Lendo o Futuro escrita por Lu Swan Potter


Capítulo 6
capítulo 6 O guardião da chaves


Notas iniciais do capítulo

Olá, vocês podem desculpa uma Autora sumida. Eu tive alguns problemas na minha vida off mais agora está tudo resolvido e vou voltar a postar.



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— Será que é alguém de Hogwarts? – perguntou Marlene.

— Terminou o capítulo. – falou Lilian.

— Quem vai ler agora? – perguntou Alice.

— Acho que devemos para um pouco e comer alguma coisa e depois continuar. – falou Pedro.

— Concordo. – falou Sirius.

— Tudo bem. – falou James levantando e indo até a mesa e pedindo algumas coisas para que eles pudessem comer e continua a leitura.

— Já Jay. – Perguntou Marlene.

—Sim, a mesa já está pronta para comemos. – falou James sorrindo.

O almoço foi tranquilo, cada um tinha muito que pensa dos capítulos já lidos. Os marotos foram para um canto mais afastado de todos.

— O que vocês estão pensando do livro em? – Perguntou Remo.

— Eu estou Triste por Não Ter Podido Está Ao Lado do meu filho, mas Feliz que pelo menos Ele está vivo. – falou James.

— Desculpas Pontas. – falou Sirius abaixando a cabeça.

— Você não tem culpa Almofadinhas. – falou James levantando e indo até o amigo.

— Eu acho que eu digo por nós três que não vamos deixar você morrer Pontas. - falou Pedro serio.

— E claro que não vamos deixar isso acontecer com você e nem com a Lilian. – falou Remo.

— Eu não sei o que eu faria se não tivesse vocês como amigos. – falou James sorrindo e abraçando os três.

Enquanto isso com o Frank e Alice:

— você acha que vai falar sobre o nosso futuro ou só dá família do Jay?  - Perguntou Alice curiosa.

— Acho que vai sim, mas não agora. – falou Frank sorrindo para a namorada.

Enquanto isso com as meninas:


— Lilian como você está?  - Perguntou Marlene preocupada.

— Bem eu acho, não sei o que pensa. - falou Lilian.

— Mas você já se consegue se vir casa com o James?  - perguntou Dorcas.

— Claro que não. – falou Lilian vermelha.

— Ver sim, pois se não você não ficaria assim vermelha. – falou Marlene rindo.

— Para com isso Marlene, eu não quero nada com o Potter. – falou Lilian.

— Você não quer nada agora, mais não me faça de boba. – falou Marlene séria.

— Mas eu não estou fazendo nada. – falou Lilian.

— Lilian está na sua cara que você gosta do Jay, ele mudou muito e se está escrito que você vai ser casar e ter um filho com ele. – falou Dorcas.

— Vocês duas podem para de me infernizar com isso, vamos terminar de ler esses livros e aí eu vejo o que eu faço com isso de ser mulher do Potter. – falou Lilian.

— Podemos continuar a leitura? – Perguntou Alice.

— Claro quem que ler agora? Perguntou Pedro.

— Eu quero. – falou Dorcas.

— Qual o título? – Perguntou Remo.

— O guardião da chaves. – falou Dorcas sorrindo.

— finalmente iram manda alguém buscar o Harry. – falou James.

— Você achar que alguém de Hogwarts? – Perguntou Lilian.

— Sim deve ser o Hagrid. – falou James.

— Posso começar? – Perguntou Dorcas.

— Sim Dorcas. - falou Lilian.

 

BUM!

 

Dorcas gritou assustando a todos.

 – O que foi isso? – Perguntou Marlene brava.

— Nada, e só para dar mais realidade ao capítulo. – falou Dorcas rindo.

— Pois não faça mais isso. – falou Alice.

 Bateram outra vez. Duda acordou assustado.

 – Onde está o canhão? — perguntou abobado.

— O que é um canhão? – Perguntou Marlene.

— E Um tipo de arma de fogo. – falou Sirius.

— Eu como é que Você sabe disso? – Perguntou Marlene curiosa.

— eu faço estudo de trouxas. – falou Sirius simplesmente.

— Mas Por que Você faz essa matéria? – Perguntou Frank curioso.

— Somente para irritar a matriarca da família Black. – falou Sirius rindo.

— Também faço essa matéria, para acompanhar o Sirius. – falou James.

 Ouviam coisa cair atrás deles e tio Valter entrou derrapando pela sala. Trazia um rifle nas mãos, agora sabiam o que era aquele pacote fino e comprido que ele carregava.

 — Isso é muito perigoso. – falou Lilian nervosa.

— O Harry está bem agora com o Hagrid ali. – falou James.

 — Quem está ai? — gritou. — Olha que estou armado! — Silêncio. E em seguida...

TRAM!

 Dorcas tinha gritado assustando a todos, acabou levando várias almofadas na cara.

— Poxa gente não precisa disso. – falou Dorcas.

— Bem feito, pedimos para você não fazer isso. – falou Marlene rindo.

A porta levou uma pancada tão violenta que se soltou das dobradiças e, com um baque ensurdecedor, desabou no chão.

