Lendo o Futuro escrita por Lu Swan Potter


Capítulo 7
Capítulo 7: O Beco Diagonal (parte 1)


Notas iniciais do capítulo

Olá amores o capítulo ficou maior do que eu imaginei por isso eu dividi em duas partes, vou postar a primeira parte hoje e a outra parte na sexta - feira.
vejo vocês nas notas finais
beijos!!



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— Acabou o capítulo, quem quer ler agora? – perguntou Dorcas.

— Eu quero Dorcas. – falou Alice sorrindo.

— Qual e o titulo do capítulo? – perguntou Sirius.

— Beco Diagonal. – falou Alice.

— Finalmente um momento alegre para o meu filho. – falou James.

— Será que a regra de não poder levar vassoura ainda existe? – perguntou Remo.

— Espero que não e que ele já possa jogar Quadribol.  – falou James.

— Acho que essa regra não mudar. – falou Frank.

— Posso começar? – perguntou Alice impaciente.

— Claro que pode. – falou todos rindo.

Harry acordou cedo na manhã seguinte. Embora soubesse que já era dia, continuou com os olhos bem fechados. "Foi um sonho", disse a si mesmo com firmeza. “Sonhei que um gigante chamado Rúbeo Hagrid veio me dizer que eu ia para uma escola de magia.

 — Pessimista igual à mãe. – falou Marlene rindo.

— Talvez seja uma mistura desses dois. - falou Sirius.

— Verdade nunca vir um cara mais pessimista do que o Pontas. – falou Remo.

— Ei eu não sou assim que amigos vocês em? – falou James fingindo está bravo.

— Mais e verdade meu caro, Pontas. – falou Pedro rindo.

Quando abrir os olhos estarei em casa no meu armário.” De repente ouviu um ruído alto de batidas. "É a tia Petúnia batendo na porta", pensou Harry, desanimando. Mas, ainda assim, não abriu os olhos. Tinha sido um sonho tão bom. Bum. Bum. Bum. — Está bem — resmungou Harry — já estou levantando. Sentou-se e o pesado casaco de Hagrid escorregou de seu corpo. O casebre estava inundado de sol, a tempestade passara, o próprio Hagrid estava dormindo no sofá desmontado e havia uma coruja batendo com a garra na janela, trazendo um jornal no bico. Harry ergueu-se de um pulo, sentia-se feliz como se houvesse um grande balão crescendo dentro dele.

 — Finalmente o Harry irá entra para Hogwarts e será muito feliz. – falou Lilian.

— Ele fará seus verdadeiros amigos. – falou James.

— Será muito estudioso. – falou Lilian orgulhosa.

— Sim muito estudioso e maroto. – falou James sorrindo.

— Meu filho não vai ser maroto. – falou Lilian séria.

— Sendo filho de um maroto, vai sim. – falou James rindo.

— Vocês podem parar com isso, se não vai ser tornar uma brigar. – falou Dorcas rindo.

— Por que você acha isso? – perguntou Alice.

— A Lilian não vai querer que o filho seja maroto como o pai. – falou Dorcas.

Foi direto à janela e abriu-a com um puxão. A coruja entrou voando e deixou cair o jornal em cima de Hagrid, que nem acordou. A coruja então voou pelo chão e começou a atacar o casaco do gigante Hagrid. — Não faça isso.

 — Harry  nunca viu uma coruja, não vai saber como lidar com ela. – falou Frank.

— Só espero que ela não pique muito o Harry. – falou Remo.

Harry tentou espantar a coruja, mas ela o ameaçou com o bico e continuou a atacar ferozmente o casaco. — Rúbeo! — chamou Harry alto. — Tem uma coruja... — Pague a ela — resmungou Hagrid dentro do sofá.

— Como o Harry vai saber como pagar a coruja. – falou Lilian brava.

 — Quê? — Ela quer receber o pagamento pela entrega do jornal. Procure nos bolsos O casaco de Hagrid parecia ser feito só de bolsos, molhos de chaves, fichas de metal, rolinhos de barbante, balas de hortelã, saquinhos de chá... E finalmente,

Harry puxou um punhado de moedas estranhas. — Dê a ela cinco Nuques — disse Hagrid sonolento.

 — O meu filho nunca viu o nosso dinheiro bruxo como ele vai saber o quer Nuques. – falou James irritado.

