Saviors of Darkness escrita por Lala Clark, Pamy_B


Capítulo 22
Capítulo 16 ~ Tédio?! Vamos treinar!


Notas iniciais do capítulo

Depois de um bom tempo sem conseguir postar, cá estou eu novamente!
Descobri que tenho dificuldades em lutas com mais de duas pessoas, mas farei meu melhor para os próximos capítulos levarem menos tempo e eu tentarei meu máximo para não ter bloqueio criativo durante ÇuÇ
~ Dessa vez coloquei com sistema de tradução chinês-português e curiosidades no final do capítulo sobre o termo "Jiang Shi", que é o Lee Pailong atualmente =3 Espero que gostem do que fiz e nos próximos capítulos espero conseguir colocar mais curiosidades nas notas finais, junto com a sinopse do próximo capítulo o/ ~
É com muita alegria que posto esse capítulo, espero muito que curtam ♥



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Alguns dias haviam se passado e Pierre havia descoberto uma informação útil no dia anterior. Ouviu Marco comentando com Chris algo que devia ser segredo, algo que especialmente o Gardien não deveria escutar. E o francês sorriu com a memória da descoberta e quis rir quando se lembrou do grandão aconselhando Marco a esconder essa informação dele, para evitar que o Gardien fosse dividir a informação com suas amigas.

Fenrir corria ao seu lado, conforme Pierre fazia sua corrida matinal, um pouco antes de ir falar com a líder dos X-laws, Iron Maiden Jeanne. O shaman e seu lobo espiritual haviam planejado tudo e apenas faltava pedir à Jeanne para visitar suas amigas, com a desculpa de que seu aniversário seria em breve e gostaria de fazer algo com as garotas.

Após conversar com a santa garota, Pierre obteve autorização dela e Marco Lasso concordou com o passeio, sem suspeitar de ter sido escutado em sua conversa importante no dia anterior.

Ainda não eram 11:30 quando o Gardien chegou ao lugar que suas amigas de infância estavam, sendo guiado por Fenrir que seguia a energia espiritual das amigas. Encontrou barracas montadas e logo avistou uma pequena fogueira e Lala perto, preparando o almoço com ajuda de Tamao e Jun. Anna estava sentada numa esteira lendo um livro e Manta havia ido avisar ao grupo - que treinava um pouco a frente – que o almoço logo estaria pronto.

Pierre: Bom dia senhoritas!

As meninas se assustam, contudo logo o responderam um ‘bom dia’. Lala não esperava pela visita de Pierre, mas logo para o que estava fazendo e vai abraçá-lo.

Lala: Que bom que veio Pi-chan! O almoço está quase pronto! Vai passar a tarde conosco?

Pierre sorriu e fez um leve cafuné na amiga com uma das mãos, a outra retribuía o abraço carinhoso.

Pierre: Sim, estava com saudades e precisava falar um pouco com vocês...

Lala: Algo sério?

Ela levantou o olhar, preocupada e ele deu um riso leve antes de respondê-la.

Pierre: Nada disso, mas acho que vai ser melhor se todos estiverem aqui quando eu falar... É do interesse de seus novos amigos também.

Lala concordou e o soltou, voltando a fazer o almoço. Pierre ajudou e logo que tudo estava pronto, Pamy, Yoh e os outros voltaram. Pierre se levantou conforme o grupo se aproximava e logo que Pamy o viu, foi correndo até ele para um abraço. Um abraço carinhoso e breve, encerrado pela Brown que estava curiosa para saber o motivo de sua presença.

Pamy: O que faz aqui? Não estava te esperando... Aconteceu alguma coisa?

Pierre: Poxa, um amigo não pode visitar suas amigas de infância sem motivos?

Ele fez uma cara de chateado, mas antes que a Brown respondesse, ele sorriu.

Pierre: Nada de sério, apenas quis passar um tempo com vocês e aproveitar para trocar informações...

Lala: Mas podem fazer isso depois de comer certo? Estão todos com fome, Pamy-chi!

Lala os interrompeu e Pierre concordou e logo cumprimentou os garotos com um ‘olá’ geral, acompanhado de um aceno de mão. Os garotos o cumprimentaram também, cada um de sua maneira, e foram almoçar.

Depois que almoçaram e arrumaram a pequena bagunça, Lala começou a se alongar e Ren lembrou-se da gincana que fizeram dias antes. Pamy e Pierre estavam conversando com os mais amigáveis do grupo ‘Funbari’, como Anna gostava de chamar o grupo de amigos de Yoh. A Kyoyama dizia que se iriam estar juntos precisavam de um nome fácil e nada melhor que usar o nome da pousada que morava - com Yoh e Tamao – e que em breve faria muito sucesso.

Ren: Está se preparando para mais um treino?

Lala: Hm? Ah! Sim! Acho que é uma ótima ideia para a tarde bonita de hoje. E será divertido com o Pi-chan junto...