Um homem gigantesco estava parado ao portal.

 – Eu sempre me perguntei o que aconteceu para o Hagrid ser tão grande. – falou Frank.

— Já tentamos perguntar a ele. – falou James.

— Só que ele sempre mudar de assunto. – falou Remo.

 Tinha o rosto completamente oculto por uma juba muito peluda e uma barba selvagem e desgrenhada, mas dava para se ver seus olhos, luzindo como besouros negros debaixo de todo aquele cabelo.

 — Ótima descrição do Hagrid. – falou Pedro.

— Ele pode ser muito grande mais uma ótima pessoa. – falou Remo.

— Fico feliz que tenha sido ele a buscar o Harry. – falou Lilian.

— Também. – falou James sorrindo.

 O gigante espremeu-se para entrar no casebre, curvando-se de modo que a cabeça apenas roçou o teto. Abaixou-se, apanhou a porta e tornou a encaixá-la sem esforço no portal. O ruído da tempestade lá fora diminuiu um pouco. Ele se virou para encarar todos.

— Não poderia preparar uma xícara de chá para nós, poderia? Não foi uma viagem fácil...

 Todos riram do que o Hagrid tinha dito.

 – Somente o Hagrid para pedir chá numa hora dessas. - falou Sirius gargalhando.

E dirigiu-se ao sofá onde Duda estava paralisado de medo.

— Chegue para lá, gordão — disse o estranho.

 – Bem feito gorducho. – falou Pedro.

 Duda soltou um guincho e correu a se esconder atrás da mãe, que parara encolhida, aterrorizada, atrás de tio Valter.

— Ah, e aqui está o Harry! — disse o gigante.

Harry ergueu os olhos para a cara feroz e selvagem em sombras e viu que os olhos de besouro se enrugavam em um sorriso.

— A última vez que o vi, você era um bebê — disse o gigante. — Você parece muito com o seu pai, mas tem os olhos da sua mãe.

 — A mistura perfeita. – falou James orgulhoso.

— Você achar? – Perguntou Lilian sorrindo.

— Sim, ele deve ser um ótimo garoto. – falou James triste.

— Eu queria ter o visto crescer e mostrar tudo de bom para o nosso filho. – falou Lilian chorando.

— Meu Lírio, quero que me escute bem, eu farei tudo que eu pude para mudar o nosso futuro e da uma família Feliz para o nosso filhinho. - falou James olhando nos olhos verdes de Lilian.

 Lilian o abraçou com força e um olhando para o outro se beijaram selando a promessa de se salvarem e dar ao Harry uma família cheia de amor.

 Tio Valter fez um som estranho e rascante.

— Exijo que saia imediatamente! — disse — O senhor invadiu minha casa!

 — Quero ver o Dursley conseguir mandar o Hagrid ali fazer alguma coisa. – falou Alice rindo.

 — Ah, cala a boca, Dursley seu cara de passa — disse o gigante, e esticou o braço para trás do sofá, arrancando a arma das mãos de tio Valter, vergou-a no meio como se fosse de borracha e atirou-a a um canto da sala.

 — Medroso. – falou Pedro.

 Tio Valter fez outro som esquisito, como um camundongo sendo pisado.

 — Muito Corajoso. – Remo.

 — Em todo caso, Harry — disse o gigante, dando as costas para os Dursley —, feliz aniversário para você. Tenho uma coisa para você aqui, talvez tenha sentado nela sem querer, mas o gosto continua bom.

 De um bolso interno do casaco preto ele tirou uma caixa meio amassada. Harry abriu, com os dedos trêmulos. Dentro havia um grande e pegajoso bolo de chocolate com a frase Feliz Aniversário escrita em glacê verde.

 –E muita bondade do Hagrid. – falou Marlene Feliz.

Lilian deitou a cabeça no ombro de James e chorou da infância triste do filho.

— Hagrid é uma pessoa maravilhosa. – falou Sirius.

 Harry olhou para o gigante. Quis dizer obrigado, mas as palavras se perderam a caminho da boca, e em lugar disso o que disse foi:

 — Quem é você?

 – Isso não foi muito educado da parte do Harry. – falou Alice.

— Ele deve ter ficado com medo. – falou Frank.

— Isso e verdade, eu também ficaria com medo. – falou Lilian.

— O meu filho não sabia nada do mundo bruxo e ver o Hagrid e um pouco estranho. – falou James.

 O gigante deu uma risada abafada.

— É verdade, não me apresentei. Rúbeo Hagrid, Guardião das Chaves e das Terras de Hogwarts.

Estendeu uma mão enorme e sacudiu o braço inteiro de Harry.

— E que tal o chá, hein? — perguntou esfregando as mãos. — Eu não diria não a uma pessoa mais forte, se é que você me entende.

Seus olhos bateram na lareira vazia em que ficara o pacote carbonizado de cereal e ele soltou uma risadinha desdenhosa. Curvou-se para a lareira, não viram o que ele estava fazendo, mas quando se afastou um segundo depois, havia dentro dela um clarão ribombante. O fogo estrondoso encheu todo o casebre úmido com sua luz tremeluzente e Harry sentiu o calor envolvê-lo como se tivesse mergulhado em um banho quente.

