I Can Help You and I Can Love You escrita por My Majesty


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oi xuxus ♥
Cap frexxxxxquinho pra vcs ♥
Nyah esta de palhaçada com a minha cara e tá tirando toda a minha formatação original AFFZÃO.
Desculpa se tiver tudo grudado.



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Pov Regina
Algumas semanas depois
Acabei ficando em NY, mas tempo do que o planejado. Ajudei Emma a organizar e mobília o apartamento dela. Depois de varias semanas ela finalmente ia morar lá de vez, quem não gostou nada foi Ingrid, tentou impedir mas eu dei o meu jeito.
Flash back on
Depois de ter mobiliado e organizado o apartamento de Emma, fui buscar ela para mostrar a surpresa. Surpresa, porque pedi para ficar encarregada de organizar tudo. Ela não foi contra já que como ficou alguns dias sem ir para a faculdade tinha muita assunto acumulado para pegar. Estava muito oculpada.
Era um sábado a tarde quando acabei de organizar o AP da Emma. Henry passou o dia todo comigo, e quando acabei fomos de taxi buscar ela. Ela não ia trabalhar hoje, mesmo sendo sábado, já que o Granny’s não abriu. Em falar em Granny’s, uma coisa que mudou mito nesses últimos dias foi a ‘’amizade’’ de Emma e Ruby.
Ruby sempre acompanhava ela na ida pra faculdade, sempre dava trabalhos leves para Emma no Granny’s e andava com Emma pra cima e pra baixo na faculdade. Estranhei no começo mas Emma me tranquilizou, dizendo que Ruby tinha se mostrado bastante verdadeira com suas ações. Falou que ela tinha conversado com os outros amigos dela e que nenhum deles implicava mais com Emma, só a tal Mulan que ficou com o pé atrás, mas que eu sabia Emma que deveria ter ficado com o pé atrás. Continuando, eles acabaram virando um grupo de amigos, e como Belle me contou, parecia ate que eram amigos de longa data.
Eu que fiquei com o pé atrás depois de saber disso. Não quero que Emma se apegue a eles e depois sofra caso isso for mais uma das brincadeiras de mal gosto da Ruby com a gangue dela. Eu não gostava muito dela, mas como Emma parecia feliz com os novos amigos, resolvi não interferir.
Parei na frente da casa dela, e liguei pra saber se ela já tinha acabado de arrumar o resto das roupas. A maioria já estava no AP, essas ela tinha deixado já que não tinha se mudado pra lá de vez. Eu convidei ela pra ficar comigo no hotel mas ela negou, disse que não queria dar mais prejuízo. Ate parece que ela me dá algum prejuízo.
Ela atendeu e disse que já estava descendo, pedi para o taxista espera, não demorou muito e ela apareceu na porta com uma mala media e com uma mochila grande nas costas, corri pra ajudar ela e quando estava me aproximando vi Ingrid encostar na porta.
— Pra onde você esta levando tudo isso Emma? –Tinha que aparecer pra estragar as coisas.
— Você não precisa responde – Falei no ouvindo de Emma e ela sussurrou um ‘’tudo bem’’.
— Para o meu AP, eu falei pra você que estava me mudando. –Ela estava nervosa então segurei na mão dela, o que não passou despercebido por Ingrid.
— Emma por favor, nós sabemos que essa sua brincadeirinha de casinha não vai durar nem uma semana.
— E quem é você pra falar isso? Uma vidente por acaso? –Perguntei já perdendo a paciência, senti Emma apertar minha mão.
— E quem VOCÊ pensa que é para se meter nos assuntos de família? Eu sou a mãe dela, e tenho direito de saber pra onde ela vai e dar minha opinião sobre. –Mão unhum, sei.
— Bom, eu sou a pessoa que esta ajudando a sua filha esse tempo inteiro, e ela vai sim se mudar daqui e isso não é nenhuma brincadeirinha. Nem você e nem ninguém vai impedir isso, então – Olhei pra Emma e puxei ela pela mão. –Vamos Emma.
— Mas ela não vai mesmo. –Ela tentou segurar Emma pela outra mão, mais eu fui mais rápida e puxei ela ficando na frente.