Ela o respondeu de uma forma mais tranquila e educada, e até envergonhada, do que quando respondia Yoh e até mesmo Anna. Ele havia percebido o tratamento levemente diferente que recebia da baixinha e aquilo sempre o incomodava. Ele podia ser sério e quieto, mas não sairia brigando com ela da forma que fazia com Horohoro ou Chocolove. Não tinha motivos para ela o tratar diferente. E foi pensando nisso que tentou ouvir o conselho que uma vez recebeu de seu parceiro espiritual, Basong: “Seja mais amigável chefinho”.

Ren: ... Pierre parece forte... Seria interessante lutar com ele...

Lala sorriu para ele, parecendo mais aliviada. Era a primeira vez que ele prolongava uma conversa com ela e isso fez a pequena Clark sorrir de uma forma espontânea, pegando-o de surpresa.

Lala: Sim, Pi-chan é forte! Seria legal poder ver uma luta entre vocês... Acho que Ren-san é bem forte também... Seria disputado...

Ren conteve a surpresa ao ouvir aquilo. Não esperava que ela falasse da força dele, apenas imaginou que Lala iria continuar falando de seu amigo ou até incluir Pamy no assunto. E antes que pudesse responder algo, nem que fosse um simples ‘obrigado’, Horohoro se aproximou com um grande sorriso e sua voz, escandalosa de acordo com o Tao.

Horohoro: Lala-chan! Estava se aquecendo? Quer ajuda com as costas?

Horohoro lançou um olhar sério para Ren, que traduziu perfeitamente como ‘sobre o que tanto falavam, hã?!’, e apenas foi ignorado. O Tao se levantou e começou a se aquecer também, já sabendo que algo iria acontecer naquela tarde. Lala aceitou e agradeceu a oferta do Usui, que logo começou a ajudá-la a fazer exercícios de aquecimento em suas costas.

Pamy notou Lala se aquecendo e deu um sorriso. Yoh ficou um pouco curioso com isso, então olhou na direção que Horohoro havia ido e entendeu, dando um sorriso amarelo e ganhando uma gota na cabeça.

Yoh: Então... Mais um treino hoje?

Pierre: Treino? Sério?!

Pamy: Oui, vamos ter mais uma tarde de treino.

Manta: Como a gincana? Vai ter ponto de encontro de novo então?

Pamy sorriu com a nova ideia que apareceu em sua mente e respondeu o anão tranquilamente, expondo o novo plano.

Pamy: Dessa vez faremos algo mais parecido com a segunda parte das seletivas... Vai ser mais intenso.

Ryu: Segunda parte... Lutar? Entre nós?

Pierre: Me parece uma ótima ideia!

Manta: Mas como? Um mini torneio? Acho que vai ser complicado fazer todos contra...

O Oyamada parou de falar conforme os olhos de Pamy brilhavam e seu sorriso aumentava. Pierre também estava gostando da ideia que ele estava dando acidentalmente e seus olhos verdes brilharam em animação.

Pamy: Perfeito! Todos contra todos!

Manta: O QUE?! MAS ISSO É LOUCURA!

Ele não pode evitar em se exaltar, acabou gritando em protesto. A ideia pode ter sido originada com sua fala, mas fazer uma luta geral onde não teria aliados com aquela quantidade de pessoas poderia ter um resultado caótico e ele conseguia visualizar muito bem o resultado negativo em sua mente.

Pierre: Mas assim que é legal!

A resposta do Gardien não fazia sentido algum, especialmente para Manta que agora encarava o loiro com incredulidade. Tamao e Jun acabaram se posicionando também, para o alívio do pequeno.

Jun: Espera aí... Todos contra todos pode ser perigoso sim... Pode ser sim uma loucura como o Manta disse.

Tamao: Si-sim! A-alguém pode se machucar!

A Tamamura deixou sua natureza tímida transparecer em sua fala, ao gaguejar levemente de nervosismo ao se impor. Manta tinha razão, aquilo poderia resultar em algo muito ruim. O Oyamada acabou olhando para elas em admiração, contente pelo apoio, mas logo sua alegria sumiu, como se nada do que dissessem fosse impedi-los de colocar a ideia em prática.

Pamy: Sim, é perigoso... Mas que luta não é?

A Brown o olhou como se fosse algo óbvio, sem parecer se importar com o perigo que aquela idéia caótica apresentava – e ela realmente não se importava, havia sido treinada de forma que conseguisse bloquear alguns tipos de dor. A gota em Yoh estava maior, ele tentava achar algo para falar, mas nada parecia útil o suficiente para ajudar na situação. Anna – que até aquele momento aproveitava o sol – e Fausto – que estava em seu mundo particular que era o abraço de sua amada Eliza – se incomodaram com a confusão e foram tentar resolver.

Anna: Que palhaçada é-

Antes que A Kyoyama pudesse terminar de falar, Chocolove McDonell – futuro comediante de sucesso, de acordo com o próprio e Mic, a jaguar – não resistiu e pegou um pedaço de palha e colocou para assar no que restou da fogueira do almoço.

