The Marauders escrita por Juh Acker


Capítulo 3
James é o vencedor


Notas iniciais do capítulo

Olá potterheads!
Aqui estou eu de cara lavada aparecendo depois de semanas kkkk
Me desculpem a demora!
Nesse capítulo apresento a vocês um novo personagem, que se tornou muito importante pra mim. O nome desse personagem seria Joseph Sang, mas como o magnífico Alan Rickman morreu recentemente eu decidi colocar o nome do personagem de Alan em homenagem ao ator que na minha opinião foi um dos melhores atores da saga Harry Potter.
*levantando minha varinha para Alan Rickman*
Se vocês dizerem nos comentário que preferem que o nome do personagem seja Joseph como eu imaginei originalmente eu edito o capítulo e modifico o nome dele.
Isso é tudo o que eu tenho para dizer, agora chega de conversa que vocês querem ver o capítulo kkkkk
Boa Leitura pessoal!



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"Só quero me esquecer de tudo o que vi e virar essa página" - Alan Mihn

 

 

Ao voltarem para o seu compartimento, os três devoraram todos os doces que adquiriram como um bando de leões esfomeados que possuíam solitárias no lugar onde deveria estar os seus estômagos. Dorcas admirou a ação totalmente estupefata.

— Não imaginava que humanos conseguissem comer com tanta velocidade – disse ela tentando eliminar imagens tenebrosas daquela ferocidade.

 - Incrível o que se consegue fazer quando esta com fome – balbuciou Sirius enquanto degustava sua última bomba de caramelo. – ou simplesmente, quando se é o Pedro.

Ninguém falou muito durante o resto da viagem. Por fim, o trem parou na estação de Hogsmeade e houve uma grande correria para desembarcar. Os primeiranistas saíram em disparada para aproveitar cada segundo daquilo, mas mesmo com o auxilio dos monitores, estavam ligeiramente perdidos na multidão. Corujas piavam, gatos miavam e os alísios sopravam naquela gélida noite.

Uma voz conhecida chamou pelos alunos do primeiro ano. Remo e Lílian, ao ajudarem os primeiranistas, cumprimentaram seu velho amigo Hagrid e logo após se juntaram aos seus companheiros e subiram nos coches que os aguardavam.

A porta do salão principal estava aberta e os garotos seguiram o mar de chapéus cônicos e pretos. As compridas mesas estavam lotadas de estudantes, estes eram iluminados por velas flutuantes.

Os novos alunos estavam sendo distribuídos pelas quatro casas de Hogwarts, entretanto, com exceção dos professores, poucos prestavam atenção àquela cerimônia. E cochichos se espalhavam pelo lugar, em sua maioria falavam das notícias sobre Voldemort publicadas no Profeta Diário.

Quando Frank iria se manifestar sobre o murmúrio que se alastrava pela mesa da Grifinória, o diretor se ergueu para falar.

O Professor Dumbledore, embora velho, sempre dava uma impressão de grande energia. Tinha alguns palmos de cabelos e barbas prateados, óculos meia lua que possuíam olhos brilhantes por trás deles.

— Sejam bem-vindos! – começou Dumbledore, a luz das velas tremeluzindo em suas barbas. – para mais um ano em Hogwarts! – uma breve pausa, então ele olhou ao redor, como se pudesse captar a angústia de alguns alunos – tempos difíceis parecem nos aguardar e devemos estar preparados para essa tempestade, mas antes de tudo precisamos permanecer unidos, porque a nossa força está nessa união. Não se apavorem, porque estão protegidos aqui, não existe lugar mais seguro que Hogwarts, portanto continuem suas tarefas como realizaram em todos os anos – ao dizer essa última palavra lançou um olhar terno e sorriso caloroso para os alunos. – Bem, acho que isso é tudo. Vamos à festa!

As travessas e taças de ouro diante das pessoas se encheram inesperadamente de comida e bebida.

Foi um banquete delicioso, no salão ecoavam conversas, os risos aliviados após o discurso de Dumbledore e o tilintar de talheres.

Chegando aos quartos os Marotos realizaram o habitual campeonato por camas do início de ano letivo. James e Sirius lutavam, Pedro assistia e Remo simplesmente se desligava daquela realidade e arrumava suas coisas na cama que não era disputada.

