Pov Emma

MAS QUE ESTÓRIA É ESSA DE CASA NOVA? Eu estava irritada, não só pelo fato de Regina querer ser mudar , mas também pelo fato dela não ter me contado nada. Eu odeio mentiras, ela já deveria saber disso e outra, o que o meu AP tem de errado pra ela querer se mudar? Eu tô com muita raiva agora.

— Primeiro, fala baixo que o Henry tá dormindo. – Ela falou me puxando pra "cozinha". – E segundo, eu estava esperando o momento certo pra te dizer. Eu queria conversar com você.

— Você pode conversar comigo agora. – Falei cruzando os braços em um claro sinal de aborrecimento.

— Em primeiro lugar quero deixar claro que eu não estou fazendo isso para me afastar de você. Estou fazendo isso porque é preciso. Segundo lugar compra uma casa AQUI vai facilitar a minha vida. – Não deu pra disfarça a cara de surpresa. – Sim minha linda eu vou comprar uma casa aqui para ficar perto de você, não que eu não goste de ficar aqui no seu AP, é só que eu preciso de espaço, o Henry precisa de espaço. Eu preciso de espaço pra trabalhar e fazer minhas coisas, o Henry como criança precisa de espaço pra brincar e convenhamos aqui não tem muito espaço pra ele. Eu só quero que você entenda que eu estou pensando no nosso bem estar.

— Eu pensei que você ia voltar pra Boston, eu fiquei com medo e nervosa. Você sabe que eu não gosto de mentiras, eu fiquei chateada desculpa. – Falei envergonhada pela minha atitude.

— Tá tudo bem, e outra eu não menti, só omiti minha decisão. Você entendeu o porque eu quero comprar a casa?

— Entendi, e concordo com você, aqui não tem muito espaço, só pra mim. – Falei sorrindo.

— Ainda bem, e não é como se não fôssemos mais nos ver. Você pode ir dormir lá sempre que quiser e eu vou sempre vir aqui te ver. – Ela falou sorrindo e foi impossível não beija - La.

— Quando você vai ver a casa?

— Amanhã, quer ir comigo?

— Claro, quero conhecer o lar onde a minha futura namorada vai morar. – Falei sorrindo.

— Futura namorada hum. – Ela me abraçou pela cintura e eu passei meus braços pelo seu pescoço.

— A, você falou isso então eu posso falar também

— Claro que pode, você pode tudo. – Ela me beijou dessa vez, poderia passar horas fazendo isso.

— Mas agora, nós vamos dormir, temos um dia cheio amanhã.

— Claro sua mandona.

Fomos dormir cedo aquela noite. Apesar de ter ficado chateada com Regina entendi as razões dela. Eu sei que ela nunca ia querer fazer nada pra me machucar então foi mais fácil entender. Deitamos coladimhas aquela noite, com Henry deitado no peito de Regina. Tudo parecia se acertar.

***

Na manhã seguinte, acordamos quase perto da hora do almoço, não sabia como tínhamos dormido tanto. Nos arrumamos e saímos em direção a casa que Regina ia olhar, no caminho ela me falou que tinha visto algumas fotos e que tinha se apaixonado. E que se fosse igual as fotos ia fechar negócio na hora. A casa não era tão longe então chegamos rápido, tinha um homem parado na frente da casa provavelmente o corretor. Só de olhar a frente já poderia dizer UAL, a casa era linda. Casa não, mansão.

O corretor nos convidou para entra e nos mostrou primeiro o jardim. A entrada da casa era muito linda. Tinha carregam com duas entradas ao lado. Uma grama verde linda, um ótimo lugar pra uma criança brincar. Fomos andando e do lado da casa tinha uma macieira enorme, Regina se apaixonou por ela já que maçã é sua fruta preferida. Ia ser ótimo colocar um balanço ali para Henry. Andando um pouco mais chegamos na parte de trás Onde tinha uma piscina enorme e uma área verde maior ainda. Era tudo muito lindo.

Depois de olharmos tudo voltamos pra entrada da casa. Então ele abriu a parto e meu queixo caiu, literalmente. O Hall de entrada parecia coisa de série de TV. Quanto mais eu andava na casa mais eu me encantava. Regina não estava diferente, parecia se apaixonar pela casa. Henry não entendia nada e ficava no mudinho dele. Depois de olharmos a casa toda Regina veio falar comigo.

— O quê você achou? – Ela parecia nervosa.

— Eu amei, se era espaço que você queria agora você vai ter de sobra. Só não entendi o porque de tantos quartos.

— Bom, mamãe, Zelena e Tinker vão morar aqui então essa quantidade de quartos é necessário. Eu amei a casa ela é tudo o que eu queria. Vou fechar negócio.

— Pera aí, sua mãe e a sua irmã vem morar aqui também?

— Perguntei surpresa.

— Sim, porque?

— Como assim, porque? Porque eu precisava saber disso antes pra me preparar, aí meu deus. Será que elas vão gostar de mim? Será que elas vão me aprovar? E se elas... Aí meus deus. – Eu estava tendo um ataque.

