I Can Help You and I Can Love You escrita por My Majesty


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oi xuxus :)
Mais um cap pra vcs, espero que gostem ♥



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Pov Emma

Hoje é absolutamente o melhor dia da minha vida. Vou conhecer minha idola e dizer a ela o quanto ela me inspira e faz com que eu não desista de luta. Não consegui dormi de tão ansiosa que eu estava, apesar dos acontecimentos de ontem. Mas como assim? O que aconteceu? É o que talvez você deva estar perguntando, mas eu vou explicar.

Flash Back On

Cheguei da faculdade um pouco depois do horário que eu normalmente chegava, pelo simples fato de que a Ruby com toda a maturidade dela me trancou na sala onde tínhamos aula pratica sobre Design. Passei pelo menos uma hora tentando sair de lá. Meu celular não tinha credito então não dava pra ligar pra Belle. Já estava ficando apavorada primeiro que ficar presa e passar a noite na faculdade naquela sala escura não ia ser nada legal segundo que a Ingrid ia comer meu fígado quando chegasse em casa.

Ingrid nos últimos dias estava bem mais estressada, e sempre que podia descontava em mim. Mesmo tendo 20 anos, eu ainda apanhava da minha mãe. Eu ia ficar ate feliz se fosse pelo fato de que eu tinha feito uma coisa errada e precisava ser punida e não porque minha mãe acha que eu sou saco de pancada. Pra ela não importa quantos anos eu tenha ela vai me bater e ponto. Eu ate tento me defender mas eu não posso bater nela. Ela é minha mãe mesmo que pra ela eu não passe de um ser que divide espaço com ela. Ela sempre falava coisas que pra mim não faziam sentido nenhum do tipo ‘’é tudo culpa do seu pai’’, ‘’você tinha que ser filha daquele ser’’ as vezes acho que a parte ‘’daquele ser’’ ela não se refere a o meu pai. Mas só pode ser coisa da minha cabeça.

Voltando pra faculdade, depois de longos 60 minutos escuto passos e começo a pedir ajuda. Felizmente era o carinha da limpeza que veio fazer o trabalho dele. Mesmo depois de ter explicado o motivo de estar ali ainda levo bronca. Pra você vê como minha vida é fácil. Saiu da faculdade as pressas e quando estou chegando no ponto de ônibus escuto uma buzina de carro. Apresso o passo afim de chegar logo lá mas o carro continua me seguindo. Já estava tremendo, quando finalmente cheguei no ponto de ônibus vi o carro parar e o motorista, na verdade A motorista abrir a janela. Para a minha alegria era só a Belle.

—Meu deus Belle, quer me matar? Pensei que era a Ruby com mais uma gracinha dela.- Falei suspirando aliviada.

—Desculpa loirinha. –Ela me olhou com uma carinha arrependida. –Não queria te assustar, te vi saindo da faculdade e passei pra te oferecer uma carona. –Ela me sorriu amarelo.

—Tudo bem, eu que estou andando assustada demais. –Também levando em consideração o que eu passo. –Bom, mas que carro é esse? Que eu saiba o seu é bem mais humilde. E o que você tá fazendo aqui uma hora dessa? –Pergunto entrado no carro, já que a Belle fez o favor de abrir a porta.

—Primeiro, esse carro é de um amigo mecânico. O meu aconteceu alguma coisa que eu não entendei quando o Graham explicou. –Ela sorriu dando partida no carro. –Ele me emprestou esse, porque eu falei que não podia ficar sem carro já que tenho que andar com livros pra cima e pra baixo você sabe. Meu trabalho não é só ficar sentada atrás de um balcão na biblioteca. –E como sei a Belle trabalha tanto, não sei como ela aguenta. –Tenho que buscar livros em varias livrarias, tenho que substituir livros e sempre acabo levando alguns pra casa pra trazer no outro dia. Ficar sem carro, nem pensa. –Ela fala tudo isso prestando atenção na estrada, e continua. –E outra eu já estava chegando em casa quando o rabugento do senhor Gold ligou dizendo que tinha que ir pegar livros sobre historia da arte na livraria da Quinta Avenida, que por acaso é a que a gente vai amanhã. –Ela sorriu realmente animada, e eu estava do mesmo jeito. –Tive que ir né, sabe como aquele velho é. Só por que é dono de umas das editoras mais famosas acha que somos todos escravos dele. Depois tive que levar na Universidade. Trabalhoso mais consegui. –Ela olhou pra mim e voltou a vista pra estrada. –E você mocinha, o que estava fazendo lá essa hora? Já estava tudo quase fechado. –Parou no sinal vermelho e me olhou.