— Espera o Hagrid não pode fazer magia. – falou Dorcas.

— Talvez ele tenha tido uma autorização para ir buscar o Harry. – falou Marlene.

— E talvez seja isso. – falou Remo.

— Mesmo que ele não tenha autorização ele ainda guarda os pedaços da varinha. – falou James.

— Como vocês sabem de tudo isso – falou Alice.

— Passamos muito tempo com ele – falou Sirius.

 O gigante se recostou no sofá, que afundou um pouco sob o seu peso, e começou a tirar coisas de todo gênero dos bolsos do casaco: uma chaleira de cobre, uma embalagem amassada de salsichas, um espeto, um bule de chá, várias xícaras lascadas e uma garrafa de um líquido âmbar de que ele tomou um gole antes de começar a preparar o chá.

 – Esse casaco tem muita coisa não e. – falou Lilian.

— Eu tenho medo do que podemos achar nesse casaco. – falou Marlene.

— Verdade, teve um dia que achamos um gato preso no casaco. – falou Remo.

 Logo o casebre se encheu com o ruído e o cheiro de salsichas fritas. Ninguém disse nada enquanto o gigante trabalhava, mas assim que ele empurrou as primeiras salsichas gordas e suculentas, ligeiramente queimadas, do espeto, Duda se mexeu. Tio Valter disse com rispidez:

 — Não toque em nada que ele lhe der, Duda.

 — Esse garoto não precisa de mais comida. – falou Frank maldoso.

— Não falar assim amor. – falou Alice.

— Ele merece Alice, esse menino e muito mal com o meu filho. – falou Lilian.

 O gigante deu uma risadinha ameaçadora.

 — Esse pudim de banha do seu filho não precisa engordar mais Dursley, não se preocupe.

 E passou as salsichas para Harry, que estava tão faminto e nunca provara nada tão maravilhoso, mas ainda assim não conseguia tirar os olhos do gigante. Finalmente, como ninguém parecia disposto a explicar nada, ele disse:

 — Me desculpe, mas continuo sem saber realmente quem você é.

 O gigante tomou um grande gole de chá e limpou a boca com as costas da mão.

 — Chame-me de Rúbeo, é como todos me chamam. E como lhe disse, sou o guardião das chaves de Hogwarts, você sabe tudo sobre Hogwarts, é claro.

 

— Ah, não — disse Harry. Hagrid pareceu chocado. — Sinto muito — apressou-se Harry a dizer.

 – O Hagrid não irar gosta disso. – falou Pedro.

— Ele vai ficar irritado com os Dursley. – falou Sirius.

— Espero que ele não perca a cabeça. – falou James sério.

 — Sente muito? — vociferou Hagrid, virando-se para encarar os Dursley, que tinham recuado para as sombras. — Eles é que deviam sentir muito! Eu sabia que você não estava recebendo as cartas, mas nunca pensei que nem ao menos sabia da existência de Hogwarts, para apelar! Você nunca se perguntou onde foi que seus pais aprenderam tudo?

 — Tudo o quê? — perguntou Harry

 — TUDO O QUÊ? — berrou Hagrid — Ora espere aí um segundo!

 — Oh meu Merlin, isso não vai presta. – falou Lilian.

 Ele se levantara de um salto. Na raiva parecia encher o casebre todo. Os Dursley se encolhiam contra a parede.

 — Vocês vão querer me dizer — rosnou para os Dursley — que este menino, este menino! Não sabe nada, de NADA?

 Harry achou que a coisa estava indo longe demais. Afinal tinha freqüentado a escola e suas notas não eram ruins.

 — Eu sei alguma coisa — falou — Sei, sabe matemática e outras coisas.

 – Não acho que o Hagrid e a melhor pessoa para explicar essas coisas para o Harry. – falou Dorcas.

 Mas Hagrid dispensou-o com um abano de mão e disse:

 — Do nosso mundo, quero dizer. Seu mundo. Meu mundo. O mundo dos seus pais.

 — Que mundo?

 Hagrid parecia preste a explodir

 — DURSLEY! — urrou ele.

 – Sabia que isso vai ficar feio. – falou Frank.

 Tio Valter, que ficara muito pálido, murmurou alguma coisa ininteligível Hagrid olhou alucinado para Harry.

 — Mas você deve saber quem foram sua mãe e seu pai — disse — Quero dizer, eles são famosos. Você é famoso.

 — Quê? Meu pai e minha mãe eram famosos?

 — Você não sabe... Você não sabe... — Hagrid correu os dedos pelos cabelos, fixando em Harry um olhar perplexo. — Você não sabe quem é? — perguntou finalmente.

 – Meu filhinho. – falou Lilian triste.

— Tenho certeza que ele irar para a Hogwarts e vai ser muito feliz. – falou James.

— Como você pode ter certeza disso? – perguntou Lilian.

