordando com a Tao. Lala e Pamy haviam conseguido seu espaço no grupo e a falta delas era perceptível na conversa mais normal e volume mais controlado do pessoal.

~~~~~

Acabaram de descer do ônibus, chegando em sua primeira parada: a cidade indicada por Pierre antes de alcançar a vila onde Lilirara residia.

Yoh se espreguiçou levantando os braços e dando um bocejo.

Horohoro alongava as costas e Yoh e Manta escutaram alguns “cracs”. Como se nada diferente tivesse acontecido, ele voltou a posição ereta e analisou os arredores, antes de se pronunciar animado.

Horohoro: Caras! Olhem só!

Ren ergueu uma sobrancelha intrigado com o chamado; Chococolove,Ryu, Manta, Fausto e Yoh acompanharam os braços do Usui que estavam apontados para um restaurante.

Horohoro: Nosso ponto final vem com o meu ponto final!

Tamao e os outros ganharam uma gota na testa enquanto observavam o dono dos - estranhos - cabelos azuis andava até a porta do estabelecimento.

Yoh deu de ombros, junto com Manta, e ambos seguiram o amigo. Ryu foi logo em seguida, sentindo a barriga roncar.

Chocolove caminhava os seguindo enquanto reclamava por não ter percebido o lugar antes e perdido a oportunidade de uma doce piada.

Ren suspirou cansado e notou Anna encarando o lugar irritada enquanto seguia Yoh, acompanhada de Tamao, que tentava amenizar o que Anna sentia.

Tamao: Calma… Eles estão com fome, não sabemos quanto tempo mais vamos levar até encontrar a tal Lilirara… Melhor estarem alimentados e preparados pra qualquer coisa…

Anna: É, não sabemos ainda se é uma armadilha ou não… Melhor que comam bem e não extrapolem a ponto de ter uma dor de barriga…

Tamao apenas concordou com um sorriso.

Ren revirou os olhos, incomodado com a Kyoyama se achando no direito de mandar neles e pensando que não sabiam o óbvio. Ele avistou a mesa já com alguns pedidos e Horohoro e Chocolove já no terceiro prato cada e suspirou pesadamente enquanto repensada sobre ‘pensar o óbvio’.

Fausto e Eliza pegaram uma mesa diferente, que logo foi preenchida com Tamao e Anna. Ele tentava recuperar o tempo que fora perdido antes, quando não estava com o espírito de sua amada Eliza completamente ao seu lado.

Jun observava as reações de seu irmão com um sorriso leve no rosto, que era notado apenas por Pailong, que vinha ao lado dela.

Ren sentou-se junto aos outros, já encrencando com os comilões do grupo sobre “não querer ver eles passando mal depois, se não…”. E Anna apenas concordava com a cabeça, enquanto tomava um milkshake de olhos fechados.

Jun sentou de frente a ela, ao lado de Tamao e Eliza, e teve uma ideia.

A Tao mais velha havia notado que seu irmão não gostava das atitudes de Kyoyama Anna e que desde o reencontro, ou melhor: da separação, ele estava mais irritado e sério que o normal. Por isso a ideia parecia perfeita, inclusive para conhecer melhor a pessoa que ajudou ela a entender e respeitar mais Lee Pailong.

Jun: Porque não deixamos os garotos irem até Lilirara e não os esperamos aqui? Podemos ficar confortáveis em um hotel e relaxar antes de toda a confusão futura…

Os olhos de Anna brilharam discretamente, aprovando a ideia. Tamao relutou um pouco, esperando a Kyoyama se pronunciar, por conhecer seu temperamento forte e extremamente teimoso.

~~~~~

Não foi necessário muito para a itako Anna concordar com um dia no spa do melhor hotel da cidade, então o grupo estava próximo da estrada naquele exato momento, terminando de se despedir.

Anna: Vê se não perde… Se acontecer alguma coisa desse tipo eu vou…

A Kyoyama não precisou terminar de falar enquanto encarava o noivo, Asakura Yoh com um olhar assustador e fechava as mãos em punho, ameaçadoramente. Yoh logo colocou as mãos em frente ao rosto, meio que em defensiva.

Yoh: Relaxa Anna… Vai dar tudo certo! Que será, será.

Manta: Isso mesmo Anna-san! Temos que ter fé no Yoh-kun!

Os dois garotos trocaram um sorriso singelo, mostrando cumplicidade ao tentar amenizar a ira da Kyoyama. Tamao logo concordou com Manta, apoiando Yoh em meio a sua timidez.

Tamao: Sei que vão voltar em breve com boas notícias!