— Emma pode fazer o que quiser se você ‘’MÃE’’ dela não sabe, ela já é de maior. Então eu espero do fundo do coração que você não tente me impedir de levar ela daqui. –Ela ficou calada, mas dava pra ver o ódio nos olhos dela, ela não ia deixar Emma em paz nem tão cedo. Mas pode vir Ingrid, não tenho medo de você.
Sai puxando Emma que parecia estar em estado de choque, Belle falou que as vezes ela ficar assim quando fica muito nervosa, ou quando é pressionada a fazer algo que não quer. Voto na primeira opção. Ainda bem que deixei Henry no Taxi. O caminho ate o AP foi em silencio, Henry brincava com as pontas dos cachos de Emma enquanto ela segurava a minha mãe e olhava pela janela.
Chegamos e eu coloquei uma venda em Emma, levo ao pé da letra essa historia de surpresa. Chegamos no AP e então abrir a porta, posicionei ela bem no meio em frente a grande janela de vidro e pedi para que ela tirasse a venda. A reação dela foi melhor do que eu esperava. Ela ficou calada por um tempo, cheguei a pensar que ela não tinha gostado, mas para minha surpresa ela sorriu, chorou e depois me abraço forte agradecendo milhares de vezes. Emma era a coisa mais preciosa do mundo, e ver ela sorri me fazia sorri. Por isso que vou lutar para que tudo de certo e ela possa viver em paz.
Flash back off
Estava prestes a pegar o voo para Boston. Precisava ir o mais rápido possível, não queria deixar Emma sozinha aqui por muito tempo. Não sei o que Ingrid é capaz de fazer e mesmo a Belle aqui fico um pouco apreensiva.
Me preparei bem para voltar para casa. Ouvir minha mãe ia ser a pior parte, não tive oportunidade para conversar com ela. Na verdade, tive, só que não queria falar sobre Emma e os demais assuntos por telefone. Pedi pra Zelena fazer um breve resumo sobre tudo, Zelena sabia toda a historia e sabia que eu estava ajudando Emma. Quando falei sobre o assunto ‘’David’’ ela logo se prontificou para ajudar.
Minha mãe tentava arrancar coisas de mim sobre Emma e sua historia, mas eu sempre fugia do assunto e dizia que só ia conversa com ela pessoalmente. E assim que cheguei em Boston foi o que eu fiz.
Contei desde o começo a ela, ate chegar na parte em que David entrava na historia, como já tinha dito, mamãe é uma amiga antiga da família da esposa dele, Mary. Então foi fácil entrar em contato, mamãe ficou um pouco chocada com o que eu contei sobre, mas me deu total apoio, vamos ver se ela vai me apoiar quando descobri que tenho planos para me mudar para NY.
Como ia dizendo, mamãe marcou de se encontrar com a mãe de Mary, ela não conseguiu arrancar muitas coisas dela. Tudo que conseguiu foi, Mary e David eram casados a muito tempo, e o casamento foi uma cerimonia rápida e privada. Praticamente, só os noivos. Por sorte mamãe conseguiu marca um próximo encontro, um jantar com a família toda reunida e para minha sorte Mary e David estariam lá.
Não sou de fazer rodeios e assim que me encontrasse cara a cara com David ia perguntou o real relacionamento dele com Ingrid. Ia resolver tudo logo e se tivesse sorte ia reunir uma família que foi separada.
***
Chegado o grande dia do jantar, e eu me encontrava bem nervosa na verdade muito nervosa. Como disse, não ia fazer rodeios, mas se ele não quisesse falar? Eu ia ter que jogar na cara dele tudo o que eu sabia, e se precisasse ia mostrar ate fotos de Emma.
Emma, com essa eu falava praticamente o dia todo, todos os dias. Estava com saudades e Henry também, em uma dessas conversas mamãe acabou chegando de surpresa e me pegou falando com ela. Ela tirou o telefone da minha mão e começou a conversa com Emma como se já se conhecessem a anos. Ambas se adoraram, foi o que me disseram. Pelo menos não ia ter que passar pelo momento constrangedor de apresentar a ‘’namoradinha’’ a minha mãe.
Ainda não chegamos nesse patamar, mas estava disposta a mudar isso quando voltasse a NY. Não queria ter Emma só como amiga, nós sabíamos dos sentimentos de uma pela outra. Mas não queríamos apressar nada. Mas se continuássemos com essa historias, íamos acabar velhinhas sem nunca ter beijado uma a outra. Por isso assim que chegasse em NY ia beijar Emma, com todo meu amor, carinho e saudade. Espero que ela não se assuste ou coisa do tipo.