— Não sei, mas ele fará seus melhores amigos em Hogwarts. – falou James olhando sorrindo para os amigos.

 Tio Valter de repente encontrou a voz.

 — Pare! – ordenou — Pare agora mesmo! Eu o proíbo de contar qualquer coisa ao menino!

 – Isso não vai fazer o Hagrid parar. – falou Marlene séria.

 Um homem mais corajoso do que Dursley teria se intimidado com o olhar furioso que Hagrid lhe deu, quando Hagrid falou, cada sílaba tremia de raiva.

 — VOCÊ NUNCA CONTOU? NUNCA CONTOU O QUE DUMBLEDORE DEIXOU ESCRITO NAQUELA CARTA PARA ELE? EU ESTAVA LÁ! EU VI DUMBLEDORE DEIXAR A CARTA, DURSLEY! E VOCÊ ESCONDEU DELE TODOS ESSES ANOS?

 — Acho que o gênio da Lilian e personalidade do Jay logo vai aparecer no Harry. – falou Alice rindo.

— Ei. – falou os dois bravos.

 — Escondeu o que de mim? — perguntou Harry ansioso.

 — PARE! EU O PROÍBO! — gritou tio Valter em pânico.

 Tia Petúnia deixou escapar um grito sufocado de horror.

 – Sua irmã e muito dramática. – falou Dorcas.

— Ela sempre foi meio dramática. – falou Lilian rindo.

 — Ah, vão tomar banho, vocês dois — disse Hagrid. — Harry, você e um bruxo.

 – Acho que o Harry não vai acreditar. – falou James.

— O Hagrid podia ter sido mais cuidadoso ao falar que o Harry e um bruxo. – falou Sirius.

 O casebre mergulhou em silêncio. Ouviam-se apenas o mar e o assobio do vento. 

— Eu sou o quê? — ofegou Harry.

 — Um bruxo, é claro — repetiu Hagrid, recostando-se no sofá, que gemeu e afundou ainda mais —, e um bruxo de primeira, eu diria, depois que receber um pequeno treino. Com uma mãe e um pai como os seus, o que mais você poderia ser? E acho que já está na hora de ler a sua carta.

 — Finalmente a Carta. – falou Remo.

 Harry estendeu a mão finalmente para receber o envelope meio amarelo, endereçado em tinta verde para:

 Sr. H. Potter,

O Assoalho,

Casebre sobre Rochedo,

O Mar.

Ele puxou a carta e leu,

 ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA HOGWARTS

 Diretor: Alvo Dumbledore

 (Ordem de Merlin, Primeira Classe, Grande Feiticeiro, Bruxo Chefe, Cacique Supremo, Confederação Internacional de Bruxos).

 Prezado Sr. Potter,

 Temos o prazer de informar que V.Sa. Tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista dos livros e equipamentos necessários. O ano letivo começa em 1º de setembro. Aguardamos sua coruja até 31 de julho, no mais tardar.

 Atenciosamente,

Minerva McGonagall.

Diretora Substituta.

 — Fico feliz que a Mini tenha chegado a ser a vice diretora. – falou Remo.

— Verdade a professora merece. – falou Pedro.

— Ela e a nossa professora preferida. – falou James sorrindo.

 As perguntas explodiam na cabeça de Harry como fogos de artifício, e ele não conseguia decidir o que perguntar primeiro. Passados alguns minutos, gaguejou.

 — O que querem dizer com "estão aguardando a minha coruja"?

 — Por que ele perguntou isso? – perguntou Frank.

— Foi a ultima coisa que ele leu – falou Dorcas.

 — Gárgulas galopantes! Isto me lembra uma coisa — disse Hagrid, batendo a mão na testa com força suficiente para derrubar um cavalo, e de outro bolso interno do casaco tirou uma coruja, uma coruja de verdade, viva, meio arrepiada, uma longa pena e um rolo de pergaminho. Com a língua entre os dentes, ele rabiscou um bilhete que Harry pôde ler de cabeça para baixo:

 — Coitada da coruja – falou Alice escandalizada.

— Não te falei que pode se encontrar qualquer coisa no casaco – falou Sirius.

 "Prezado Sr. Dumbledore

 Entreguei a carta a Harry. Vou levá-lo amanhã para comprar o material. O tempo está horrível.

 Espero que o senhor esteja bem.

 Hagrid.”

 Hagrid enrolou o pergaminho, entregou-o à coruja, que o prendeu no bico, depois ele foi até a porta e lançou a ave na tempestade. Quando voltou, sentou-se como se aquilo fosse tão normal quanto pegar o telefone.

 — Eu acho difícil usar telefone.  – falou Alice.

— Mais não e. – falou Sirius.

— Você sabe usar? – perguntou Marlene.

— Na aula de Estudo dos Trouxas ensina.  – falou James.

— Sempre esqueço que vocês são inteligentes. – falou Dorcas.

 Harry percebeu que sua boca se abrira e fechou-a rapidamente.

