Welcome to my World! escrita por KAT


Capítulo 27
Droga, eu o amo!


Notas iniciais do capítulo

Heelo, olha só quem voltou... eu mesma, haha.
Vou pedir que leiam o inicio desse capítulo(confesso, quase o capitulo todo) com essa música aqui, o: https://www.youtube.com/watch?v=BfM_PJDk0r8
E é isso, podem ler *--*



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Rapidamente aquele beijo já tinha se tornado algo maior; a situação não estava mais em minhas mãos. Aquela pequena parte de mim que desejava o De La Riva com todas as forças estava vencendo a razão dessa vez.

Nós dois estávamos encostados em uma parede, eu nem percebi como havíamos chegado ali e, agora, ele fazia movimentos de vai e vem em minha perna, enquanto me beijava desesperadamente.

— Só falta uma coisa pra tudo melhorar... – Ele sussurrou, enquanto descia seus lábios para o meu pescoço. Minha pele arde com seu ato.

— O que? – perguntei com os olhos fechados, também em um sussurro.

— Preciso saber que você sente por mim o mesmo que eu sinto por você. – Quando ele disse tais palavras, automaticamente abri os olhos, o afastando o suficiente para encará-lo. Ele retribuiu meu olhar repleto de surpresa, como se não tivesse entendido, minha reação com suas palavras.

Provavelmente devia ser normal ele querer ouvir... isso... Mas, eu não posso. Eu estaria mentindo, pois eu não o amo... Isso foi só pelo calor do momento, afinal, ele é bonito e nós temos certa química, não passou disso... é... Eu não o amo, é... Não o amo, não o amo, não o amo... Droga, eu o amo... 

Comprovado.

Esse vírus maldito só pode ter me pegado... Ou então, eu estou ficando maluca, porque definitivamente não sei definir o que sinto por esse garoto. 

— Nossa, que merda, De La Riva, como eu odeio você... – Falei, me afastando de vez dele, e assim que vi seu olhar cheio confusão por minhas palavras, continuei - Você tem noção do quanto isso está sendo difícil pra mim? Você tem alguma noção do que é repetir algo sua vida inteira... Jurar que nunca vai cometer os mesmos erros que maioria comete e, de repente chega alguém, e muda tudo, você tem noção do que isso? – Não esperei que ele respondesse - Eu não posso dizer isso em voz alta... Já é tão difícil viver com isso dentro de mim, é horrível para mim imaginar que exista a possibilidade que talvez eu realmente esteja... Você sabe. E eu não posso dizer... Todas as pessoas que eu cheguei mais perto de amar me machucaram, e as que eu realmente amei me abandonaram... Você acha que eu nunca tentei me abrir para o amor? Olha, atrás dessa casca toda, eu sou apenas uma garota... Mas...

— América, eu acho que você é maluca – Ele me interrompeu, com a voz séria. Eu não podia julgá-lo, no lugar dele também pensaria que eu sou maluca. – Mas, quer saber? Nada disso importa. Eu sei que você ficou triste por que seu pai traiu sua mãe, eles se separaram e ela te abandonou por isso, mas, você precisa superar...

— Você não entende, não é só isso...

— Eu poderia pedir para você me contar o que te fechou tanto para o amor, mas, tenho certeza que não contaria, e não tem importância, eu posso esperar até que você confie o suficiente em mim... Entretanto, não importa o que foi, não precisa nem vai ser igual com a gente... – Dessa vez foi eu que e o interrompi.

— Não existe isso... Não existe a gente... Existe eu, América Collins, aqui... E você, Vitor De La Riva, ai... Não passará disso! Afinal, não se tocou que isso tudo foi só um jogo? A gente sente uma... uma certa atração um pelo outro, isso explica tudo, mas, é só isso. Você está se enganando se pensa que é mais que isso. – Falei, tentando me convencer com minhas próprias palavras também. Isso estava sendo horrível, mas, eu detesto me sentir ameaçada.

Preciso mantê-lo longe. Preciso me colocar em primeiro lugar.

