Quando Atena voltou ao Olimpo ela foi direto ao templo de Apolo. Chegando lá alguns deuses a estavam esperando.

– Como foi? – perguntou Apolo.

– Correu tudo bem. Ele continua forte, mas vai precisar de mais treino – disse ela. – Vou voltar amanhã.

– Bom. Isso vai ajudar. Amanhã cedo irei verificar sua frequência respiratória e cardíaca. Se tudo estiver bem talvez eu o tire dos tubos.

– Que bom – disse Hestia.

– Tio Poseidon, se tudo der certo amanhã o senhor poderá colocá-lo na banheira com a água do mar e use seu poder na água quem sabe ele não melhore mais rápido.

– Tudo bem – concordou Poseidon.

Então os deuses somem cada um para seu templo. Só ficam Apolo e Hestia.

– Acha que vai dar certo? – pergunta Hestia.

– Eu espero que sim, tia – disse Apolo. – Pelo menos ele não corre mais perigo.

No dia seguinte, Apolo voltou ao quarto de Percy para avaliá-lo. Como ele tinha suspeitado a frequência cardíaca havia melhorado. Então o desentubou, verificando a pressão arterial que estava muito boa e a respiração normal.

– Ótimo. Isso funcionou melhor do que eu esperava – disse o deus.

– Do que está falando pai? – perguntou Daniel.

– Estamos fazendo uma espécie de tratamento sobrenatural nele. E parece que está funcionando.

– Ontem à noite o monitor cardíaco mostrava uma aceleração – disse Robert.

– Sim, mas não se preocupem. Isso é por causa do tratamento que estamos fazendo – disse o deus. – Bom, agora que ele pode respirar normalmente logo Poseidon virá para levá-lo à banheira com a água do mar. Portanto, ajudem-no quando ele vier.

– Sim pai – disseram os meninos em uníssono.

– Onde está a senhora Jackson?

– Na cozinha.

Apolo sai do quarto e vai até a cozinha onde Sally conversava com Hestia.

– Senhora Jackson, tia – cumprimenta o deus.

– Então Apolo. Correu tudo bem? – pergunta Hestia.

– Melhor do que eu esperava. Já retirei os tubos. Ele está respirando normalmente.

– Graças a Deus – disse Sally. Só então se deu conta do que disse. – Oh, desculpem.

Os dois deuses sorriram. Eles sabiam que os mortais oravam para um deus diferente deles. Por isso não se ofenderam.

– Está tudo bem. Nós entendemos – disse Hestia.

– Tio Poseidon logo virá para fazer a parte dele – disse Apolo.

– Obrigada a vocês todos pelo o que estão fazendo por meu filho.

– Percy é um guerreiro. Ele vai conseguir sair dessa situação – disse o deus.

– Eu sei que vai. Eu tenho muita fé nele – disse a mulher convicta.

Isso alegrou os deuses. Eles estavam gostando cada vez mais dela.

– Preciso ir, logo tio Poseidon estará aqui. Até amanhã – disse Apolo sumindo num brilho laranja.

Hestia resolveu ficar e esperar seu irmão.

Quando Poseidon chegou, os meninos retiraram os eletrodos do peito e das têmporas de Percy. O deus então o levou para a banheira já preparada com a água do mar e mergulhou-o. A palidez que antes se acentuava na pele do semideus desapareceu dando lugar ao bronzeado natural de antes.

Percy ficou na banheira por uns dez minutos, Poseidon o retira da água e com um toque o seca levando-o de volta para o quarto onde os semideuses já o esperavam. Trocaram sua roupa e colocaram os eletrodos novamente.

– Ele parece bem. A palidez cutânea sumiu – disse Daniel.

– Verdade – disse Robert verificando os monitores. – Batimentos cardíacos normais, função cerebral na mesma.

– O que quer dizer? – perguntou o deus.

– Que ele ainda está em coma senhor. Mas não se preocupe, isso é temporário – disse o semideus. – Meu pai nos falou o que vocês estão fazendo. Seja lá o que for melhorou a respiração dele.

– Sim, esse tratamento vai continuar até que ele melhore de vez – disse o deus. – Já vou indo. Cuidem bem do meu filho.

– Pode deixar senhor – disseram os garotos.