Pov Regina
Depois de muito chorar Emma finalmente adormeceu no meu colo. Infelizmente tive que acorda ela e leva-la para cama, já que ainda estávamos no sofá. Ela levantou sem animo nenhum, colocou um pijama e foi direto para a cama puxando Henry para o seu colo, não demorei a acompanhar ela e depois de colocar meu pijama me deitei ao seu lado abraçando meus dois amores.
Não consegui dormi só pensando no quão a vida de Emma vai mudar agora. Não posso esquecer de Ingrid, ela ia pagar por tudo que fez com a minha Emma, mas só posso tomar uma iniciativa depois que tiver certeza de que Emma é filha de David e de Mary. Pensando nos dois, tenho que marca um encontro com eles, eles precisam conversa com Emma e tirar toda essa insegurança dela. Já posso ate imaginar o quão felizes eles vão ficar quando poderem finalmente chamar a Emma de filha. Comecei a fazer carinho nos meus amores e nem percebi quando peguei no sono.
No dia seguinte
Levantei primeiro que Emma e Henry e fui preparar o café da manhã, tentei sair com cuidado da cama para não acorda Emma ou Henry. Enquanto preparava panquecas lembrei que ainda não tinha falado com Belle e que ainda tinha que liga para minha mãe e irmã. Peguei meu celular e vi que tinha algumas ligações de Zelena, ia retorna mais antes tinha que falar com Belle.
— Belle?
— Oi Regina, como foi a conversa? –Belle perguntou curiosa, tinha falado com ela antes de volta que assim que tivesse um momento ia contar tudo a Emma por isso ela nos deixou a sós.
— Foi tranquila podemos dizer assim. Ela chorou bastante mas eu conseguir acalmar ela.
— Que bom, pelo menos minha amiga agora saber a verdade. Pode estar doendo agora mas as coisas boas vão vim e vão fazer com que elas esqueça as coisas ruins que já aconteceram.
— Você tem razão, ela ainda vai ser muito feliz com essa nova família.
— Tenho certeza disso.
— O que você de almoçarmos juntas hoje, no Granny’s? Aproveito e te conto o que conversamos ontem.
— Eu acho ótimo aproveito e converso com a Emma.
— Otimo, encontramos você lá na hora do almoço beijos. – Me despedi de Belle e fui fazer o café para os meus amores.
Quando esta quase terminado de preparar o café vi que Henry tinha acordado e que tentava sair da cama. Sorri com a cena e fui ajudar ele.
— Hey, bom dia filho. –Beijei seu rosto gordinho.
— Bom dia mommy. –Continuei beijando o rostinho dele que estava mais fofo com a carinha de sono.
— Você 'ta com fome?- Ela acenou que sim enquanto deitava a cabeça no meu ombro. –Vamos acorda a Emms pra gente tomar café então.
Subi na cama de novo e desci Henry do meu colo que logo pulou em cima dela gritando um "acorda anjinho" bem alto enquanto enchia o rosto dela de beijos. Emma acordou sorrindo com os beijos babados de Henry enquanto eu só observava a cena, depois de muito beijos ela finalmente me notou, vi ela cochicha alguma coisa no ouvindo do Henry e quando dei por mim já estava senso atacada por uma chuva de beijos e de cosquinhas.
Depois de muito brincar, mandei os dois irem escovar os dentes pra tomar café, que graças a deus corre tranquilamente, Emma não comentou nada sobre ontem e eu não ia força a barra. Ia esperar ela vim ate mim pra conversa sobre. Depois de terminamos o café fui com Henry assistir desenho enquanto Emma foi lavar a louça que eu tinha sujado. A manhã correu mais tranquila do que o esperado e acho que isso é um bom sinal.
Pov Emma
Acordei cedo hoje mas não consegui sair da cama. Me sentia dependente daquele abraço, ter Regina e Henry colados a mim fazia com que me sentisse segura
Minha cabeça girava com tantas informações, não sabia o que fazer. Não sabia o que pensar, como uma pessoa pode ser tão sem escrúpulos como Ingrid? Eu tentei de todas as formas não odiar ela, mas depois de tudo o que aconteceu esse era o único sentimento que sentia por ela. Ódio. Ela me maltratou a vida inteira só para se vingar do meu pai.
David era meu pai. Agora que a ficha começava a cair, ele e Mary eram meus pais. Admito que senti uma coisa muito forte quando vi eles pela primeira vez ontem. Não consigo explicar o que, não sei como agir só de pensar que eles já sabem de tudo e que vieram ate aqui só pra me ver. Muita coisa pra uma pessoa só, ainda bem que tenho Regina comigo, e Belle também. Elas me ajudaram quando eu mais precisei e agradeço ate hoje o fato delas existirem na minha vida.