Chocolove: Tcharãn!

Ele apontou para o que havia feito com um sorriso grande e brilhante. Mic estava emocionada e o olhava com admiração pura. Lala terminava de ajudar Horohoro a se alongar quando viu Chocolove correr para a fogueira. Ela, Ren e Horohoro se aproximaram para entender o que acontecia. Uma grande veia saltava na testa de Anna e a raiva dela só aumentava conforme Pierre tentava, inutilmente, não rir. Bem, não apenas Pierre, todos que a ouviram falar e viram Chocolove assar a palha acabaram controlando o riso de alguma forma. Pamy deu um sorriso com a ação do McDonell, mas dessa vez seu riso foi mais simples já que a risada de Pierre estava valendo – e muito – por ela também.

Anna acabou dando um cascudo na cabeça de Chocolove e se afastando com passos firmes, vermelha de raiva. Lala lhe lançou um olhar irritado, conforme a itako cruzava seu caminho, e logo foi conferir se Chocolove estava bem. Yoh estava com uma enorme gota na cabeça, assim como Manta. Tamao se desculpava para o garoto em nome da Kyoyama, tentando amenizar a situação.

Ren: Qual a ideia para o treino de hoje?

Jun ganhou uma gota na cabeça e deu um sorriso sem graça com a pergunta do irmão em meio a comoção. Pamy o respondeu, também não querendo prolongar o que havia acabado de acontecer.

Pamy: Uma luta de todos contra todos, sem tempo limite. O primeiro a desistir ou desmaiar perde. Vence quem for o último de pé.

Ren: Simples assim?

Pamy: Simples assim.

Manta suspirou derrotado, a Brown havia gostado da ideia e ela não era a única, então não teria o que fazer para mudar a cabeça daqueles teimosos. O Tao sorriu, animado com o desafio. Sua irmã acabou comentando – em chinês – com seu guardião.

Jun: 我哥哥真的没办法。(Wǒ gēgē zhēn de méi bànfǎ/ Meu irmão realmente não tem jeito...)

Lee Pailong concordou.

Horohoro: Isso vai ser... Louco, mas eu to dentro!

Chocolove, Ryu, Yoh e Fausto concordaram. Seus espíritos guardiões também pareciam animados com a ideia maluca. Prepararam seus mediadores de incorporação para seus espíritos, fossem armas ou outro acessório, e aguardaram. Tamao apenas se afastou com Ponchi e Konchi, que falavam que seria injusto se participassem, já que “poderiam chutar a bunda de todo mundo fácil”. Jun olhou para Lee, esperando a manifestação dele sobre aquilo. O Jiang Shi¹ - Lee Pailong - sorriu gentilmente para ela.

Lee: 别担心,我不会让你处于危险之中。 我们是合作伙伴,我只在你想要的时候打架。(Bié dānxīn, wǒ bù huì ràng nǐ chǔyú wéixiǎn zhī zhōng. Wǒmen shì hézuò huǒbàn, wǒ zhǐ zài nǐ xiǎng yào de shíhòu dǎjià./ Não se preocupe, não vou te colocar em risco... Somos parceiros, só luto quando também quiser.)

Ela o agradeceu, mais tranquila com a resposta de seu parceiro. O seu irmão, Ren, podia ser teimoso e até viciado em treinos e em testar sua força, mas a verdade é que desde que ela foi derrotada por Yoh – meses antes – e conseguiu o perdão e a amizade de Pailong, sua vontade de lutar em situações assim era baixa. Ela já estava se acostumando à vida tranquila que podia ter ao lado de seu parceiro espiritual, seu querido zumbi e ex-ator, Lee Pailong. Pailong se divertia treinando e provavelmente iria querer participar se escolhessem fazer algo como um mini torneio de lutas, mas aquele método sem muitas regras e sem limites colocava a segurança de sua shaman em risco e tudo o que ele não queria era vê-la machucada novamente.

Anna não se manifestou, estava deitada em sua esteira e se negou a falar algo sobre a loucura que estava prestes a começar. Eles eram idiotas demais pra ela falar algo, era o que ela acreditava. E caso Yoh perdesse ou se machucasse, Fausto cuidaria dele e ela faria com que seu próximo treino fosse ainda mais intenso que qualquer luta, para ele ficar mais forte logo e não perder mais, especialmente em momentos realmente importantes. O Asakura sentiu um arrepio na espinha, como se percebesse as intenções de sua noiva.

Lala: Então vamos começar logo!

Ela disse e deu um grande sorriso enquanto erguia os braços, animada.  O grupo que iria participar concordou agitado e Manta viu ali sua deixa para se afastar, após desejar boa sorte aos amigos. O Oyamada sentou-se próximo das garotas e encarou o grupo enquanto eles incorporavam seus espíritos em seus corpos e armas, dependendo de sua estratégia. Porém, antes que algum deles pudesse dar o início ao treino, Anna se levantou num impulso, pedindo para que esperassem, enquanto cada um pegava seus equipamentos. A Kyoyama havia um olhar decidido, sua mente havia chegado a uma conclusão e ali iria mostrar seu crescimento como itako para seu noivo e seus amigos.