—O de sempre, Ruby. Ela me prendeu na sala de aula pratica e eu não conseguir sair. -Nesse instante a Belle começou a passar a mão no meu rosto e depois no meu corpo me examinando.

—Ela fez alguma coisa com você? -Continuo a revista, ate eu fazer que não com a cabeça e afastar as mãos dela rindo. -Aquela garota é um pé no saco, meu deus. Porque ela não arranja um namorado e vai tirar o atraso, tenho certeza que é falta de sexo isso. -Olhei pra ela abismada, Belle costumava ser certinha e isso significa que ela não falava esse tipo de coisa. Ate agora. -Nem me olhe assim, você sabe que deve ter um problema muito serio pra essa garota te perseguir desse jeito falar serio.

— Você sabe que eu não ligo. E outra não quero confusão com ninguém aqui, não posso perde minha bolsa. –Falei tentando encerrar o assunto, só tentando mesmo.

—Pois deveria, daqui a alguns dias ela te mata e ninguém vai saber o real motivo desse ódio todo. -E lá estava mais uma vez Belle fazendo drama. Ri com esse pensamento. -E você ainda ri disso Swan?. -Agora o assunto ficou serio, ela me chamou de Swan.

—Eu não estou rindo da situação, estou rindo de você. -Fiquei encarrando ela, ate que ela sorriu também. -E outra não acho que a Ruby vai me matar, talvez ela ate tente. -Sorri sem vontade dessa vez. -Eu só não quero me preocupar com isso saber, quer dizer É AMANHÃ. -Dei alguns pulinhos mesmo sentada e sorri verdadeiramente.

—Sim é amanhã. -Ela também sorriu. -Preparada?

—Claro que sim, já tenho tudo em mente. Temos que sair cedo pra entrar não pegar fila. E tentar ser umas das primeiras YAY. Mesmo indo de carro vamos pegar transito entã...

—Ei vai com calma ai. Você vai chegar em casa, tomar banho COMER. -Revirada de olhos eterna nessa parte, sei que a Bels quer cuidar de mim mas ela as vezes pega muito no meu pé em relação a comida. -Nem adianta revirar os olhos OK? Você tem que se alimentar bem, olha pra você Emma, 20 anos com um corpinho de 15. Não deveria se orgulhar disso, esta quase desnutrida. Se bate um vento forte te leva, e outra não quero ninguém passando mal na fila por esta com o estomago vazio então, hoje você vai comer bem e amanhã vamos tomar um café reforçado do Starbucks. E não adianta vim com objeções. -Ela me olhou com a cara fechada.

—Sim mamãe, pode deixa. E você também, nada de ficar ate tarde lendo. Quero chegar cedo, vai ter muita gente. Vi no site que tem muitos mais muitos fãs confirmados.

—Pode deixar, estou tão cansanda que tudo o que eu mais quero é banho e cama.

—Eu também. -Ela olho pra mim e arqueou a sobrancelha. -Quer dizer, banho, COMER e cama. -Dei ênfase no comer, pra vê se ela larga do meu pé. -Então tchau e chegue na hora por favor.

—Pode deixar lindinha, não vou me atrasar. -Desci do carro e a Belle foi embora. Ela não morava perto mais mesmo assim fazia questão de me levar em casa. Quando ela podia é claro, por isso nem tentava ir contra. Ela sempre acabava ganhando com os argumentos dela.

Como já se passava das nove tentei fazer o menor barulho possível, Não queria que a Ingrid acordasse e reclamasse comigo. Mas todo meu esforço foi em vão visto que ela continuava acordada sentada no sofá da sala me esperando. Não da tempo de fugir, não mais.

—Onde você estava ate uma hora dessa?. -Ela falou sem olhar pra mim.

—Eu tive um probleminha na faculdade, por isso me atrasei. -Ela levantou e veio ate mim, já estava preparada pra apanhar.

—Eu já avisei, se você chega depois da hora fica na rua. -Sim ela já tinha avisado por isso estava com tanto medo de chegar atrasada. Não quero dormi na rua.

—Eu sei, mas é que eu fiquei presa na sal... -Não deu pra termina, porque ela me pegou pelo pulso e apertou. Não sabia de onde vinha tanta força só sabia que doía muito e que com certeza ia ficar a marca.

—Não interessa, você sabe das regras dessa casa. Você faz de proposito. -Ela apertava mais meus pulso estava quase chorando de dor. -Você é incompetente igual aquele ser. -Ela bufa de raiva e me solta. - Você vai ficar sem jantar por causa disso agora suma da minha frente antes que eu perca o resto da minha paciência.

Subo as escadas correndo e me tranco no quarto. Corro pra minha cama e começo a chorar. Porque ela tinha que me odiar tanto? Porque meu pai foi embora e me abandonou com ela? Queira muito as respostas de todas as minhas duvidas. Mas parece cada vez mais impossível.

