A Virgindade escrita por CastielTheAngel


Capítulo 2
Capítulo 2: A Prostituta Ruiva.


Notas iniciais do capítulo

 
 



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Sam bebera toda a sua lata. E Dean e Castiel ainda estavam olhando para a prostituta ruiva.
-Então, vejo que você já escolheu a garota.- Disse Sam, quebrando o silêncio.
-Yeah- Respondeu Castiel, ainda olhando fixamente para a mulher.
Dean pareceu despertar do ''encanto''.
-Vá pegá-la, rapaz- Disse Sam, dando tapinhas nas costas de Castiel, ao mesmo tempo que empurrava o Anjo para frente.
-Mas...e se ela não gostar de mim? Eu não sei fazer essas coisas, vocês poderiam me acompanhar, por favor?- Disse Cass, com olhar confuso. Como uma criança à porta da escola, em seu primeiro dia de aula.
-Acho melhor n...- Começou Sam
-Claro!- Interrompeu Dean.
Sam olhou com ar de desaprovação para Dean.
Ambos foram de encontro à prostituta, que agora estava recolhendo o dinheiro jogado pelos pervertidos.



Após muito empurra-empurra, e alguns palavrões, conseguiram passar pelo agromerado de tarados. Estavam agora a centímetros da moça.
Dean olhava para ela com os olhos brilhando. Sam percebeu isso e disse:
-Então, está é a sua garota que vai tirar a sua virgindade- as palavras ''sua'' e ''virgindade'' foram ditas com ênfase.
-Yeah, a sua virgindade- Disse Dean, um pouco culpado por tentar estragar ''a grande noite'' do amigo.
Castiel nada disse. Estava com o olhar vidrado nos grandes seios da mulher.
-Tome isso- Susurrou Dean, no ouvido de Castiel. Abriu a mão esquerda do Anjo discretamente, e nela colocou alguns dólares, e depois fechou-a -Moça, aqui
Dean levantou o braço esquerdo do amigo, mas o mesmo nem notou. Ainda olhava, fascinado, para os peitos da prostituta.

Ela sorriu, tinha um sorriso encantador, e se abaixou para pegar o dinheiro da mão do Castiel. A mão continuou fechada. Ela forçou os dedos dele para se abrírem, mas eles continuaram firmes.
- Aí- Gemeu Castiel, acordando do seu transe, deixando o dinheiro cair e levando a mão ao traseiro. Sam acabara de beliscar a sua nádega esquerda.
A prostituta se abaixou para pegar a grana. No momento que fez isso, uma pervertido deu um grande tapa na sua bunda. Os olhos dela lacrimegaram.
-Hey, porquê você fez isto?- Perguntou Castiel.
Sam e Dean se entreolharam, Castiel nunca tinha tído esta postura antes.
-Falou comigo, nanico?- Perguntou o tarado.
-Sim
-O que você tem a ver com isto, hein? Eu bato nelas o quanto eu quiser, com um pouco de grana. Não se meta comigo, ou também vai querer levar alguns tapas?
A agromeração agora fomava um círculo, com Sam, Dean, Castiel e o tarado no meio.
-Não, não bate não.- Retrucou Castiel.
-Ora, seu fedelho, quem você pensa que é para falar assim comigo?- Disse o tarado, sacando uma faca e partindo para cima de Castiel.
Cass segurou a mão do homem, e com um soco certeiro o fez voar pelo bordel, só parando de encontro com uma mesa e um sofá vazio. O tarado se levantou, resmungando palavrões, e partiu para o ataque outra vez dizendo:
- Volte aqui, seu grande filho-da-puta.
À um metro de distância do Anjo, o tarado(e provavelmente bêbado) parou. Não porque queria, mas porque não conseguia mexer seu corpo. Castiel estava apontando uma mão para o homem, e com um rápido movimento de braço fez o mesmo voar, outra vez, pelo bordel, caindo de encontro ao pug.
O bordel inteiro agora olhava para o Anjo. Alguns seguranças começavam a aparecer.
-Hora de ir- Anúnciou Dean. Ele e Sam arrastaram Castiel de lá.