Continuei de olhos fechados ate sentir que Regina estava se levantando. Fiquei quietinha porque não queria levantar agora, fiquei com Henry mais um pouco ate sentir que ele também tinha acordado depois de alguns minutos ouvi Henry me chamar e senti seus beijinhos pelo meu rosto. Foi impossível não sorri com isso, abri os olhos e vi aquele sorrisão que só Henry tem, sussurrei no seu ouvido para atacarmos Regina e assim fizemos. Enchemos ela de beijos e depois dessa mini farra Regina praticamente obrigou que eu e Henry fossemos escovar os dentes.
Depois de tomamos café praticamente implorei a Regina para lavar a louça, era o mínimo que eu poderia fazer já que ela fez nosso café. Depois de terminar me juntei a Regina e a Henry na sala para assistir desenho. O silêncio reinou ate Regina finalmente quebra-lo.
— Como você esta se sentido?. –Ela perguntou com cautela.
— Eu não sei, estou confusa. –Suspirei. –Estou com raiva da Ingrid mais estou feliz por não ser filha dela. Quer dizer, agora ela não manda mais em mim, e por essa razão me sinto livre. Mas mesmo assim sinto essa dor inexplicável. Não sei.
— Vai ficar tudo bem, eu estou aqui com você ok? -Assenti com a cabeça. – Sei que deve estar sendo difícil pra você mas você vai ver, tudo vai melhorar. –Sorri acenando com a cabeça. –Mary e David são pessoas maravilhosas e eles vão te dar todo o amor e carinho que você não recebeu da Ingrid esses anos todos. E você vai esquecer rapidinho tudo o que aquela cobra fez com você.
— Pode parecer loucura mais eu me senti bem quando a Mary me abraçou, muito bem na verdade. –Sorri.
— Bom, isso deve ser um sinal. –Ela sorriu largo. –Sinal para você não demorar tanto a ir ao encontro deles.
— Como assim? –Não entendi onde ela queria chegar.
— Eu pensei que talvez você poderia ir se encontrar com o David e a Mary? –O QUÊ?
— O QUÊ? –Acho que gritei um pouco alto já que Henry que tinha a atenção voltada pra tv olhou pra mim.
—Você não precisa ir se não quiser, só pensei que talvez fosse legal vocês se conhecerem melhor já que ele se deslocaram lá de Boston ate aqui e... –Não deixei ela terminar.
— Tá bom, eu topo. –Falei rápido, se pensasse melhor ia acabar desistindo.
— ISSO. -Ela gritou e mesmo sem saber o que estava acontecendo Henry bateu palmas comemorando também. Gargalhei com isso.
— Mas você vai ter que estar lá comigo.
— Mas claro que eu vou estar lá. –Ela sorriu –Mesmo que não estivesse você não tem o que temer, vai ver quão maravilhosos eles são. –Sorri com o pensamento que finalmente ia ter uma família de verdade.
Pov Regina
Me levantei deixando Henry com Emma e fui telefonar para minha irmã que deveria estar desesperada já que tinha mais de 12 chamadas dela no meu telefone. Depois de 3 toques ela atendeu.
— Quem é vivo sempre aparecer não é Regina?
— Desculpa Zel mas é que assim que cheguei aqui tive aquela conversa seria com Emma. –Falei enquanto olhava meus dois amores brincando.
— Eeee?
— E que ela ficou muito triste, chorou até dormi. Hoje ela esta melhor mas eu não sei.
— O que te preocupa?
— Ela ter aceitado isso muito rápido?
— Acho que você não deveria se preocupar com isso sabe? Pelo o que eu conheci da Emma mesmo de longe me parece que ela é uma pessoa muito tranquila, e eu acho que o fato dela descobri que agora tem pais melhores fez com que ela aceitasse melhor a situação.
— É, deve ser isso mesmo. Você tem toda razão.
— Eu sei que eu tenho, mas iai quando você vai ver a casa?
— Nossa, eu tinha me esquecido dessa detalhe. Tenho que falar com Tinker para saber o dia em que vou poder ir lá. Não vejo a hora de me mudar.
— Eu também, não vejo a hora de ir de vez para NY.
— Que bom que você esta animada Zel e a mamãe?
— Ela esta bem, quando sai de casa ela estava arrumando algumas coisas, coisas que não vai querer levar.
— Ela falou o que ia fazer com a casa de Boston?
— Ainda não, mas acho que ela não vai querer vender, sabe como é. Tem muitas lembranças que ela não vai querer esquecer. E também é melhor assim, por que quando viermos a Boston não vamos precisar ficar em hotéis.
— Verdade, acho que não ia querer vender também passamos bons momentos ai.
— Sim, mas e o Henry como esta? E a Emma também.