 — Onde é que eu estava? — disse Hagrid, mas naquele momento, tio Valter, ainda cor de cera, mas parecendo muito furioso, adiantou-se até a luz da lareira.

 — Ele não vai — falou.

 Hagrid resmungou.

 — Eu gostaria de ver um grande trouxa como você impedi-lo. — respondeu.

 — Um o quê? — perguntou Harry interessado.

 — Um trouxa — disse Hagrid — é como chamamos gente que não é mágica como nós. E você teve o azar de ser criado na família dos maiores trouxas que já vi na vida.

 — Não gostei do jeito que o Hagrid falou dos trouxas. – falou Lilian.

— Mas ele não quis ofender Lilian, eu acho que ele quis dizer o jeito que os Dursley criaram o Harry. – falou Marlene.

— Talvez seja isso. – falou Lilian triste.

 — Juramos quando o aceitamos que poríamos um fim nessa bobagem — disse tio Valter —, juramos que erradicaríamos isso nele. Bruxo, francamente!

 — Isso e impossível. – falou Remo irritado.

— São muito burros. – falou Sirius sério.

 — Você sabia? — perguntou Harry. — Você sabia que sou um... Bruxo?

 — Sabia! — guinchou tia Petúnia de repente. — Sabia! Claro que sabíamos! Como poderia não ser a maldita da minha irmã sendo o que era?

 — Se o Harry for igual à Lilian isso não vai prestar. – falou Dorcas rindo.

— Por que ela e assim com você, meu lírio? – perguntou James.

— Ela tem inveja por eu ter magia e ela não. – falou Lilian triste.

— Eu tenho certeza que todos aqui iriam adorar ter você em nossas famílias. – falou Marlene.

— Eu não. – falou Sirius.

— Mais por quê? – perguntou Marlene.

— Acho que ninguém merece pertence à família Black são uns bandos de sangues – Puros preconceituosos. – falou Sirius sério.

 Ah, ela recebeu uma carta igual a essa e desapareceu, foi para aquela... Aquela escola, e voltava para casa nas férias com os bolsos cheios de ovos de sapo, transformando xícaras em ratos. Eu era a única que a via como ela era. Um aborto da natureza! Mas para minha mãe e meu pai, ah não era Lílian isso e Lílian aquilo, tinham orgulho de ter uma bruxa na família!

 — Como assim você podia mostrar o que tinha aprendido e nos não? – perguntou James.

— Os nascidos – trouxas têm uma permissão para mostrar o que aprendeu. – falou Lilian sorrindo.

 Ela parou para suspirar profundamente e aí continuou seu discurso. Parecia que estava querendo dizer aquilo havia anos.

 — Então ela conheceu Potter na escola e eles saíram de casa, casaram e tiveram você, e é claro que eu sabia que você ia ser igual, esquisito, anormal e então ela vai e me faz o favor de se explodir e nos deixar entalados com você!

 Harry ficara muito branco. Assim que encontrou a voz, disse:

 — Se explodir? Você me disse que eles morreram num acidente de carro!

 — ACIDENTE DE CARRO! — rugiu Hagrid erguendo-se com tanta raiva que os Dursley voltaram correndo para o canto da sala — Como é que um acidente de carro poderia matar Lílian e Tiago Potter! Isto é um absurdo! Um escândalo! E Harry Potter não conhecer a própria história, quando qualquer garoto no nosso mundo conhece o nome dele!

 — Nenhum Bruxo morreria num acidente de carro. – falou Pedro.

— Isso e um Escândalo. – falou Frank.

 — Mas por quê? O que aconteceu? — perguntou Harry ansioso.

 A raiva desapareceu do rosto de Hagrid. Ele pareceu repentinamente aflito.

 — O Hagrid não e a pessoa mais indicada para explicar para o Harry. – falou James.

— Não posso acreditar que o meu filho não saiba de nada da nossa existência. – falou Lilian.

 — Eu nunca esperei isso — disse numa voz contida e preocupada. — Eu não fazia idéia do quanto você desconhecia, quando Dumbledore me disse que eu poderia ter problemas para encontrá-lo. Ah, Harry, não sei se sou a pessoa certa para lhe contar, mas alguém tem de contar, você não pode viajar para Hogwarts sem saber.

 — Seria muito estressante para o Harry ir para Hogwarts sem saber da sua própria história – falou Sirius.

— Todos olhando e apontando e falando coisas que ele nem iria saber – falou Remo triste.

 Ele lançou um olhar feio aos Dursley.

 — Bom, é melhor você saber o que eu puder lhe contar, mas não posso lhe contar tudo, é um grande mistério, algumas partes.

 Ele se sentou, fitou o fogo durante alguns segundos e então falou:

 — Começa, eu acho, com.. Com uma pessoa chamada, mas é incrível você não saber o nome dele, todo o mundo no nosso mundo sabe...

 — Quem?

 — Bom... Não gosto de dizer o nome dele se puder evitar. Ninguém gosta.

 — Por que não?

 — Gárgulas vorazes, Harry, as pessoas ainda estão apavoradas. Droga, como é difícil. Olha, havia um bruxo que virou... Mau. Tão mau quanto alguém pode virar. Pior. Pior do que o pior.

