The Marauders escrita por Juh Acker


Capítulo 11
Droga, porque James Potter é tão importante para você?


Notas iniciais do capítulo

Heeey People! Como estão? Espero que muito bem.
Um capítulo novinho para vocês, aproveitem!
Boa leitura!



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James acordou pela manhã e foi para o salão comunal como de costume, pensando que era apenas mais um dia comum, ou mais comum quanto Hogwarts permitia. Restava apenas um dia até o jogo de abertura do campeonato de quadribol, grifinória versus corvinal. Aquele talvez fosse o melhor time da grifinória desde que James entrou em Hogwarts, com certeza venceriam novamente esse ano. James comia satisfeito pensando na expressão que faria quando recebesse a taça do campeonato. Então escutou um barulho vindo do fundo do salão, mas não se alarmou, deve ser um aluno do primeiro ano derrubando as coisas, eles sempre fazem isso, continuou entretido em seus devaneios enquanto comia suas salsinhas fritas. Só quando um primeiranista veio correndo ao seu encontro, entendeu que o assunto era sério e largou o que café da manhã.

— James, venha rápido é a Maggie.

— O que aconteceu?

— Ela tropeçou em uma torrada jogada no chão e pensamos que possa ter torcido o tornozelo.

— Maggie – disse James enquanto corria em direção a garota, logo agora, porque isso logo agora. – você está bem? Pode levantar?

— Eu... Acho que não – disse a garota ao se esforçar em ficar de pé.

— Tudo bem, não faça força. Vou te levar até a enfermaria. Madame Pomfrey saberá o que fazer. – Ele colocou a garota sobre os seus ombros e a levou até a enfermaria, deixando uma multidão de alunos no salão principal fazerem as fofocas que quisessem sobre o assunto.

— Ainda bem que trouxe ela rápido até mim, Sr.Potter. – disse Madame Pomfrey analisando sua paciente.

— E ela vai ficar bem? Poderá jogar amanhã? – perguntou o garoto aflito.

— Ah mais nem pensar – disse Madame Pomfrey com firmeza – já coloquei os ossos no lugar, mas é melhor que ela não pratique atividades físicas por pelo menos seis dias para que problemas futuros não ocorram.

— Me desculpe, James – disse a garota com um olhar triste no semblante.

— Não se preocupe Maggie. Vou conversar com a McGonagall e resolver tudo. – disse James em uma tentativa de acalmá-la, mas no fundo nem ele tinha certeza de suas palavras. - Agora descanse!

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— Professora, precisamos de mais tempo, somente seis dias, nada mais que isso. Não da para colocar outro time na abertura do campeonato, por favor?

— Sinto muito Sr. Potter, por mais que eu queira ajudá-lo, fazer isso é contra as regras, porque as chaves já foram feitas e se você não possui os sete jogadores perderá por desistência.

— Mas...

— Sem, mas... Sr. Potter. Isso é tudo. Precisa de sete jogadores.

— Colocarei qualquer pessoa da grifinória em uma vassoura então.

— Contanto que aceitem, eu não serei contra isso.

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— Por favor, Remo eu te imploro de joelhos se quiser, faço qualquer coisa, por favor! – pediu James insistentemente pela décima vez e seu rosto já estava cansado de repetir a expressão de cachorrinho abandonado.

— Não mesmo, desisti de subir em vassouras no meu primeiro ano em Hogwarts, não sirvo para isso James.

— Por favor, Aluado, eu preciso de alguém, qualquer um.

 - Pontas, eu sinto lhe dizer, mas nem mesmo você pode transformar alguém de alvo em um jogador no mínimo mediano em apenas um dia. – disse Sirius aparentemente tranquilo com a situação atual, incluindo o desespero de James.

— Não me importo que ele seja um alvo, só preciso de sete pessoas em campo, apenas isso.

— Ah obrigado James, dá pra sentir o quanto se importa com a minha segurança – disse Remo sarcasticamente.

— Desculpe Aluado, mas medidas extremas são necessárias nesse momento.

— Eu me importo em ser um alvo. – expressou Remo indignado, como se não houve escutado a última frase de James. - E não vou à enfermaria por algo desnecessário assim, já não basta as vezes que tenho que estar lá. – disse Remo defendendo a sua causa.

— Mas...

— Esquece James, é somente um jogo, vocês recuperam isso rápido. - então Remo se fecha em seu livro dando a conversa por finalizada.

Porque todos insistiam em pará-lo antes que pudesse formular uma frase completa?

— Eu jogo. – disse Alan.

Sirius e James viram-se perplexos em direção ao amigo.

— Você sabe jogar quadribol? - pergunta James ainda perplexo.