— Eles estão bem, estão brincando agora. É incrível essa conexão que eles tem sabe? Esse amor todo me deixa sem palavras.
— Eu imagino que sim, espero que esteja feliz irmã.
— Eu estou Zel, como nunca estive antes. –Sorri feito boba.
— Bom, o papo tá ótimo mas tenho que ir, manda beijos pra Emma e pro Henry.
— Vou mandar pode deixar.
— Tchauzinho.
Depois de falar com a Zel liguei para Tink para saber qual o dia marcado para ir ver a casa. Queria ver o quanto antes e me mudar o mais rápido possível. Apesar de amar ficar aqui com Emma e Henry me sentia um pouco sufocada com o tamanho do AP. Ele era muito confortável. Mas para no máximo duas pessoas morarem. Com Henry aqui tudo ficava pequeno porque além de ter brinquedos por toda parte ele queria sair correndo por todos os lugares. Afinal ele é uma criança e crianças fazem isso. Ele precisava de espaço e eu também.
Depois de falar com Tink descobri que a minha visita a casa estava marcada para amanha e se eu gostasse ia fechar contrato na hora. Liguei para David e Mary e marcamos de nos encontra amanha a tarde.
Espero que isso anime Emma. Depois de todos os telefonemas me juntei novamente a eles e esperamos dar a hora do almoço para sair para encontrarmos com Belle.
***
Já tínhamos chegado no Granny's e estávamos esperando por Belle. Que graças a deus não demorou a chegar. Ela cumprimentou Emma e Henry com beijos na testa e sorriu pra mim antes de sentar.
—Como você esta Emms? – Belle perguntou segurando na mão da Emma.
— Bem apesar de tudo, feliz e muito agradecida. Regina me falou que só começou toda essa investigação porque você tinha suas duvidas e se não fosse você, vocês –Ela falou segurando na minha mão também. –Eu estaria naquela casa ate hoje, então muito obrigada.
— Você não tem o que agradecer, sabe que pode contar sempre comigo pra tudo. –Emma sorriu feliz então começamos a conversa sobre assuntos paralelos.
— Ahhh uma coisa que eu esqueci de falar é que agora que a Emma sabe de tudo ela me deu autorização para marca um encontro entre ela, David e Mary.
— Nossa Emma que bom. –Belle falou enquanto abraçava a amiga de lado. – É muito bom saber que apesar dos pesares você não guardou magoas ou coisa parecida. –Emma sorriu sem graça.
— Não é bem assim. Não vou negar que sinto um pouco de ódio pela Ingrid mas a felicidade de finalmente ter um pai, uma mãe de verdade faz com que eu esqueça as partes ruins.
— Isso já é um grande passo amiga, você sabe o quanto eu torci e torço pela sua felicidade.
— Obrigado Bells.
— E quando vocês vão se encontrar?. –Belle perguntou.
— Amanhã a noite.
— Amanhã? Mas já? –Emma perguntou um pouco aflita.
— Emma, vai ficar tudo bem. Eu vou estar lá com você. –Sorri acariciando a mão dela que estava em cima da mesa.
— Obrigada.
— De nada meu amor. –Continuei encarrando ela e aqueles lindos olhos verdes ate que Belle nos tirou da nossa bolha romântica.
— Parem de ser tão fofas.
— Desculpa? –Perguntei e elas riram. – Aproveitando que você esta aqui, queria perguntar se você poderia ficar com Henry amanhã. Não sei que horas vai acabar o jantar e dependendo da hora passo pra buscar ele.
— Claro Regina, vou adora passar um tempo que esse fofo aqui. –Ela disse apertando a bochecha de Henry que logo sorrio.
— Ok, amanhã depois de ir ver a minha futura casa eu passo lá.
— Futura casa? –Emma perguntou arqueando a sobrancelha mas HEY quem faz isso sou eu.
— Emma depois conversamos sobre isso. –Sorri pra ela que não retribuiu o sorriso.
O almoço passou de forma silenciosa vez ou outra Belle fazia algum comentário fora isso mais nada.
Depois do almoço fomos em direção a uma locadora de carros. Não ia compra um aqui já que tenho o meu em Boston e ia trazer na mudança claro. Optei por alugar um igual ao meu, uma Mercedes, ter um carro aqui era essencial já que nós saímos muitos e ficar de taxi pra cima e pra baixo não é uma opção.
Emma foi o caminho ate a locadora e da locadora ate em casa calada. Na volta pra casa ela sentou atrás já que não tinha cadeirinha pra Henry que depois de almoçar capotou. Chagamos em casa e não foi difícil achar uma vaga perto do prédio onde Emma morava. Entramos no AP em silencio e depois de acomodar Henry na cama Emma não perdeu tempo em me puxar e me bombardear:
— Que historia é essa de casa nova?