Welcome to my World! escrita por KAT


Capítulo 7
Você nem é tão ruim assim!


Notas iniciais do capítulo

Heey! Boa noite meus anijinhos-Bom dia ou boa tarde por que na verdade não sei que horas você pode estar lendo isto- Então, quero dizer que qualquer dica ou sugestão, vocês podem me mandar por mensagens ou colocar nos comentários, terei um prazer enorme em procurar inserir na história, tá certo? Quero avisar que a fic está com uma música tema nova, chama-se `´Welcome to my life`` ok? O link está na discrição da história. Então, esse é, provavelmente, o meu capítulo favorito. Porque tá muito fofo, minha gente! Eu to vomitando arco íris aqui sozinha. Hahah
Eu espero que vocês gostem de ler ele tanto quanto como eu gostei de escrevê-lo.♥
Então, vamos lá!



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 Na Escola... 

 O professor tagarelava sem parar enquanto eu estava com a cabeça deitada em minha mesa, rabiscando um papel, completamente fora daquele mundo. Muitas coisas se passavam por minha mente.

Por que será meu pai não havia me ligado até hoje?

Será que ele havia se esquecido de mim rápido assim? Memórias da minha infância se passavam rapidamente por minha mente...

A forma em que meu pai se esforçava tanto para brincar comigo de escolinha ou até mesmo de boneca. Hoje sei o quão difícil era para ele brincar dessas coisas apenas para me agradar. Hoje sei apreciar isso. Eu queria ter isso novamente, ter meu pai ao meu lado brincando de boneca comigo para me distrair. Ele também me abandonou, também se esqueceu de mim.

Não sou mais a princesinha dele, como ele costumava me chamar. Agora eu devo ser apenas uma garota para ele, uma garota que ele nem se quer conhece ou faz questão de conhecer. Por que nos afastamos tanto?

Quantos porquês...

Isso já está começando a me irritar, nem tudo sempre vai ter uma resposta, terei que me conformar a viver assim.

 — Quero que vocês formem duplas! — Disse o professor num tom bem alto, tirando-me de meus devaneios.

 Olhei para frente na esperança de encontrar Daniel e formar dupla com ele, porém encontrei  a mesa vazia  me lembrando de que ele estava suspenso. Já ia me levantar da mesa para perguntar o professor se eu não poderia fazer sozinha, entretanto, foi quando uma garota se aproximou do nada, sentando-se ao meu lado.

— Quem é você? — Perguntei, indignada com a atitude da menina.

— Oi, meu nome é Sophia Stewart. — Disse sorrindo e ergueu a mão, não movi um dedo sequer, apenas continuei encarando-a. Assim que ela percebeu que eu não ia apertar a mão dela, abaixou-a sem graça, ainda mantendo o sorriso. Ótimo! Daniel versão feminina, tudo que eu precisava.

— Então flor, eu não perguntei nesse sentido. — Dei um sorriso sarcástico— Quem é você para chegar sentando-se assim do meu lado do nada? Melhor, quem você pensa que é?

— Eu já disse que sou a Sophia, mas meus amigos me chamam de Sofi e, como seremos amigas agora, você pode me chamar assim também.

— Eu não sou e nem serei sua amiga. Então, Sophia, faça o favor de pegar seus pertences, pegar a si mesma e sair daqui. — Eu disse, com um tom de voz que seria agradável se eu não estivesse praticamente pisando na garota. Pensei que ela fosse se assustar, me chamar de grossa e sem educação ou ainda começar a chorar. Mas ela não fez isso.

 — Você é engraçada! — Ela disse rindo que nem uma hiena com tuberculose — Não sei se você curte ou não a ideia, mas eu vou me sentar com você.

— Olha aqui, sua abusada, se quiser pode ficar. Mas não abra a sua boca pra falar comigo! — Avisei, abrindo meu caderno. Ela sorriu, parecendo estar realmente feliz e deu alguns pulinhos quase derrubando a mesa no chão. Depois disso, correu tudo bem por alguns minutos. O professor passou algumas atividades e eu comecei a fazer, ignorando totalmente a presença de Sophia ali.

