A Virgindade escrita por CastielTheAngel


Capítulo 5
Capítulo 5: Armadilhas


Notas iniciais do capítulo

 
 



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 Castiel passara as últimas 3 horas andando de um lado para o outro do galpão, agora vestido, perdido em pensamentos e dúvidas. Desistira de encontrar o seu celular, embora precisasse comunicar-se com Dean imediatamente. Tentara achar algum jeito de burlar a armadilha de óleo sagrado, não encontrara nenhum. No momento, porém, estava sendo tentado a usar o corpo da prostituta como uma ''ponte'' por entre o fogo. Desistiu da ideia, seria crueldade demais queimar uma inocente. Mas, será que ela era tão inocente assim? A prostituta deu um gemido, acordando. Quando olhou para Castiel, se enconlheu contra a parede. - Onde está meu celular? - Perguntou ele. - O que é você? - Sou um Anjo, já disse. Agora, onde está meu celular? - N-no carro. Eu roubei ele do bolso da sua calça, quando coloquei a mão na sua coxa. Não queria que chamasse os outros dois caras.- Disse ela, parecendo agora acreditar na palavra do homem. -Ótimo- esbravejou ele. A moça foi até a cama, com cautela. Se vestiu. -Você, você...você é mesmo um Anjo- Perguntou, um pouco tímida. -Sim.- Respondeu ele, embora tenha achado um pouco estranho a mudança de pensamento dela, tão rápido. - Ai, meu Deus. Eu quase transei com um Anjo- Disse ela, consigo mesma, corando um pouco. Castiel não parara para pensar, mas acabou se lembrando do porquê estar ali. Tudo por uma virgindade, e ele ainda continuava virgem.

-Como sabia que eu era um Anjo? -Não sabia -Então como explica aquilo- Apontou ele para as chamas do lado de fora do portão aberto.- Aquilo é óleo sagrado, é uma armadilha para Anjos. Como um Chave de Salomão para os demônios. -Eu-eu...não sei. Encontrei esse galpão quando cheguei aqui. Estava caçando os demônios dos presságios aqui. Preparei este galpão para ele. Se quiser uma prova, tem uma Armadilha do Demônio embaixo do tapete persa. Castiel ergueu a ponta do tapete, que estava embaixo da cama. Viu um pedaço de um Armadilha ali, mas o círculo vermelho feito à tinta estava raspado. Alguém estivera ali antes dos dois chegarem.

 

 

No prédio abandonado, Sam e Dean estavam presos às vigas de mármore do nº04. -Belo arsenal, Sam.- Disse a garçonete, ainda mechendo nos apetrechos da mesa com toalha vermelha. -Como sabe o meu nome?- Perguntou ele, a mordaça fora retirada após Dean ser capturado. -Você é famoso. Mas isto, é claro, você já sabe. O garoto que iria liderar um exército de demônios. O garoto que matou Lilith. O garoto que provocou o Apocalipse. O garoto que é o receptáculo do nosso deus, Lúcifer. -O que quer de nós?- Perguntou Dean. - Se está esperando um ''sim'' do Sammy, vai esperar sentada. -Eu sei, eu sei.- Respondeu a demônia.-Mas ele vai dizer ''sim''. Com a pressão certa. Dean suspirou. -Agora...- Começou ela. pegando o celular de Dean, em cima da mesa.- O papo está bom, mas eu preciso fazer uma ligação. Começou a mecher no celular. -Se ligar a cobrar, vou te mandar a conta depois.- Disse Dean. -Hilário, Dean.- Respondeu ela. -Sammy- Susurrou Dean. -Sim? -Ainda guarda aquele canivete no bolso da calça? Sam procurou o canivete, com um certo esforço. Não achou. -Está procurando isso?- Perguntou ela, segurando um canivete, ainda mechendo no telefone. -Merda- Praguejou Dean -Pra quem está ligando?- Perguntou Sam. -Bobby. -Como? -É, ele está na cidade. Não sabiam?

Dean suspirou, outra vez. -Vocês demônios não tem criativade nenhuma mesmo, não é? Primeiro Meg, agora você. Isso não funciou da primeira vez, e não vai funcionar agora. -Não ouse pronúnciar o nome daquela vaca- Esbravejou ela. -Por que? Ela te largou, foi? -Aquela vagabunda. Era eu quem deveria estar ao lado de Lúcifer. Eu sou mais apta que ela. Eu sou a mais leal.- Explodiu ela, não ligando para a pergunta de Dean. -A última demônia que disse isso morreu segundos depois, pelas minhas mãos.- Disse Dean. -É, mas isso não vai acontecer denovo. -Espere aí- Interrompeu Sam.- É por isso que você nos preparou esta armadilha. Você quer provar que é capaz de estar ao lado dele. Quer provar a sua lealdade.- Por algum motivo, isso despertou em Dean lembranças dele e de seu pai. -Muito esperto, Sammy -É SAM.- Disse ele. -Às vezes o destino é engraçado, sabe Sammy?- Disse ela, não ligando para a correção dele.-Eu estava procurando por você há tempos. E vocês simplesmente aparecem no bar onde eu estava trabalhando, ou melhor, espionando. Senti a presença do Anjo assim que vocês entrarem, e minhas suspeitas só se confirmaram quando toquei a bunda dele. Dean riu. -Sua danadinha. -Até que enfim. - Disse ela.- Alô? Bobby? -Quem é?- Perguntou uma voz, do outro lado da linha. -Digamos que eu seja a mais nova amiguinha de vocês.- Respondeu a garçonete, pegando um chicote preto de latex da mesa. -Como?- Perguntou Bobby. -Escute bem, Sam e Dean estão nas minhas mãos. Caso você não esteja aqui em uma hora, vou matar Dean e torturar Sam até ele dizer ''sim''. -Esta blefando. A garçonete tirou o celular do ouvido. Encostou ele perto da face de Dean, e chicoteu a perna do mesmo.

-Son of a bitch*.- Berrou Dean. -Dean?- Chamou Bobby. -Ouviu, não é? - Perguntou ela. -Se apresse, seu tempo está passando.- Desligou o celular. De repente uma escuridão abateu-se sobre o apartamento. Uma tempestade vinha aí.

 

 

 

 

-D-desculpe por ter duvidado de você.- Disse a prostituta. Castiel nada disse. Ficaram em silêncio por um tempo indeterminado. -Precisamos sair daqui.- Disse ele, quebrando o silêncio. -Acha...acha que podemos ficar juntos quando tudo isso acabar? Ele não respondeu. De repente o céu por entre o portão começou a ficar escuro. Pouco minutos depois, uma chuva começava a cair. O temporal aumentou, apagando o fogo do óleo sagrado. Seria essa uma ajuda divina?


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Notas finais do capítulo

*: ''Son of a bitch'' é um bordão do Dean. Eu só não ''traduzi'' por que iria ficar um pouco ''FAIL''. Mas a tradução é: Filho-da-puta.



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