— O Hagrid deve ter esquecido por um momento que o Harry não saiba de certas coisas do nosso mundo. – falou Alice.

— Nuques? — As moedinhas de bronze. Harry contou cinco moedinhas de bronze e a coruja esticou a perna para ele enfiar o dinheiro numa carteirinha de couro que trazia presa. Em seguida saiu voando pela janela aberta. Hagrid bocejou alto, sentou-se, espreguiçou-se. — É melhor nos despacharmos, Harry, temos muito que fazer hoje, temos que ir a Londres comprar todo o seu material escolar. Harry revirava as moedas mágicas para examiná-las. Acabara de pensar em uma coisa que o fez se sentir como se o balão da felicidade que havia dentro dele tivesse furado.

 

— Eu nunca o deixaria sem nada. – falou James.

— Obviamente nessa época ele será o único Potter a existir. – falou Sirius.

— Verdade como ele e seu único filho. – falou Pedro.

— Deve ter herdado tudo que seu. – falou Remo.

 

 — Hum... Hagrid? — Hum? — respondeu Rúbeo, calçando as enormes botas. — Não tenho dinheiro nenhum, e você ouviu tio Válter à noite passada, ele não vai pagar para eu aprender magia. — Não se preocupe com isso — disse Hagrid, coçando a cabeça enquanto se levantava.

 — Meu filho nunca iria depende desse idiota. – falou James.

— Você acha que seus pais não lhe deixaram nada? — Mas se a casa foi destruída... — Eles não guardavam o ouro que tinham em casa, garoto! Não, nossa primeira parada vai ser em Gringotes. O banco dos bruxos.

 — Só espero que não Seja aquele Grampo. – falou Lilian.

— Não suporto esse duende. – falou Marlene.

Coma uma salsicha, elas não são ruins frias, e eu não deixaria de comer uma fatia do seu bolo de aniversário. — Bruxos têm bancos? — Só este. Gringotes. É administrado por duendes. Harry deixou cair o pedaço de salsicha que tinha na mão. — Duendes? — É, e por isso que só um louco tentaria roubar o banco, é o que lhe digo. Nunca se meta com duendes, Harry, Gringotes é o lugar mais seguro do mundo para qualquer coisa que você queira guardar bem, com exceção de Hogwarts, talvez. Aliás, preciso mesmo ir a Gringotes. Para Dumbledore. Negócios de Hogwarts. — Hagrid se endireitou, orgulhoso. — Ele sempre me manda tratar de assuntos que acha importante. Buscar você, pegar coisas em Gringotes, sabe que pode confiar em mim, entende? Apanhou tudo?

— O que será que o Dumbledore pediu para o Hagrid pegar em Gringotes? – perguntou Dorcas.

— Acho que já sei, mas espero mesmo que esta enganado. – falou James.

— O que você achar que e?  - perguntou Lilian preocupada.

— A pedra filosofal. – falou James.

— Mas por que o Dumbledore iria querer essa pedra? – perguntou Sirius.

— Isso eu ainda não sei. – falou James sério.

Vamos, então. Harry seguiu Hagrid em direção ao rochedo. O céu estava bem claro agora e o mar cintilava ao sol. O barco que o Válter alugara continuava lá, com muita água no fundo depois da tempestade. — Como foi que você chegou aqui? — perguntou Harry, procurando um segundo barco. — Voando — respondeu Hagrid. — Voando? — É... Mas vamos voltar nisso ai. Não tenho permissão de usar mágica depois de apanhar você. Eles se acomodaram no barco, Harry ainda de olhos arregalados para Hagrid, tentando imaginá-lo voando.

 

— Desculpar, mais eu não consigo ver como uma vassoura agüentaria o Hagrid. – falou Pedro.

— Talvez ele tenha usado um testrálios. – falou James.

— Verdade talvez tenha sido isso. – falou Frank.

 — Mas parece um desperdício remar — disse Hagrid, lançando a Harry um dos seus olhares de esguelha. — Se eu quisesse... Hum... Apressar um pouco as coisas, você se importaria de não dizer nada em Hogwarts? — Claro que não — falou Harry ansioso para ver mais mágicas.

— E mesmo filho do Pontas. – falou Sirius rindo.

— Já dar de ver que e o nosso pequeno e um maroto nato e adora ir contra as regras. – falou Remo rindo.

— Céus, eu espero que o meu filho não seja muito maroto. – falou Lilian.