 O nome dele era...

 Hagrid engoliu em seco, mas não conseguiu dizer nada.

 — E se você escrevesse? — sugeriu Harry.

 — Não, não sei soletrar o nome dele. Está bem, Voldemort. — Hagrid estremeceu. — Não me faça repetir. Em todo o caso, esse... Esse bruxo faz uns vinte anos agora, começou a procurar seguidores. E conseguiu alguns por medo, outros porque queriam ter um pouco do poder dele, sim, porque ele estava ficando poderoso. Dias funestos Harry, ninguém sabia em quem confiar, ninguém se atrevia, a ficar amigo de bruxas ou bruxos desconhecido. Coisas horríveis aconteciam. Ele estava tomando o poder. E claro que algumas pessoas se opuseram a ele, e ele as matou. Terrível. Um dos únicos lugares seguros que restaram foi Hogwarts. Acho que Dumbledore era o único de quem Você-Sabe-Quem tinha medo. Não ousou se apoderar da escola, não no começo, pelo menos.

— Voldemort tentou se apoderar da escola? Dorcas nervosa.

— O Dumbledore não iria deixa isso acontecer. – falou Marlene.

 Ora sua mãe e seu pai eram os melhores bruxos que eu já conheci. Primeiros alunos em Hogwarts no seu tempo! Suponho que o mistério era por que Você-Sabe-Quem nunca tentou convencer os dois a se aliar a ele antes... Provavelmente sabia que eram muito chegados a Dumbledore para querer alguma coisa com o lado das Trevas.

 — Nunca na vida eu vou me aliar esse cara de cobra. – falou Lilian.

— Não teria nada que ele fizesse que conseguisse a me aliar a ele. – falou James.

  Talvez ele achasse que podia convencê-los... Talvez quisesse tirar os dois do caminho. Só o que sabemos é que ele apareceu na vila em que vocês estavam morando, num dia das bruxas, faz dez anos. Na época você só tinha um ano de idade. Ele foi à sua casa e... E...

 — Por que ele queria tanto matar vocês, para ir pessoalmente? – perguntou Frank curioso.

— Verdade, ele podia ter mandando qualquer um dos seus servos. – falou Alice.

— Deve ter mais coisa sobre a morte de vocês. – falou Remo.

 Hagrid puxou depressa um lenço muito sujo e manchado e assoou o nariz, fazendo o barulho de uma buzina de nevoeiro.

 — Desculpe — disse. — Mas é muito triste, conheci sua mãe e seu pai e não podia existir gente melhor, em todo o caso...

 — O Hagrid falou tão bem de nos. – falou Lilian triste.

— Ele e uma ótima pessoa. – falou James.

 Você-Sabe-Quem matou os dois. E então, e esse é o verdadeiro mistério da coisa, ele tentou matar você. Queria fazer o serviço completo, acho, ou então tinha começado a gostar de matar. Mas não conseguiu. Você nunca se perguntou como arranjou essa marca na testa? Isso não foi um corte normal. Isso é o que se ganha quando um feitiço poderoso e maligno atinge a gente, destruiu os seus pais e até a sua casa, mas não fez efeito em você, e é por isso que você é famoso, Harry. Ninguém nunca sobreviveu depois que ele decidia matá-lo, ninguém a não ser você, e ele já havia matado alguns dos melhores bruxos da época, os McKinnon, os Bones, os Prewett, e você era apenas um bebê, e sobreviveu.

 — Oh não. – falou Lilian chorando.

— Calma Lily, vamos mudar tudo isso. – falou Marlene tentando não chorar.

— Eu não vou deixar isso acontecer. – falou Sirius olhando para a Marlene.

 Algo muito doloroso passou pela cabeça de Harry. Quando a história de Hagrid ia terminando ele viu de novo um lampejo ofuscante de luz verde, com mais clareza do que se lembrava antes e se lembrou de mais uma coisa, pela primeira vez na vida, uma risada alta, fria e cruel.

 — Merlin ele e um monstro. – falou Dorcas assustada.

— Como ele pode lembrar-se disso, ele era apenas um bebe? – perguntou Pedro.

— O Harry tem uma ótima memória. – falou Sirius.

 Hagrid o observava com tristeza.

 — Eu mesmo o retirei da casa destruída, por ordem de Dumbledore. Trouxe você para essa gente...

 — Ainda não consigo entender por que o Dumbledore decidiu deixar o Harry com a sua irmã? – perguntou Sirius.

— Ele poderia ter deixado com qualquer um de nos. – falou Remo.

— Isso e o que vamos descobrir depois que saímos daqui. – falou James serio.

 — Um monte de baboseiras antigas — disse tio Valter.

 Harry se assustou, quase esquecera que os Dursley estavam ali. Tio Valter, sem dúvida, tinha recuperado a coragem. Olhava ameaçador para Hagrid e tinha os punhos fechados.