Cheguei na casa dos Blanchard, família de Mary e fomos muito bem atendidas, assim que entrei na casa avistei David ao lado de Mary. Otimo. Nos comprimentamos e depois de algum tempo fomos jantar. O jantar correu muito bem e depois fomos todos para área da piscina onde havia uma mesa grande com algumas cadeiras ao redor. Passei todo o jantar encarrando David e Mary, se olhasse bem ate que Emma se parecia com eles. Não tinha o que negar. Aproveitei que em um momento David disse que ia no quarto buscar alguma coisa para mostrar a minha mãe e fui atrás dizendo que precisava ir ao banheiro.
— Que bom que estamos a sós agora, preciso falar com você. –Não esperei David responder nem nada, fui logo tirando minhas duvidas. –O que você tinha com Ingrid Swan? –Ele me olhou assustado.
— O que? Não sei do que você esta falando. –Ele tentou passar por mim mas eu estava na porta do quarto e não deixei.
— Olha eu não estou aqui pra julgar o seu passado nem nada, eu estou aqui por que preciso tirar uma historia a limpo. Preciso ajudar uma pessoa que talvez no futuro vai ser mais importante para você do que imagina, então você colaborar e me conta o que aconteceu naquela época, e eu colaboro ajudando essa pessoa. Mas também você que sabe, pode me falar ou pode deixar que eu vou perguntar a sua esposa, que me parece ser uma ótima pessoa. –Ela parecia mesmo, enquanto minha mãe virava amiguíssima do David eu e Mary ficamos muito próximas. Mas eu nem precisei ir chamar ela, vi David olhando para um ponto atrás de mim e quando olhei ela já estava lá.
— De que pessoa você esta falando Regina? E o que o passado de David tem a ver comigo. –E agora? Falo logo a verdade pra adiantar a historia ou insisto para ela me falar? Vou entregar o jogo a eles, assim fica mais fácil para resolver as coisas.
— Ok, eu vou dizer o que eu sei, e vocês vão me dizer o que sabem. –Falei indo em direção a cama para sentar, é muita coisa e não ia falar tudo em pé por favor né. – Bom algum tempo atrás eu conheci uma garota, provavelmente a garota mais linda e simpática que eu já. –Só de pensa em Emma, já fico embasbacada. – Bom, nesse tempo eu descobri que a vida dela era muito dificil, sofria na faculdade e em casa também. A mãe dela, é a Ingrid, quer dizer agora eu tenho as minhas duvidas. Essa garota a Emma, ela tem uma amiga e essas amiga a Belle sempre desconfiou do jeito com que a mãe dela tratava ela. E por causa disso ela começou a procura informações sobre. E o que ela descobriu foi... –Contei tudo o que Belle me falou, e prestei bem atenção na reação deles. David parecia confuso mas Mary não dava pra saber. –Foi ai que eu resolvi procurar pela casa dela alguma coisa sobre e acabei encontrado fotos do David... –Contei essa parte e de confuso David foi para surpreso. – E bom, por isso que eu vim ate aqui tirar satisfações com vocês. Eu quero saber o que aconteceu, quero saber se Emma é realmente filha da Ingrid então por favor me contem.
— Nos só vamos contar essa historia mais uma vez, não quero ter que relembrar isso. – Foi Mary que falou, quando ela percebeu que existia uma chance de, Emma ser filha dela, ela começou a chorar.
— Ok.
— Eu namoro com a Mary desde que nos entendemos por gente. –Ele sorriu pra ela, e acariciou a mão dela. – Nos passamos por muita coisa para conseguir ficar juntos, os pais dela não aceitava eu ser de uma família pobre e sempre fizeram de tudo para nos separar. Demorou muito para eles entenderem que nós fomos feitos um para o outro. –Ela sorriu e beijo a bochecha dela. – Bom, teve uma época em que nada do que fizemos ia mudar o fato de que não poderíamos ficar juntos, então nós decidimos das um tempo. Nesse tempo eu conheci a Ingrid, uma coisa que eu não me orgulho muito. Na verdade conhecer essa mulher foi a pior coisa que já aconteceu na minha vida. No começo era só amizade mais com o tempo acabou que começamos a nos relacionar, mas para mim nunca passou de sexo. Eu nunca senti nada por ela, sempre amei a Mary. Nos ficamos juntos por um tempo ate Mary vir atrás de mim. Nos encontramos mais uma vez e nesse vez ela acabou engravidando. Eu contei para ela que Ingrid existia mas que eu ia conversa com ela e ia resolver tudo. E quando resolvesse nós iriamos nos casar e ter nossa propria família. Ingrid não aceitou muito bem, brigamos feio mas mesmo assim, mantive a palavra fui acabei com tudo e voltei para minha mulher. Ai aconteceu nosso bebe nasceu morto, isso foi o que disseram no hospital mas nós sempre sentimos que faltava alguma coisa. Foram os piores anos das nossas vidas, eu ate pensei que tivesse sido ela e voltei ate a casa dela mas me disseram que ela tinha ido embora então não tive mais contato.