Hagrid puxou outra vez o guarda-chuva cor-de-rosa, deu duas pancadinhas no lado do barco e eles dispararam em direção ao continente. — Por que só um louco tentaria roubar Gringotes? — perguntou Harry. — Feitiços... Encantamentos — disse Hagrid desdobrando o seu jornal. — Dizem que há dragões guardando os cofres de segurança. E depois é preciso conhecer o caminho. Gringotes fica embaixo de Londres, centenas de quilômetros abaixo, entenda. Mais fundo que o metrô. Você morreria de fome tentando sair de lá, mesmo que conseguisse pôr as mãos em alguma coisa.

— Será que e verdade sobre os Dragões? – perguntou Lilian.

— E sim as famílias mais antigas de bruxos têm dragões para proteger seus cofres. – falou Frank.

— Vocês tem no cofre de vocês? – perguntou Lilian.

— A família Black tem. – falou Sirius.

— E você não faz parte da família Black? – perguntou Marlene.

— Eu era não sou mais. – falou Sirius.

— Como assim? – perguntou Alice.

— No meu sexto ano eu fugi e fui para a casa do James. – falou Sirius.

 Harry ficou sentado pensando no que ouvira enquanto Hagrid lia o jornal, O Profeta Diário. Harry aprendera com o tio Válter que as pessoas gostavam de ser deixadas em paz quando faziam isso, mas era muito difícil, nunca tivera tantas perguntas para fazer na vida. — O Ministério da Magia anda aprontando as trapalhadas de sempre — resmungou Hagrid, virando a página. — Tem um ministro da Magia? — perguntou Harry antes que conseguisse se conter. — Claro. Queriam nomear Dumbledore ministro, é claro, mas ele nunca ia largar Hogwarts, então o velho Cornelius Fudge ficou com o cargo. Trapalhão como ele só. Por isso ele bombardeia Dumbledore com corujas, toda manhã, pedindo conselhos.

— Não acredito que esse idiota se tornou ministro. – falou Frank.

— Mas o que é que o Ministério da Magia faz? — Bom, a principal tarefa é esconder dos trouxas que ainda existem bruxas e bruxos andando pelo país. — Por quê? — Por quê? Ora, Harry, todo o mundo ia querer solucionar os problemas com mágicas. Não, é melhor que nos deixem em paz. Nesse instante o barco bateu suavemente na parede do cais. Hagrid dobrou o jornal e eles subiram os degraus de pedra que levavam a rua. As pessoas que passavam olhavam muito para Hagrid enquanto os dois atravessaram a cidadezinha até a estação. Harry não podia culpá-los. Não só Hagrid era duas vezes mais alto do que todo o mundo, como também não parava de apontar para coisas absolutamente comuns como parquímetros e comentar em voz alta:

— Ninguém pode culpar as pessoas, até no nosso mundo não e comum ver pessoas do tamanho do Hagrid. – falou Lilian.

— Está vendo isso, Harry? As coisas que esses trouxas inventam, hein? — Rúbeo — isso Harry, meio ofegante de correr para acompanhar o passo dele. — Você disse que há dragões em Gringotes? — Bem, é o que dizem — Calou Hagrid. — Maneiro, eu gostaria de ter um dragão. — Você gostaria de ter um? — Sempre quis ter um desde pequeno,

— Só espero que o Hagrid não tenha conseguido um dragão. – falou Dorcas.

— Ou que tenha colocado o meu filho em perigo. – falou Lilian.

É aqui que vamos. Tinham chegado à estação. Havia um trem para Londres dali a cinco minutos. Hagrid, que não entendia o dinheiro dos trouxas, como o chamava, entregou as notas a Harry para comprar as passagens. No trem as pessoas ficaram olhando ainda mais Hagrid quando ocupou dois lugares e se pós a tricotar uma coisa amarelo-canário que lembrava uma lona de circo. — Você guardou sua carta, Harry? — perguntou enquanto contava as malhas do tricô. Harry tirou o envelope de pergaminho do bolso. — Ótimo. Aí tem uma lista de tudo que você vai precisar. Harry desdobrou um segundo pedaço de papel em que não reparara na noite anterior e leu:

— finalmente as compras do material. – falou Alice.

— Eu queria tanto estar ao lado do meu pequeno. – falou James com olhos vermelhos.

