A Virgindade escrita por CastielTheAngel


Capítulo 4
Capítulo 4: Revelações.




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 -Droga - Berrou Dean, para as paredes.
Pegou o abajúr e jogou na parede.
-Merda- gritou.
Tentou ligar para o celular de Sam. Estava desligado.
-Droga Sammy- Disse. Olhou para o relógio de cabeceira no seu criado-mudo. Era 5:00 horas da madrugada. A opedora do celular só abriria o CallCenter às 7:30. Teria que esperar 2 horas e meia para localizar o celular de Sam.
Deitou na cama, ainda com o celular na mão. Pensou em ligar para Castiel. Desistiu da ideia, não era justo colocar o seu melhor amigo em perigo à toa. Sua mente rodava, mas o sono foi mais forte. Dormiu.



 

 

-Como?- perguntou Castiel.
-É isso que você ouviu, eu te capturei. Você está nas minhas mãos agora- Disse a prostituta ruiva.
Castiel riu por dentro.
- Agora, prepare-se para ser exterminado- Continuou ela, com ar triunfante. -Exorcizamus te, omnis immundus spiritus, omnis satanica potestas, omnis incursio infernalis adversarii...- Começou ela. Parou.
Olhava, nervosa, para o Anjo. Incapaz de continuar o exorcismo.
-Eu não sou um demônio- Disse ele.
- Percebi- Retrucou ela. - Talvez seja outra criatura.
A moça foi até o criado-mudo e pegou uma faca de prata. Cortou o braço do homem, o sangue escorreu. Castiel suspirou, era capaz de se libertar das ''armadilha'' sozinho, mas a verdade é que, no fundo, estava achando aquilo excitante(ele ainda estava ereto). Pensou que isto deveria ser algo , que Dean lhe explicara certa vez, chamado feti-alguma-coisa.
- Quantos anos você tem?- Perguntou ela, inesperadamente.
- É..hum...não sei
-Como não sabe? Você está escondendo a sua idade, não é?
-O quê?
-E o único lógico para se fazer isto é: você é um dos garotos-soldados do Azazel, não?
-Como?
-É, aqueles médiuns com poderes. Você é um deles, né? É só essa a explicação que vejo para você ter conseguido arremessar aquele bêbado tarado sem escontar uma mão nele. Eu pensava que você pudesse ser um demônio. É por causa dos presságios demoníacos que eu estou aqui.
-Espere aí. Você é uma caçadora!
- Diz algo que eu não saiba
- Eu sou um Anjo.
- Haha, hilário.
- É sério.
Ela olhou para ele com cara de deboche.
-Ok, e eu sou a sua Fada Madrinha Sexual.
- Fadas Madrinhas não existem- Disse Castiel, sério.
- Foi uma piada- Respondeu ela. Ele ainda olhava sério para ela. -Tá bom, quer saber? Enquanto você não me responder o que é de verdade, vai ficar preso.
Castiel suspirou. Ela já estava ficando irritante. Já broxara e não tinha a mínima vontade de ficar ali por mais tempo. Com um leve movimento, soltou as suas pernas e braços. A prostitura apontava a faca para ele
-Nem mais um passo.

Com pesar, Castiel apontou uma mão para a moça, e com um rápido movimento de braço jogou ela contra a parede do galpão, nocauteando-a. Foi em direção ao portão de entrada do galpão. Abriu-o.
Chamas crepitavam na sua frente. Alguém fizera um enorme círculo de fogo ao redo do galpão. Óleo sagrado queimava ali.
Voltou para perto da cama. Procurou seu celular entre suas roupas(ainda estava nu), não achou. Olhou para a prostituta. O óleo sagrado e o desaparecimento de seu celular levantava uma dúvida na mente dele: A prostitura armara uma armadilha angelical para ele?

