Dramione - Whispers in the Dark escrita por Anne Bridgerton


Capítulo 4
The Malfoy Manor


Notas iniciais do capítulo

The Malfoy Manor = A Mansão Malfoy
Tortinhas, mil desculpas pela mega demora, de novo! É que a minha vida tava uma mega bagunça por causa de PISM e tals, então eu só pude mandar o capítulo pra beta uns dias atrás. Ela me devolveu ontem e eu só consegui terminar de fazer as correções agora porque meus computadores armaram um complô contra mim e começaram e desligar sozinhos... Enfim, uma bagunça!
Mas aqui estou eu, depois de muita peleja, trazendo mais um capítulo para vocês! Espero que gostem O/



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POV Hermione Granger

 

Não me enganei quanto a minha previsão. Certo, pedir ao ministro que trouxesse seu guarda-chuva não era bem uma previsão, mas não foi um peso em vão, não é?

O aglomerado de nuvens que vira anteriormente agora despejava sua carga com força total, provocando uma chuva torrencial. Raios cortavam o céu negro, iluminando de tempos em tempos a noite, que já havia caído. O estrondo dos trovões ribombava por todo o campo, muito além das copas das árvores, misturado ao som do cair dos pingos de chuva, que atingiam brutalmente o chão.

Sons tão distintos e exaltados, que pareciam configurar um cenário de puro caos.

Mas, mesmo em meio a toda aquela balbúrdia, consegui ouvir um distinto estalar ao meu lado. O mesmo que eu provocara segundos antes.

Olhei para minha direita, encontrando a figura do ministro, que, a julgar pela cor dos nós de seus dedos, segurava seu guarda-chuva com força até demais.

Ri internamente, voltando a encarar o céu que parecia desabar.

— Sou uma hipócrita, Kingsley. Não importa o quão inoportuna essa tempestade seja, sempre vou achar esse cenário maravilhoso.

— Você não é hipócrita, Hermione — me lançou um olhar de canto, assim como um sorriso brincalhão. — Apenas louca.

Retribuí o gesto, dando de ombros:

— Provavelmente.

Kingsley deu uma risada, enquanto eu apenas sorri de volta. Não estava muito no clima para piadas.

— Engraçado, a Mansão parece diferente. Não é mais como me lembro — observei.

— Nem poderia ser. Essa não é a mesma.

Olhei para ele, a sobrancelha levantada em uma inquisição silenciosa. Ele tomou fôlego.

— Por mais desnecessário que seja, há mais de uma Mansão Malfoy. Você tinha conhecido a original, e agora vai conhecer a que existe por puro capricho — virou o rosto para me olhar — Pelo que parece, Draco queria seu próprio lugar, sem a mãe a tiracolo.

Franzi a testa.

— Não quero nem saber o que ele faz aí dentro.

— Vamos rezar pelos nossos olhos agora — ironizou, começando a andar. O acompanhei, com as mãos nos bolsos do sobretudo bege, meu favorito.

— Sabe, estou curiosa sobre uma coisa: como conseguimos aparatar dentro dos portões? Digo, não deveria ter algum campo de proteção ou algo parecido?

— Malfoy pode estar apenas em isolamento em sua casa, mas, sob os olhos da lei, é um prisioneiro, porém com mais... — buscou a palavra, fazendo um leve bico e revirando os olhos — mordomias. Dentre as quais não estão inclusos aparatos de proteção à Mansão. Não queremos nenhum funcionário barrado e com isso negligenciar nossa vigilância quanto às  atividades dele, não é? — piscou.

Senti-me levemente desconfortável ao ouvi-lo falar daquele jeito. A desconfiança e a ironia que utilizou... Parecia que estava se referindo a um marginal. Malfoy podia ser muitas coisas, e ter feito muitas coisas, mas não era um criminoso. Não é?

Abaixei levemente a cabeça.

— E o que me diz das atividades dele?