Vou tomar banho e quando saio lembro que prometi a Belle que comeria alguma coisa. Não quero desce, posso correr o risco de encontra Ingrid e acabar piorando as coisas. Vou acorda amanha mais cedo e vou comer algo e depois tomar café de verdade com a Belle. Como ela falou, Não quero passar mal e perde a chance de conhecer a Regina.

Pensando assim, coloco meu pijama de Super-Heroi. Sim eu sei que não sou nem um pouco adulta. Mas me da um desconto, comprei ele quando recebi meu primeiro salario trabalhando no Granny’s Dinner. Em falar em Granny, pedi a Grany uma folga. Ela aceitou sem pestanejar disse que eu nunca tirava folga mesmo quando era o dia. Também eu não tinha pra onde ir então preferia trabalha mesmo. Voltando. Eu não sabia o que comprar com tanto dinheiro então estava passando enfrente a loja e vi ele na vitrine, faz tempo esta ate um pouco velho. Agora chega de conversa vou dormi.

Flash Back Off

Acordei bem disposta, levantei e fui tomar banho. Escolhi uma roupa bem confortável. Já que por um milagre hoje não estava fazendo tanto frio, não ia tem que por casaco. Optei por um vestido sem mangas verde com florzinhas brancas ele chegava um pouco abaixo do joelho tinha um elástico na cintura fazia com que ela ficasse coladinho na parte de cima e soltinho na parte de baixo. Coloquei meu all-star branco de cano médio que já estava um pouco gasto e peguei um casaquinho fino um tom de verde mas claro que o vestido. Fiz um rabo de cavalo, tentei porque meu cabelo estava tão grande que ficava difícil pra pentear. Deu certo, o rabo de cavalo fico perfeitinho.

Queria ficar arrumada, era um evento importante pra mim não queria ir de qualquer jeito. Peguei minha mochila que não era tão grande comparada a mochila que eu uso pra ir para a faculdade e nela coloquei uma garrafa de agua, meu celular, uma bolsinha bem menor com remédio pra enjoo e dor de cabeça e minha carteira. Olhei em volta e do meu quarto só era isso que eu ia levar. Os ingressos estavam com a Bels então tudo pronto.

Desci a escada de casa bem devagar, não queria chamar atenção de Ingrid se ela estivesse ali. Pra minha sorte ela não estava, fui na cozinha olhei os armários e tinha algumas bolachas recheadas as que eu mais amo. Peguei um pacote guardei e fui vê se tinha algo rápido pra comer. Peguei pão e geleia e fiz um sanduiche tomei com suco de caixinha. Subir de novo pra escova os dentes e quando ia descendo ouvi uma buzina de carro. Era a Belle. Peguei a mochila e sai correndo, não queria que a Ingrid me visse saindo. Ela poderia me impedir de ir. Entrei no carro coloquei a mochila no banco de trás dei um beijo em Belle e dei bom dia a ela.

—Bom dia loirinha, estou vendo que acordou no pique hein. -Ela deu partida e continuou.- Esta bonita e ate colocou perfume. -Gargalhou enquanto eu dava língua pra ela.

—Você também não esta tão mal. -Ela estava com uma blusa branca com um casaquinho igual o meu só que rosa claro a diferença é que ela estava vestida e o eu estava no meu colo e estava também com uma calça jeans escura. O cabelo estava solto.

—Mas ia você fez tudo o que eu... O QUE FOI QUE ACONTECEU?- Olhei sem entender e ela viu que eu não tinha entendido. -NO SEU PULSO EMMA, O QUE ACONTECEU?. -Droga esqueci desse detalhe, de ontem pra hoje acabou que meu pulso passou de vermelho para roxo. Não um roxo muito forte mas mesmo assim roxo.

—Ingrid foi o que aconteceu. -Suspirei. -Ela reclamou porque cheguei atrasada ontem e não deixou eu me explicar já foi gritando e me apertando. -Olhei pra janela, não queria encarar a Bel.

—Hey olha pra mim. -Ela puxou meu rosto e falou. -Não precisa ficar com vergonha, eu sinto muito por isso. Você não tem culpada de ter um monstro como mãe. Eu estou aqui e vou cuidar de você. Se eu pudesse te levava pra morar comigo você sabe disso. -Ela pego meu pulso e acariciou de leve. -Tenho uma pomada que vou te dar, basta passar antes de dormi e essa marca vai sumir ok?. -Assenti e fomos em silencio ate o Starbucks que ela falou no dia anterior.

