— Pai eu preciso ver o meu pai Harry, não vou negar que estou sentido, com ele, isso seria mentir e pra mim não dá, já houve muita mentira na minha vida, e eu estou passando isso, mais eu preciso falar com ele, antes da transferência para longe da cidade, e o senhor tem que me ajudar coma mamãe! -Fala Scorpius, olhando firme para Draco mantendo ali como o loiro mais velho, o mesmo olhar severo-

— Scorpius, sei que você não gosta de mentiras e eu também não acho que fomos dois que vivemos um mentira absurda que deu em toda essa merda que é ter sua mãe hospitalizada, e você vivendo na minha antiga casa, longe das coisas da sua casa, que apesar de tudo o Potter soube de dar ótimas condições, agora querer que eu te ajude a vê-lo é um pouco de mais não acha? -Draco fala mantendo o olhar de seu primogênito-

— Acho que o senhor deveria me ajudar com a mamãe, seria mais melhor, agora o senhor querendo ou não me ajudar nisso eu vou ver meu pai Harry, afinal com o senhor mesmo afirmou ele me seu tudo do bom e do melhor até hoje. -Scorpius fala bebendo o suco que estava na sua garrafa plástica-

—Draco suspira, passa as mãos pelos cabelos, então falar- Tudo bem eu vou te levar lá, mais não vou retirar a queixa contra seu pai Harry. -Ele faz um careta ao falar a palavra pai para designar Harry assim para o seu filho-

—Tudo bem, eu não iria pedir isso ao senhor, até porque no momento não sei se seria ver o meu Pai Harry e o senhor se encontrando, vai que dessa vez ele acerta o alvo, ou vocês dois dão uma de loucos e se matam no controle de seus veículos, eu acabei de ganhar o senhor como pai, e não quero perder-los. -Fala um Scorpius emocionado-

— Realmente sua mãe tem razão, você é mesmo parecido comigo, mais tem um que dos Potter também, mais eu acho que seja mais parecido com sua avó, a tia Lilian o carinho verdadeiro por todos, e também a cara de pau do meu padrinho, o seu avô postiço, que quando quer persuadir alguém faz essa cara ai, que você fez pra mim até a posse cruzando os braços sobre o peito todo mandão. -Fala Draco sorrindo, então Scorpius pergunta-

— Espera e o que eu tenho da mamãe e do senhor especificamente? -Scorpius levanta uma sobrancelha para seu pai-

— Certo de mim e de sua mãe, você tem a coragem de enfrentar tudo de frente, tem a honrardes, o escrúpulo, a sinceridade a flor da pele e faz aquilo que tem vontade e quando quer alguma coisa corre atrás, e claro pelo que sei do meu sobrinho Teddy na escola você assim como eu é o líder da sua turma, e faz bastante sucesso com a mulherada, mais também quando se apaixona e fiel até o fim, e mais uma coisa importantíssima que eu esqueci de mencionar, é que você herdou a beleza física de nós dois, loiro, quase platinado, olhos azuis acinzentados e segundo seu amado, você tem pegada e beija bem, mais eu interrompi seu Teddy neste momento eu não queria saber detalhes íntimos de meu filho, com o sobrinho. -Draco faz uma careta, e Scorpius ri-

— Certo, então vamos falar com a sua mamãe, ela já vai ser acordada, afinal é hora do remédio. -Fala Draco levantando da mesa do refeitório que existe ali no hospital-

—Certo! -Responde Scorpius, já levantando e pegando seu copo fazia no lixeiro e acompanha o pai até a sala onde Luna está-

Entrando lá Draco e Scorpius já se deparam com Luna recebendo sua medicação via venosa. Assim que ao ver seu filho sorri largamente.

— Oi meu filho. Você está lindo. -Ela continua sorrindo-

— Oi mãe a senhora também continua linda, e graças a Deus. -Scorpius sorri e vai até sua mãe a abraçando sem jeito por causa dos tubos de soro e dos remédios e claro pelo curativo em seu tórax-

— Mãe eu vim falar com a senhora, pra lhe pedir que me autorize a ir junto com meu pai Draco a delegacia para ver meu pai Harry? -Scorpius
olhava para sua mãe e suava, esperando a resposta de sua mãe, que olhava dele para Draco, então ela diz-

— Meu filho, você quer ir vá, não posso impedir, mais tome cuidado e por favor não brique com ele. -Ela fala isso olhando para seu filho em seguia olha para Draco e fala- Cuide bem do nosso menino, ou sou eu que vou machucar você. -Luna sorri para Draco que dá uma piscadela para ela em seguida fala-

— Lua minha, não queira machucar um Dragão apaixonado. -Draco se aproxima do filho e de Luna segura ombro de Scorpius e com a outra mão segura a mão de Luna-

—Luna da um bocejo de sono, efeito dos remédios para dor que ela ainda toma, e antes que ela comece a perder a consciência ela fala para os dois- Amo vocês!