Kingsley deu de ombros.

— Inocentes, inofensivas, desinteressantes... Chame como preferir.

Fechou seu guarda-chuva ao alcançar a área coberta da entrada. Fiz o mesmo.

— É, eu imaginei.

Ele deu um sorriso, para logo bater com a enorme aldrava prateada, que continha uma fosca serpente entalhada, na porta. Em um primeiro momento, o som pareceu se perder em meio ao vento. No entanto, segundos depois, ouvimos passos apressados vindos de dentro da Mansão.

Mais alguns segundos depois, um senhor de cabelos grisalhos bem penteados e aparentando ter, no mínimo, 60 anos, com provavelmente não mais de 1.58cm, a postura completamente ereta e uma expressão neutra no rosto, abriu um lado das portas duplas.

Notei que seu olhar viajou, ainda que rapidamente, por nós dois, parecendo nos avaliar. Quando se deu por satisfeito, pronunciou polidamente:

— Sim?

— Somos do Ministério. Estamos aqui para falar com o seu patrão, o senhor Draco Malfoy — respondi.

A expressão do mordomo continuou neutra, mas percebi que abriu uma brecha maior na porta.

— E quem deseja?

— O ministro. – Kingsley se anunciou ao meu lado.

Dessa vez, o homem abriu completamente a porta, indicando o interior com o braço.

— Pois sim. Podem entrar, meu patrão logo estará à disposição de ambos.

Troquei um olhar com Kingsley. Este assentiu com a cabeça, entrando. Logo o segui.

Tentei não prestar atenção no interior, mas não consegui: era definitivamente diferente — e, admito, melhor — do que a Mansão Malfoy que eu estivera. Certo, acho que qualquer lugar seria melhor que aquele, tendo em vista, bem, minha... traumática experiência.

Mas não era apenas isso. Eu esperava encontrar um lugar fúnebre, escuro e sombrio. Não deixava de ser sombrio, mas era algo... Não sabia explicar. Era estranho, mas não me sentia amedrontada ou intimidada pelo ambiente. As cores escuras dos móveis, as paredes engessadas em um cinza fosco impecável, as janelas com as cortinas de veludo levemente abertas, permitindo uma pequena visão da torrente do lado de fora... Tudo isso me trazia mais uma sensação de conforto do que de medo. Familiaridade.

E não entendia por quê.

Olhava para cima, tentando conter meu grande interesse pelo maravilhoso lustre dourado pendurado no teto — o qual iluminava consideravelmente bem o lugar —, quando o mordomo se pronunciou novamente:

— Bom, meu patrão se encontra no andar superior. Não deve estar fazendo nada que exija tanto sua atenção para que não possa atendê-los. Se puderem esperar na sala de visitas... — fez um gesto indicando o sofá vitoriano verde, bem às nossas costas.

No entanto, Kingsley dispensou com a mão.

— Não, estamos bem. Na verdade, acho que gostaria de aproveitar a oportunidade e, se não for incômodo, pedir algo para esquentar a garganta. Afinal, o tempo lá fora não está dos melhores. O senhor não se importaria, não é?

O homem titubeou um pouco, parecendo indeciso sobre o que fazer, mas ao notar o olhar de insistência do ministro, assentiu com a cabeça.

— Claro que não, os senhores fiquem à vontade. Aceitariam um chá antes, talvez...

— Nós adoraríamos.

O pequeno mordomo fez uma leve reverência, se retirando por um corredor que eu imaginava levar à cozinha.

Desamarrei a fita de meu sobretudo, sentindo a corrente de ar arejar minha fina blusa de linho branca. Ia me sentar, alisando minha saia preta, quando Shacklebolt levantou as mãos, pedindo que parasse. Parei na metade do caminho, meio sentada, meio em pé.

— Hermione, hã, se não for pedir demais, eu gostaria que você me ajudasse. Poderia inspecionar o andar de cima, enquanto eu cuido deste?