— Nos dois mostrar tudo do nosso mundo a ele. – falou Lilian abraçando James.

ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA DE HOGWARTS

  Uniforme:

 Os estudantes do primeiro ano precisam de:

Três conjuntos de vestes comuns de trabalho (pretas).

Um chapéu pontudo simples (preto) para uso diário.

Um par de luvas protetoras (couro de dragão ou similar)

Uma capa de inverno (preta com fechos prateados)

 As roupas do aluno devem ter etiquetas com seu nome.

 Livros: Os alunos devem comprar um exemplar de cada um dos seguintes:

Livro padrão de feitiços (1ª série) de Miranda Goshawk

História da magia de Batilda Bagshot

Teoria da magia de Adalberto Waffing

Guia de transfiguração para iniciantes de Emerico Ewitch

Mil ervas e Fungos mágicos de Fílida Spore

Bebidas e poções mágicas de Arsênio Jigger.

Animais fantásticos e seu habitat de Newton Scamander

As Corças das trevas: Um guia de autoproteção de Quintino Trimble.

 Outros Equipamentos:

1 varinha mágica

1 caldeirão (estanho, tamanho padrão 2)

1 conjunto de frascos

1 telescópio

1 balança de latão

 Os alunos podem ainda trazer uma coruja ou um gato ou um sapo.

 LEMBREMOS AOS PAIS QUE OS ALUNOS DO PRIMEIRO ANO NÃO PODEM USAR VASSOURAS PESSOAIS.

— Eu não acredito que essa regra ainda exista. – falou James bravo.

— Espero que o Harry leve uma coruja. – falou Sirius.

— O que você tem gato ou sapo? – perguntou Alice.

— Eu não gosto de gato e acho que sapo viver sumindo. – falou Sirius.

— Podemos comprar tudo isso em Londres? — perguntou-se Harry em voz alta. — Se você souber aonde ir — respondeu Hagrid. Harry nunca estivera em Londres antes, Hagrid, embora parecesse saber aonde ia, obviamente não estava acostumado a chegar lá pelos meios comuns. Ficou entalado na roleta do metrô e queixou-se em voz alta que os assentos eram demasiado pequenos e os trens demasiado lentos. — Não sei como os trouxas conseguem se arranjar sem mágica — disse, quando subiam uma escada rolante gasta que levava a uma rua movimentada com saídas dos dois lados. Hagrid era tão grande que abria caminho pela multidão sem esforço, Harry só precisava segui-lo de perto. Passaram por livrarias e lojas de musica, lanchonetes e cinemas, mas nenhuma loja parecia vender varinhas mágicas. Aquela era apenas uma rua comum cheia de gente comum. Seria realmente possível que houvesse montes de ouro dos bruxos enterrados quilômetros abaixo dali? Haveria realmente lojas que vendessem livros de feitiços e vassouras? Não seria talvez uma grande peça que os Dursley tinham pregado? Se Harry não soubesse que os Dursley não tinham senso de humor, poderia ter tirado uma dessas conclusões, mas, por alguma razão, embora tudo que Hagrid tivesse dito até ali fosse inacreditável, Harry não podia deixar de confiar nele. — É aqui — disse Hagrid parando.

— O Harry tem baixo-estima. – falou Dorcas preocupada.

— Iremos mudar tudo isso. – falou Lilian.

— Vamos ficar com o Nosso filho e fazer ele a criança mais feliz do mundo. – falou James.

— O Caldeirão Furado. É um lugar famoso. Era um barzinho sujo. Se Hagrid não o tivesse apontado, Harry nem teria reparado que existia. As pessoas que passavam apressadas nem olhavam para aquele lado. Os olhos delas corriam da grande livraria a um lado a loja de discos no outro como se nem conseguissem ver O Caldeirão Furado. Na verdade Harry teve a sensação muito estranha de que somente ele e Hagrid eram capazes de vê-lo. Antes que pudesse comentar isto, Hagrid o empurrou para dentro. 6 Para um lugar famoso, o Caldeirão era muito escuro e miserável. Havia umas velhas sentadas a um canto, bebendo pequenos cálices de xerez. Uma delas fumava um longo cachimbo. Um homenzinho de cartola conversava com o velho garçom do bar, que era bem careca e parecia uma noz viscosa. O zunzum das conversas parou quando eles entraram. Todos pareciam conhecer Hagrid, acenaram e sorriram para ele, e o garçom apanhou um copo, perguntando: — O de sempre, Hagrid? — Não posso, Tom, estou a serviço de Hogwarts — disse Hagrid, dando uma palmada com a manzorra no ombro de Harry, o que fez joelhos do garoto dobrarem. — Meu Deus — exclamou o garçom, fitando Harry. — É... Será possível? O Caldeirão Furado repentinamente parou e fez-se um silêncio total. — Valha-me Deus — murmurou o velho garçom. — Harry Potter... Que honra. E saiu correndo de trás do balcão, precipitou-se para Harry e agarrou suas mãos, as lágrimas nos olhos. — Seja bem-vindo, Sr. Potter, seja bem-vindo. Harry não sabia o que dizer.

