Dramione - Whispers in the Dark escrita por Anne Bridgerton


Capítulo 5
New Deal


Notas iniciais do capítulo

New Deal = Novo Acordo
Meu santo Merlin, vocês devem estar querendo me matar, não é? Minhas sinceras desculpas, mesmo! Sabe, aconteceu uma série de coisas que me impossibilitaram de postar (eu estava de mudança para Juiz de Fora, então meu pc estava embalado em algum lugar, sem contar que minha internet resolveu dar um rolê pra longe de mim, então...) Mas, depois de um mês e pancadinhas (que ver-go-nha) aqui estou eu, com a continuação!
Espero que gostem! (e que não me matem!)



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POV Draco Malfoy

 

Eu estava achando admirável a habilidade daquele dia de conseguir ficar cada vez mais estranho.

Não, estava maravilhoso. Pra começar, acordei com uma dor de cabeça desgraçada ao lado de uma completa desconhecida, no chão de um dos quartos de hóspedes. A dor de cabeça conseguia entender, já que, pelo que me lembrava, já estava completamente bêbado antes mesmo da sete da noite no dia anterior. A ressaca não era surpresa nenhuma.

Mas admito que levei alguns momentos para raciocinar que a loira que dormia quase trepada em cima de mim deveria ser uma prostituta. Mais uma entre as várias que Blásio trazia de tempos em tempos para mim.

Apreciava muito a atitude dele, mesmo. Zabini foi o único que ficou firme ao meu lado, mesmo quando fui enjaulado neste lugar. Por isso que nunca diria a ele que a verdade era que sexo casual não me satisfazia mais. Aliás, nem mesmo os porres estavam conseguindo me acalmar como costumavam fazer. Parecia que nada mais conseguia me dar o prazer e a paz que desejava.

Havia dias que sentia até mesmo que estava enlouquecendo, após oito anos sem ter nada para fazer além de rondar os mesmos corredores, os mesmos cômodos e a mesma mente perturbada.

E, agora que aquele homem estava ali na minha frente, após ter arrombado meu quarto junto com a Granger, meu mordomo e sabe-se lá com quem mais, me oferecendo a chance de acabar com este tormento, não conseguia deixar de me sentir tentado... e desconfiado.

Qual era a palhaçada?

— Quer negociar sua liberdade, senhor Malfoy?

Passado meu estado inicial de surpresa ao finalmente rever minha varinha depois de tanto tempo, desviei o olhar para os dois, que pareciam tensos.

Com pura ironia no olhar, me dirigi a Kingsley, estalando a língua:

— Veio aqui apenas para debochar de mim, ministro? Que cruel... Não sabia que tinha um senso de humor tão sádico assim...

Ao ouvir isso, ele revirou a cabeça, parecendo cansado.

— Malfoy, acredita mesmo que eu perderia meu precioso tempo com algo tão inútil assim? Eu e Granger viemos aqui com um propósito. E seria de bom tom se apenas escutasse e nos levasse a sério.

Dito isso, despertou a atenção de Hermione, que permanecia atrás do ministro com os braços cruzados, parecendo perdida em pensamentos.

Meus olhares se alternavam entre Shacklebolt, que me encarava calmo, mas insistentemente, e Granger, que evitava me olhar a todo custo. No fim, pousei os olhos em minha varinha e suspirei.

Levantei-me, começando a abotoar a camisa que havia me esquecido completamente de que estava aberta.

— Me desculpe se pareço um pouco descrente, sua excelência — Levantei minimamente o olhar —. Mas tem que concordar que é suspeito. Estou há anos neste lugar e nunca o vi dar as caras por aqui. E agora, do nada, chega a minha casa, invadindo meu espaço, oferece minha varinha de volta sem eu ter feito nada para merecê-la, e ainda quer que eu seja receptivo? — Terminei o serviço, voltando a me sentar. — Acho que tem expectativas altas demais em relação a mim.

Granger, ao seu lado, bufou irritada, largando os braços ao lado do corpo.

— Malfoy, nós realmente não precisamos disso agora. — Se aproximou irritada — Se é tão idiota a ponto de não reconhecer quando um assunto é grave, sinto muito, mas faça um esforço para voltar à ativa, porque se estamos oferecendo sua liberdade novamente, pode acreditar que é porque estamos desesperados.

Terminou quase gritando. Merlin, o que eu tinha feito para deixá-la tão nervosa? Ela era louca, por acaso?

Mas, como eu realmente não estava a fim de ouvir gritos, porque tinha certeza que minha cabeça estouraria com eles, apenas assenti com os braços levemente abertos.

— Como queira, senhorita.

Ela revirou os olhos, se afastando enquanto bufava. Passei a me referir a Shacklebolt.

— Então... o que quer dizer com negociar?

Ele anuiu, começando a andar de um lado para o outro.