 — Hei! — De repente Sophia chamou, porém eu a ignorei — Se você não falar comigo, vou me empenhar em ser chata! Você não sabe como sou boa nisso.

Eu a ignorei novamente, mas tudo começou a ficar insuportável quando a menina começou a cantar Ilariê no meu ouvido. Sim, no-meu-ouvido.

— Cala a boca! O que você quer, hein? — Disse entredentes, eu estava irritada, muito irritada.

— Ser chata! — Contou me encarando.

— Objetivo alcançado com sucesso. — Eu disse, sarcástica — Será que você poderia parar com isso agora? — Perguntei com um pingo de esperança.

— Só se você me passar a resposta da 2. — Disse mantendo o sorriso. Jura que era só isso que ela queria o tempo todo?

 Horas Depois...

Enfim, o sinal tocou. Não que isso fosse algo bom, durante a aula era simples, eu ignorava Vitor, mas "sozinha" na escola com ele, fazendo serviços voluntários apenas nós dois não seria assim tão simples. Juntei rapidamente meus materiais e andei em passos lentos pelo corredor do enorme colégio. Foi quando vi Clarisse no corredor com alguns garotos em volta dela. Eles pareciam estar brigando.

— O que está acontecendo aqui? — Perguntei me aproximando.

— Esses meninos não me deixam em paz... — Queixou-se Clarisse com os olhos cheios d`água.

 — A gente só quer ajudar ela a se arrumar. — Zombaram os garotos rindo em alto e bom som, olhei para a mão deles e pude ver uma tesoura, maquiagem e fita crepe, o que eles pretendiam fazer com Clarisse?

— Saiam daqui agora! — Ordenei irritada.

 — Não antes de terminar o que começamos, saia você! — Disse um pirralho, menor que todos ali.

 — Se não saírem agora eu vou avisar ao diretor o que vocês estão fazendo.

— Não estamos fazendo nada! — Defenderam-se me encarando.

 — Zoar alguém pela forma em que ela se veste ou que ela age é bullying e bullying é um crime, sabiam disso? E ele pode resultar num problema incrivelmente grande pra vocês! — Cruzei os braços encarando todos ali, eles por sua vez apenas reviraram os olhos saindo em seguida.

— Por que você me defendeu? —Perguntou Clarisse instantes depois, quando aqueles meninos já estavam longe dali.

 — Não acho legal o que eles estavam fazendo. Eu espero que com isso pelo menos, você me deixe arrumar você! — Eu disse e ela fechou a cara imediatamente.

 — Eu já vou e obrigada de qualquer forma! — Avisou, saindo em seguida. Respirei fundo, vou arrumar alguma forma de convencê-la.

— Olha só, defendendo nossa irmãzinha. — Vitor se aproximou rindo sarcasticamente.

— Sai daqui. — Falei pausadamente, revirando os olhos.

— É perca de tempo você tentar consertar a Clarisse, pau que nasce torto morre torto. — Fiquei indignada, eu sabia que os dois não se davam bem, mas falar assim da menina talvez fosse muito do mal da parte dele.

 — Olha aqui De La Riva, eu não te perguntei absolutamente nada! –Disse, o encarando.

— Por que diabos você me chama de De La Riva? — Perguntou, franzindo a testa.

— Seu nome é Vitor De La Riva, não é?

 — Exatamente! Meu nome é Vitor! — Disse, dando ênfase em "Vitor".

— Pois é, acontece que eu quero te chamar de "De La Riva". — Ele gargalhou, já eu não via graça na situação — Então, você sabe o que teremos que fazer aqui? — Perguntei o olhando.

— Hoje vamos ter que arrumar a cozinha da escola. — Ele avisou. Balancei a cabeça em concordância e andei em passos largos até a cozinha.

Chegando lá, já fui em direção a pia começando a lavar as vasilhas, por um momento olhei para Vitor e vi que ele estava sentado na mesa, com os fones na maior altura, sem fazer nada. Taquei um pouco de água nele, fazendo-o despertar.