 — Agora, ouça aqui, moleque — vociferou —, aceito que você seja meio estranho, provavelmente nada que uma boa surra não pudesse ter curado, e quanto aos seus pais, bem, eles eram excêntricos, não há como negar e o mundo está melhor sem eles, receberam o que mereciam por se meter com essa gente dada a bruxarias, foi o que previ, sempre soube que iam acabar mal.

 — Estaria melhor sem você seu idiota. – falou Frank.

— Ele precisa de uma visita nossa. – falou Sirius nervoso.

 Mas naquele instante, Hagrid ergueu-se de um salto do sofá e puxou um guarda-chuva cor-de-rosa e arrebentado de dentro do casaco. Apontou-o como uma espada para tio Valter, e disse:

 — Estou lhe avisando, Dursley, estou lhe avisando, nem mais uma palavra...

 Ameaçado de ser furado pela ponta de um guarda-chuva por um gigante barbudo, a coragem de tio Valter fraquejou outra vez, ele se achatou contra a parede e ficou em silêncio.

 — Isso não vai prestar. – falou Lilian.

— O Hagrid não deveria guardar a varinha no guarda – chuva. – falou James.

 — Assim está melhor — disse Hagrid, arquejando e tornando a se sentar no sofá, que desta vez afundou de vez até o chão.

 

Harry, nesse meio tempo, continuava a ter perguntas e a fazer centenas dela.

— Mas o que aconteceu ao Vol... Desculpe... Quero dizer, Você-Sabe-Quem?

— Eu espero que ele tenha morrido – falou Alice.

— Não acho que isso tenha acontecido – falou Marlene.

— Por quê? – perguntou Dorcas curiosa.

— Acho que o Harry não tinha poder suficiente quando tinha um ano – falou Marlene.

— Talvez tenha só perdido os poderes – falou Remo preocupado.

— Vocês estão achando que ele vai voltar? – perguntou Lilian nervosa.

— Bem possível – falou James preocupado com o filho.

 — Boa pergunta, Harry. Desapareceu. Sumiu. Na mesma noite em que tentou matar você. O que faz você ainda mais famoso. É o maior mistério, entende... Ele estava ficando cada dia mais poderoso, porque foi embora? Tem quem diga que ele morreu. Besteira, na minha opinião. Não sei se ainda tinha humanidade suficiente para morrer. Tem quem diga que ainda está lá fora esperando, ou coisa parecida, mas não acredito. Gente que estava do lado dele voltou para o nosso. Uns pareciam que estavam saindo de uma espécie de transe. Acho que não teriam feito isso se ele fosse voltar. A maioria de nós acha que ele ainda anda por ai, mas perdeu os poderes. Está fraco demais para continuar. Porque alguma coisa em você acabou com ele, Harry. Aconteceu alguma coisa, naquela noite, com que ele não estava contando, eu não seio que o foi, ninguém sabe, mas alguma coisa em você o aleijou, para valer.

 — Talvez vocês dois tivesse feito algo para poder proteger o Harry e por isso o cara de cobra não tenha conseguido matar o Harry – falou Remo.

— Isso e verdade, existem feitiços muito antigos e poderosos e que podem trazer tais proteções – falou Sirius.

 Hagrid fitou Harry com calor e respeito iluminando seus olhos, mas Harry, ao invés de se sentir contente e orgulhoso, teve a certeza de que tinha havido um terrível engano. Bruxo? Ele?

 Como era possível? Passara a vida dominado por Duda e infernizado pela tia Petúnia e pelo tio Valter, se era realmente um bruxo, por que eles não tinham se transformado em sapos toda vez que tentaram prendê-lo no armário? Se uma vez derrotara o maior feiticeiro do mundo, como é que Duda sempre pudera chutá-lo para cá e para lá como se fosse uma bola de futebol?

 — Tadinho do meu filho. – falou Lilian chorando.

— Acho que o Harry e meio pessimista igual à mãe. – falou Dorcas rindo.

— Ei, por que você disse isso eu não sou pessimista. – falou Lilian.

— Você e um pouquinho sim. – falou Alice rindo.

 — Rúbeo — disse calmo — acho que você deve ter cometido um engano. Acho que não posso ser um bruxo.

 Para sua surpresa, Hagrid deu uma risadinha abafada.

 — Não é bruxo, hein? Nunca fez nada acontecer quando estava apavorado ou zangado?

 Harry olhou para o fogo. Pensando bem... Cada coisa estranha que deixara os seus tios furiosos tinha acontecido quando ele, Harry estava perturbado ou com raiva... Perseguido pela turma de Duda, pusera-se de repente fora do seu alcance, receoso de ir para a escola com aquele corte ridículo, conseguira fazer os cabelos crescerem de novo, e da última vez que Duda batera nele, não fora à forra sem perceber que estava fazendo isto? Não mandara uma cobra atacá-lo?

  Ele não mandou a cobra atacar – falou Lilian.

— Eu estou achando que o Voldemort passou alguns poderes para o Harry – falou James.

— Por que você acha isso? – perguntou Alice.

— Se ele perdeu os poderes ele deveria estar muito fraco e sem querer passou os poderes. – falou James.