— Eu já entendi. Isso era apenas um jogo. – Ele disse, soltando uma risada um tanto irônica.

— Como sempre! – Fiz questão de lembrar.

— Claro, como sempre... – Ele olhou para baixo, balançando a cabeça como se tudo que eu falasse fosse um tremendo absurdo - Entre nós sempre é um jogo, Collins, isso é um fato. Mas, olha pra mim – Ele me puxou pelo braço, colando nossos corpos. Meu coração disparou com seu ato; – Olha pra mim e diz que o jeito que você me beijou, repleta de desejo e necessidade, foi apenas um jogo – minha respiração estava acelerada. –Olha pra mim, e diz que o jeito como você deixou que eu deslizasse a mão pelo seu corpo também foi apenas um jogo para você - Engoli seco. - Olha pra mim, e diz que não significo nada pra você, ai eu paro de te atormentar e te deixo viver feliz para sempre sendo a garota que foi fria demais para amar.

Eu não sabia o que falar, então apenas fiquei o encarando por um tempo. Seus olhos dentro dos meus, seus lábios entre abertos. Senti minha boca ficar seca.

“Merda, beije-me logo...”

Era o que meu subconsciente me mandava dizer, era o que meu olhar implorava... Entretanto, ele continuou apenas me encarando, esperando minha resposta.

Felizmente fui salva quando vi de longe Daniel, seus pais, Paula e Sophia chegarem de longe. Minha primeira reação ao perceber que mesmo de longe eles nos observavam como se tentassem nos reconhecer, foi empurrar Vitor dentro da piscina que estava bem ao nosso lado.

— Droga, De La Riva, terá que me perdoar por isso.  – murmurei, mas ele sequer me ouviu, estava ocupado demais tentando não se afogar.

Não perdi meu tempo repetindo a frase ou tentando ajuda-lo, apenas arrumei minha roupa, que a essa altura estava totalmente fora do lugar e amassada, enquanto andava em direção a Daniel, sua família e Sophia, inclusive achei bem estranho o fato de Sophia também estar ali, com Daniel, depois do que tinha acontecido entre eles, mas, eu tenho coisas maiores para me preocupar agora.  Peguei meu celular para olhar as horas e já aproveitei o reflexo do aparelho para consertar meu batom que estava ligeiramente borrado.

— Olá, estão dez minutos atrasados! – Disse assim que os vi, soltando um sorriso extremamente forçado.

— Seu batom está borrado... – Sophia disse, em um tom baixo. Pareceu mais uma pergunta do que uma afirmação.

— Oi Méri, estávamos com saudade! – Os pais de Daniel disseram.  Provavelmente eles não ouviram a observação da garota, agradeci aos céus por isso.

— Sim, está borrado... Você estava com alg... – Sophia voltou a dizer, mas, eu arregalei os olhos, e logo me intrometi, impedindo que ela continuasse a frase.

— NOSSA! – Quase gritei. – Eu estava com o dobro de saudade de vocês! – Eu disse, usando esse nível de carisma que eu jamais tinha usado antes, apenas para fazer Sophia ficar calada.

Provavelmente minha “querida amiga” percebeu minha falta de interesse por aquele assunto, então apenas sorriu e ficou calada.

Passou-se pouco tempo e logo todos desceram. Peterson, Meredith, e até mesmo, minha mãe. Só faltava Clarisse, na verdade, eu nem tinha falado com ela, nem avisado sobre essa “reunião familiar”.  Vitor e eu tínhamos decidido que ele faria isso, mas depois do que fiz com ele, temi que ele resolvesse se vingar de mim da forma errada, e não falasse com ela, assim tudo isso seria em vão... Então, pedi licença para todos ali e decidi ir eu mesma até o quarto de Clarisse para confirmar.

"Eu preciso dizer que eu te amo... Te ganhar ou perder sem engano!"Cazuza

 


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Notas finais do capítulo

Não preciso dizer nada, né? haha.
APENAS COMENTEM... Preciso saber o que vocês acharam, de toda essa tensão sexual, misturada com uma pitada de romance e confusão shausha.
Enfim, comentem! :3
Beijão!



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