— Meu Merlin, será que esse pessoal não pode parar de fazer isso com o meu filho, ser famoso por uma coisa que nem lembrar. – falou James furioso.

Todos tinham os olhos nele. A velha com o cachimbo puxava o fumo sem se dar conta de que o cachimbo apagara. Hagrid sorria radiante. Logo houve um grande arrastar de cadeiras e no momento seguinte Harry se viu apertando as mãos de todos no Caldeirão Furado. — Dóris Crockford, Sr. Potter não acredito que finalmente posso conhecê- lo. — Estou tão orgulhosa, Sr. Potter, tão orgulhosa. — Sempre quis apertar sua mão estou nas nuvens. Encantado, Sr. Potter, nem sei lhe dizer o quanto, Diggle é o meu nome, Dédalo Diggle. — Já o vi senhor antes! — disse Harry, e a cartola de Diggle caiu de tanta excitação. — O senhor se curvou para mim uma vez numa loja.  — Ele se lembra! — exclamou Dédalo Diggle, olhando todos à volta. — Vocês ouviram isso? Ele se lembra de mim! Harry apertou muitas mãos. Dóris Crockford não parava de voltar para um novo aperto.

— Coitado do Harry, isso deve deixar ele muito chateado. – falou Sirius.

Um rapaz pálido adiantou-se, muito nervoso. Um olho trêmulo. — Professor Quirrell! — disse Hagrid. — Harry, o Professor Quirrell vai ser um dos seus professores em Hogwarts. — P... P... Potter. — gaguejou o Professor Quirrell, apertando a mão de Harry — N... N... Nem sei o que d... D... Dizer que p... P... P... Prazer enorme é c... C... Conhecê-lo.

 - Isso deve ser palhaçada. – falou Remo.

— Qual matéria esse ai vai ensina. – falou Sirius rindo.

— Que tipo de mágica o senhor ensina, Professor Quirrell? — D... Defesa c... C... Contra as a... Artes das t... Trevas — murmurou o Professor Quirrell, como se preferisse não pensar no assunto. — não que você p... P... Precise, hein, Potter? — Ele riu nervoso. – V... Você veio c... Comprar o material, suponho? Tenho que c... Comprar um livro n... Novo sobre vampiros — Parecia aterrorizado só de pensar. Mas os outros não queriam deixar o Professor Quirrell ficar com Harry só para ele. Levou bem uns dez minutos para o menino se livrar de todos.

 

 - O professor Dumbledore deve estar desesperado para colocar um palhaço desses para ensina defesa contra as artes das trevas. – falou Frank.

— Eu acho que essa matéria e azarada. – falou Dorcas.

— Todo ano muda o nosso professor de defesa contra as artes das trevas – falou Alice.

Finalmente, Hagrid conseguiu se fazer ouvir naquela balbúrdia. — Precisamos nos apressar. Temos muitas compras a fazer. Vamos, Harry. Dóris Crockford apertou a mão de Harry uma última vez e eles passaram pelo bar e saíram num pequeno pátio murado, onde não havia nada exceto uma lata de lixo e um pouco de mato. Hagrid sorriu para Harry. — Eu lhe falei, não foi? Falei que você era famoso. Até o professor Cessar Quirrell ficou tremendo de emoção de o conhecer, mas, em geral, ele está sempre tremendo.

— Como ele conseguiu chegar a professor. – falou Remo.