— Pode estar enclausurado, senhor Malfoy, mas acho que está a par das atuais circunstâncias do nosso mundo.

Assenti.

— Sim, os recentes ataques a trouxas.

— Exato. Isto não é comum e estou genuinamente preocupado. Digo, com a derrota de Voldemort, era para estarmos em paz, certo? Não voltarmos a nos esconder em nossas casas, com medo de morrer ao dobrar a esquina. E acredite quando digo que, no Ministério, estamos fazendo tudo que está ao nosso alcance para que a população não se alarme. — Parou a minha frente, cruzando os braços atrás das costas. — E é por isso que estamos aqui. Porque precisamos da sua ajuda.

Juntei as sobrancelhas.

— E... — ri pelo nariz — Como eu poderia ser remotamente útil?

— Não se esqueça de quem já foi, Malfoy — rebateu.

Aquilo foi quase como um chute na boca do meu estômago. Inconscientemente, puxei a manga da camisa em direção ao pulso, tentando esconder a minha marca negra, a qual nem mesmo estava visível. Mas já havia desenvolvido o hábito de tentar escondê-la. Hábito proveniente da vergonha que sentia.

Kingsley, assim como Hermione, perceberam o movimento. Ela se mexeu desconfortável, tentando desviar o olhar levemente triste de meu braço, enquanto o Ministro continuou calmamente:

— Não me refiro apenas ao seu passado como Comensal. Não que este não seja um dos motivos para o qual resolvi recrutá-lo. Você tem a experiência, garoto. Pode até ter servido a uma mente diferente, mas os objetivos são os mesmos, não são? Pode colaborar com algo.

E deu um leve sorriso.

Arqueei a sobrancelha intrigado, sem entender o que ele queria transmitir com aquele gesto. No entanto, logo notei o incômodo silêncio que havia se instalado no cômodo. Por isso pigarreei, tentando ignorar o estranho momento de... gentileza? Que o ministro pareceu demonstrar e perguntei:

— E qual foi o outro motivo?

Ele deu de ombros.

— Seu sangue.

Parei abruptamente de respirar ao ouvir isso, quase engasgando. Controlando a vontade de tirar a cera do ouvido, dei uma fraca risada.

— Como... O que... Meu sangue tem a ver com isso?

— Proteção, Malfoy. Não é óbvio?

Continuei confuso, mantendo a testa franzida. Ao notar minha confusão, ele voltou a andar, retomando as explicações:

— Veja bem, especulamos uma rota: todas as cidades vitimadas nessas últimas semanas seguem uma direção, um curso. Brighton foi a última e a mais perto de Londres, e tenho certeza de que não irá parar por aí. Assassinatos a trouxas? Hogwarts é uma mina deles e posso afirmar que esses “incidentes” foram apenas diversão ou um aviso. O destino final da rota são os nossos estudantes. A chacina será na escola em que ambos vocês frequentaram.

— Mas por que uma escola quando se pode simplesmente atacar diretamente no pote? No mundo trouxa? — perguntei ainda um pouco descrente.

— Quer melhor maneira de erguer um novo Império do que derrubando a instituição mais forte do antigo?

— Pensei que o Ministério ocupasse esse cargo. — Levantei a sobrancelha.

— Você sabe muito bem que isso não é verdade. — Kingsley rebateu.

Revirei os olhos internamente. O pior era que sim, sabia disso. Na última Guerra, o Ministério, ao contrário do que se era esperado, foi o primeiro a cair. Hogwarts foi a única que permaneceu de pé, ainda que precariamente.

Aceitando o argumento, assenti pedindo que ele continuasse. Shacklebolt imitou o movimento, voltando a falar:

— Precisamos nos anteceder a isso e montar guarda, enquanto os outros aurores cuidam da situação além das muralhas. Mas precisamos fazer isso discretamente. E Granger se ofereceu para a tarefa. Porém, por mais que confie em sua capacidade — Olhou de esguelha para ela, que batia o pé impacientemente no chão. —, não posso mandá-la para Hogwarts nessa missão sozinha. E resolvemos escolhê-lo porque, além de seu passado nas forças das trevas, você tem o chamado sangue-puro. O sangue que confere proteção a quem o possui. O sangue que irá proteger Granger.

— Pode ser mais claro, por favor?

Granger engasgou, parecendo prestes a ter um ataque atrás de Shacklebolt. Ele revirou os olhos, ignorando-a. Então, explicou como se fosse a coisa mais natural do mundo:

— Vocês terão que se passar por casados.

Um silêncio se instalou após essa declaração. Um longo silêncio.

Certo, agora aquele dia definitivamente tinha acabado de passar de estranho para escroto.

Não aguentando mais aquele clima, explodi:

— Como... Mas por que... Por que diabos...

