The Marauders escrita por Juh Acker


Capítulo 9
Ilha de Drear


Notas iniciais do capítulo

Olá meus potterheads, como estão?
Acho que devem estar furiosos comigo e realmente devo merecer isso. Estou há uns 50 dias ligando o notebook todo dia e esperando escrever alguma coisa, mas não me vinha nada, porque minha cabeça estava tão cheia de estresse que eu não conseguia. Sinto muito! Agora chega de enrolar que vocês querem ler a história.
Espero que gostem!



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— Não se esqueçam de voltar ao final das aulas do dia – disse Flitwick ainda nervoso com o trio de atrasados.

— Estamos ansiosos por isso – respondeu Sirius sarcasticamente e pela expressão do professor, ele não achou a frase de Sirius nada engraçada.

James segura seu amigo pela gola da camiseta e o arrasta a força para fora da sala. Desejando que mais nenhuma palavra que os pudesse colocar, inutilmente, em detenção saísse daquela boca.

— Você tem que aprender a ficar calado, Sirius – disse ele indignado com o desdém do amigo – eu sou adepto de acabar em detenção por algo que vale a pena, mas fazer isso por qualquer motivo é a maneira errada de utilizar esse poder.

— Quem sabe um dia eu aprenda – falou Sirius, enquanto arrumava distraidamente a gola da camiseta que James fizera o favor de bagunçar. O garoto admirava o jardim enquanto andavam pelo corredor, mas a mente estava guardada em seu quarto, naquela carta que recebera na mesma manhã. Nem ao menos se lembra do que disse a um segundo atrás para Flitwick. E estava igualmente desatento para prestar atenção naquilo que James falava para ele. – Qual nossa próxima aula?

— Defesa contra as artes das trevas.

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O professor David não estava na sala. Então os alunos se sentaram, colocaram os livros sobre as mesas e o barulho de conversa se espalhou pelo lugar, somente depois da falha tentativa de alguns alunos em desistir da aula e 15 minutos de espera que o professor finalmente entrou apresado pela porta com as roupas amassadas e o cabelo mais desarrumado que o normal.

— Desculpem a demora, estava conversando com Dumbledore e me perdi com o horário. – explicou o professor ao se colocar em seu lugar e reparar na significativa quantidade de olhares exasperados que pediam por uma justificativa mais digna.

— Esse professor não tem qualquer pingo de responsabilidade, se continuar assim Dumbledore vai acabar afundando Hogwarts – reclamou Lucius com os amigos da sonserina que concordaram veementes com suas reclamações.

— Porque não tenta resolver seus próprios problemas como esse cabelo ridiculamente ensebado e para de se meter na vida dos outros, Malfoy – disse Alan irritado.

— Que tal ficar calado filhinho do professor ou seu papai irá reclamar com você.

James pegou sua varinha e por baixo da cadeira mirava Lucius com ela. Alan pensou em quantas azarações já deveriam estar passando pela cabeça do amigo e se realmente valeria a pena impedi-lo de executar alguma delas no idiota do Malfoy, mas acabou escolhendo a opção em que não levaria outra bronca de seu pai.

— Esquece James – disse o garoto suspirando insatisfeito por ter que fazer a coisa certa – não vale à pena.

 - Será que você não consegue ficar uma única aula sem arrumar problemas Potter – disse Lilian enquanto escrevia aquilo que o professor passava na lousa.

— Lily, você por acaso escutou o que aquele cabelo lambido disse do pai do Alan? – exclamou Sirius – Se ele não tivesse parado o James, eu mesmo teria azarado Malfoy.

— Ele esta certo em pará-los, porque daqui a pouco terão que frequentar Hogwarts um ano após a sua formatura, só para cumprirem todas as detenções que devem – disse Remo enquanto tentava se concentrar no professor.

— Você está sendo otimista Remo – disse Dorcas sorrindo – quem garante que eles irão realmente se formar?!

— Sr. Potter, pode me dizer o que são Quintaped’s? - perguntou o professor inesperadamente, talvez estivesse atento que o grupo estava cochichando durante a aula.

— Ahn... Algum tipo de fruto do mar? - disse James, normalmente defesa contra as artes das trevas era sua matéria preferida, mas realmente não estava prestando atenção em uma só palavra do que o professor disse.

— São animais carnívoros perigosos com certo gosto por humanos. Seu corpo atarracado e rente ao chão é coberto por pelos castanho-avermelhados, do mesmo modo que suas pernas, que terminam em patas tortas – disse Frank olhando de modo severo para James como se reclamasse por ele não estar prestando atenção.

— Ótima resposta Sr. Longbottom, mas poderia não responder pelo seu amigo sempre que ele não souber o que dizer?

— Claro, me desculpe professor.

— Esses monstros vivem na ilha de Drear, ao largo do extremo norte da Escócia, razão pela qual a ilha foi considerada imapeável. E por isso mesmo eu trouxe um em primeira mão para vocês.

Os alunos da primeira fileira saltaram para trás em pânico, os demais aderiram a coloração de Nick quase sem cabeça. E foi ai que o professor começou a gargalhar, os alunos ainda pasmos não entenderam a reação do professor.