 — Ele é sempre tão nervoso?  — Ah, é, coitado. Uma cabeça brilhante. Foi bem enquanto estudou em livros, mas quando tirou um ano para aprender na prática... Dizem que encontrou vampiros na Floresta Negra e teve um problema feio com uma feiticeira, nunca mais foi o mesmo. Tem pavor dos alunos, tem pavor da matéria que ensina, agora, cadê o meu guarda-chuva? Vampiros? Feiticeiras? A cabeça de Harry estava girando.

— Ele deve ser o pior professor de Hogwarts. – falou James.

Entrementes, Hagrid contava tijolos na parede por cima da lata de lixo. — Três para cima... Dois para o lado... — murmurou. — Certo, chegue para trás, Harry. Ele bateu na parede três vezes com a ponta do guarda-chuva. E o tijolo que tocou estremeceu, torceu-se. No meio apareceu um buraquinho, que se foi alargando cada vez mais. Um segundo depois se viram diante de um arco bastante grande até para Hagrid, um arco que abria para uma rua de pedras irregulares, serpeava e desaparecia de vista. — Bem-vindo — disse Hagrid — ao Beco Diagonal.

— Ainda me lembro da primeira vez que eu fui ao beco diagonal – falou Lilian sorrindo.

— Foi nesse dia que nos conhecemos – falou Marlene sorrindo amiga.

Ele riu do espanto de Harry. Atravessaram o arco. Harry deu uma espiada rápida por cima do ombro e viu o arco encolher instantaneamente e virar uma parede sólida. O sol refulgia numa pilha de caldeirões à porta da loja mais, próxima. Caldeirões — Todos os Tamanhos — Cobre, Latão, Estanho, Prata — todos os tamanhos, dizia um letreiro acima. — É você vai precisar de um — disse Hagrid —, mas temos de apanhar o seu dinheiro primeiro. Harry desejou ter oito olhos.

— Da primeira vez que eu estive lá eu também quis ter oito olhos. – falou Alice sorrindo.

— Eu adoro ir. – falou Dorcas.

Virava a cabeça para todo o lado enquanto caminhavam pela rua, tentando ver tudo ao mesmo tempo: as lojas, as coisas as portas, as pessoas fazendo compras. Uma mulher gorducha do lado de fora de uma farmácia abanou a cabeça quando passaram por ela e disse: — Fígado de dragão, dezessete sicles trinta gramas, eles endoidaram... Um pio baixo e suave veio de uma loja escura com um letreiro onde se lia "Empório de Corujas — douradas, das torres, do campo, marrons e brancas".

 — O fígado de dragão esta caro – falou Pedro.

 Vários garotos mais ou menos da idade de Harry espremiam os narizes contra a vitrine que tinha vassouras. — Olhe — Harry, ouviu um deles dizer — a nova Nimbus 2000, mais veloz que nunca.

— Nimbus 2000 deve ser muito boa – falou James sorrindo.

Havia lojas que vendiam vestes, lojas que vendiam telescópios e estranhos instrumentos de prata que Harry nunca vira antes, janelas com pilhas de barris contendo baços de morcegos e olhos de enguias, pilhas mal equilibradas de livros de feitiços, penas de aves para escrever e rolos de pergaminhos, vidros de poções, globos de... — Gringotes — anunciou Hagrid. Tinham chegado a um edifício muito branco que se erguia acima das lojinhas. Parado diante das portas de bronze polido, usando um uniforme vermelho e dourado, havia... — É, é um duende — disse Hagrid baixinho, enquanto subiam os degraus de pedra branca até o duende. Ele era uma cabeça mais baixa do que Harry. Tinha uma cara escura e inteligente, uma barba em ponta e, Harry reparou, mãos e pés muito compridos. O duende os cumprimentou com uma reverência quando entraram. Em seguida depararam com um segundo par de portas, desta vez de prata,

— Não gosto de ir a Gringotes. – falou Lilian.

— Esses Duendes ficam olhando para nos como se fossemos ladrões. – falou Marlene.

onde havia gravado o seguinte: Entrem, estranhos, mas prestem atenção, Ao que espera o pecado da ambição, Porque os que tiram o que não ganharam Terão é que pagar muito caro, Assim, se procuram sob o nosso chão, Um tesouro que nunca enterraram, Ladrão, você foi avisado, Cuidado, pois vai encontrar mais do que procurou.

— Isso e uma maldição não e? – perguntou Alice.

— Sim, demorou um pouco mais descobrimos que e uma maldição. – falou Remo.

— E, por que vocês tentaram decifra o texto? – perguntou Dorcas.