 

 

 

 

 

No Impala, o silêncio era absoluto.
-Lamento por hoje- Disse Dean- Talvez amanhã você tenha sorte.
Castiel não respondeu. Mas tanto ele quanto Dean sabiam que não haveria uma terceira tentativa para Cass.


Chegaram no Hotel por volta das 1:00 da madrugada.
Sam deixou seu celular no criado-mudo, e caiu, exausto, na cama.
Dean fez o mesmo.
Castiel ficou a noite inteira sentado em uma cadeira, olhando para um espelho na parede, com um olhar sonhador.



O sono de Dean foi confuso àquela noite.
Estava em um tribunal. Olhava diretamente para o juíz, seu pai.
-Olhe...- Um homem começou à depor. Dean percebeu que era Castiel quem estava depondo, e teve a leve sensação de que não era à favor dele.-...Eu sempre fui um bom Anjinho, nunca fiz mal à ninguém. Mas aquela mulher...ela...ela...ela me enfeitiçou. Era muito atraente, e eu sabia que ela sentia o mesmo por mim. Mas aí apareceu o Dean, e tentou nos separar injustamente.
Dean não sabia do que ele estava falando. Mas, ao percorrer os olhos pelo tribunal, percebeu, com um estranho peso no estômago, que Zacarias era o advogado de Castiel. Dean tremeu ao lembrar daquele sonho. Seus olhos se voltaram para a frente do pulpito: havia uma uma moça ruiva sentada em uma cadeira, com as mãos e pés amarrados, e um pano amarrado na boca.
-Ele...ele destruiu o nosso amor- Disse Castiel, começando a chorar.
-Mentiroso- Sussurou Sam, ao seu lado. Usava uma beca de advogado. Parecia que ele finalmente se tornara um.
-Ok, ok. Chega Cass.- Disse John, o juíz.
Castiel foi se sentar no seu lugar.
O Juíz bateu o martelo, dizendo:
-Pelos poderes à mim revogados, eu declaro que a srta. Anna deve ser serrada ao meio. Castiel deverá ficar com a parte da cintura para cima dela, inclusive com os peitos(Castiel comemorou). E Dean fica com o resto.
-O resto??O Resto???O RESTO???- Gritou Dean.
-Sr. Winchester, você está preso por me desacatar, o seu pai. E deve cumprir pena de 40 anos no Inferno, novamente.
-NÃÃÃÃÃO- Berrou Dean, acordando.

Dean estava febril. Olhou para o lado, Sam ainda estava ali, roncando, sem nenhuma beca. Mas Castiel sumira. E Dean sabia muito bem o seu paradeiro.



Uma moça atravessava uma fileira de carros, em um estacionamento. Alguém a espionava, de trás de uma van.
A mulher ruiva parou em frente a um Chevette branco. Pôs a chave na porta.
-Olha, não precisa ficar se escondendo de mim- Disse a mulher, em voz alta- Eu não mordo....a não ser que você pague.
Castiel saiu de trás da van, corando.
-M-me desculpe...
-Não foi nada, eu já estou acostumada com alguns fregueses me seguindo após o meu espediente. Embora eu só tenha começado a trabalhar aqui à duas semanas atrás.
Castiel se aproximou, seus pernas tremiam.
-Aliás, eu queria te agradecer pelo ocorrido hoje. Foi muito nobre de sua parte ter me defendido (Castiel corou ainda mais). Esses caras normalmente acham que nós temos que ser as suas escravas sexuais 24 horas por dia.
-Yeah- disse Castiel, sem jeito.
-Mas, sabe, você parece ser um cara legal. E, bem, a não ser que você tenha compromisso para hoje à noite, nós poderíamos dar uma volta no meu carro. Não é lá grande coisa, mas ele dá para o gasto.
Castiel engoliu em seco, concordando com um gesto de cabeça, suas orelhas estavam completamente rosadas. Aquela seria a sua ''grande noite''.
De dentro do Impala, estacionado ali perto, Dean viu quando os dois partiram. Sentiu um ''pontinha'' de inveja, mas não era justo atrapalhar a ''grande noite'' de Cass.


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