 

 

 

 

O sono de Dean, mais um vez, foi confuso.
Estava no cemitério do seu temido sonho, o de Zacarias.
-Olá, Dean- Disse Sam. Usava um terno branco. O mesmo traje do outro sonho. Lúcifer possuía aquele corpo.
- Sammy...m-me desculpe.
-Poupe-me as suas desculpas- Disse Lúcifer.
Os olhos de Dean lacrimegavam
- Você me traiu. - Disse Sam- Me trocou pelo Castiel. Preferiu um amigo desconhecido ao seu próprio irmão
-Não Sam, eu n...-Começou Dean
-Não desminta. Você sabe que é culpado. Sabe que preferiu e ainda prefere Castiel à mim. É mais feliz ao lado dele do que ao meu lado, não é mesmo? - Disparou Sam
Dean calou-se, sabia que aquilo era verdade.

-Como você pôde me abandonar?
-Você também me trocou. Me trocou pela Ruby, Sam. Pela Ruby. Um demônio.
-Ruby? Quer jogar ela contra mim? Ela tinha as suas razões, era mais nobre até do que John- Retrucou Lúcifer.
-Mas nos traiu. Nos manipulou. Nos enganou.
-Você faria o mesmo por alguém que ama. Tanto ela quanto você sacrificariam tudo nesta vida por alguém que amam. Agora, Dean. Fiquei sabendo que você e Castiel andam procurando Deus. Você quer encontrá-lo?- Perguntou Lúcifer.
-Mas é claro! - Disse Dean
-Realmente quer encontrá-lo?
-Sim.
-O ama?
Dean hesitou.
-Sim.
-Sacrificaria tudo por ele?
-Sim
-E como ousa julgar Ruby então? Ela só estava tentando libertar o deus dela. Ela era mais nobre do que você Dean. Que, ao invés de estar protegendo o irmão, vai em puteiros com um amigo que conhece há apenas um ano- disparou Lúcifer.
- M-me desculpe.- Disse Dean, as lágrimas caindo.
-Já sei. É simplesmente o fato do ''proteger'', não é? Você prefere ser protegido do que proteger. Cansou de ser o irmão mais velho que leva a família nas costas. Passou esse fardo para Castiel. Ele é o irmão obediente e protetor que você nunca teve. Ele é a família que você nunca teve.
-Pare- gritou Dean, chorando.- Por favor, pare.
-Agora você quer parar, não é? É fraco. Não pode e não vai conseguir salvar à todos que você ama, Dean. Você sabe disto. E você sabe que já perdeu essa guerra. Eu capturei o seu ponto fraco, Dean.- Disse Lúcifer.- Sam agora é meu. E você sabe que não pode vencer sem ele. Não pode seguir em frente sem ele.





Dean acordou febril. Olhou no relógio. 8:00 AM.
Praguejou enquanto ligava para a operadora.

 

 

 

10:00 AM.
O Impala estacionara em frente à um prédio abandonado branco, a localização do celular de Sam via GPS.
Entrou. O lugar fedia mofo. Outrora provavelmente fora um prédio residencial. Havia teias de aranha no corrimão da escada, agora. Subiu de dois em dois degraus. Do rodapé da porta do nº 04, no segundo andar, saía uma luz avermelhada bruxuleante.
Entrou no apartamento com cautela, arma na mão. Ouviu um barulho de facas. Acelerou o passo. Se perguntou que droga de arquiteto planejara o prédio: no meio da sala(ou no local onde ela deveria estar) haviam duas vigas finas, de mármore, sustentando o telhado. Provavelmente as vigas passavam pelo lado direito do prédio inteiro. Em uma delas estava Sam, amarrado e amordaçado. Mas ainda assim acordado. Tinha um corte pequeno na testa, resultado da luta por sua captura. Na margem oposta, na cozinha/copa, estava uma mesa com toalha vermelha em cima. Uma moça manuseava alguns apetrechos em cima da mesa: uma faca, uma pistola, algumas balas de sal. Uma caçadora?
-Até que enfim você apareceu- Disse ela, em voz alta. Dean pulou de susto.
A moça se virou para ele: era uma morena com sorriso perfeito.
Já vira ela antes. Dean não lembrava onde.
- Como foi a noite com o encrenqueiro?- Ela perguntou.
Era a garçonete do bordel.


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