Um travesseiro voa próximo da cabeça de Remo que por sorte não percebeu aquilo, ou teria parado a briga na hora.

— Cadê o Frank? – indaga James em uma das pausas, na sua longa luta. Remo se vira, meramente interessado na conversa.

A porta do dormitório se abre, porém não foi Frank que a abriu, era um menino de estatura média que olhou de forma rápida e discreta o quarto.

— Olá – disse ele – sou Alan Mihn, seu novo colega de quarto – então emitiu um sorriso que fazia seus olhos desaparecerem. O sorriso poderia não ser verdadeiro, pois seus olhos reluziam uma tristeza escondida, mas mesmo assim, aquele conseguia ser um sorriso belo e brilhante, melhor do que qualquer um que Sirius tentasse fazer.

— Seu amigo disse que ficaria feliz de não escutar essa barulheira que vocês fazem – continuou o garoto.

— Esse Frank traíra – mencionou Sirius.

O menino subitamente começa a rir.

— É brincadeira ele não disse nada. Só que consegui escutar o barulho de vocês lá da sala comunal, então imaginei que ele diria algo do tipo. – comentou Alan - A verdade é que Dumbledore me colocou aqui e encaminhou Frank a outro dormitório. Seu amigo não gostou muito da ideia, mas acabou indo.

James que expressava uma nebulosidade repentina desce da cama e diz:

— Você não veio em boa época, estamos com uma guerra aqui. Voldemort pode nos atacar a qualquer momento. Pessoas estão morrendo em todo lugar - todos que até pouco estavam sorrindo fecharam a cara – se eu fosse você e tivesse essa opção pegaria minha família e iria para longe daqui.

— Na Bulgária não está muito melhor, ele também está matando todos lá – ele congela depois dessa frase, era quase como se estivesse escondendo algo em sua voz – não é uma luta apenas aqui, mas em todo o mundo. Essa é uma destruição mundial e os trouxas nem saberão o que os exterminou. - Ele olha ao redor e vê as caras tristes de todos, toma ar e volta a falar: - mas não se preocupem, nós podemos com ele, somos jovens e fortes, enquanto ele é só um velho, careca e sem nariz.

Os marotos começam a rir e o garoto soltou um sorriso sincero e caloroso apesar de parecer extremamente dolorido para ele fazer esse movimento.

Na mesma hora, James o admirou por conseguir formar um sorriso, porque seus olhos, quase imperceptivelmente, mostravam um passado triste e cruel.

— Gostei de você cara, meu nome é James Potter.

— Sirius Black – disse Sirius ao pular da cama para apertar a mão do menino.

— Black? - perguntou Alan e Sirius gesticulou afirmativamente - Acabei de implicar com um Black que estava mexendo com uns garotinhos da Corvinal. Era da sua família, me desculpe.

— Não cara, muito obrigado por isso, você acaba de me fazer um favor.

Nessa conversa a noite dos Marotos acabou. Remo, que havia começado a arrumar suas coisas, foi vencido pelo sono; Sirius jogou se na cama e permaneceu daquele jeito até cair no sono; James brincava com seu pomo de estimação, antes de se entregar ao Morfeu.

O café da manhã foi relativamente calmo. Surpreenderam-se negativamente, ao verem no horário que suas primeiras aulas do ano, seriam de astronomia.

O professor exercia uma oratória de alta visibilidade, com os dois braços agitados tentando encontrar uma ideia. Essa ação era incomum para ele, mas essa gesticulação que mantinha metade da sala acordada, sem isso ele só conseguiria um quarto dela com os olhos abertos. James estava em corpo na sala, entretanto, seu espírito já se encontrava na mais alta nuvem, imerso em um mundo muito distante daquele lugar. Foram necessárias várias cutucadas de Remo para que ele voltasse à realidade e percebesse que o professor falava com ele.

— Preste atenção senhor Potter! Se o seu objetivo ainda for a profissão de auror, o senhor deve obter excelentes N.I.E.M.s no próximo ano.

— Certo – disse James esfregando os olhos e bocejando levemente para não ser percebido – me desculpe professor.