Lala se sentiu como Kuzko, como se tivessem cortado sua onda, e se virou para a Kyoyama com uma cara nada agradável, já Pamy a lançou um olhar sério e Pierre apenas ganhou uma gota na cabeça ao notar a reação de suas amigas de infância para Anna.

Lala: “Ok, o que essa chata quer agora?/ Se ela nos incomoda tanto assim me deixe m-/Me deixe em paz! E não venha!”

Yuki percebeu a confusão no coração de sua amiga e protegida e manteve-se atenta a qualquer coisa que acontecesse com a pequena Clark.

Anna: Vou treinar também...

=*w*=

Yoh a encarou surpreso, assim como Tamao, Ryu e Manta. Anna iria treinar? Como? Manta lembrou-se dos dois espíritos que a itako conseguiu invocar e controlar tempo antes de encontrarem Yoh e todos os outros, numa breve luta contra alguns integrantes do bando de Hao e com o próprio, que apareceu para provocá-los sobre a fraqueza de Yoh e sobre o erro em Anna escolhê-lo como esposo sendo que o rei shaman seria Hao, e não Yoh. Manta lembrou-se do tapa que Hao levou de Anna e então pensou que a itako poderia ter alguma chance participando daquela luta maluca se ela realmente tivesse pego Hao desprevenido naquele tapa. Bem, isso se Hao realmente não tivesse permitido aquele ato tolo da jovem itako.

Pamy: Então se prepare e vamos! ”Anna eu sei muito bem o que você quer, mas não vai conseguir... Não vai mesmo!”

May percebeu a rivalidade entre a sua parceira e a itako, então faria de tudo para ajudar a Brown a sair vitoriosa.

A itako invocou dois espíritos rapidamente. Manta, Tamao, Jun, Fausto e seus espíritos os reconheceram rapidamente. Manta lembrou-se da avó de Yoh, Kinno, falando que eles haviam sido shikigamis do Omnyouji Hao – ancestral do atual Hao – que protegiam seu livro de ensinamentos até os dias atuais e que agora obedeciam a Anna.

Yoh se surpreendeu ao vê-los e soltou um ‘uau’ alto o suficiente para Anna escutar e dar um meio sorriso, contente por surpreender o noivo. Os espíritos se colocaram cada um ao lado da itako. Ambos eram pouco mais altos que Ryu, porém eram largos, num formato redondo e com uma aparência que lembrava máscaras de onis de festivais, porém tinham pernas e braços. As suas cores também lembravam os onis – um tipo de demônios da mitologia japonesa -, um azul e outro vermelho.

May, Yuki e Fenrir encararam os novos oponentes aceitando o desafio que eles representavam. A fênix incorporou na fuuma shuriken – a Heaven’s Blade - de sua parceira, enquanto a dragão incorporou em sua shaman e o lobo incorporou nas espadas de seu amigo. Os garotos incorporaram seus espíritos em suas armas, exceto Chocolove que incorporou Mic em si mesmo. Fausto não lutaria, ficaria de prontidão ao lado de sua amada Eliza para socorrer qualquer um que se machucasse durante aquele treino insano.

Lala segurava sua foice – Dragon Scythe, que tem a lâmina parecendo a parte superior do crânio de um dragão – em frente ao seu corpo, preparada para atacar e defender. Pierre estava em posição de ataque com suas espadas gêmeas - Cristal e Ice Blades - ligadas por uma corrente brilhando em tons de branco e azul claro. A arma de Pamy estava envolta por uma energia que se assemelhava a chamas. O trio analisava seus oponentes, trocando olhares entre eles vez ou outra, pensando quem daria o primeiro passo e calculando o que poderiam fazer.

Do grupo de Yoh, o Asakura mesmo havia incorporado Amidamaru na katana Harusame, que agora estava envolvida pela energia do espírito, parecendo ter um grande escudo em volta da lâmina. Já Ren estava usando sua guandao – uma lança tradicional chinesa – para incorporar Basong, o que resultou na lâmina se tornando uma grande ‘maça’ de energia, com pontas super afiadas. Horohoro incorporou Kororo em seu snowboard preso ao braço, formando um gigantesco tipo de estátua de gelo com traços de sua tribo ainu. Ryu estava com Tokagerou, também chamado de Lagartixa, em seu oversoul na sua bokuto, uma espada de madeira normalmente usada em treinos de kendo.

Lala e Chocolove, cada um estava com traços de seu espírito guardião em seu corpo. Ele com as garras e manchas de Mic e ela com as asas de Yuki. A Clark sorriu para Anna de forma tranquila e logo avançou em direção à Horohoro, que foi pego de surpresa já que o sorriso da baixinha havia sido direcionado à outra pessoa. Horohoro se defendeu da foice com seu oversoul, e ficaram trocando golpes até Chocolove se juntar a eles, tentando golpeá-los com suas garras.