— Emma, linda calma tá. Minha mãe e a Zel já te amam mesmo sem ter visto você. Elas já gostam de você não tem com o que se preocupar tá. – Ela me abraçou apertado tentando me passar confiança e conseguiu. Fiquei mais relaxada, mas ainda sim com os pensamentos na cabeça.

— Vem, vamos falar com o corretor.

Pov Regina

Pensei que Emma ia ficar chateada comigo por muito tempo depois que descobriu sobre a casa mas graças a Deus ela não ficou. Emma é a pessoa mais compreensível que eu já vi. E claro que eu ia levar ela para ir comigo ver a casa, se ela não gostasse íamos procurar outra, até porque ela tem que dar a opinião dela já que futuramente quem sabe ela venha morar comigo.

Não convidei Emma para morar comigo agora porque faz pouco tempo que ela saiu da casa da Ingrid, ela precisa disso, desse momento "sozinha" pra amadurecer mais. Encarar essa vida adulta, e ela precisa do espaço dela também então por hora ela vai continuar no AP.

O caminho até a casa foi curto, Emma e Henry não paravam de falar e olha que não dá pra entender quase nada do que o Henry falava. Eu só conseguia pensar em quão sortuda eu era e agradeço a Deus por ter colocado essas duas pessoas maravilhosas na minha vida. Emma e Henry são os meus tesouros. Se bem que a forma como Emma entrou na minha vida não foi muito boa não, mas passado é passado. Nós vamos focar no futuro agora.

Finalmente chegamos e só de olhar por fora já tinha certeza que essa era a casa. Acho que não só eu pensava assim, Emma parecia encantada com cada parte da casa. E eu ficava encarando cada vez mais que olhava pra ela. Percebi que não sou eu estava assim, como o corretor folgado também. Depois da minha conversa com Emma, a qual ela quase surtiu pelo fato de que minha mãe e minha irmã iam vir morar comigo também, fomos atrás do corretor. Dessa vez segurei a mão de Emma e a manti bem perto de mim o tempo todo, pra mostra pra esse corretor que ela já é comprometida. Quase, mas vai ser.

— O quê acharam? – O folgado perguntou olhando pra Emma, isso já estava me irritando.

— Eu adorei. – Emma falou empolgada, não acredito que ela não estava vendo os olhares daquele safado pra ela.

— Eu gostei, mas eu não sei. – Emma me olhou sem entender. – Amor, podemos conversar. -Falei olhando diretamente pra ela, e não esperei uma resposta já sai andando.

— Agora eu não entendi, eu pensei que você tinha amado.

— Eu tinha, mas depois de que a forma como aquele folgado estava te olhando mudei de ideia. – Falei ficando emburrada.

— Re, eu não vi nada demais. – Ela falou e olhei incrédula pra ela. – Mas se você está dizendo eu acredito. Mas eu não ligo se ele estava olhando pra mim. O que importa é se você está olhando pra mim, não o resto. E outra eu só tenho olhos pra você. Então, não tem com o que se preocupar.

— Eu sei, é só que eu fico com ciúmes. – Eu falei e pra minha surpresa Emma me beijou.

— Não precisa ficar. Agora vamos falar com ele. Resolver logo tudo sobre a venda porque eu estou com fome. E o Henry também. – Ela falou e pegou o meu bebê nos braços.

Fiquei com tanta raiva que acabei esquecendo que saímos sem tomar café e já estava quase na hora do almoço. Depois de quase meia hora, consegui finalmente fechar a compra, resolvemos mais alguns detalhes em relação a casa e depois partimos em direção ao Granny's, novidade. Voltamos para o AP enquanto Emma dava banho no Henry, ou ele dava banho nela, liguei pra minha mãe para falar sobre a casa.

— Quem é vivo sempre aparecer não é filha desnaturada. – Minha mãe falou assim que atendeu o telefone.

— Claro que eu estou bem mãe, o Henry? Sim, ele esta ótimo também. Obrigado por pergunta. – Falei irônica.

— Não venha com gracinhas, parece que toda vez que você vai pra New York esquece que tem família em Boston. – Falou nervosa. – Desculpa tá, é que eu estava ocupada resolvendo coisas que são do seu interesse também.

— A venda da casa? Então, como foi lá? – Ela perguntou mais tranquila.

— Só tenho uma coisa pra te falar, arrume as malas querida porque vocês vão morar em NY. –Falei empolgada e ouvi mamãe grita do outro lado. Pelo visto ela ficou feliz.

— Yay, que bom. Já estou ansiosa pra ver a casa de perto, organiza minhas coisas.

— Eu pensei que a senhora estava chateada por ter que se mudar.

— Eu fiquei no começo, você sabe, as melhores lembranças das nossas vidas foram feitas aqui. Vou sentir saudade mas vou superar e outra a casa vai continuar aqui então. Só tenho que aproveitar essa incrível oportunidade de morar nessa vida de maravilhosa. – Ela falou e eu senti que ela estava sendo sincera.