Chegando lá comemos, eu comi bastante ate porque aquele sanduiche não tinha feito enfeito nenhum. E depois partimos pra Livraria, chegando lá pro meu azar já tinha uma fila enorme mais isso não ia me atingi, puxei Belle por final da mesma e ficamos lá esperando nossa vez. Depois do que pareceram ser horas conseguimos pelo menos entrar na livraria acho que já era uma hora da tarde ou mais não sei. Continuei lá enquanto a Belle me avisou que ia procura um banheiro. Eu avisei que não era pra ela beber tanta agua, ela bebeu a minha e a dela que tinha comprado no Starbucks.

Estava tão cansada que acabei me agachando no chão pra descansar um pouco, como a fila estava dando voltas na livraria ate chegar na Regina a parte em que eu fiquei era bem no canto, perto da entrada. Não dava pra ver ela já que as prateleiras de livros eram enormes. Quando a Belle voltou foi minha vez de ir ao banheiro, quando estava saindo um garotinho esbarrou na minha perna. Ele estava assustado e prestes a chorar tentei falar com ele.

—Hey fofinho qual o seu nome?. -Já tinha visto ele em algum lugar só não lembro onde, ele tentava se soltar o tempo todo. -Hey calma eu quero te ajudar. -Ele começou a chora e eu comecei a ficar nervosa.

E tudo aconteceu rápido demais, um estante depois eu vi em carne e osso Regina Mills. Minha idola, parecia que o mundo tinha se silenciado e só existia eu e ela ali. E claro o garotinho que saiu correndo em direção dela. Fiquei confusa mas depois associei de onde já tinha visto ele, claro é o filho dela.

Ela veio pra cima de mim com tudo, dizendo que eu estava tentando roubar ela quanto mais ela gritava mais nervosa eu ficava me bateu um desespero uma vontade de chorar eu só queria correr dali. Mas eu não conseguia, quando dei por mim a Belle apareceu e tentou me defender enquanto eu também tentava falar que não era nada daquilo. As lagrimas começaram a cair e cada acusação que ela fazia meu coração quebrava mais. Como assim? Minha idola, a mulher que eu mais admiro na vida esta me acusando dizendo que quero roubar o filho dela ameaçando chamar a policia pra mim.

Tudo o que eu queria era sumir dali, do nada apareceu um cara e tentou conversar com ela mas ela não queria ouvir ninguém. O pior foi o desprezo que ela falava de mim e de Belle. Acho que nem quando Ingrid me xingava eu me sentia assim. Ela chamou os seguranças e mandou me tirar dela. Eles levaram a mim e a Belle pelo braço como duas pessoas sujas, saíram arrastando agente pela livraria como se fossemos duas imundas eu só conseguia chorar. Eles jogaram a gente no lado de fora, literalmente jogaram eu ate cai no chão acabei ralando o joelho já que o meu vestido subiu.

Me levantei ainda aos prantos e só vi a Bels vindo em minha direção me abraçar. Ela repetia que ia ficar tudo bem, mas eu sabia que não ia. Apertei ela e comecei a soluçar. Ela me puxou em direção ao carro.

—Vem Emms, vamos sair daqui. -Fu indo atrás dela sem vontade alguma, ela abriu a porta do carro e me colocou sentada mas com as pernas pra fora e se agachou na minha frente. -Deixa eu ver esse joelho, esta sangrando muito. -Continuou examinando enquanto eu fungava sem para. -Eu sinto muito loirinha, que droga não era pra seu encontro com ela ser assim. Mas também que mulherzinha fdp essa viu não deixou você se defender, no dia que eu ver ela de novo vou colocar o pé pra ela cair.

Continuei calada enquanto a Belle passava agua no meu machucado, não estava ligando pra isso. Não conseguia esquecer as palavras dela, parecia que ela estava ali na minha frente me acusando.

—Você quer me contar o que aconteceu?. -Ela perguntou com cautela, respirei fundo e falei.

—Eu não sei Bels, foi tudo muito rápido. Primeiro eu estava saindo do banheiro dai eu esbarrei em um garotinho que por coincidência é o filho dela. Ele estava como cara assustada tentei falar com ele pergunta o que estava acontecendo e ele começou a chorar quando dei por mim ela estava lá me acusando de mil e uma coisas. -Voltei a chorar. A Bels terminou de lavar meu machucada secou com cuidado e falou.

—Você estava tentando ajudar e aquela lá te maltratou, mas isso não vai ficar assim. Vou voltar lá e ela vai me ouvi. -Antes dela sair segure ela pelo braço e falei.

—Não Belle por favor, só vamos embora não quero mais ficar aqui. Por favor. -Ela me abraçou me ajudou a colocar a perna machucada pra dentro deu a voltar no carro e foi embora. Eu já tinha parado de chorar mais a dor permanecia ali.