Pierre partiu para cima do herdeiro Asakura, que agora tentava se defender com a Harusame. Ren partiu em direção de Pamy e Ryu foi tentar auxiliar seu patrão Yoh.

A Brown se defendeu com maestria do herdeiro Tao, usando sua Heaven’s Blade para defender as investidas que o chinês dava. Anna não demorou muito para enviar Zenki – o shikigami azul – para atacar Pamy, mantendo Goki – o vermelho – para protegê-la. Pamy aproveitou o pequeno tempo que Zenki levou para chegar até ela e girou sua arma em chamas, anunciando seu ataque dirigido ao shikigami azul e ao chinês.

Pamy: Hell´s Blade!

Pequenas shurikens de fogo foram lançadas em direção a seus oponentes, partindo da maior. A morena sorriu levemente enquanto aproveitava que os dois estavam se defendendo e então atacou novamente, agora mirando Anna. Ela cortou o ar com sua fuuma shuriken e dos cortes várias labaredas de fogo surgiram, como uma tempestade. Goki agiu rápido e assim que a tempestade de fogo veio na direção de sua invocadora, ele se colocou como escudo, recebendo os golpes em posição de defesa.

Pamy: “Hoo, então ele consegue aguentar a Fire Storm... Interessante... Acho que posso me soltar um pouco mais então...”

A Kyoyama deixou um olhar surpreso surgir, mas logo voltou ao seu semblante sério e quase inexpressivo. Acabou reconhecendo ainda mais a força dos shikigamis e ficou feliz por conseguir fazê-los dela.

May sentiu a energia de sua shaman chegar mais intensamente até ela e sorriu internamente. Aquele seria um treino improvisado realmente divertido.

Enquanto isso, Lala se defendia como conseguia das investidas de Horohoro e Chocolove, as asas de dragão em suas costas se moviam como escudo para protegê-la de golpes mais poderosos e ela manejava sua foice com perfeição para desviar e bloquear estacas de gelo e socos dos garotos. Kororo e Mic estavam em perfeita sintonia com seus shamans e estavam dando o seu melhor ali, tanto para se defender como para conseguir atacar e causar algum dano. Yuki reconhecia que os espíritos oponentes eram fortes, por isso estava animada com a dança que os shamans faziam, trocando golpes e bloqueios com agilidade e precisão.

Lala sorriu ao notar sua guardiã se divertindo. E seu sorriso não passou despercebido por seus oponentes. Horohoro acabou se exaltando, irritado por até agora não ter conseguido fazer a baixinha sequer ofegar.

Horohoro: Não brinque... Comigo! Leve a sério ou pode se arrepender Lala-chan!

O azulado tomou distância rapidamente e anunciou seu ataque enquanto se concentrava. O ar começou a ficar mais frio e uma névoa podia ser vista envolvendo o garoto ainu.

Horohoro: KAU KAU FURI WENFE!

O Usui usou da criocinese para criar grandes granizos ao congelar as partículas de água presentes no ar. Com um balançar de seu snowboard acoplado a seu braço, ele lançou os granizos na direção de Lala e Chocolove.

A Clark percebeu a potência daquele ataque rapidamente e acabou empurrando Chocolove para longe inconscientemente. Yuki a repreendeu por não usá-lo como escudo e a baixinha pediu desculpas para a dragão por não ter pensado naquilo antes. Os reflexos da baixinha eram incríveis e pareciam ainda melhores agora que ela e Yuki dividiam o pequeno corpo. Lala conseguiu parar alguns dos granizos girando sua foice como escudo, além de cortar outros. Um ou outro passou por sua barreira com a Dragon Scythe, mas parou na defesa de suas asas. Como se abraçasse seu próprio corpo, as asas de dragão estavam envolvendo-a protetoramente. E foi ali que Lala sentiu a primeira dor.

Horohoro sorriu satisfeito ao ver os poucos granizos acertando as asas de dragão e deixando pequenos cortes. Cortes que Lala e Yuki sentiam queimar, tão baixa era a temperatura dos pedaços de gelo que as acertaram.

Chocolove logo se levantou e se recuperou da surpresa por ter sido protegido por Lala e foi em direção à garota, dando golpes que pareciam patadas e arranhadas de um grande felino. O McDonell estava com “Shaft” ativado, tornando-o tão rápido quanto seu espírito animal e com arranhadas tão precisas e afiadas quanto às do Jaguar. Lala estava sendo empurrada para trás, estava sendo pressionada por aqueles dois garotos e se manteve dentro da proteção das asas draconicas. Um sorriso surgiu em seus lábios e ela resolveu agir.

Já Pierre estava num grande impasse enfrentando as espadas de Yoh e Ryu. Os espíritos dos dois japoneses eram espadachins habilidosos. O lendário samurai Amidamaru e o temido samurai Tokagero eram oponentes valiosos e apesar de seu longo treinamento com seu pai, o Gardien não tinha tanta experiência com a arte das espadas e seu espírito lupino não compensava a falta de experiência com suas lâminas. O francês acabou estalando a língua em irritação enquanto bloqueava as duas espadas adversárias.