— Pensei que estivesse desesperado, capitão – disse Alan com um sorriso no rosto – e que só precisasse de um alvo.

— Você está certíssimo. Bem vindo ao time, amigo!

Não demorou até que o jogo chegasse, o primeiro jogo da temporada. Grifinória versus Corvinal.

— Ok. Escuta você só precisa subir na vassoura e esperar o apito tocar, se quiser fugir dos balaços e ir para um lugar onde não possa ser atingido pode fazer isso. Ou se for atingido no começo do jogo e tiver que sair também não importa, temos Sirius e Chloe, se não quiser se envolver não tem problema nenhum. – explicou James.

— Wow! Palavras incentivadoras, capitão.

— Eeu não qquis, dizer que... É só que...

Alan sorri do repentino desembaraço de James.

— Relaxa, James, eu sei o que eu estou fazendo. – disse Alan, batendo de leve nas costas de James, segundos antes de entrar em quadra. Apertou o medalhão em seu pescoço e subiu na vassoura.

Grifinória venceu com facilidade. James estava certo, aquele era o melhor que a grifinória teve nos últimos sete anos. Mesmo que Zac, um dos batedores tenha acabado lesionado na metade do jogo. O time venceu com inacreditáveis 250 pontos com 90 desses sendo creditados na conta de Alan.

— Está brincando comigo, porque você não disse antes que era um atacante incrível? – perguntou Sirius perplexo e bagunçando freneticamente o cabelo de Alan que pareceu um pouco irritado com a situação, mas sorria em sincero apresso pela demonstração de carinho expressa por Sirius.

— Vocês não perguntaram antes. – respondeu Alan sorrindo, estava alegre por ter jogado, por estar ali se divertindo com seus amigos, era como se a tristeza que o assombra se esvaísse por completo.

— Drumstrong estava escondendo essa estrela do quadribol – disse James alegremente – Agora, vamos comemorar a nossa vitória, na sala comunal.

— Alan – chamou David, logo atrás do grupo de amigos – posso conversar com você rapidinho?

— Ah claro pai – disse Alan distraído – desculpa pessoal, podem ir na frente, eu já vou.

— Tudo bem, estamos te esperando lá então – disse Sirius ao se despedir.

Quando David fiscalizou os arredores e viu que não havia ninguém próximo para escutá-los começou a falar:

— O que você estava pensando? Vão começar a surgir perguntas, como da última vez. Porque joga tão bem? De onde você é? E chegaram aquelas que você não conseguira desviar, não saberá como mentir e eles descobrirão quem você é, quem nos somos. E então você sabe o que acontece depois.

— Mas pai eu confio neles.

— Não confie em ninguém, eu já lhe disse isso. Olha só aonde a nossa confiança nos trouxe.

Remo passava com o grupo de grifinórios alegres e acabou escutando a conversa, o que será que Alan esconde? Há um tempo sente como se Alan e seu pai estivessem escondendo algo de todos e acabou de ter a sua comprovação com aquela conversa. Ele não parecia dizer a verdade o tempo inteiro. Mas o que será? Intrigava ainda mais, o fato de Dumbledore tê-lo aceito com tanta facilidade e logo no sexto ano, assim do nada, sem nem ao menos ter passado pelos Noms. E se Dumbledore não tivesse escolha? ele poderia ter sido forçado pelo ministério que está cada vez mais duvidoso e tendencioso as ideologias puristas espalhadas por Voldemort e seus seguidores.

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— Ótimo jogo capitão! – exclamou Chloe abraçando James.

— Ah obrigado. – disse James vermelho – você jogou muito bem.

— Eu te disse que seria uma ótima atacante – disse Chloe orgulhosa de seu trabalho – mas sabe fiz tudo para te impressionar.

— Impressionar a mim? Por quê?

— Você é mesmo lerdinho capitão – disse Chloe pouco antes de surpreender James com um beijo.

Os lábios de Chloe eram macios, mas diferentes dos de Lílian, eram mais gelados que os dela. Será que ela estava olhando? Ainda me importo se realmente está? Para com isso James, não se importe, segue sua vida, ela não está nem ai para você, pensou. Então segurou Chloe e a beijou novamente, com mais intensidade que antes.

Lílian paralisou, foi como se alguém a tivesse petrificado, estava imóvel. Quem diria que James a esqueceria realmente. Precisava sair dali. Precisava correr. Apenas fugir. Não sabia o que mais poderia fazer na situação, só queria recuperar o ar que aparentemente fugiu do seu corpo, queria fazer com que seu coração voltasse a bater regularmente, droga, porque James Potter é tão importante para você?


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam do capítulo? Por favor deixem nos comentários, preciso muito do retorno de vocês para continuar.
Beijos & Abraços!



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