— O Pedro nos desafiou – falou Sirius.

— Não te disse? Só um louco tentaria roubar o banco — lembrou Hagrid. Dois duendes se curvaram quando eles passaram pelas portas de prata e desembocaram em um grande saguão de mármore.

— Eu mal consigo chegar ao meu cofre e já estou querendo voltar. – falou James.

— E muito escuro e você se perde em dois tempos. – falou Sirius.

Havia mais de cem duendes sentados em banquinhos altos atrás de um longo balcão, escrevendo em grandes livros-caixas, pesando moedas em balanças de latão, examinando pedras preciosas com óculos de joalheira. Havia ao redor do saguão portas demais para contar, e outros tantos duendes acompanhavam as pessoas que entravam e saiam por elas. Hagrid e Harry se dirigiram ao balcão. — Bom dia — disse Hagrid a um duende desocupado. Viemos sacar algum dinheiro do cofre do Sr. Harry Potter. — O senhor tem a chave? — Tenho em algum lugar — disse Hagrid e começou a esvaziar os bolsos em cima do balcão, espalhando um punhado de biscoitos de cachorro mofados em cima do livro-caixa do duende. O duende franziu o nariz. Harry observou o duende do lado direito pesar um monte de rubis do tamanho de carvões em brasa. — Achei — exclamou Hagrid finalmente, mostrando uma chavinha de ouro.

— Como assim chave? – perguntou James.

— O Harry precisa abrir o cofre, não e James – falou Lilian.

— Sim eu sei, mais o meu cofre não precisa de chave – falou James.

O duende examinou-a cuidadosamente. — Parece estar em ordem. — E tenho aqui também uma carta do professor Dumbledore — falou Hagrid com ar importante, tirando-a do bolso do casaco. — É sobre Você-Sabe-O-Quê que está no cofre setecentos e treze. O duende leu a carta com atenção. — Muito bem! — Calou, devolvendo a carta a Hagrid. — Vou mandar alguém levá-lo aos dois cofres.

— Sabia que era a Pedra filosofal, droga – falou James.

— Então isso que dizer que alguém esta querendo a pedra e o Dumbledore esta querendo proteger. – falou Sirius.

— mais quem poderia está atrás da pedra? – perguntou Pedro.

Grampo! Grampo era outro duende. Depois que Hagrid enfiou todos os biscoitos de cachorro de volta nos bolsos, ele e Harry acompanharam Grampo a uma das portas que havia no saguão.

— Tinham tantos outros por que sempre mandam o Grampo – falou Marlene.

— Esse duende adora perturbar e assustar as pessoas. – falou Dorcas irritada.

 — O que é o Você-Sabe-O-Quê no cofre setecentos e treze — perguntou Harry. — Não posso lhe contar — respondeu Hagrid misterioso — Muito secreto. Negócios de Hogwarts. Dumbledore me confiou. Meu emprego vale mais do que à vontade de lhe contar. Grampo segurou a porta aberta para eles passarem. Harry, que esperara mais mármore, surpreendeu-se. Encontravam-se em uma passagem estreita de pedra, iluminada por archotes chamejantes. Era uma descida íngreme, em que havia pequenos trilhos. Grampo assobiou e um vagonete disparou pelos trilhos em sua direção. Eles embarcaram Hagrid com alguma dificuldade e partiram. A princípio eles apenas viajaram em alta velocidade por um labirinto de passagens cheias de curvas. Harry tentou memorizar, esquerda, direita, direita, esquerda, em frente no entroncamento, direita, esquerda, mas era impossível.

— Memorizar e difícil. – falou Frank.

O vagonete barulhento parecia conhecer o caminho, porque Grampo não o estava dirigindo. Os olhos de Harry ardiam no ar frio que passava rápido por eles, mas mantinha-os bem abertos. Uma vez, ele pensou ter visto uma labareda no fim da passagem e se virou para conferir se era um dragão, mas foi tarde demais, eles mergulharam ainda mais fundo, passaram por um lago subterrâneo onde se acumulavam no teto e no chão enormes estalactites e estalagmites. — Eu nunca sei — gritou Harry para Hagrid poder ouvi-lo — qual é a diferença entre uma estalactite e uma estalagmite. — Estalagmite tem um "m" — disse Hagrid — E não me faça perguntas agora acho que vou enjoar.

— Ótima explicação. – falou Alice rindo.