Eu nunca mais vou ler qualquer coisa que seja da Regina nunca mais, ela me magoou muito. Ela não quis nem me ouvir, eu só queria dizer que nunca ia fazer nada contra um filho dela. Mas agora já era.

Belle me levou pra casa dela e de lá ligou pra Ingrid dizendo que eu ia dormi lá. Obvio que a Ingrid não ligou nem um pouco. Ela me ajudou a andar ate o banheiro já que meu joelho inchou muito e depois de ter tomado banho me deitei na cama que ia dividir com ela. Não comi nada, o episodio de mais cedo me tirou toda a vontade de viver. Só queria vegetar pra sempre na cama. A Belle deitou e ficou fazendo carinho no meu cabelo e antes de finalmente pega no sono falei pra ela.

—Não quero saber mais nada sobre Regina Mills, ela morreu pra mim.

***

Pov Regina

Depois de toda aquela cena com a loira insignificante, eu voltei pra mesa de autógrafos e continuei meu trabalho. Deixe Henry com a minha mãe, mas levei os dois pra perto de mim. De onde eu estava dava pra ver eles, isso era o que me aliviava.

Eu ainda estava nervosa, queria matar o Robin mas tentei segurar o máximo. Depois de umas 4 horas finalmente acabou, amo meu fãs mas as vezes fica pesado. A carga horaria é muito grande, eu queria poder ter agendado dois dias pra esse lançamento. Assim eu poderia atender todos na calma, sem pressa algumas conversar tirar fotos. Mas com aquela quantidade de gente não dava nem pra abraçar.

Assim que fui pra perto da minha mãe e do meu filho peguei ele do colo dela e não soltei ate chegarmos no hotel. Lembro de ver o Robin conversado com a pessoa da livraria que organizou tudo aqui, mas também não fiz questão de saber o que era. Chegando no hotel fui logo tomar banho e dar banho no Henry também, ele ainda estava assustado com tudo. Era de se espera, imagina ficar perdido de todo mudo e depois ainda ter que vê aquela loira. Não consigo esquecer dela, como esquecer da mulher que queria levar meu filho.

Mulher não né, aquela garota deveria ter o que? Uns 19, 20 anos? Também não me interessa, não quero ver ela nunca mais.

Depois de termos tomado banho fui tentar conversar com ele, já que desde que eu entreguei ele pra minha mãe de novo ele não falou nada. E isso é muito estranho vindo dele já que Henry não para de falar um segundo.

—Hey príncipe, o que você tem? Não precisa ficar com medo, a mamãe vai proteger você e aquela mulher não vai te pegar e nem te levar de mim. -Falei enquanto acariciava o cabelo dele.

—Ela pegunto meu nome e falo que ia me ajuda mommy. -Nesse momento fiquei estática. Mas como assim ajudar?

—Querido o que ela falou pra você de verdade? Pode falar, não precisa mentir não vou deixar ela te machucar.

—Não é mintira mommy, ela falou ‘’como vuxe se chama’’ e me seguro purque eu não tava encontrando a vovó e eu fiquei com medo. -Ele falou e vi verdade nas palavras.

Eu ainda estava meio incrédula quer dizer se isso for realmente verdade, eu cometi o maior erro da minha vida. Briguei e humilhei uma pessoa que estava tentando ajudar o meu filho e não sequestrar ele Ou talvez ate ela era uma fã meu deus QUE MERDA EU FIZ? Bem que o Robin falou, ela não tinha cara de que estava lá pra sequestrar ninguém.

Na verdade pensando bem, ela tinha um rosto bem angelical. Mas o rosto pode enganar. Mas mesmo assim, ela ficou super nervosa e não um nervosa ‘’fui pega tentando sequestra alguém’’ mais um nervosa ‘’estou sendo acusada injustamente’’. MEU DEUS QUE MERDA EU FIZ de novo, porque eu realmente não estava acreditando, mas me deem um desconto PORRA era o meu filho que estava lá. Obvio que eu ia pensar que ela estava tentando fazer algum mal a ele. Enquanto me batia mentalmente ou vi batidas na porta, mamãe foi abri e era o Robin.

—Fui falar com a organizadora do evento, perguntar se ela já tinha visto aquela loira a Emma lá. E pra minha surpresa ela é uma fã sua. -Fiquei extremamente sem chão naquele momento. -A moça trabalha lá a algum tempo e disse que as vezes vê a tal Emma lá. Ela comprou todos os SEUS livros, e estava lá pra TE ver. -Acho que ele deu ênfase nos SEUS e no TE pra fazer com que eu me sinta mais culpada. -Eu falei que ela não tinha cara de que sequestrava criancinhas.