— Que bom mamãe que a senhora está gostando de verdade de vir morar aqui. Você vai gostar mais ainda quando estiver aqui.

— Assim espero, então, onde está o meu neto e a Emma também?

— Emma está dando banho nele agora, vou deixar ele na casa da Belle, amiga da Emma acho que já comentei dela com vocês. Nós vamos nos encontrar com Mary e David mais tarde em um jantar.

— Pelo visto ela já sabe a verdade, como ela está?

— Ela ficou arrasada, mas acho que agora ela está gostando da idéia de ter uma família de verdade. Um pai, uma mãe.

— E a outra mãe dela? A que não é a mãe no caso.

— Não sei, ela nunca mais deu as caras e espero que continue assim, não sei o que sou capaz de fazer com ela.

— Regina, não faça nada que vá se arrepender depois. – Ela falou preocupada.

— Pode deixar mamãe, e a Zelena? Onde está?

— Ela saiu pra resolver alguns coisas sobre a venda do consultório. E ela já achou um aí em NY.

— Que ótimo. – Conversamos mais alguns minutos quando vi Emma sair do banheiro com Henry enrolado na toalha e ela toda encharcada. Desliguei a ligação é fui ajudar.

— Pelo visto, ele te venceu de novo. – Falei rindo pegando Henry do braço dela.

— Haha, muito engraçada você. – Falou fazendo um bico olhando para as roupas molhadas. Não resisti e dei um se linho no bico fofo dela.

— Vai tomar seu banho, depois eu tomo o meu e levamos Henry pra Belle. – Ela foi correndo, era uma criança mesmo.

Ela saiu do banheiro quase uma hora depois mas a espera valeu a pena. Emma estava linda, com um vestido rosa claro rodado, com um sapato nude com saltos baixinhos, os cabelos soltos esvoaçantes, e com uma maquiagem leve. Acho que passei tempo depois olhando já que ela começou a ficar vermelha.

— Você gostou? – Perguntou envergonhada. Coloquei Henry em cima da cama já que ele estava no meus braços, e meu aproximei devagar dela.

— Você Emma Swan é a criatura mais linda desse mundo. – Ela ficou mais vermelha, achei que isso era impossível.

— Obrigada, agora vá tomar seu banho porque não quero chegar atrasada no jantar.

— É pra já princesa. – Comecei a caminhada em direção ao banheiro, mais voltei pra junto dela. – Mas antes. – Puxei Emma pela cintura e a beijei. O Beijo foi um dos mais intensos que já tínhamos dando em todo nosso "relacionamento". Não vou dizer o melhor porque todos os beijos de Emma Swan são ótimos.

Me separei devagar só pra apreciar ela de olhos fechados curtindo o momento. Depois fui para o banheiro. Sai do banheiro algum tempo depois, usando um vestido na altura do joelho preto colado, tinha um decote simples nada muito revelador. Um salto alto aberto também preto, maquiagem leve nos olhos mas meu inseparável batom vermelho sangue nos lábios. Emma que estava entretida brincando com Henry quando me viu paralisou, me deu até vontade de rir dela. Ela era muito fofa. Caminhei até os meus dois amores e falei:

— Pela sua cara, acho que você gostou não é? – Ela só balançou a cabeça concordando. – Nossa, tá tão ruim assim?

— UAL, só UAL. Você é claramente a mulher mais linda do mundo, até Afrodite sentiria inveja de você agora. – Sorri com essa declaração. Acho que estou me apaixonando mais.

— Okay senhorita galanteadora, vamos andando, não quero chegar atrasada.

Deixamos Henry na casa de Belle. Depois de muito tempo saímos de lá já que Emma não queria soltar ele e sempre voltava da metade do caminho pra da mais uns beijinhos de despedida nas bochechas gordinhas do meu bebê. Me deixando mais apaixonada ainda pela forma como ela tratava o meu filho. Fomos todo o caminho para casa de Mary em silêncio. Emma parecia nervosa e perdida nos seus próprios pensamentos então resolvi não intervir. Mas quando chegamos lá foi quase impossível ficar calada já que ela não parava quieta. Então tentei acalmar ela.

— Você não precisa ficar nervosa. – Falei juntados as mãos dela com as minhas. – Mary e David são pessoas maravilhosas e eu tenho certeza que eles vai te tratar super bem. Não tem o que temer. – Mas se eles não gostarem de mim? E se...

— Hey, é impossível uma pessoa não gostar de você. – Falei fazendo carinho no rosto angelical que Emma tinha. – Você é a pessoa mais, amável, carinhosa, amorosa que eu já conheci, não tem como eles não gostarem de você. Agora vamos entrar, vocês vão conversa e eu vou estar ao seu lado o tempo todo pra te proteger de qualquer coisa Okay?

— Okay. – Ela sorriu e vi que ela estava relaxando.

Toquei a companhia e Mary abriu com um sorriso enorme. Acho que esse vai ser um ótimo jantar.