Ele realmente estava muito verde e quando o vagonete afinal parou ao lado de uma portinhola na passagem, Hagrid saltou e precisou se apoiar na parede para os joelhos pararem de tremer. Grampo destrancou a porta.

— Estou falando tem alguma coisa errada ai. – falou James.

— Porque Jay? – perguntou Marlene.

— O meu cofre e guardado também por um dragão. – falou James.

Saiu uma grande nuvem de fumaça verde e enquanto ela se dissipava, Harry ficou sem respirar. Dentro havia montes de moedas de ouro. Colunas de prata. Pilhas de pequenos nuques de bronze. — É tudo seu — sorriu Hagrid. Tudo de Harry — era inacreditável.

— Não pode ser, onde pode estar o resto? – perguntou James.

— Não sei Pontas. – falou Sirius.

— Você esta reclamando do que? – perguntou Lilian.

— A família Potter e uma das três famílias mais antigas do mundo bruxo e por isso temos riquezas que nem o meu tataraneto poderia esgota. – falou James.

— Talvez o Harry só possa ver o outro cofre quando atingir a maioridade. – falou Remo.

— E pode ser isso, mais será que estar no outro cofre a relíquia mais importante da minha família? – perguntou James.

— Realmente se estivesse nesse cofre o Harry teria visto – falou Sirius.

— Do que vocês estão falando? – perguntou Frank.

— E uma herança de família e eu teria muito pesar se o Harry não recebesse ela – falou James.

Os Dursley com certeza não sabiam da existência daquilo ou teriam tirado tudo mais rápido do que uma piscadela. Quantas vezes tinham se queixado do quanto lhes custava criar Harry? E durante todo aquele tempo havia uma pequena fortuna que lhe pertencia, enterrada no subsolo de Londres. Hagrid ajudou Harry a guardar um pouco do dinheiro em uma saca. — As moedas de ouro são galeões — explicou ele. — Dezessete sicles de prata fazem um galeão e vinte e nove nuques fazem um sicle, é bem simples.

Demorei até aprender sobre o nosso dinheiro – falou Lilian.

Certo, isto deverá ser suficiente para uns dois períodos letivos, guardaremos o resto bem guardado para você. — Hagrid virou-se para Grampo. — O cofre setecentos e treze agora, por favor, e será que podemos ir mais devagar. — Só tem uma velocidade — calou Grampo. Viajaram mais para o fundo agora e ganharam velocidade. O ar foi se tornando cada vez mais frio enquanto disparavam pelas curvas fechadas. Sacolejavam por uma ravina subterrânea e Harry debruçou-se para um lado para tentar ver o que havia no fundo, mas Hagrid gemeu e o puxou para trás pelo cangote. O cofre setecentos e treze não tinha fechadura. — Para trás disse Grampo com ar de importância. Alisou a porta devagarinho com o seu dedo comprido e ela simplesmente se dissolveu. — Se alguém que não fosse um duende de Gringotes tentasse o mesmo, seria engolido pela porta e ficaria preso lá dentro — explicou Grampo.

— Ele adora ver as pessoas com medo – falou Dorcas com raiva.

— Com que freqüência você vem ver se tem alguém lá dentro? — perguntou Harry. — Uma vez a cada dez anos — disse Grampo, com um sorriso maldoso. Devia haver alguma coisa realmente extraordinária nesse cofre de segurança máxima, Harry tinha certeza, e se curvou para frente pressuroso, esperando ver no mínimo jóias fabulosas, mas no primeiro momento achou que estava vazio. Depois notou um embrulhinho encardido no chão.

— Estou muito curioso sobre esse embrulhinho – falou Frank.

— Se for mesmo à pedra, a única que existe ultimamente e do senhor Nicolau flamel – falou Marlene.

Hagrid apanhou-o e o guardou muito bem no casaco. Harry tinha muita vontade de saber o que era, mas sentia que era melhor não perguntar. — Vamos voltar para esse vagonete infernal, e não fale no caminho de volta é melhor eu ficar de boca fechada comentou Hagrid. Depois de mais uma viagem no vagonete descontrolado,

— Finalmente eles vai sair de Gringotes. – falou Alice.

— Será que ele vai conhecer alguém para serem amigos? – perguntou Pedro.

— Espero que sim. – falou Remo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, vou postar a outra parte na sexta feira
beijos



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