—Eu sei tá, o Henry me falou que ela queria ajudar ele. -Falei totalmente envergonhada, se meu pai tivesse vivo ia me dar uma bronca daquelas agora. Olhei pra minha mãe que me olhava com uma cara do tipo ‘’o que você vai fazer agora?’’. -O que eu posso fazer hum? Talvez eu poderia voltar na Livraria e pedir o endereço dela e fazer uma visita surpresa, leva todos os meus livros autografados e mais alguns mimos. -Sorri depois que falei, claro que nada disso ia fazer com que a Emma esquecesse de todas as palavras rudes que eu falei a ela mas eu poderia tentar.

—Não vai dar, assim que a moça falou eu perguntei se eles tinha o endereço falei que você depois que soubesse da verdade ia com toda certeza querer pedir desculpas. Pedi telefone endereço mais nada. Ela não tem cadastro lá a única coisa que eles sabem é que, ela sempre paga em dinheiro e todas as vezes que vai lá está acompanhada de uma morena. Suponho eu que seja a morena que tentou defender ela não sei. -Meu mundo caiu a partir dai, eu sou a pior pessoa do mundo e vou carregar isso comigo pra sempre. Eu nunca que ia conseguir encontra ela nem se eu quisesse. New York é enorme e só com as informações ‘’loira, alta, Emma e amiga morena’’ eu não ia sair do lugar.

—Eu sou o pior ser da face da terra. -Me joguei no sofá -Eu deveria ter deixado ela se explicar, deveria mas não sou tão impulsiva e acabei agindo como uma idiota mas que merda. -Olhei pra Henry achando que ele tinha ouvido os palavrões mais ele estava muito mais interessado no que passava na tv. -Agora vou carregar esse peso na consciência pra sempre.

—Pensasse antes de sair por ai acusando as pessoas. -E esse era Robin, sempre ali pra me dar lição de moral, mas ele estava certo. -Por favor Regina que merda você estava pensado? Tudo bem que você estava nervosa mas meu deus, que em sã consciência ia querer sequestra uma criança que esta perdida em uma livraria? E por favor ate um cego ia ‘’ver’’ que aquele menina totalmente indefesa não faz mal a ninguém. E outra se ela era sua fã, com certeza sabia que ele era seu filho. Você me decepcionou.

—Ok Robin você não tá ajudando muito. -Minha mãe finalmente resolveu me defender. -Tá que a Regina foi uma idiota. –ERRADO -Mas se ponha no lugar dela, é do FILHO dela que estamos falando, não defendo a atitude de sair xingando por ai sem saber a verdade ou sem deixa a pessoa se explicar. Mas entendo que com filhos dos outros não se mexe e por esse motivo dou um pouco de razão a ela. -Olhei pra ela e agradeci, mas ela continuo olhando serio pra mim.

—Bom já que não podemos fazer mais nada, eu vou indo a Tinker pediu pra avisar que esta um pouco indisposta e não vai vim aqui hoje. Não durmam tarde porque nosso voo de volta a Boston é cedo. Boa noite. -Antes dele sair ainda me olhou, reprovando minha atitude.

Dormi, acho que vou desconhecer essa palavra por um bom tempo. O peso na consciência não vai deixa. Fui me deita, fiquei ate sem fome depois desse incidente. Só conseguia pensar na carrinha de choro da garota, tenho certeza que os seguranças foram rudes com ela e com a amiga dela. MAS QUE PORRA, QUE MERDA, QUE DROGA, parabéns Regina, essa sua primeira visita a New York definitivamente ficou marcada.

No Outro Dia

Levantei quebrada, não preguei o olho a noite toda. A imagem da garota chorando não saia da minha mente. Eu tentei juro que tentei dormi, mas não deu. Vou me culpar pra sempre, não vou precisar de ninguém pra fazer isso por mim. Tudo aconteceu rápido graças a deus. Tomamos café no restaurante do hotel e assim que acabamos partimos para o aeroporto. O voo foi rápido e quando pisquei já estávamos em Boston, Zelena tinha ido buscar a gente então dispensei o taxi deixei pra Tinker e Robin. Zelena não sabia do acontecido quando telefonei pra ela ocultei essa informação, sabia que ia levar bronca e que quando chegar aqui ia levar puxão de orelha de novo.

Depois que chegamos em casa resolvi falar a ela e como eu tinha dito ela brigou comigo, ficou meio em cima do muro entendeu que eu fiquei nervosa mais me xingou por não ter deixado a garota falar. E me xingou mais ainda depois de saber o que eu disse a garota, falou que nosso pai não ia fica nem um pouco feliz e todas as coisas que eu já sabia. Acabou me deixando mais pra baixo do que já estava. Mas como o Robin falou não tinha mais o que fazer, tenho que continuar minha vida e se algum dia chegar a encontra aquela garota novamente implora o perdão dela.