Fenrir estava tão irritado quanto o loiro. Ele percebeu que contra aqueles dois ele não seria tão útil se pensassem apenas na luta com espadas que estava acontecendo até aquele instante e por isso o lobo nórdico passou seu plano mentalmente para seu parceiro. Pierre concordou rapidamente e, com uma mistura de técnica e força, conseguiu afastar as espadas de Yoh e Ryu que estavam há segundos encostadas às suas lâminas, pressionando-as numa tentativa de fazer o Gardien soltá-las.

Assim que conseguiu alguns centímetros de distância Pierre, de forma precisa, invocou a Crystal Storm. O francês começou a girar suas espadas em frente ao corpo e nuvens gélidas começaram a aparecer das lâminas em movimento. Uma tempestade de neve espalhou-se dentro de um raio de 10 metros, tendo como origem Pierre. A visão da maioria do grupo foi afetada. Pamy, Ren e Anna estavam um pouco mais afastados, então a neve não os atrapalhou. Horohoro sorriu, aquele era um cenário extremamente familiar para ele, então podia se considerar em vantagem. No entanto, logo o garoto de Hokkaido entendeu que aquela neve era perigosa e se colocou em posição de defesa, tentando proteger seu corpo ao máximo, assim como os outros.

A neve não era macia e mais lembrava pequenos diamantes, afiados o suficiente para cortar a o tecido das roupas e a pele desprotegida dos seus oponentes. Fenrir sorriu com o resultado. Yoh precisou arrumar seu oversoul para lembrar um escudo, diminuindo a lâmina e aumentando o que era um pedaço de armadura samurai, agora usava ‘Amidamaru Shield’. Ryu fez o mesmo para se defender dos flocos de neve. E logo Pierre ouviu uma reclamação de Lala.

Pamy desviou de um ataque de Ren com um pouco de dificuldade. Golden Chuka Zanmai, uma versão melhorada de seu ataque padrão – Chuka Zanmai – que consegue aplicar mais força e usar mais velocidade nos vários golpes desferidos com Bason incorporado em sua GuanDao. Varias estocadas com a lança chinesa direcionados à Brown foram feitos. Pareciam vários riscos dourados no ar, que Pamy desviava e bloqueava com esforço. Alguns poucos golpes conseguiram arranhá-la, mas felizmente nenhum mais sério a atingiu. Apesar disso, o Tao deu um sorriso convencido, pensando que poderia derrotá-la se continuasse daquela forma.

Foi então que a Brown, o Tao e Anna sentiram o ar gelado. Acabaram olhando na direção que o frio se originava e Pamy sorriu orgulhosa da capacidade de seu amigo de infância.

A Clark abriu as asas de forma quase violenta e alçou voo. Parou um pouco depois, rápida o suficiente apenas para desviar de um novo ataque de Horohoro: Epittarki Upas-Horkkek, ou Avalanche que consome tudo em sua língua nativa. Esse é um dos melhores ataques do Ainu, onde ele congela cada molécula de água no ar, transformando-os em flocos de neve e condensando-os para criar uma grande avalanche que esmaga tudo em seu caminho. Ele direcionou o ataque para Lala, porém, por ser um ataque de área, não foi apenas a Clark que virou seu alvo.

Uma avalanche surpreendeu Pamy e Ren que estavam na mesma linha de Lala, apenas mais afastados. O Tao teve que usar seu Exploding Over Soul, liberando uma grande quantidade de furyoku – energia espiritual – pela lâmina da lança direcionada ao chão para impulsioná-lo ao céu, para não ser enterrado na neve que o Usui criou com Kororo. Já Pamy girou sua Heaven’s Blade em frente ao seu corpo, de forma que a arma incorporada com May fizesse um escudo de chamas, derretendo a neve que a alcançava e deixando apenas uma linha atrás dela meio livre da neve do Usui. Zenki foi enterrado na avalanche ao ser pego de surpresa.

Lala sorriu travessa quando viu Ren em seu domínio. E assim que a avalanche parou e o ataque do Tao foi diminuindo a intensidade para que seu pouso fosse suave, a Clark voou até ele rapidamente. Ren se preparou para bloquear um golpe com a foice da baixinha, mas foi surpreendido por um ataque diferente.

Lala: Rayon pluies, Thunder rain!

Ela fechou as asas de Dragão e logo as abriu num impulso, fazendo Ren se surpreender com a chuva de raios lilases que saiu delas. O chinês começou a girar sua lança rapidamente, fazendo uma espécie de escudo com ela.