— Nossa. –Eu estava surpresa, nada do que eu tinha imaginado tinha chegado aos pés disso. –Eu não sei o que dizer, bom na verdade eu sei. –Falei rindo em meio as lagrimas que caiam. –A filha de vocês não morreu e ela é a pessoa mais fofa do mundo. –Me levantei para abraçar eles.
Finalmente estava tudo acertado, nos esclarecemos mais algumas coisas e dava pra ver o quão feliz eles estavam, acabou que contamos a todos da família que estavam no jantar, toda a historia e sobre Emma. A Mãe de Mary foi uma das que ficou mais feliz. Prometi que quando voltasse para NY ia marca para que eles fosse comigo, mas antes precisava falar com Emma sobre tudo. O que não seria uma tarefa fácil mas eu vou conseguir.
***
Alguns dias depois
Finalmente ia voltar para NY. David e Mary iriam comigo, mas antes de uma apresentação eu tinha que falar com Emma. Ela me ligou todos os dias perguntando quando ia voltar e pra dizer que estava com saudades. Eu também estava, e com muita. Pedi a Tink para começar a procura uma casa para mim, a minha busca não teve muito efeito então pedi para ela providenciar isso.
Assim que voltei resolvi o problema com Robin, na verdade não era um problema, era só que não queria trabalhar com uma pessoa que nunca estava presente, só aparecia na hora de ganhar dinheiro. Assim que demite Robin anunciei a Tink que agora ela era a minha agente, e que eu ia conseguir uma outra assistente para colocar no lugar dela. Ela disse que poderia fazer tudo mas não ia sobrecarregar ela dessa maneira. Nunca vi Tink sorrir tanto quanto ela sorriu quando falei sobre a troca que fiz, ela ficou tão feliz que saiu beijando todo mundo que estava na dala no momento, eu, minha mãe, a Zel. Tink era a pessoa mais de bem com a vida que eu conhecia.
Sobre a mudança. Minha mãe no começo não gostou da novidade, na verdade ela odiou, disse que entendia as minhas razões para querer me mudar, mas que não queria ir. Eu até poderia deixar ela ficar em Boston SE Zelena também ficasse. Assim que comentei sobre a vontade de me mudar Zelena foi a primeira a dizer que viria comigo. Na verdade ela já estava atrás de um imóvel para transformar em consultório. Eu não ia deixar a minha mãe sozinha aqui, mesmo ela sendo dona do próprio nariz, ia me sentir mais tranquila se ela estivesse próximo a mim.
Com isso acabei convencendo ela a se mudar comigo também. E admito que usei Henry e seu rostinho gordinho para fazer chantagem emocional também. Depois disso, ela já estava fazendo as malas. Estava no meu closet organizando algumas coisas, tinha muita coisa que não usava mais e que queria doar antes de ir de vez a NY.
Tinker estava no quarto tentando trabalhar, tentado já que com Henry chamando ela pra brincar toda hora ficava quase impossível. Sorri para os dois que estavam brincando de cavalinho. Já tinha uma pilha de roupas e sapatos do meu lado e ainda ia tira mais coisas, quando ia me começar a separar mais coisas ouvi meu celular tocar. Achei ele segundos depois em baixo da pilha de roupas, assim que li o nome na tela sorri apaixonada. Era Emma.
— Hey. –Atendi sorridente.
— Hey , Gi. –Ouvi a voz doce de Emma sempre me trazia paz. - O que você esta fazendo? E quando você volta? Eu tô com saudades. - Ela falou baixinho e tenho certeza que tinha um bico na boca dela nesse momento.