A tarde dispensou o sol silenciosamente, o céu se enchia de pinceladas laranja e a lua dava indícios de que queria dominá-lo. O grupo estava na sala comunal, enfraquecidos até o último nervo, pelo longo e extenuante dia; Lílian emergia-se em um oceano de livros; Sirius dormia profundamente em um sofá; James e Remo jogavam uma interessante partida de xadrez bruxo, enquanto os outros estavam desmotivados demais para fazer suas tarefas e apenas conversavam para se distrair.

Dorcas entra pelo salão em completo êxtase, saltitando até Sirius e então começa a sacudi-lo freneticamente.

— Sirius acorda!

— Pra que isso tudo?

— A foto, Sirius.

E o garoto que parecia morto a menos de um segundo, revigorou-se em um estante. Remo que perceberá a situação arriscou em uma última tentativa de impedi-la.

 - Não faça isso Sirius – alertou – Lílian vai te matar.

— A vida é cheia de riscos meu caro Remo, não tenha medo de vivê-los, principalmente quando eles serão tão épicos quanto isso.

Sirius salta para fora do sofá e caminha em direção a ruiva, largando a foto em cima de seus livros.

Lílian, concentrada nas suas tarefas, olha de relance para o objeto que foi largado por Sirius em cima dos seus livros, entretanto, não notou instantaneamente o que e quando ia se livrar daquilo, finalmente visualizou a imagem de um menino dormindo e uma menina adormecida em seus ombros, ela possuía pouco movimento, mas era nítido ver o que Sirius fez. Lílian realizou uma rápida ação a fim de pegá-la, no entanto, Sirius ganhou levando a foto como troféu, colocando-a em uma altura inalcançável para a ruivinha.

— Não é linda, Lily? – zomba Sirius, mas Lílian apenas lançava olhares de raiva e repreensão a ele. – Acho que vou pendurar no mural da sala comunal, para que todos possam ver.

— Para com isso Sirius e me entrega essa foto – a ruiva enrubesceu, mas era difícil definir se de raiva ou vergonha. – Agora!

— Alguém em uma situação dessas não deveria ordenar nada – brincou Sirius, rindo da vermelhidão de Lílian. - Na verdade vou fazer melhor. – continuou Sirius – vou mostrar isso para escola toda.

         Sirius sai correndo pelo quadro da mulher gorda e é seguido por uma Lílian furiosa. Deixando para trás um grupo de amigos que riam absurdamente; Pedro foi o mais descontrolado que até caiu da poltrona de tanto gargalhar.

— Para de graça e me dá isso Sirius Black, ou vou azarar você!

— Que honra ruivinha, pensei que só azarasse o James – Sirius lança um de seus sorrisos desdenhosos para a garota, então estica seu braço o mais alto possível e admira a situação de uma Lílian desesperada, a ponto de escalar o seu braço para alcançar seu objetivo.

         Uma brisa veloz passou por Sirius, sem que ele percebesse a foto já havia sido tirada de sua mão.

— Peguei! – disse a brisa veloz com o objeto desejado em suas mãos.

— JAMES POTTER DESÇA JÁ! QUE IDEIA É ESSA? VOANDO NO CORREDOR? UM MÊS DE DETENÇÃO NO MÍNIMO! – disse a autoritária monitora Lílian Evans, furiosa e completamente vermelha.

— Você prefere que eu mostre isso a todo mundo? – indaga ele levantando a foto vitorioso.

— Eeu perdôo você – afirmou a garota que mudará sua feição bruscamente de furiosa à criança inocente.

— Ótimo – falou James, que não agüentou ver aquela cena sem rir – então eu vou guardá-la.

— Mas...

E o discurso de Lílian Evans que se seguiria, foi quebrado e estilhaçado pelas seguintes palavras de James:

— Prefere que eu devolva ao Sirius?

— A foto é toda sua – respondeu a garota para James. Por mais que não gostasse daquela foto nas mãos de James Potter, nas mãos de Sirius Black ela seria muito mais perigosa.


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Notas finais do capítulo

Muito obrigado a todos que estão acompanhando a fanfic, inclusive aqueles que não se comunicam comigo, porque vocês são importantes também, mas por favor se tiverem um tempinho me digam o que pensam dela, porque isso é importante para que eu possa melhorar cada vez mais.
Vejo vocês no próximo capítulo!
Beijos & Abraços!