Olhei-o, confusa.

— Kingsley, por mais que eu esteja curiosa pra saber o que ele anda fazendo... Ou talvez nem tanto... — ponderei realmente preocupada com o que poderia encontrar. Balancei a cabeça, afastando esse pensamento — Enfim, por mais tentador que seja, eu não acho que bisbilhotar desse jeito seja exatamente educado...

Ele me interrompeu, dispensando com a mão, alternando olhares levemente preocupados entre mim e o corredor em que o mordomo havia seguido.

— Não se preocupe com o politicamente correto. Olha, caso isso seja importante para a sua “integridade moral” — fez aspas no ar —, me acerto com Draco mais tarde. Mas agora eu realmente preciso passar uma varredura nessa casa, mesmo que seja a mais superficial possível, devido à disponibilidade de tempo. Mas eu preciso tentar, e definitivamente não quero — olhou para trás mais uma vez, dessa vez abaixando a voz —, não quero o mordomo bisbilhotando, porque caso tenha alguma coisa que eles não queiram que encontremos, ele vai nos desviar para que não encontremos — finalizou, pausadamente. — Agora, por favor — juntou as mãos, pedindo —, apenas suba as escadas.

Suspirei resoluta. Eu não poderia lutar contra um argumento daquele — se é que aquilo era realmente para ser um argumento.

Passando a mão pelo cabelo, franzi a boca.

— Ok, ok, certo! Eu vou!

— Ótimo. Agora vá! — sorriu, indicando a escadaria colossal no centro da sala.

Mesmo contrariada, segui para ela, subindo um degrau após o outro, olhando ora para frente, ora para trás — captando Kingsley desaparecendo pelo corredor oposto ao seguido pelo pequeno homem.

Voltei minha atenção para o andar superior, passando as mãos freneticamente pela saia.

Quando finalmente emergi no outro andar, percebi que havia dois corredores: um para a esquerda e outro para direita, além de uma sacada que circundava a abertura entre os dois primeiros andares, esta cercada por uma baixa mureta de balaústres, permitindo que, quem estivesse lá, observasse o andar de baixo — a sala de visitas, mais precisamente.

E eu não sabia por que diabos minha intuição gritava para que eu seguisse pela sacada, à direita. Eu nunca havia estado lá antes, então por que sentia que sabia exatamente para onde deveria ir?

Balancei a cabeça, espantando aquelas dúvidas e, mesmo sem entender, segui por lá.

Naquela ala, havia três portas com quadros — retratando familiares, provavelmente — pendurados nos espaçamentos da parede entre elas.

Queria parar para analisá-los, mas a lembrança da urgência na voz do ministro me levou a não fazê-lo. Além do que, aquela maldita intuição, que parecia estar tendo seguidos surtos psicóticos naquele dia, estava me compelindo a seguir em frente, quase como se algo me puxasse, em direção à última porta. Uma porta de madeira escura, quase preta, com uma pequena serpente entalhada na maçaneta prateada — assim como a aldrava.

Todas as portas eram daquele jeito, então não entendia o porquê de estar ali a encarando, quase em um transe.

Quando finalmente voltei à realidade, primeiramente quis me estapear, para que voltasse a agir como um ser humano normal, mas ao invés disso, girei a maçaneta da porta.

E quando a abri, bom...

Arrependi-me amargamente.

 

POV Kingsley Shacklebolt

Joguei a cabeça para trás. Estava indeciso sobre o que pensar.

Sei que talvez tenha sido um pouco duro com Granger e talvez tenha até passado uma imagem de, não sei, mal educado?

Mas a verdade era que sabia que Malfoy estava escondendo algo. Percebi pelo jeito com que o mordomo nos atendeu. Só precisava descobrir se era algo ilícito ou não, porque, pessoalmente, eu queria, de verdade, confiar nele para essa missão e tentava permanecer descrente quanto a qualquer pensamento malicioso que tentasse se esgueirar pela minha frágil barreira de confiança. Afinal, ele não tinha feito nada de errado, aparentemente.

