The Marauders escrita por Juh Acker


Capítulo 2
Ao encontro de um banho


Notas iniciais do capítulo

Olá meu queridos,
Desculpa a demora, mas quando toda a correria acabar prometo que escreverei os capítulos mais rápido.
E ai vai minha primeira personagem, coloquei uma frase que define muito da personalidade dela, para conhecerem-na um pouco melhor. (na legenda de cada personagem que eu criar, vou colocar uma frase)
Boa leitura a todos!



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"Se não estiver jogando para ganhar, então é melhor nem tentar" - Chloe Matthews

 

Um veloz estampido foi disparado do andar de baixo, sem tempo nem mesmo para se proteger os garotos foram atingidos, por uma imensa leva silenciosa e molhada. Um pequeno atraso mental até que eles percebessem que estavam completamente encharcados. Quando notaram, olharam ao redor furiosos e a procura de seu agressor, que atrevidamente lhes acenava aos risos no primeiro andar.

— Já não bastasse ser ensopado por Remo, agora até o senhor, vai fazer isso, também? – indaga Sirius, enquanto balança, freneticamente, os pés em uma inútil tentativa de ficar seco ou o menos encharcado possível. Mas seu ato não causaria nenhuma das opções citadas anteriormente.

— De que outro modo eu chamaria a atenção de vocês?

— Falando - responderam os garotos em uníssono.

— Como se isso resolvesse, estou gritando para que parem de correr pela casa a muito tempo.

— Mas a aguá não era necessária. Se depender de vocês é preferível que eu crie guelras, pois permaneço mais tempo na água que em terra – insinua James, bagunçando seu indômito cabelo, que já se encontra em perfeita bagunça. Mesmo que a água o tenha deixado ligeiramente fora do lugar de costume.

— Não reclame, veado, você ainda estava de pijama, e eu o que faço?

— Festeja... – diz James – porque está mais limpo do que esteve em anos.

Uma sangrenta guerra começaria se Flearmont Potter não tivesse anunciado:

— Em cerca de dez minutos o táxi trouxa estará aqui e deixarei para trás qualquer um que não estiver pronto.

Um fino som caracterizando alta velocidade zarpou ziguezagueou e zumbiu. Até que o outro percebesse a situação, o primeiro já estava a valiosos centímetros de distância do seu objetivo.

— Abra essa porta James, abra agora! – batia abruptamente sem esperança de ser escutado, mas se ele não a abrisse, seria derrubada à força. – Eu acordei primeiro!

— O mundo é dos rápidos meu caro Almofadinhas.

Nos dez minutos cronometrados ambos já estavam no andar de baixo tentando engolir as coisas mais rápidas que encontraram expostas na mesa.

— Acalmem-se leões, a comida não vai sair correndo sabiam?!

— Não, só que graças a você temos menos tempo para comê-la.

— Pena que pensem assim, porque estava pensando em entregá-los dois sacos de galeões para que comam alguma coisa no trem – os meninos subitamente param a sua comilança. E viram-se em direção ao Sr. Potter que balançava no ar dois saquinhos em cor azul turquesa.

— Perdoado – dizem em uníssono.

Em poucas horas os quatro já estavam na empoeirada, velha e conhecida estação King N’Cross. Retiraram os dois malões do Austin FX4, logo após Flearmont pegar seu dinheiro trouxa e pagar o motorista.

Encaminharam-se à plataforma, desviando do grande número de pessoas que estavam no local. Ao chegar à escondida nove três quartos os meninos se viram para a despedida. Sirius estava feliz de se despedir carinhosamente de alguém que realmente se importava com ele, ao invés de falar o seu comum discurso de despedida: “Espero que morram antes que eu volte.”

Ao pisarem no trem, sem pensar muito a respeito de procurar seus amigos, James e Sirius simplesmente entram na primeira cabine que vem na sua frente, estavam exaustos. A viagem até a estação, não foi a mais tranquila que já tiveram, pois Flearmont Potter gritava desesperadamente com o motorista para que este acelerasse, e se não fosse por isso, provavelmente não teriam chegado a tempo.

Com muito esforço colocam os malões em seus respectivos lugares e se jogam no acento com violência e cansaço. Sem notar, ambos fechavam os olhos vagarosamente e de alguma forma relutavam contra aquilo, porém antes que se entregassem completamente ao sono, quatro figuras surgiram na entrada de sua cabine, esfregaram um pouco os olhos para deixar a visão nítida, eram seus amigos, bom, nem todos eles.

James olhou para eles, com seu típico olhar de cachorrinho, talvez aquela fosse a sua característica, mais aparente e bonita. Sirius mexeu nos cabelos, não por estarem bagunçados, mas por um simples hábito.

Duas garotas uma ligeiramente mais alta que a outra, só que essa não era a diferença mais notável nelas, era a diferença de cores nos cabelos, apesar de ambos serem levemente ondulados e grandes, um era loiro e o outro ruivo. As outras duas figuras na porta da cabine eram dois garotos, um bem mais alto que o outro.

— James, Sirius fico feliz de tê-los encontrado – disse Remo Lupin, que entrava na cabine, acomodava seu malão e logo após ajudou os outros a fazerem o mesmo. – pensei que só conseguiríamos nos ver em Hogwarts.

— É bom te ver Remo. Está tudo bem? – pergunta James. Ele havia contado os dias de lua cheia, e a última havia sido a cerca de dez dias, então esperava que o amigo estivesse melhor do que estava nesse dia do ano anterior. E considerar pela aparência realmente estava.