Durante esse breve momento, Pamy usava todo o seu fôlego para soprar chamas com seu “Fenix Breath”, o que resultou na neve criada por Horohoro ser descongelada e agora todos estavam pisando sobre uma grande e rasa poça d’água. Pierre aproveitou a distração que Pamy criava conforme mirava sua chama na direção dos oponentes e aquecia a neve e começava a queimá-los com o vapor. O Gardien socou o chão e abriu a mão ainda tocando na água ao seus pés, direcionando vários caminhos de gelo que iam de seus dedos até os pés de Yoh, Ryu, Chocolove, Horohoro e Pamy.

Conforme o caminho de gelo ia rapidamente até seus oponentes, ele deu uma olhada rápida na direção de Anna, mas ela estava além de seu alcance. A Kyoyama notou o olhar do loiro em sua direção e se irritou, enviando seus onis até ele. Fenrir gargalhou na mente de Pierre, que acabou sorrindo animado também.

Fenrir: Ela é inexperiente e orgulhosa, isso a traz a derrota tão certa. Pobre humana…

O Gardien concordou e voltou a prestar atenção em seus oponentes, já que seu plano estava quase concluído. Conforme o grupo se defendia das chamas da Brown com suas capacidades, o início de uma redoma - um túmulo - de um cristal surgia ao redor de seus pés. Dessa vez, Pierre se certificou de grudar os pés de seus oponentes na base do túmulo. E foi quando perceberam que estavam imobilizados que começaram a procurar a origem do gelo e viram o loiro sorrindo.

A Brown ficou séria, afinal não conhecia todo o potencial de seu amigo de infância e muito menos suas habilidades atuais, então não sabia o que podia esperar daquela idéia. E foi por isso que ela demorou um pouco a reagir, sendo atingida pelos raios de energia lilás que caiam do céu como uma chuva. Pierre também foi pego desprevenido quando viu o primeiro pequeno raio cair na sua frente e ele não podia fazer nada no momento, a não ser se concentrar ao máximo para terminar o túmulo logo.

Chocolove estava lutando para desgrudar seus pés do chão e poder contra-atacar, mas foi atingido por uma quantidade maior de raios e acabou desmaiando pela corrente elétrica. Horohoro, Yoh e Ryu tentavam usar seus oversouls como escudos das chamas e agora dos raios, mas com a imobilização, tudo se tornava mais difícil. O azulado ainu teve uma ideia relâmpago e acabou usando-a sem planejar muito bem, agindo num impulso que deixava difícil para lutadores mais calculistas como Pamy descobrirem o que poderia atacá-la.

O Usui usou Kau Kau Furi Wenfe, para criar grandes granizos ao congelar as partículas de água no ar e, sem saber se funcionaria, uniu isso ao Nipopo Punch, socando os granizos que criou na direção da Brown, para fazê-la ao menos parar de soprar aquela chama infernal em sua direção.

Ren estava com problemas no céu, afinal seu impulso estava acabando e logo iria começar a cair e ele ainda precisava se mover ao menos para desviar e bloquear o máximo possível dos raios que Lala lançava em sua direção. A Clark estava um pouco mais acima dele, de forma que pudesse liberar os raios até o grupo no chão, eliminando a maior quantidade de inimigos com o menor número de ataques possível.

E foi quando Horohoro atacou Pamy num impulso, que Ren percebeu que estava bem acima da garota e deu um sorriso de lado, diminuindo a intensidade de energia que saia pela lâmina e que o fazia estar naquela altura e se permitiu ‘aterrissar’ preparado para golpear Pamy novamente com seu Golden Chuka Zanmai.

Pierre agora usava também Ice Shield. para se defender dos ataques de Goki e Zenki, os onis de Anna, o francês aproveitou que já tocava o chão para criar uma espécie de parede de cristal de gelo em sua volta, de forma que os ataques dos onis não o atingissem diretamente e ele ganhasse tempo.

A Brown estava irritada com aquela redoma se formando em volta de seu joelho e sem poder se mover teve que continuar usando o Fenix Breath, mas foi pega de surpresa por Horohoro que estava em sua lateral e usando o ataque para se defender dele, não percebeu Ren vindo atacá-la com toda a confiança e orgulho de um Tao.

A Clark se irritou e acabou usando um pouco a mais do furyoku que lhe era permitido, mas dessa vez Yuki não a repreendeu como faria em outras situações, afinal a dragão também estava irritada por ter sido deixada de lado e por, aparentemente, o grupo não vê-las como oponentes dignas de sua total atenção.

Lala: Lune noire.

Com um sussurro ela ativou seu ataque enquanto abria seus braços em frente ao corpo e se concentrava em um ponto fixo entre suas mãos, que começava a tomar uma forma mais visível, brilhando num tom de preto e roxo.

Pierre, Yoh e Ryu tentavam se livrar dos ataques que estavam os travando, Pamy estava tendo que se defender de Ren e Horohoro por um tempo, até que o chinês desavisado tocou o chão e Pierre sorriu, se concentrando em congelar o baixinho de cabelo roxo também. O Tao agora se debatia tentando se soltar e Pamy sorriu vitoriosa, preparada para golpear ele, mas sendo impedida pois ainda estava imobilizada e o gelo agora já estava passando de sua - e dos garotos, exceto Ren - cintura. Ela lançou um olhar irritado para Pierre e Horohoro novamente aproveitou para lançar  Kau Kau Furi Wenfe nela, que agora não teve tempo de reagir e tentava apenas defender seus pontos vitais.