— Senhor Malfoy, acabei de lhe explicar...

— Mas não faz sentido! Por que forjar um casamento quando vocês possuem todos os registros!? Quando podem simplesmente mudar os dados dela e colocá-la como sangue-puro ou mestiça?

— Eu disse, Kingsley, que ele não iria aceitar. — Hermione revirou os olhos. Mas, estranhamente, parecia um pouco... ofendida?

Shacklebolt fez um gesto apaziguador com as mãos. Quando os ânimos se acalmaram, ele continuou a me explicar, enquanto eu já estava praticamente de pé.

— Nós também faremos isso. Acredite, todos os registros dela serão alterados, em todos os lugares e também forjaremos os documentos de seu casamento, uma real cerimônia não será necessária. Mas só isso não é suficiente. Granger é conhecida por todos os Ministérios de todas as nações bruxas. Já se envolveu e remediou muitos conflitos entre elas. Não me surpreenderia se encontrássemos alguém com uma mentalidade rebaixada disposta a desmentir sua descendência e jogá-la ao fogo. O mesmo não acontece em Hogwarts. Ela não é tão conhecida lá dentro. O máximo que conseguiria seria um “a amiga do Potter”. Mas se arranjarmos um casamento com você...

— Por que comigo? Por que o casamento não pode ser com outro sangue-puro? O Weasley, por exemplo!

Dessa vez me levantei com tudo. Não, eles não fariam isso comigo. Depois de tudo o que passei, tudo o que sacrifiquei, de todas as vezes que tive que... Não, não seria assim.

— Ah, eu me recuso a ficar aqui e ouvir isso. — Hermione estourou pela segunda vez. Andando até a porta, alfinetou. — Boa sorte, ministro. Você vai precisar.

E saiu, batendo a porta com força no movimento.

Encolhemo-nos levemente diante do barulho. Franzi a testa, não entendo o porquê de ela estar tão furiosa. Shacklebolt, depois de inspirar e expirar várias vezes, continuou, parecendo estar se controlando muito.

— A questão é que você não percebe o quanto a sua família e reputação nos auxiliam neste caso. Os Malfoy são conhecidos pelo repudio as trouxas. Se orgulham de serem puramente mágicos e constituem uma geração inteiramente bruxa há séculos. Seria quase cômico alegar que Draco Malfoy, o mais recente descendente dessa família se casasse com uma nascida trouxa. Estou mentindo? — inquiriu com a testa franzida.

— Exceções podem acontecer. — Cruzei os braços.

— Sim, mas não no seu caso! — exaltou-se. — A continuidade da tradição, isso é o que todos esperam de você, mesmo que negue! Esse foi o legado que vocês Malfoy deixaram, goste ou não, e sabe disso!

— Argh! — grunhi.

Dei as costas para ele, irritado. Respirava pesadamente, tentando controlar o fluxo de pensamentos que invadiam minha mente. Queria poder mandar Shacklebolt sair da minha frente. Queria enxotá-lo, azará-lo, torturá-lo, matá-lo, que fosse... Ele não podia me pedir aquilo, não tinha esse direito. Eu não podia fazer aquilo, não podia... Mas Merlin, eu queria tanto... Ah, mas que DROGA!

Ouvi o ministro suspirar atrás de mim.

— Estou aqui pronto para oferecer sua liberdade. Sei que a deseja. Qualquer ser humano possui a tendência de enlouquecer caso se encontre preso entre quatro paredes por tantos anos, independentemente do espaço que haja entre elas. Sei disso, também sou humano. Mas você precisa colaborar. Não só por isso, mas para ajudar a salvar a raça dos trouxas. Você também quer isso... Não é?

Ri pelo nariz.

— O quê? Correr o risco de morrer, apenas para me fingir de mártir em uma causa, para defender pessoas que nem mesmo têm consciência do que acontece além de suas fronteiras? Acho que não — respondi ainda de costas.

— Não adianta tentar me enganar, Draco. Sei muito bem que quer isso. Sua redenção.

Continuei em silêncio. Minha respiração parecia fora de controle e minha cabeça latejava.

— Pensa que não sei de sua tormenta? Pensa que não sei da culpa que sente por tudo o que fez? Dos pesadelos que tem à noite, enquanto relembra todas as atrocidades que foi obrigado a fazer em nome de Voldemort? Eu sei. Sei que almeja se redimir, mostrar que não queria nada daquilo...

Virei-me assustado em direção àquele homem, que me olhava com tanta compaixão no olhar. Não entendia... O que eu havia feito para merecê-la? Como ele parecia saber tanto assim sobre mim? Será que eu era tão transparente assim?

Enquanto tentava lutar contra as lágrimas de culpa e vergonha, que eventualmente insistiam em aparecer em meus olhos sempre que me lembrava daquela época, o outro concluiu:

— E agora, eu estou lhe dando a chance de escolher. Faça a escolha certa desta vez. Agarre esta chance e conquiste a paz que deseja. Faça esse favor a si mesmo.