Para ser sincero, nunca havia odiado o garoto. Se não for demais dizer isso, tinha até pena. Por isso impedi que ele fosse para Azkaban, já que, agora que estava longe da péssima influência do pai, poderia dar um voto de confiança a ele. Queria acreditar nele.

E, agora que eu estava lá, dentro de sua casa, dentro do ponto de isolamento em que o encarcerei, não sabia como deveria julgar minha atitude, já que, de certa forma, estava refutando todo o conceito que tinha do garoto, procurando por provas incriminatórias ou qualquer coisa suspeita, que talvez nem existissem.

Ah, respire Kingsley! Você é o ministro, é seu dever cumprir a lei, independente de quem seja. Lembre-se do que disse à Hermione: sem negligência na vigilânc...

— O que está fazendo aqui, senhor? — uma cansada voz perguntou, quase me derrubando no susto.

Olhei para o lado e dei de cara com o pequeno mordomo, uma bandeja nas mãos, carregando um bule de chá fumegante, duas xícaras e o que parecia ser um potinho com torrões de açúcar.

Pigarreei diante de seus olhos curiosos.

— Desculpe-me. Eu só realmente precisava ir ao seu lavabo e, como não sabia onde o senhor estava e não queria alarmá-lo com gritos, resolvi procurar eu mesmo.

Sorri levemente, torcendo para que falar difícil o dobrasse.

Bom, parece que tinha dado certo.

Suavizando o olhar, ele assentiu com a cabeça.

— Sem problemas. Enganos acontecem, não é? Se quiser, posso lhe mostrar agora onde é... — ofereceu, ou pelo menos tentou, já que foi interrompido por, bem...

— MAS O QUE É ISSO?

Esse grito.

Dei uma rápida olhada para o homenzinho, logo desatando a correr em direção ao som.

Saí tão rápido e tão preocupado, que não vi quando, depois de pousar sua bandeja em um criado mudo e antes de ir atrás de mim, o mordomo deu um conspiratório olhar para a parede atrás de si, a qual eu havia encarado por minutos e não havia notado uma mínima rachadura no canto direito, de onde saía um singelo brilho dourado, que se perdia em meio aos truques de luz do pequeno corredor.

 

POV Hermione Granger

Certo, estava tudo muito certo...

Não! Não estava nada certo!

Vamos registrar aqui: posso até ser uma mulher e estou muito bem assim, obrigada. Mas nem por isso acho AGRADÁVEL quando estou bisbilhotando a casa de alguém e acho uma loira COMPLETAMENTE NUA no meio de um dos cômodos e essa ainda diz:

— Chamou mais uma para a festa, amor?

Eu perdi a fala!

Merlin, não sei pelo que fiquei mais vermelha: por raiva, vergonha, indignação, surpresa, estranheza... Poderia continuar listando todas as razões, mas no momento, todas elas se aglomeraram na minha cabeça, me fazendo travar.

E só piorou quando vi Malfoy sair do que achava ser o banheiro, que, ao contrário dela, estava vestido, mas com os botões da camisa totalmente desabotoados.

— Outra? Do que você está falan... — murchou progressivamente ao me ver ali, parada na porta, a mão ainda na maçaneta, embasbacada.

E ele não parecia lá melhor do que eu.

Aliás, parecia péssimo.

— Granger? — balbuciou.

Acordei em um estalo.

Pra puta que pariu com o “Granger”!

Sem um único filtro mental, ou um pingo de bom-senso, ou o que quer que fosse que no momento eu não tinha para me impedir, porque, assim como meu cérebro, essa coisa devia ter evaporado, pois gritei:

— MAS O QUE É ISSO?

A loira, que mexia distraidamente no cabelo, se sobressaltou, me olhando como se fosse uma aberração.