=*w*=

Lala viu a ‘diversão’ do grupo e liberou a grande bola de energia na direção do grupo. Eles então perceberam que não era uma nuvem que passava e estava escurecendo o céu, mas sim uma espécie de lua sombria que estava agora caindo na direção deles. A bola de energia atingiu o meio da região onde estava o pessoal, quebrando o semi-túmulo que Pierre estava construindo e a parede de gelo que o protegia, além de arremessar todos alguns metros com o impacto e formar uma leve cratera no chão. Eles caíram meio desnorteados e inclusive Anna foi atingida com o impacto. A vegetação soltava algumas faíscas, como resultado da energia que a Clark usou. Ren foi um dos primeiros a começar a se levantar, mas foi agilizado por Basong que incorporou nele sem aviso prévio.

Basong: Lala-shi!

Foi no aviso mental de seu guerreiro que o Tao olhou para cima e viu a Clark em queda livre e se lançou na direção dela, tentando pegá-la para diminuir o impacto.

Pierre e Horohoro também viram a amiga caindo e Pamy arregalou os olhos no susto quando a notou, mas estava longe para fazer qualquer coisa. Pierre desincorporou Fenrir de suas espadas e o lobo agora corria na direção que a baixinha cairia. O Usui fazia o mesmo e, instantes antes da desgraça acontecer, os três conseguiram amortecer a queda da garota, que caiu em cima de Fenrir, que por sua vez estava jogado em cima do Tao e do Usui.

O grupo se reuniu correndo em volta dela, que abriu os olhos e - agora com todos de pé ou sentados e ajoelhados ao seu redor - os lançou um sorriso e agradeceu pela ajuda.

Pamy ajudou a Clark a se levantar e sorriu divertida quando viu que Lala estava prestes a soltar uma gargalhada gostosa. E quando a baixinha francesa gargalhou que Pierre ficou emburrado e foi fazer um ‘delicado’ cafuné na lateral da cabeça dela, com seus dois punhos fechados e uma força considerável.

Conforme Lala reclamava de dor, ele brigava com ela.

Pierre: Nunca mais faça isso! Você nos assustou! E se não desse tempo de pousar como planejava?! Não se arrisque assim ou eu acabo com você! E se você morrer? Eu te mato!

Lala começou a rir e então Ren soltou um suspiro derrotado. Horohoro foi reclamar do susto com a amiga e os outros encaravam a cena com uma gota.

Finalmente aquele treino tinha terminado e eles puderam descansar e relaxar daquela loucura. Horohoro estava feliz por ter conseguido acertar Pamy, e feliz por Lala não ter se machucado no susto que deu nele. Já Ren analisava tudo o que havia aprendido sobre os franceses, especialmente sobre Lala e sua capacidade destrutiva e até teatral, se é que podia pensar assim. Chocolove estava recebendo os cuidados de Fausto e Yoh e Ryu levavam bronca de Anna por ter ficado tanto tempo imobilizados. Jun, Tamao e Manta faziam um lancha para o grupo se fortalecer e descansar devidamente.

Os espíritos guardiões relaxavam próximos aos seus shamans e Kororo notou um sorriso se formar na face de Yuki, que estava como bola de fogo espiritual apoiada na cabeça de Lala, que parecia ser seu lugar favorito. A Koropokkuru sorriu também, indo até seu parceiro ainu, ao perceber que para a dragão, ela havia saído vitoriosa com sua parceira.


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Notas finais do capítulo

¹ - Jiang Shi: Um jiangshi (jiang shi), também conhecido como vampiro, fantasma, ou zumbi saltador chinês, é um tipo de cadáver reanimado das lendas e folclore chinês. Ele é geralmente descrito como um cadáver rígido vestido com roupas de mandarim da Dinastia Qing, movendo-se aos saltos, com os braços estendidos. Ele mata os seres vivos absorvendo o seu qi, ou "força vital", geralmente à noite, durante o dia, ele descansa em um caixão ou se esconde em locais escuros, tais como cavernas.
Em Shaman King, Jiang Shi são cadáveres usados pela família Tao, reanimados pelos membros com o conhecimento dessa arte sobrenatural para transformá-los em soldados da família. Jun ganhou Lee Pailong de aniversário, quando ele ainda era um Jiang Shi controlado, e eles se tornaram melhores amigos após o espírito dele ser libertado do controle da família Tao. Agora Lee Pailong a segue por respeito e admiração mútuos.
— No próximo capítulo: "Já sabendo o que vão encontrar, Lala e Pamy indicam o caminho ao grupo de Yoh e tira uma semana de "folga", treinando muito com Pierre. O Grupo Funbari agora se dirige àquela que pode ser a mais importante pista para seu destino final: A caminho de Lilirara!"



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