— Acalmem-se! Nenhum professor seria louco o bastante para trazer uma criatura dessa periculosidade para a sala de aula, mas na verdade há pouco mais de um ano, eu estive na ilha de Drear, quis ver com meus próprios olhos se essa história era realmente verdadeira, porém infelizmente não encontrei nenhum Quintaped na ilha.

Ou felizmente, pensou Alan, não gostaria de ter encontrado com um desses.

— Conta a lenda que, no passado, a ilha era povoada por duas famílias bruxas, os McClivert e os Macboon. Um duelo de bêbados entre Dugald, chefe do clã McClivert, e o Quinto, chefe do clã MacBoon, terminou com a morte de Dugald. Em retaliação, assim conta a lenda, um grupo de McClivert cercou a casa dos MacBoon e transfigurou todos em monstruosos animais de cinco patas. Os McClivert perceberam tarde demais que os MacBoon se tornaram infinitamente mais perigosos transfigurados, os monstros então mataram todos os McCliverts e não restou nenhum bruxo na ilha para transfigurar os MacBoons de volta ao normal, e se deixaram descendentes eu não pude encontrá-los.

Ao final da aula Alan saiu rodeado de perguntas. 

— Vocês foram realmente à ilha de Drear? – questionou Alice surpreendida.

— Sim, meu pai trabalhou durante um tempo no departamento para regulamentação e controle de criaturas mágicas na Escócia e como eu não estava em período escolar, então pude ir com ele.

— Nossa isso é incrível. Vocês viajaram o mundo inteiro?

— Quase isso.

Logo a tarde acabou e os três atrasados tiveram que cumprir a sua detenção. James saiu cansado pela imensa quantidade de feitiços que escreveu, e se despediu de seus amigos no corredor que levava a torre da grifinória, pois tanto Sirius quanto Marlene foram direto ao salão principal. Em seu caminho para a torre da grifinória, James encontra Lílian descendo as escadarias.

— Ei, Lily! Àquela hora na aula de defesa contra as artes das trevas, você disse aquilo porque estava preocupada comigo, não é? Como sempre faz, não é?

Lílian quis responder a James como sempre faria. James parecia duas pessoas ao mesmo tempo uma que a irritava incessantemente e outra que ela começou a gostar e nunca conseguiu admitir apesar de tudo o que aconteceu. Mas a voz daquele comensal ecoou em sua mente como um barulho agonizante “Acredite, eu te farei um favor, porque se continuar com isso depois de irem atrás de você, eles irão atrás de todos os que você ama”. E se ela amasse James? Se colocasse mais uma pessoa em perigo? Não poderia fazer isso.

— Me escute bem, Potter! – disse ela com aspereza – eu não me preocupo com você, nunca me preocupei e nem vou me preocupar, vê se larga de ser idiota e me esquece de vez. Essa brincadeira sua comigo já ficou sem graça.

E pela primeira vez na vida Lílian conseguiu fazer com que James Potter ficasse calado. Os seus olhos castanhos e desolados de cachorrinho deixaram as pernas de Lilian bambas. Ela quis abandonar tudo o que dissera só para não ver James olhá-la dessa maneira. Como lutaria contra aqueles olhos de cachorrinho? Não Lilian, pensou tentando abandonar aqueles pensamentos, essa é a coisa certa, quando essa guerra piorar irão atrás de todos os nascidos trouxas e aqueles que amam estarão em perigo, o melhor para James e o melhor para todos é que ela se afaste o mais rápido possível.

— Agora se me da licença Potter, eu vou para o meu quarto. – Lilian deu meia volta e subiu pela escada que acabou de descer.

— Você não vai jantar? – perguntou o garoto ainda desorientado.

— Porque ainda está preocupado comigo? Não acabei de dizer para me deixar em paz.

James também retornou ao seu quarto, depois daquilo toda a sua fome se esvaiu. Estava jogado na cama com o pomo de ouro sobrevoando sua cabeça, nem viu o tempo passar, até que seus amigos chegaram conversando no dormitório.

— Porque não foi jantar? – perguntou Pedro que ainda parecia estar comendo alguma coisa.

— Nada importante – respondeu James pegando seu pomo de ouro – só estava sem fome.

— Tudo bem, então vou para a patrulha noturna com Lily – disse Remo - ela também não foi ao salão principal, você sabe de algo?

— Como saberia? Ela só me ignora como vocês bem sabem. – disse James que se virou e cobriu-se com a coberta.

Sirius antes de se deitar pegou a carta novamente, não pode acreditar quando leu da primeira vez, talvez estivesse enganado e aquilo tivesse sido apenas um terrível pesadelo. Passou os olhos rapidamente pela carta e se jogou na cama, não queria que fosse, mas era verdade, deveria ir a uma estúpida festa na casa dos Black’s nas férias, passou a mão pela cabeça e começou a planejar meios de fugir daquilo.


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Notas finais do capítulo

Me desculpem a demora e espero que tenham gostado do capítulo.
Beijos & Abraços!



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