— Bom eu estou me livrando de algumas roupas que não uso mais. –Falei equilibrando o celular na orelha enquanto voltava a olhar as roupas. –Voltou depois de amanha e também estou com saudades. –Falei baixinho. –Muitas saudades.
— Finalmente. –Gargalhei com isso. - Pensei que nunca mais ia voltar.
— Emms, eu falei que ia voltar. –Estiquei um blusão velho que usava para dormi, analisando se ia colocar para doar ou não, e decidi que ia ficar com ele. –Só demorei muito porque como você sabe, tinha muitas coisas pra resolver.
— E resolveu?
— Sim, e aaaaa tenho que conversa com você quando voltar.
— Conversa? Sobre o que? –Senti pela voz dela que ela tinha ficado nervosa.
— Não precisava ficar nervosa, acho que você vai gostar.
— Ok. –Falou incerta.
— Então, como foi e como esta sendo os seus dias?
— Hoje foi legal, fui para a faculdade, estudei muito, depois fui para o Granny’s. Almocei com a Ruby e depois vim pra casa. E meus dias estão sendo bem deprimentes sem você e sem o Henry.
— Ruby hum? Henry também sente muito a sua falta.
— Regina, já conversamos sobre, Ruby mudou e me prova isso todos os dias. Não tem com que se preocupar.
— Se você esta dizendo, só fica com o olho bem aberto. –Falei e seguimos conversando ate tarde, ela desligou porque precisava acorda cedo no dia seguinte. Continuei a me desfazer das minhas roupas e quando finalmente acabei fui para o quarto, encontrei Henry dormindo todo jogado em cima de Tink que parecia não se incomodar nenhum pouco.
— Folgado nenhum um pouco né? –Falei me aproximando da cama, e pegando Henry no colo. Ele logo se aninhou em mim.
— Eu amo esse folgado. –Ela falou rindo. –Bom, depois de muito procurar finalmente, achei uma casa em NY. –Ela comemorou o feito.
— Serio? –Perguntei me animando, nem tanto por quê não queria acordar Henry. –Me mostra, me mostra.
— Essa aqui. -Apontou para uma casa enorme, um pouco maior que essa. (A casa é a de Storybrook) – Eu amei Tink, com uma casa assim vai ter espaço de dar e sobra.
— Que bom que gostou. –Ela sorriu mas vi que alguma coisa incomodava ela.
— Hey, o que foi?
— Agora que você vai pra NY, eu vou ficar sozinha aqui. –Ela falou cabisbaixa.
— E quem falou pra você que você não vai pra NY?. –Perguntei rindo.
— Como assim?
— Minha querida Tink, amiga de todas as horas, minha agente. Aceita morar na minha futura nova casa? –Perguntei sorrindo, Tink era uma das pessoas mais importantes da minha vida, óbvio que não ia deixar ela sozinha aqui em Boston.
— Eu acho melhor não, talvez a Zelena ou ate a sua mãe não gostem da ideia.
— Tink, parece que você não conhece aquelas duas. Se você não for é capaz delas me mandarem em um bote salva-vida de NY ate aqui pra te buscar. –Ela gargalhou.
— Eu só, não quero atrapalhar a sua nova vida.
— Você não vai atrapalhar, você vai agregar a nossa vida. Então esse é o momento que você aceita o meu pedido.
— Claro que sim. -Ela falou animada e quando ia pular em cima de mim lembrou que Henry estava ali e se contentou em beijar minha bochecha e a cabeça de Henry.
Depois de comemorarmos mais um pouco. Ligamos para o dono da casa e marcamos uma visita. Queria especionar o lugar antes de compra. Não queria ter nenhuma surpresa depois que comprasse. Tink foi embora logo em seguida, eu pedi para ela começar a organizar as coisas delas. Porque a visita ia ser um dia depois que eu volta pra NY, e se eu gostar mesmo da casa vou fecha contrato na hora. E pretendo me mudar o mais rápido possível, quero ficar perto de Emma quando ela souber a verdade e mesmo amando o apartamento dela, não queria "morar" lá. E Emma precisava de maturidade e morar sozinha era um passo pra isso. Então também não queria invadir o espaço dela indo morar lá com Henry.
