Camping Pokémon escrita por Sadie Ketchum Potter


Capítulo 4
Capítulo 4: Treinamento




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POV ASH

Eu e Misty saímos andando até um lugar onde havia baterias, guitarras, microfones, etc.

– Os outros não vem pegar as coisas? - ela perguntou.

– Eles trazem, toda vez que vem pra cá, seus instrumentos.

– Cadê seu Pikachu?

– Dormindo na ala de Pokémons.

Nós pegamos as baterias do lugar e peguei a partitura de Que País É Esse. Escrevi e dei para a ruiva.

– Obrigada… - ela disse corando um pouco.

– Sabe que pra tocar bateria não pode ser tão tímida, né?

Ela assentiu com a cabeça, li a partitura e comecei a tocar. Misty também leu e começou a tocar também, mas a tocar errado.

– Misty, tá errado, é assim.

Peguei nas mãos dela e comecei a tocar do jeito certo para mostrá-la. Ela sorriu e corou ao mesmo tempo.

– E aí, qual vai ser seu apelido?

– Que? - ela me olhou espantada e expliquei, ninguém na banda era chamado pelo próprio nome.

– Olha, os apelidos são os seguinte: Thunder Boy, que sou eu, Azulada, a Dawn, Mystery, o Paul, Pirata, a May, Cabelo Verde, o Drew, Dragon Girl, a Iris e o Detetive, no caso, o Cilan.

Decorar aquilo ia ser meio difícil, Misty olhou o teto e me encarou sorrindo.

– Meu apelido vai ser Sereia, porque no ginásio onde moro…

– Opa, opa, opa! Você tem um ginásio? - perguntei espantado.

– É, lá de Cerulean City, minhas irmãs são as donas mas sou eu que cuido de lá, mas enfim, nos dias em que tem espetáculo, eu faço papel de sereia…

Fiquei perplexo ao ouvir aquilo e olhei Misty novamente. Eu já havia ido naquele espetáculo, quando tinha dez anos…

– Pode soltar seu cabelo?

– Sim… - ela disse sussurrando.

Ao soltar o cabelo, lembrei dela e do tal espetáculo. Sorri, levei minha mão ao queixo dela e levantei sua cabeça.

– E você fica linda de sereia…

– QUE?

– Já fui no espetáculo de vocês… - disse sorrindo e fazendo Misty parecer uma pimenta. - Vamos voltar na bateria?

Continuamos a tocar e fiquei encarando Misty.

POV PAUL

Estava pegando as coisas na minha cabana, tinha combinado com Dawn de nos encontrarmos na cabana delas. Saí andando com minha preciosidade e bati na porta da cabana.

– Lerdo… - Dawn reclamou com sua Gibson Les Paul Standard 1959 em mãos.

– Não reclama, porque cheguei até que cedo.

Entrei com minha Benson Flying V 22 e coloquei no amplificador, peguei a partitura e fiquei tocando. Dawn me olhava meio perplexa e dei um sorriso pequeno.

– Minha vez!

Ela saiu correndo até a Gibson e o amplificador, que nem viu o fio no chão, Dawn tropeçou e caiu em mim. Estávamos a uns 3 centímetros de distância e ela corou e sorriu.

– Dawn… Estamos meio próximos. - eu disse e ela sorriu. Ela tinha um sorriso bobo que me deixava alegre.

– É-é mesmo…

Me aproximei e ela corou, seu sorriso ficou meio sério e toquei os lábios da Azulada. Dei um selinho nela e depois começamos a nos beijar de verdade. Ao terminar, Dawn parecia um tomate e ela sorriu.

– V-vou colocar minha guitarra no amplificador…

Dawn começou a tocar e fiquei sorrindo, ouvi-la tocar era ótimo! Um som bacana saía da Gibson dela e fiquei olhando, aquela guitarra não era nova.

– Há quanto tempo você tem essa guitarra? - perguntei e ela olhou.

– Tava na garagem de casa e aí eu peguei… Por que?

– Ela parece velha.

Ficamos treinando e olhei Dawn que sorria para mim. Cheguei perto dela e a abracei.

– Gostou? - sussurrei e percebi que ela arrepiou.

– Sim… - ela disse calmamente. - O que estava fazendo naquela hora em que entrei no seu quarto?

– Arrumando minha preciosidade de guitarra…

Voltamos a treinar e sem querer, esbarrei no armário, deixando cair um caderninho azul com o desenho de uma gota escrito: “Diário de Misty Kasumi Waterflower”.