— Quem você pensa que é? — Reclamou se limpando.

 — Nós dois temos que fazer isso, então faça o favor de me ajudar! —Revirei os olhos cruzando os braços.

 — Isso de arrumar cozinha é coisa de mulher, não sei fazer isso. — Deu de ombros. Eu o encarei de uma forma tão assustadora que ele estufou os olhos, percebendo que eu havia ficado furiosa com as palavras que ele havia dito. Eu não aceito homem machista perto de mim.

 — Eu ensaboo, você enxágua! — Não perguntei se ele queria, apenas o observei vindo em minha direção, ainda com os fones de ouvido, e me ajudando a lavar a louça. Fiquei com muita inveja, bem hoje tinha esquecido os meus fones em casa. Maldita falta de sorte! Ele deve ter percebido que eu estava quase caindo em cima dele para tentar ouvir a música, por que de repente ele começou a rir me olhando e disse:

 — Você quer que eu te empreste um dos fones?

— Quero! — Eu fui direta. Então ele tirou um dos fones e me entregou, sorri agradecida e pela primeira vez o olhei diferente.

 — Sabe... Você nem é tão ruim assim, Vitor. Mas eu ainda te odeio!

 — Você também nem é tão ruim quanto eu imaginava... Mas continua sendo a garota mais insuportável que eu já conheci. — Ele disse dando uns tapinhas de leve em meu braço,fazendo carinho  logo em seguida e eu sorri para ele. Acredito que essa seja a primeira vez que estamos conversando sem discutir. 

 —Tá certo, então! — Eu disse retirando o braço e me afastando um pouco mais, e ele apenas retribuiu o sorriso.

Continuamos ouvindo a música normalmente, agora tocava  a música "Te Devoro’’ do Djavan.

 Acho que ouvir música romântica com ele não era meso uma boa ideia... Tentei continuar lavando as vasilhas normalmente, sem ter esses pensamentos e por alguns segundos consegui, porém, quando voltei a olhar para ele, não sei por que e ele estava olhando pra mim também. Não desviei o olhar por ora.

Então ele sorriu pra mim, deixando-me um tanto desconcertada. Engoli seco e voltei a lavar os talheres. Agindo assim ele parece até um príncipe. E foi só eu pensar isso que o infeliz tacou água em meu rosto.

Ótimo, o príncipe já havia se tornado um sapo novamente.

—Por que diabos você fez isso? — Esbravejei limpando o rosto, irritada.

 — Pra me vingar, oras! — Respondeu rindo de minha reação, grande miserável.

— Percebe, Ivair, a petulância do cavalo? — Imitei um meme da internet, fazendo ele cair na gargalhada.

Enchi a mão de água e joguei nele. Vitor não deixou por menos, tacou água mais água em mim também e foi assim que começamos basicamente uma guerra de água, deixando a cozinha totalmente molhada.

Só me toquei quando escorregamos no chão e ele caiu em cima de mim. Estávamos rindo muito da situação, mas de repente o clima ficou sério, tentei dizer algo para diminuir a tensão, mas não consegui. Lá eu estava completamente encharcada o encarando, lá estava ele em cima de mim me olhando com aquele olhar penetrante.

Lá estávamos nós, feito bobos nos olhando por poucos minutos, que foram os melhores da minha vida.

Ele acariciou meu cabelo, colocando uma mecha atrás da orelha e se aproximando do meu rosto...

Íamos nos beijar? 

 "Teus sinais me confundem da cabeça os pés, mas por dentro te devoro... Teu olhar não me diz exato quem tu és, mesmo assim eu te devoro...’’ -Djavan.


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Notas finais do capítulo

E aí, curtiram? Abra seu coração nos comentários - façam criticas construtivas, elogios, enfim me amem.- Sério mesmo galera, interajam comigo, eu juro que sou legal. Façam uma escritora feliz! hahah`
Nos vemos no próximo capítulo ou nos comentários! Beijão! :*



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