***
Acordei cedo no outro dia e já comecei a resolver minhas coisas, deixe com a minha mãe a tarefa de levar minha roupas e sapatos para caridade. Já que ela tinha algumas coisas dela e de Zel pra levar também. Fui no escritorio do Sr.Gold resolver a questão sobre a troca de editora. Ele me apoiou e telefonou no mesmo instante para a editora lá avisando sobre a troca.
Essa era a ultima coisa que ia fazer, para depois ir pra NY. Mas como meu voo era só no outro dia eu adiantei ele pra hoje a tarde. Não aguentava mais de saudades. Liguei para David e Mary e informei a troca, eles entenderam e disseram que as malas já estavam prontas só esperando a hora de ir. Informei que Emma iria me buscar e eles concordaram em não falar nada.
Não falei sobre o meu interesse na filha deles, ate porque quando chegássemos no aeroporto de NY eles iriam descobrir.
Fui correndo pra casa, para terminar de arrumar minha mala e a de Henry também, não conseguia ficar longe do meu bebe. Nos íamos ficar no AP de Emma enquanto eu não me mudasse.
***
Depois de algumas horas finalmente chegamos no aeroporto de NY. Em Boston foi tudo rápido, como disse, não conseguia ficar mais tanto tempo longe de Emma. Assim que avistei ela meu coração começou a palpitar. Ela estava linda, com uma calça jeans escura, um moletom cinza que tinha algumas frases escritas e um tênis cinza com flores coloridas.
Assim que avistou Emma, Henry pulou do meu colo e correu para os braços dela. Olhei discretamente para David e Mary e eles pareciam um pouco afetados. Emma se aproximou e nessas horas Henry já estava no colo de Belle que veio com Emma. Quando ela chegou perto de mim não me segurei, coloquei minhas mãos em cada lado do seu rosto e fiquei por um momento admirando a figura angelical que Emma era. E depois de alguns segundos eu a beijei.
No começo senti que ela ficou nervosa mais depois ela se soltou e me segurou pela cintura enquanto eu passava os braços no pescoço dela. Tinha que admitir, Emma Swan tinha o melhor beijo que eu já provei em toda minha vida.
O beijo foi calmo, no começo só um encostar de lábios mas depois pedi permissão com a língua para adentar a boca dela que logo foi concedida e ai sim. Nosso primeiro beijo oficial.
***
Pov Emma
Desde que Regina voltou para Boston vinha me sentindo só. Apesar de ter Belle e ate mesmo Ruby, não era a mesma coisa. Já estava acostumada com a presença dela e de Henry aqui. Nós nos falávamos todos os dias, mas não era o suficiente.
Meus dias se resumiam a ir para faculdade, trabalhar no Granny's e depois ir para casa. Eu amava voltar para casa, apesar de ficar sozinha era bom. Ter meu próprio espaço sem ter que ficar medindo meus passos com medo de fazer alguma coisa, e depois a Ingrid brigar. Ingrid, ela tinha me procurado na faculdade e no Granny's exigindo que eu voltasse para casa, gritando, chegou ate a me pega pelo braço e sair me puxando. Mas graças a deus Belle e Ruby me ajudaram.
Elas estavam mais próximas também, o que era bom porque no começo Belle ficou com ciúmes, não só ela mas Regina também. Mas eu expliquei a elas que Ruby era e sempre vai ser só minha amiga.
Eu estava subindo pelas paredes, morrendo de curiosidade querendo saber o que Regina foi fazer em Boston. Ela não me falou o que ia fazer lá e isso era o que me matava, Belle sabia o que era mas não queria me contar. Quando nos falamos a alguns dias atrás ela disse que queria falar serio comigo, fique nervosa porque passou mil e umas possibilidades pela minha cabeça. Talvez ele só venha aqui para dizer que não quer mais nada comigo. Isso seria horrível.
Nesse tempo acabei conhecendo a mãe e a irmã dela, por telefone é claro. Elas eram muito animadas, diferente da Gi que era mais fechada. Elas falavam muito, chegava a ficar perdida nas conversas. Mas eu amei conhecer elas, não via a hora de encontrar com elas pessoalmente.
Alguns dias depois
Finalmente Regina estava voltando, eu estava feliz e ao mesmo tempo apreensiva, espero que essa conversa seja um coisa boa. Combinei de ir buscar ela no aeroporto, Belle ia comigo já que o carro era dela e eu não sabia dirigir mesmo.