– É da Misty! Não vamos ler! - Dawn pegou da minha mão e guardou no armário de onde caiu.

– Mas uma olhadinha não faz mal, faz?

Ela suspirou e pegou o tal diário. Não havia cadeado, então abrimos.

POV CILAN

Eu estava esperando Iris em minha cabana e ela chegou com Axel em seu cabelo. Sorri e abri a porta, dando passagem para ela.

– E aí? Seu teclado tá aí? - ela perguntou e apontei para o meu Yamaha PSR-E333. - Ok, eu trouxe o meu.

O dela era um Yamaha PSR-E313. Começamos a tocar e Iris sorria muito. Axel pulou em meu ombro e fiquei tocando com ele em mim.

– Axel gostou de você! - Iris sorriu e sorri de volta. Ela era linda na minha opinião, ficava olhando para ela super feliz.

– Percebi… Iris, nem te perguntei, gostou?

– Do que? - ela estranhou minha pergunta e me aproximei dela.

– Do beijo no campo de rosas, ora?

– E-eu… - Iris corava muito e sorria, enquanto eu ria baixinho. - Gostei sim Cilan!

– Que bom! Eu também gostei! V-você beija bem, sabia? - senti minhas bochechas quentes, eu estava corado com certeza. Iris olhou para baixo com um sorriso. - Vamos voltar ao treino?

– C-claro!

Continuamos o treino, até meu Pansage pular no teclado e tocar tudo errado. Tentei tirá-lo de lá, mas ele pulou no cabelo de Iris e comecei a chorar de tanto rir deles.

– CILAN ME AJUDA!

– O-ok, hahahahaha! I-isso foi muito e-engraçado! Hahahaha!

– Não, não foi! AGORA ME AJUDA!

Tirei Pansage de seu cabelo e ela o pegou no colo. Eu continuei a tocar e depois Iris também tocou.

POV MAY

Drew me fez ir ao campo de rosas com ele e cheguei lá um pouco antes dele, levei Glaceon comigo e me sentei debaixo de uma única árvore que havia lá no meio.

– May! Cheguei! - Drew disse num tom normal a uns 8 metros de distância de mim. Cheguei perto dele e o cumprimentei.

– Então, vamos?

– O que? - ele perguntou e eu ri.

– Treinar! - disse ainda rindo da cara dele.

Nós iríamos começar, peguei a letra da música e comecei a cantar.

– Nas favelas, no senado

Sujeira pra todo lado

Ninguém respeita a constituição

Mas todos acreditam no futuro da nação

Que país é esse?

Que país é esse?

Que país é esse? - Comecei e ele sorriu, querendo acompanhar.

– No Amazonas, no Araguaia, na Baixada fluminense

No Mato grosso, Minas Gerais e no Nordeste tudo em paz

Na morte eu descanso mas o sangue anda solto

Manchando os papéis, documentos fiéis

Ao descanso do patrão

Que país é esse?

Que país é esse?

Que país é esse?

Que país é esse? - Ele cantou e me encarou com outro sorriso, me fazendo corar.

– Terceiro Mundo se for

Piada no exterior

Mas o Brasil vai ficar rico

Vamos faturar um milhão

Quando vendermos todas as almas

Dos nossos índios num leilão.

Que país é esse?

Que país é esse?

Que país é esse?

Que país é esse? - Cantamos juntos e no final rimos. Era bacana cantar com Drew, fazíamos isso desde o começo do acampamento, a 6 anos atrás.

Depois de treinarmos, olhei para ele, estava entardecendo e ele chegou ainda mais perto de mim.

– Você tá linda! - ele sussurrou num tom provocante, me fazendo arrepiar.

Eu vestia uma camiseta preta com um óculos azul no meio, um shorts jeans que na barra era desfiado e uma sandália rosa bebê. Drew se aproximava mais, ele colocou a mão na minha cintura e nos colou, nossos rostos estavam mega próximos.

– D-Drew… Estamos b-bem próximos, né? - sussurrei e ele sorriu, se aproximando mais do meu rosto.

– Não quer outro beijo meu? - ele disse me fazendo corar.

Ele se aproximou mais e me deu um selinho, até que pedi passagem e ele cedeu. Continuamos o nosso beijo, calmamente e docemente. Ao acabar, Drew se separou de mim lentamente e me abraçou.

– Acho que você gosta de quando eu te beijo, né? - ele sussurrou e roubei-lhe um selinho, fazendo ele corar.

– Vamos voltar ao treino? - ele perguntou sorrindo.

– Com certeza!


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