Ryu: Isso mesmo senhorita Anna, em breve estaremos de volta, triunfantes com as boas novas do nosso destino final!

Chocolove: Sai pra lá com esse destino final que eu sou muito novo pra morrer!

Disse fazendo sinal de cruz na direção de Ryu.

Horohoro: Tá, tá… De qualquer forma, vê se relaxa um pouco Anna-san… Como o Yoh sempre diz:

— Pra tudo se dá um jeito!

O Usui se surpreendeu com todos os garotos, exceto Ren - que falava com a irmã, falaram a típica frase de Asakura Yoh em uníssono.

Os amigos se olharam e deram uma leve risada. Tao Ren apenas deu um leve sorriso, .acompanhado de sua irmã, com a situação.

As garotas se aproximaram umas das outras enquanto Fausto e Manta se posicionavam próximos dos outros. Fausto entregou para Ryu um kit de primeiros socorros enquanto dava algumas instruções do que fazer caso alguém fosse gravemente ferido.

Yoh: Não vem com a gente?

Fausto: Ainda não… Preciso terminar de recuperar minhas energias e me acostumar a esse estado…

Ele se referiu à cadeira de rodas que agora era sua fiel companheira. Não estava sendo fácil para ele usá-la no terreno árido que estavam trafegando e, por ele usar e até abusar de sua energia espiritual para conseguir se locomover mais rápido, era mental e espiritualmente cansativo. Seria necessário, de acordo com os cálculos do médico, mais uns 2 dias de descanso para ele estar renovado e preparado para a continuação das fases da Shaman Fight.

O Asakura entendeu logo e apenas acenou com a cabeça, enquanto Johann Faust VIII - ou como era chamado: Fausto - se afastava, aproximando-se das garotas e de sua amada Eliza que o esperava próximo à Anna.

Manta se posicionou ao lado de seu melhor amigo, Yoh, e foi encarado por um curioso Horohoro.

Horohoro: Então vai junto?

Manta: Sim!

Yoh: Vai ser bom ter você com a gente… É bom ter alguém normal pra conversar…

Horohoro, Ryu e Chocolove se fingiram de ofendidos e começaram a discutir. Manta apenas tentava acalmar eles sem muito sucesso.

~~~~~

Os garotos andavam pela estrada já há um tempo e já estava anoitecendo quando começaram a se perguntar se aquele era o caminho certo a percorrer. Um debate se iniciou quando Oyamada Manta, o menor dentre eles, questionou se estavam caminhando para o lado certo.

Yoh: Nem ideia, mas vamos descobrir logo, logo…

O pequeno já ia começar a entrar em pânico pelo comentário do amigo quando Ryu percebeu um veículo se aproximar ao longe, indo pela direção que estavam seguindo.

Ryu: Galera, vamos pegar carona!

A ideia parecia genial: Poupariam tempo andando e descobririam mais rápido se estavam indo pro lugar certo ou não, então todos concordaram. Mas rapidamente veio a pergunta:

Horohoro: Beleza, como?

Ryu: Hehehe, deixem isso comigo e com o Lagartixa!

Dizendo isso, o dono dos cabelos que - para Lala Clark - lembravam um rocambole de chocolate, incorporou em sua espada de madeira o seu espírito guardião: o bandido Tokagero, também conhecido por Lagartixa.

Ryu: AAHHH!!! Vamos mostrar pra eles, Lagartixa!!! A técnica lendária que aprendemos! Oversoul Big dedão!!!

Lagartixa tomou a forma de um dedão gigante, brilhando em um tom de verde, parecido com seu tom de pele. Através do furyoku - a energia espiritual - de Ryu, conseguia ser visível para pessoas normais.

E ao ver um dedão gigante e brilhante na estrada, o motorista do veículo, que agora estava ainda mais próximo deles, parou e os deu carona, comentando que era uma honra dar carona ao “lendário mochileiro” e seus companheiros.

Agora sim, estavam prontos para seguir viagem: Com o bom humor restaurado e ansiosos para encontrar logo àquela que poderia guiá-los até o local da última etapa da Shaman Fight, onde esperavam decidir quem se tornaria o novo Shaman King.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse capítulo mais leve, dessa transição... O próximo tem mais coisa "pesada" e espero estar conseguindo descrever bem ele, assim posto antes do meu aniversário de presente pra vocês, leitores queridos ♥
No próximo capítulo teremos um resumo do treino, com lutas e conversas, onde poderão conhecer melhor Pamy, Lala, Pierre e seus fiéis espíritos e amigos.



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