Acordei mais cedo que o normal, mesmo ela só chegando a tarde eu queria ter tempo para organizar o AP e me organizar também. Quando faltava umas duas horas fui tomar banho, me arrumei rápido e liguei para Belle para ela vir me buscar o que não demorou muito.
— Nossa, chego rápido. –Falei entrando no carro.
— O transito ajudou. –Ela falou sorrindo.
— Espero que ajude daqui para o aeroporto também. –Ela concordou com um aceno.
Não demorou muito e chegamos, fui logo para o porta de embarque e desembarque que a Regina ia sair e fiquei esperando. Logo avistei ela, e pensei que meu coração ia sair pela boca, ela estava linda. Ela veio em minha direção e parecia que estava em câmera lenta, Henry chegou em mim primeiro peguei ele no colo e ele me abraçou pelo pescoço tão forte que quase fiquei sem ar. Ele viu Belle e pulou para o colo dela, agora sim ia falar com Regina.
Mas para minha sorte ela tinha tomado a iniciativa. Meu primeiro beijo, parece mentira uma garota de 20 nunca ter beijado mas eu estava esperando o momento certo. E ele tinha chegado.
Os lábios de Regina eram provavelmente a melhor coisa que já havia provado em toda minha vida. Ela tentou aprofundar o beijo e eu permite, fiquei nervosa por ser o meu primeiro beijo mais tentei repeti o que ela fazia. Achei que foi bom pra ela também. Nos separamos e finalmente depois de varias semanas pude olhar para aqueles lindos olhos castanhos. Regina era com toda a certeza a mulher mais linda do mundo para mim. Abracei ela forte, fechei os olhos aspirando os perfume dela, isso me trazia tanta paz. Nem que se eu quisesse podia negar, estava amando Regina Mills. Depois de alguns minutos nos separamos e percebi que tinha um casal olhando para nos duas. Eles estavam meio embasbacados. Regina percebeu que eu encarava eles e resolveu nos apresentar.
— Emma. –Ela me puxou pela mão. –Esses são, David e Mary Margareth. –Eles sorriram pra mim e tenho quer certeza vi uma lágrima cair dos olhos da mulher.
— David, Mary essa é a Emma. –Eles se aproximaram mais e ficaram me analisando, comecei a estranha então tomei a iniciativa e levantei a mão para cumprimentar eles.
Mary ignorou a minha mão e me abraçou, tão apertado quanto Henry. Retribui o abraço meio desajeitada e por fim ela me soltou, David foi mais discreto, me deu um abraço apertado mais não tão apertado quanto o de Mary. Sorri envergonhada para eles.
— Eles vão ficar um tempo aqui em NY. –Regina falou. –Eles tem algumas coisas pra resolver aqui. -Ela sorriu. Ficamos nos encarando ate David nos interromper.
— Você não tinha dito que namorava Regina. –Ele falou e eu me lembrei do beijo, tinha esquecido desse detalhe. Ele encarou Regina de um jeito que não consegui identificar. Admito que fiquei curiosa querendo sabe a resposta dela.
— Porque eu não namoro. –Fiquei um pouco triste com a resposta. –Ainda, não teve um pedido formal, mas eu vou resolver isso. –Agora sim, essa resposta eu gostei.
Seguimos para fora do aeroporto, eu e Regina estavamos de mãos dadas. Mary e David iam ficar em uma casa que eles tinham lá em NY. E Regina e Henry iam ficar comigo óbvio.
Nos despedimos na entrada do aeroporto, Mary me abraço da mesma forma que havia me abraçado a minutos atrás e posso dizer que estava me acostumando com abraços assim. Parecia que ela não queria que eu fosse embora. Sorri com esse pensamento bobo. Belle nos levou pra casa e depois foi embora, disse que tinha algumas coisas para organizar no seu apartamento. Eu e Regina ainda não tínhamos conversando sobre o beijo, mas tudo seguia de forma normal então eu não ia força nada. Depois que jantamos fomos coloca Henry pra dormi, Regina disse que precisava conversa comigo e pelo visto ela queria conversa agora. Ela me puxou para uma especie de sofá cama que tinha ali perto da enorme janela de vidro e nos sentamos.
— Bom, eu tenho algumas coisas pra te contar. Eu poderia esperar mas eu acho que isso já levou tempo demais, então quero acabar com isso o rápido possível. –Meu corpo todo gelou, será que ela ia acabar comigo? Não sei, mas estava preparada para o pior.