Fechei os olhos.

Aquilo era tão contra tudo o que havia me esforçado tanto para fazer. Valia a pena? Arriscar tudo desse jeito?

Expirei.

Sim, valia. Precisava me libertar, tanto que faria aquilo. E que Merlin queira que eu seja bom em suposições.

Reabrindo os olhos, encarei Shacklebolt com um indício de sorriso no canto dos lábios.

— Ministro, chame Granger. Temos trabalho a fazer.

 

POV Harry Potter

 

Gina me encarava com curiosidade e apreensão. Entendia seu lado, por mais que me doesse ver por esse ângulo.

Ela não era a única neste estado. Ron também parecia se remoer por dentro, no entanto, encarava a irmã. Era um ciclo vicioso, quebrado por mim, que me recusava a deixar o medo entrar, mantendo o olhar perdido em algum lugar no céu estrelado, procurando por qualquer sinal de uma providência divina. Precisava que esta me desse um sinal, qualquer coisa, porque estava realmente difícil de compreender.

— Harry, você...

Balancei a cabeça negativamente, cortando-a. Fui até seu encontro, dando-a um apertado abraço. Nunca suportaria ver aquela expressão no rosto de minha esposa, ainda que o sentimento causador dela estivesse tentando se infiltrar em nós.

Afagava seus cabelos, enquanto começava a sentir meu pescoço ligeiramente molhado por suas lágrimas. Esperei por alguns segundos para que se acalmasse. No entanto, quando senti seu corpo balançar por um soluço, passei a segurá-la pelos ombros, olhando em seus olhos.

— Gina, por favor, não faça isso comigo — supliquei. — Ouça bem, eu não quero que se preocupe. Nós já passamos por muitas coisas juntos, isso... Isso é apenas mais uma provação que tenho certeza de que iremos vencer. Você é uma Potter agora. Seja corajosa como uma e use sua fúria que sei que é de família — Olhei de esguelha para Rony, que sorriu. — Continue firme. Voltarei logo, eu juro.

Gina, ainda que relutante, assentiu, voltando a me abraçar.

— Não se preocupe — sussurrei em seu ouvido. — Quando voltar, a encontrarei com a barriga ainda maior e a primeira coisa que farei será acariciá-la e sussurrar “Papai disse que voltaria.” — Encostei carinhosamente a mão em sua barriga já um pouco arredondada. — E seremos muito felizes, todos nós. Nosso filho crescerá ao lado do pai e do tio, pode apostar.

Gina desenterrou a cabeça de meu peito.

— Acredito em você, Harry. O amo muito para que fosse ao contrário.

E então, ficando na ponta dos pés, depositou um beijo em meus lábios.

Senti tudo o que queria transmitir com aquele gesto: uma confiança que quase a consumia em mim, misturado a um amor incondicional que eu mesmo sentia por aquela ruiva.

Passei os braços por sua cintura, com cuidado, mas ainda assim com firmeza e retribuí o gesto. Não notei o momento em que passamos de um singelo encostar de lábios para um beijo apaixonado. Apenas sabia que sentia dificuldade em me separar dela, mesmo que meus pulmões clamassem por ar.

Cedo demais, Gina se separou de mim. Mesmo parecendo estar se despedaçando ao dizer aquilo, o fez mesmo assim:

— Confio em você. Agora vá.

 Engoli em seco, tão relutante quanto ela. Mas ainda assim, me virei para Rony.

— Pegue suas coisas. Precisamos começar.

Ele assentiu, pegando sua vassoura que jazia ao seu lado e montando nela. Fiz o mesmo com a minha, que se encontrava logo atrás.

— Vá para a casa de Bill imediatamente. Todos estão lá, irão protegê-la.

— Irei. Tenha cuidado. — gritou, enquanto eu já alcançava certa altitude.

— Do que você está falando? Eu sempre tenho! — gritei de volta, em uma péssima tentativa de descontração.

Assim, com o coração na mão, me juntei a Rony e, juntos, voamos em direção às montanhas ao horizonte. Precisávamos começar a coletar seguidores. Não estávamos seguros.

E foi com esses pensamentos na cabeça, o vento balançando meu sobretudo, que sumi nos céus, deixando para trás uma triste Gina, que encarava pela última vez nossa casa, a qual, no momento, se encontrava resumida a destroços. Uma desolada cena de destruição, apenas iluminada por ameaçadoras letras de fogo que pairavam no ar, queimando incessantemente, formando uma única frase...

“Traidores de sangue não estão a salvo”.


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Notas finais do capítulo

Reviews?? (^v^)/
Até o próximo, tortinhas de abóbora!!