Cinco meses depois

Cinco meses se passaram e lá estava eu, voltando a New York. Depois do acontecido na livraria não voltei mais a esse lugar maravilhoso. Sim, eu ainda me lembrava do que tinha acontecido na livraria, ainda lembrava do rosto choroso da menina e não fiz questão algum em tentar apagar isso da memoria. É melhor assim, toda vez que houve um mal entendido, eu não vou sair por ai julgando os outros.

Voltando vocês devem estar se perguntando o que eu estou fazendo em NY certo? Talvez não, but whatever. Fui convidada pela Universidade de Columbia para dar um palestra lá. Não só eu como vários outros escritores, falar sobre bullying na universidade entre outros assuntos. Eu estava animada, mesmo lembrando todas as vezes o que aconteceu lá na ultima vez. Eu realmente fiquei muito mal, se eu fiquei mal imagina a garota ela era minha fã. Era mesmo né, por que depois de toda aquele humilhação gratuita ela deva esta me odiando agora.

Cheguei em NY a algumas horas e fui direto pro hotel. Acho que Tinker tem algum problema em conseguir voos de manhã, porque quase sempre viajamos a noite e chegamos super tarde nos lugares. Dessa vez fora Tinker e Robin só Henry veio, ele já estava mais grandinho seu aniversario de quatro anos estava próximo. E eu estava tentando organizar uma festa. Mamãe não veio porque preferiu ajudar a Zelena com a mudança, sim a Zel vai se mudar. Ela não vai pra longe na verdade a casa dela é na mesma rua que a casa da minha mãe então vamos nos ver sempre.

A Zelena sempre foi meio avoada pra assuntos de casa, imagina conseguir comandar uma mudança. Pra ela isso era demais, então mamãe resolveu fica e ajudar aquela cabelos de fogo. Como papai costumava chamar ela.

Como chegamos tarde fomos dormi, a palestra era no dia seguinte e depois ia ficar uns 3 á 4 dias curtido NY, já que não deu pra fazer isso da ultima vez. Acordamos cedo e depois de nos arrumarmos e tomarmos café partimos em direção a Universidade. Assim que chego lá vou em direção ao auditório onde tudo ia acontecer, já tinha vários alunos lá mais ainda não tinha começado. Depois de uns 30 minutos já estavam todos lá esperando o primeiro escritor a falar esse que no caso seria eu.

Subir no palco um pouco nervosa, já que UAL eu nunca tinha visto tantos alunos juntos assim. Era muita gente, comecei a falar sobre os meus livros e falar sobre o assunto que tinha a ver. Depois de muito falar voltei pro meu lugar e esperei todos os escritores falarem, eram muitos já estava vendo que ia demora. Depois de mais alguns minutos escuto a porta da lateral do auditório abrir, na verdade todo mundo escutou porque a porta não era nem um pouco silenciosa.

E para minha surpresa e alegria entra nada mais nada menos que, a garota da livraria. Sim ela estava lá, extremamente envergonhada por ter chegado atrasada e por ter chamado a atenção de todo mundo. Reparando bem melhor agora ela era sim um anjo.

Bem mais alta do que eu, ela estava vestido com uma calça jeans, uma blusinha solta branca uma jaqueta vermelha que eu achei que ficou extremamente linda nela e botas. Os cachos compridos loiros soltos. Eu fiquei sem fala, e só percebi que segurava a respiração ate o momento que o ar se fez necessário. Não sei por que fiquei tão nervosa, acho que porque essa vai ser a oportunidade perfeita pra me desculpar. Mais alguma coisa estava errada ali, ela estava com o rosto vermelho e não era de vergonha, de choro talvez eu iria descobri.

Sai antes de todo mundo do auditório e fui atrás de Tinker, ela estava andando com Henry. Peguei ele e voltei pra perto da porta do auditoria mas pra minha surpresa estava todo mundo saindo MAS COMO ASSIM? Ainda ia demora pra acabar. Perguntei a uma garota o que tinha acontecido e ela falou que era só uma pausa, suspirei mais calma. Tentei encontrar a garota com o olhar mais não consegui nada, também baixinha do jeito que eu era. Ainda inventei de colocar sapatilhas aff.

Fui andando com Henry por lado oposto do que as pessoas estavam indo, e pra me deixar ainda mais nervosa Henry larga minha mão e sai correndo. Vou como uma louca correndo atrás dele, mas convenhamos ele é só uma criança tem o pique a mais que o meu. Depois de muito corre, acho que conheci a Universidade toda. Henry para, mas não porque ele quis mas sim porque ele trombou nas pernas de algum que estava saindo de algum lugar. Não prestei atenção na pessoa mais sim no meu filho caindo no chão, mas pelo visto pra ele tinha sido super divertido porque ele rapidamente levantou e olhou rindo pra mim. Com se tivesse acabado de ir no brinquedo mais legal do mundo.