Pov Regina
A hora tão esperada, ou nem tanto, tinha chegado. Ia contar toda a verdade a Emma. Me aproximei mais dela e comecei.
— O que eu tenho pra te falar é muito sério. –Senti que ela tinha ficado tensa
– Você vai embora de vez não é? –Ela perguntou, já com lagrimas nos olhos. –Eu sabia, é sempre assim, toda vez que me apego a alguém esse alguém sempre vai embora, me abandona. –Ela soltou nossas mãos que até então estavam dadas e começou a andar de um lado para o outro no AP.
—Emma, me escuta. –Me levantei também e parei na frente dela segurando seu rosto. –Nada nesse mundo vai fazer com que eu me separe de você, entendeu? –Falei enquanto secava as lágrimas que caiam daqueles olhos verdes, os mais lindo que já vi na vida. –Você em tão pouco tempo se tornou tão importante pra mim que só o a ideia de algum dia te deixa já me deixa louca. Eu nunca vou abandonar você, porque você já se tornou um pedacinho de mim. Então por favor, nunca mais diga uma coisa dessas. Ok? –Ela assentiu e fechou os olhos apreciando o carinho que comecei a fazer em seu rosto. Aproveitei a oportunidade e me aproximei ate ter colado meus labios nos lábios dela. Não foi um beijo de verdade mas mesmo assim, tudo com a Emma se torna especial. Sorri encerrando aqueles lindos olhos.
— Vamos começa. –Puxei ele de volta pra senta perto de mim. –Bom, assim que eu comecei a me aproximar de você aquele dia no hospital, Belle veio conversa comigo. –Ela fez uma cara de interrogação e antes mesmo que ela perguntasse eu continuei. –Ela veio pergunta quais as minhas reais intenções com você e como responde as melhores, ela resolveu me contar um pouco mais sobre você. Ela me contou a história que me deixou com uma pulga enorme atrás da orelha. –A partir desse momento comecei a falar sobre o que Belle me contou e sobre tudo o que eu descobri. –Bom, no dia em que você saiu do hospital e fomos pra sua antiga casa, eu decidi investigar por conta própria. Nessa minha busca encontrei coisas que acabaram me levando pra outra pessoa. No caso, David. Esses foi um dos principais motivos da minha repentina ida para Boston. Eu precisava encontra com David e saber o que ele tinha a ver com a Ingrid. O que eu descobri foi que o David teve um pequeno romance com a Ingrid. Nessa época ele estava separado da Mary e isso aconteceu. Depois de um tempo ele voltou com a Mary e se separou da Ingrid, que não aceitou muito bem essa separação e pra se vingar ela te sequestrou.
—Você esta querendo me dizer que a Ingrid não é a minha mãe? –Emma me interrompe já chorando.
—É minha menina, ela te sequestrou enquanto você estava na maternidade e falsificou uma certidão de óbito, por isso que seus pais nunca te procuraram, eles pensavam que você estava morta.
—Então, aquelas pessoas que eu conheci hoje são os meus pais?
—Sim meu amor, eles são. –Ela se jogou nos meus braços e liberou por fim as lagrimas que ainda prendiam. –Emma vai ficar tudo bem, eu estou aqui com você.
— Não Gi, não tá tudo bem, eu passei a minha vida toda morando com uma pessoa que nem se quer era um parente meu, uma pessoa que me espancava e agora descubro que eu tenho uma outra família que nem sabia que eu existia.
— Eu sei Emms, mas veja pelo lado bom. –Puxei o rosto dela pra ela me encarrar. –Agora você tem uma família enorme e linda. Por que você acha que Mary e David vinheram comigo? Pra conhecer você meu amor, porque você conseguiu encantar eles mesmo estando longe. Eles amam você e querem te conhecer melhor.
— Você tem certeza? –Ela me perguntou insegura, com o rosto vermelho que mesmo com todas aquelas lagrimas não deixava de ser fofa. Enxuguei suas lagrimas e respondi.
— Claro que sim minha menina, tudo vai melhorar pra você e você vai ver e vai sentir o quanto é amada. –Sorri pra ela e puxei ela pra um abraço forte.
Tinha que falar com Mary e David mas ia deixar isso pra amanhã. Agora ia cuidar do coração quebrado do meu amor.


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Notas finais do capítulo

Comentem PLEASEEEE e desculpa a demora.