Malfoy continuou do mesmo jeito.

Ouvi passos rápidos e pesados atrás de mim, logo seguidos pela figura do ministro, que adentrou o quarto bufando com a varinha em riste.

— Mas o que está acontecen... Uh! — parou abruptamente ao notar a cena, passando a pigarrear loucamente, se virando.

Mas será possível que aquela cidadã não poderia colocar uma roupa ou pelo menos FINGIR que tinha algum pudor? Pelo amor, o pobre do mordomo — que também tinha surgido de onde eu não sei — parecia à beira de ter um piripaque ali atrás.

Mas Malfoy continuava do mesmo jeito.

Encarando-me incrédulo.

E eu o fuzilando internamente.

Merlin, por que estava me sentindo tão nervosa?

Certo, eu estava PUTA, porque aquela puta havia me confundido com outra puta, além do que, convenhamos, aquela não era a melhor forma de rever alguém que não se via há tantos anos, mesmo sendo um idiota como Draco.

Mas nem isso era motivo para sentir aquele ódio assassino! Eu não conseguia entender!

Aliás, não estava conseguindo entender muitas coisas naquele dia.

Levantei uma sobrancelha inquisitiva, cruzando os braços.

— E então, Malfoy?

Ele piscou algumas vezes, parecendo voltar à realidade.

Virou o rosto em direção à loira, mas não a olhou.

— Melanie, vista sua roupa. Você já pode ir.

Ela fez um leve biquinho, parecendo contrariada, mas ainda assim pegou um bolo minúsculo de roupas e foi em direção ao que agora eu tinha quase certeza ser o banheiro.

Quando ela sumiu de vista, Draco suspirou, colocando a mão na testa.

— Irving, que bagunça é essa?

O pequeno mordomo, que eu achava ter até caído morto, se pronunciou.

— Patrão, me perdoe. Estes membros do Ministério desejavam falar com o senhor. Eu os havia deixado na sala de visitas apenas para poder preparar um chá antes de contatá-lo e estava fazendo isso até agora, quando ouvi esta senhorita — estendeu o braço em minha direção, como se me anunciasse — gritar, e vim para cá o mais rápido que pude junto com o senhor ministro — fez o mesmo gesto com Kingsley.

Draco assentiu com a cabeça, com um sorriso tranquilizador.

— Está tudo bem, Irving, pode ir. Resolverei minhas pendências com eles agora.

Irving assentiu com uma reverência. Mas antes que pudesse ir, a dita cuja “Melanie” saiu do banheiro, dessa vez “vestida” — se é que o que estava usando pudesse ser chamado de roupa; nunca tinha visto nada tão curto e cintilante quanto aquele “vestido”... Ok, chega de aspas.

Malfoy revirou os olhos, constrangido ao vê-la. Tirou alguns galeões de dentro do bolso da calça.

— Ah, Irving, e leve-a até a entrada, sim?

Entregou-os para Melanie, quando esta passou ao seu lado, saindo rebolando, fazendo com que o mordomo quase entrando em estado de letargia, enquanto fechava a porta.

Ficamos apenas nós três lá dentro. Draco abriu os braços em nossa direção, indo em direção à uma poltrona, que havia perto da lareira.

— Pois bem, queriam falar comigo? Aqui estou — se sentou — Falem.

Troquei um olhar com o ministro, que, já não mais vermelho, deu uma última pigarreada.

Então, retirou uma varinha de dentro do bolso.

Conhecia aquela peça. Pois foi exatamente a mesma peça que havia segurado anos antes, dentro de um armário de vassouras.

A mesma peça que parecia despertar a completa atenção de Malfoy.

Kingsley a girou entre os dedos por alguns segundos, antes de levantar apenas os olhos para o loiro.

— Gostaria de negociar sua liberdade, senhor Malfoy?


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews?? (^v^)/
Até o próximo cap, tortinhas de abóbora!