Na delegacia, Draco fala com Ronald que da a permissão para Scorpius conversar com o pai, e aquele encontro não seria nada fácil.
Frente a frente, Scorpius e seu pai Harry, permanecem em um silêncio constrangedor, Harry de cabeça baixa, com vergonha de seu filho por ter feito exatamente, aquilo que ele ensinara a seu filho a não fazer. Em quanto Scorpius olhava fixamente para ele pensando e de certa forma entendendo que se alguém tentasse lhe retirar seu amado Teddy ele também acabaria por perder a razão, mais não saberia dizer se ele mesmo não tentaria no minimo ferir gravemente seu opositor. E é neste momento que Scorpius resolve falar quebrando o silêncio.

— Pai, porque o senhor não conseguiu parar? -Pergunta, ainda olhando para Harry, agora com o olhar de piedade-

—Harry suspira pesadamente, então encontrando sua coragem, responde- Eu fico feliz por você ainda me chamar de pai, apesar de tudo, pensei que essa hora, aquele loiro já tivesse levado você para longe de mim.

— Ele não faria isso, até porque ele apesar de tudo entende que o senhor ama de mais minha mãe e a mim, agora não pense que nisso e me responda honestamente. -Scorpius, mantem o olhar firme para seu pai-

—Suspiro- Tudo bem Meu filho, eu fiquei cheio de ódio, principalmente depois que sua mãe me contou que ele a beijou, e finalmente de ter ouvido da boca dela que ela foi receptiva aquilo e eu sei que ela ainda o ama, e aquilo me cegou, e depois pelo desaforo dele me dizer que ainda lutaria por minha mulher, e ainda por cima chamou ela por aquele apelido ridículo de Lua, e eu sei que ele deu aquele apelido logo naquela noite em que eles dormiram juntos, isso me deu um nojo. -Harry olha com os olhos cheio de raiva por imaginar aquela cena em sua cabeça-

— Pai, para não fique imaginando essas coisas, agora o que eu vim te dizer é que eu vou manter o meu sobrenome continuarei sendo um Potter, apenas vou acrescentar o sobrenome Malfoy a meu nome, e claro em quanto o senhor estiver vivo eu vou continuar te respeitando, te amando como pai, mais tem uma coisa que eu não vou aceitar que você volte com a minha mãe. Ela não falou para meu pai Draco o que o senhor fez com ela, mais para mim sim, e realmente o senhor passou dos limites, uma mulher ou um ser mais frágil que você não merece ser tratado daquela maneira. -Scorpius fala e agora e ele que suspira pesadamente-

— Meu filho, sei o que fiz, foi errado, mais sinceramente não vou desistir da minha família. Agora só me diz uma coisa, como ela esta?

— Ela ainda está no hospital, ainda não tem previsão de alta, os médicos ainda querem ter certeza de algumas coisas, agora não me pergunte o que eu não sei, não entendo muito dessas coisas, eu realmente só quero que ela saía do hospital,... -Scorpius para de fala e Harry estranha, porque ele não diz que queria que a mãe e ele volta-se para casa, então fala-

— Que ela saia do hospital para ir para casa! -Harry olha para o filho, ele olha para o pai e balança a cabeça negativamente-

— Para onde então? -Pergunta Harry, esperando não ouvir o que mais temia naquele momento-

— Para casa da minha mãe e do meu padastro? -Volta a perguntar Harry, mais uma vez Scorpius balança a cabeça negativamente-

— Para casa de Ron e Hermione? -E Scorpius, nega mais uma vez-

— Não me diga que vão para a casa do Malfoy? -Harry pergunta seco, e com um tom muito frio, fazendo Scorpius se arrepiar e lembrar da conversa que aconteceu entre ele a mãe e seu pai Draco, para irem para um apartamento que Draco mantinha ali naquela cidade, até Luna se recuperar e resolver o que faria de sua vida.

— Nós vamos para um apartamento, aqui mesmo na cidade. -Responde Scorpius-

— De quem? -Pergunta Harry-

— De um amigo da mamãe! -Responde mais uma vez Scorpius-

— Que amigo? -Harry pergunta ficando nervoso-

— Um amigo pai, por favor! -Scorpius queria mudar aquele assunto, antes que seu pai explodisse de raiva, mais já era tarde de mais e Harry explodiu.

— QUE MERDA ELA VAI FICAR NO APARTAMENTO DAQUELE FILHO DA PUTA! -Scorpius pulou de sua cadeira se encostando na parede, em quanto Rony, e outros dois policias para segurarem Harry que mesmo algemado estava incontrolável, em quanto isso Scorpius era tirado dali por outro policial que o levou rapidamente para o lado de Draco, que olhava através do vidro da sala e abraça o filho que o pede baixo-

— Não o odeie, ele está tomado por ciume, mais ainda é o meu pai. -Scorpius se deixa entristecer e chorar-

— Tudo bem meu filho, por você e por Luna que ainda ama esse idiota, eu não vou fazer nada, além do que já estou fazendo. Agora vamos embora depois te levo até a casa de seu padrinho para falar com ele, vamos. -Draco abraçado ao filho o leva embora dali, e vão até a antiga casa de Remus e Tonks, para que Scorpius fique com quem o ama, tanto quanto ele já amava aquele seu filho inesperado. Assim que Draco deixa seu filho ali, vai tomar um banho e vai para o hospital ficar com Luna, e lhe conta o que aconteceu lá.

Em quanto isso na delegacia, Harry lembrava a sua ultima conversa com seu filho Scorpius, e a unica coisa que vinha em sua mente, "Eu vou fugir e matar Draco Malfoy!"