— Perfeitamente bem – respondeu sorrindo naturalmente.

Lílian surpreendeu-se, pois essa também fora sua primeira pergunta a Remo. Desde que descobrira sobre seu problema, tem andado preocupada com o amigo.

— Como foi o verão de vocês? – indaga Sirius, desviando-se daquela conversa.

— Muito bom – responde Dorcas alegremente – olhem o que ganhei do meu pai – disse triunfante ao mostrar sua câmera. O pai de Dorcas é fotografo do Profeta Diário e ele espera que a filha siga o mesmo caminho, dependendo dela isso, provavelmente, ocorrerá.

Conversaram um pouco, todavia não demorou até que Sirius e James estivessem desmaiados de sono e por incrível que pareça, Lílian Evans também pareceu não ter dormido bem, porque o sono a atingiu em cheio.

Sirius foi o primeiro a acordar. Esticou os braços, se espreguiçando, e esfregou os olhos. Ao ver a cena em sua frente, pensou estar sonhando ainda, e esfregou os olhos freneticamente, mas a imagem não desaparecia. Era real. Lílian Evans estava dormindo nos ombros de James Potter.

— Como isso aconteceu? – perguntou Sirius rindo da imagem.

— Ah – falou Remo, ao perceber que Sirius tinha acordado - acho que ela nem percebeu.

Por um segundo Sirius quis que Lílian visse aquela cena, então seus olhos se voltaram para a câmera de Dorcas do outro lado da cabine.

— Dorcas me empresta sua câmera.

Ao perceber a situação Remo desaprovou e ameaçou acordar a ruiva.

— Remo, por favor, você não quer ver a cara de Lily quando tiver essa foto em mãos? – Remo fraquejou e riu ligeiramente, a cena seria realmente engraçada e aquele sorriso já foi permissão suficiente para que Sirius pegasse a câmera e tirasse a foto. – E lembre-se Dorcas, não deixe que ela veja a foto, venha entregá-la direto a mim, ou serei um homem morto.

— Pode deixar, não vou perder essa oportunidade, a ruiva nos deve explicações.

Nesse momento os dois firmaram uma espécie de trato contra Lílian. Pouco tempo depois, Remo cutucou Lílian para que ela acordasse, porque deveriam estar em uma reunião dos monitores. Lílian assustou-se ao perceber que estava em cima logo de James, mas disfarçou o seu espanto, com esperança de que ninguém tivesse visto. Levantou-se e saiu da cabine ao lado de Remo, prometendo aos amigos que os encontraria em Hogwarts.

— Onde estão Marlene, Alice e Frank? – perguntou Sirius finalmente.

— Não faço ideia – respondeu Pedro, se comunicando pela primeira vez desde que entrara na cabine.

— Procuramos por eles, mas não os encontramos em lugar algum – continuou Dorcas levemente preocupada.

— Eles devem estar em algum lugar por ai. Alice e Frank se agarrando e Marlene com certeza sendo se... – James para sua fala repentinamente, Sirius e Marlene não estavam muito bem. Esses dois se amavam, só que por serem tão iguais a relação não funcionava muito bem, porque o defeito de um, também era o do outro, e os dois possuíam o de não demonstrar seus sentimentos.

—... Seduzida por algum cara – continuou Sirius em voz fúnebre, sabia que era isso que o amigo iria dizer.

Um silêncio constrangedor se instala na cabine e por sorte ele foi logo quebrado pela mulher do carrinho de doces que anunciava sua chegada. Sirius e James completamente famintos abriram a porta rapidamente, e Pedro como de costume, os seguira para pegar sua porção diária de doces.

Dorcas foi a única a permanecer na cabine, pegará seu malão e abrira um livro, provavelmente, um do ano letivo que se iniciaria. Dorcas era tão estudiosa e dedicada quanto Remo e Lílian.

Os três correram até o carrinho que já estava cercado por alunos esfomeados. Depois de certo tempo de espera eles puderam fazer seus pedidos e se encaminharam de volta a cabine. Até que são parados por uma garota, alta e bem branca, parecia que nunca tinha visto a luz do sol na vida, mas aquela cor se assemelhava com ela, como se fosse um belo dia de neve. Seus cabelos eram castanhos, bem claros, iguais os pelos de um esquilo fofinho. Seus olhos eram do mais puro e lívido azul, uma lagoa calma e chamativa.

— James Potter não é?! – disse ela com uma tortinha de abóbora na mão – capitão do time de quadribol da Grifinória.

— Sim – falou James, depois de perceber que ela estava falando com ele. Seus olhos eram penetrantes e o haviam paralisado. Ele sentia como se ela pudesse com eles enxergar a sua alma.

— Prazer, meu nome é Chloe Matthews – disse estendendo a mão para que James apertasse – perdi o teste de quadribol no ano passado, pois estava doente na enfermaria. Precisaram me prender para me impedir de sair se quer saber, mas de qualquer forma estou perfeitamente bem esse ano e serei sua próxima artilheira. – afirmou a garota enquanto saia da vista dos marotos.

— Parece que James tem uma fã.

— Cala boca Sirius, ela só esta interessada em entrar no time. – insinuou James olhando mais uma vez para a garota que andava de costas para eles, indo ao provável encontro dos seus amigos. Alguma coisa nela, o incomodava. – vamos voltar para a cabine.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de me deixar reviews, a melhor parte de tudo isso é ver a opinião de vocês sobre a fic.
Beijos & Abraços!



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