 Harry olhou para Hagrid, sorrindo, e viu que ele ria abertamente para ele.

 — Viu? — disse Hagrid — Harry Potter não é bruxo? Espere, você vai ser famoso em Hogwarts.

 Mas tio Valter não ia ceder sem brigar.

  — Mais deveria para, pois nada irar impedir que o meu afilhado ir a Hogwarts. – falou Sirius.

 — Eu não já disse que ele não vai? — sibilou. — Ele vai para a escola secundária local e vai me agradecer por isso. Li aquelas cartas e dizem que ele precisa de um monte de lixo, livros de feitiços, varinhas mágicas e...

 — Se ele quiser ir, um trouxão como você não vai poder impedir. — resmungou Hagrid raivoso. — Impedir o filho de Lílian e Tiago Potter de ir para Hogwarts! Você enlouqueceu. Ele está inscrito desde que nasceu.

 Vai frequentar a melhor escola de bruxos e bruxedos do mundo. Sete anos lá e ele nem vai se reconhecer. Vai estudar com garotos iguais a ele, para variar, e vai estudar com o maior mestre que Hogwarts já teve Alvo Dumbledore.....

 — NÃO VOU PAGAR A NENHUM VELHO BIRUTA E PATETA PARA ENSINÁ-LO A FAZER MÁGICAS! — gritou tio Valter.

 — Esse idiota não devia ter falado assim do Dumbledore. – falou Frank.

 

 - Isso foi longe de mais. – falou Alice.

— Não se pode falar nada do Dumbledore na frente do Hagrid. – falou Pedro.

— Verdade ele idolatra o Dumbledore. – falou James.

Mas ele finalmente fora longe demais. Hagrid agarrou o guarda-chuva e girou por cima da cabeça.

 — NUNCA — trovejou — INSULTE... ALVO DUMBLEDORE NA... MINHA FRENTE!

 E girou o guarda-chuva no ar baixando-o até apontar para Duda, houve um lampejo de luz violeta, o estalo de uma bombinha, um grito agudo e, no segundo seguinte, Duda estava dançando no mesmo lugar com as mãos apertando a barriga banhuda, guinchando de dor. Quando Duda virou de costas, Harry viu um rabo de porco enroscado saindo de um buraco nas calças dele.

 — Acho que um filho não deve pagar pelos os erros dos pais. – falou Sirius.

— O Hagrid devia ter azarado o Gordão do Valter. – falou Remo.

— Mais que foi engraçado isso foi. – falou Pedro.

 Tio Valter urrou. Puxando tia Petúnia e Duda para o quarto, lançou um último olhar aterrorizado a Hagrid e bateu a porta ao entrar.

 Hagrid olhou para o guarda-chuva e coçou a barba.

 — Não devia ter perdido as estribeiras — disse arrependido —, mas em todo o caso saiu errado. Queria transformá-lo em porco, mas acho que ele já parecia tanto com um que não pude fazer muita coisa.

 E olhou de esguelha para Harry, por baixo das sobrancelhas peludas.

 — Não devia mesmo. – falou Marlene.

 — Fico agradecido se não contar isso para ninguém em Hogwarts — falou. – Não... Hum...

 Tenho permissão para fazer mágicas, rigorosamente falando. Permitiram que eu fizesse alguma coisa para seguir você e entregar as cartas e coisas assim, uma das razões por que eu queria tanto este trabalho.

 — Ainda vai pedir para o Harry não dizer nada. – falou Lilian.

 — Porque você não pode fazer mágica? — perguntou Harry.

 — Ah, bom... Eu estive em Hogwarts, mas... Hum... Fui expulso, para falar a verdade. No terceiro ano. Eles partiram a minha varinha ao meio e tudo o mais. Mas Dumbledore me deixou ficar como guarda-caça. Grande sujeito o Dumbledore.

— Por que você foi expulso?

— Ele não vai responder. – falou Pedro.

— Sempre mudar de assunto. – falou James.

— Sempre me pergunto o que tenha acontecido para ele ter sido expulso. – falou Frank.

— Já perdemos a conta de quantas vezes perguntamos e ele nunca responde – falou Remo.

 — Já está ficando tarde e temos muito que fazer amanhã — disse Hagrid em voz alta. — Temos que ir à cidade, comprar os seus livros e etc.

 Ele tirou o grosso casaco preto e atirou-o a Harry.

 — Pode ficar com ele. Não se assuste se ele se mexer um pouco acho que ainda tenho uns ratos do campo em um dos bolsos.

  — Quanta bondade do Hagrid, mais poderia não assustar o meu filho. – falou Lilian.

— Esse casaco chegar a assustar às vezes. – falou Pedro.

— Acabou o capítulo, quem que ler agora. – falou Dorcas.

— Eu quero Dorcas – falou Alice sorrindo.

— Qual o titulo? – perguntou Sirius.

— Beco diagonal. - falou Alice.


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Notas finais do capítulo

Olá, espero que vocês tenham gostado no final de semana terá mais um capítulo



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