Suspirei aliviada e me levantei pra pedir desculpa a pessoa com que Henry tinha tropeçado e SIM meus amigos era a garota da livraria mais conhecida como Emma. Ela olhou assustada pra mim e eu só conseguia reparar nos olhos lacrimejados dela. Eu precisava falar alguma coisa, ela já estava preste correr eu segurei o braço dela.

—Hey espera, não corre por favor. -Ela me olhou mas desviou olhar. -Eu preciso falar com você é muito serio. -Ela tentou se soltar.

—Eu... er... me desculpa eu não vi ele foi sem querer. -Ela estava realmente assustada.

—Eu sei que foi, eu vi e na verdade foi ele quem bateu em você. Tá tudo bem. -Falei tentando acalmar ela, que mesmo assim parecia assustada. -Na verdade eu queria falar com você sobre outra coisa por favor eu realmente preciso. -Implorei da forma eu disse que ia fazer.

— O que você quer falar? Olha eu juro que não queria roubar o seu filho na verdade... -Não deixei ela falar porque eu sabia o que ela tinha ido fazer lá.

—Eu sei e exatamente por isso que e... -Dessa vez eu que fui interrompida, mas não por ela e sim por uma garota estranha que saiu do mesmo lugar que a Emma saiu e algo me dizia que aquelas lagrimas foram causadas por causa dessa garota.

—Emms querida, não sabia que estava acompanhada. -Ela tentou se aproximada Emma mais eu fui mais rápida e fui pra frente dela. Fiquei tão perto que dava pra sentir ela tremendo, mas porque? Henry veio pra perto de mim também como se quisesse proteger a Emma daquela garota. -Com licença, mas de onde vocês se conhece?. -Ela apontou pra mim e depois pra Emma e eu respondi.

—Nos somos amigas, certo Emma? -Ela parecia confusa, me virei pra ela e pisquei.

—Certo. -Ela balança a cabeço rápido demais, fofa.

—Desde quando?. -Garotinha insistente

—Já faz algum tempo, mas porque essa curiosidade toda? Que eu saiba você não é nada dela. -Optei por mentir, porque eu não sabia de nada. Aquela garota poderia ser muito bem namorada dela e talvez elas tenham brigado por isso a Emma estava chorando. Mas não vejo motivo para aquele medo todo.

—Somos amigas e amigas se preocupam com outras amigas. -Serio que essa garota tá tentando insultar a minha inteligência.

—Serio é? A Emma nunca me falou sobre você. -Olhei desafiadoramente pra ela.

—Talvez ela tenha esquecido, a conversa esta ótima mais eu tenho que ir. -Ela estava com medo era pra ficar mesmo. -Tchauzinho Emma. -Ela saiu apressada quase ri com isso, mais estava mais preocupada com Emma.

Ela aparentava estar passando mal ou coisa do tipo, estava pálida e suava muito. Peguei ela pela mão e a levei pra sentar em um banquinho perto dali.

—Você esta bem?. -Perguntei realmente preocupada.

—SIM, só estou um pouco tonta. -Ela não estava bem. Ela tentou levantar e foi ai que aconteceu, ela desmaiou bem ali na minha frente fiquei desesperada sem saber o que fazer. Henry começou a chorar perguntando se ela tinha morrido. Resolvi ligar pra Tinker e pedi ajudar ela veio tão depressa que se não fosse a situação teria ate feito uma piadinha.

—Meu deus Regina o que aconteceu? E espera ai, essa não é a moço a livraria. -Ela olhou pra Emma que no momento estava com a cabeça no meu colo. -Regina o que você fez?

—Eu não fiz nada a gente estava conversando e ai ela desmaiou meu deus me ajudar Tinker. -Já estava quase chorando, Tinker pegou Henry e saiu atrás de ajudar. Ela voltou minutos depois com um dois homes carregando uma maca, ela tinha conseguido chamar uma ambulância. Graças a deus, eu fui coma Emma na ambulância eu não sabia nada sobre ela, não conhecia nenhum familiar não sabia quem chamar. Eu só sabia que agora tinha uma grande responsabilidade com ela e que ia ficar com ela ate ela acorda e finalmente assim ia pedir desculpas. Fui o caminho todo ao hospital rezando pedindo a deus pra ajudar ela. Talvez eu esteja exagerado, mas não quero que nada de ruim aconteça com ela. Eu vou cuidar dela.

 


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Notas finais do capítulo

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