Vampire Kiss - The Bloody Rose escrita por Milemeh Scarlet


Capítulo 6
5.




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Eu e Laura fomos para muitos lugares, e se passavam anos, e nós adiávamos o dia para voltar para casa, até que um dia que estávamos na Índia eu fui na frente dela, que estava lendo um jornal do lugar.

            - O que quer? – ela perguntou, sem me olhar. Laura, tinha realmente ficado um pouco adulta, bem, adulta. Ela falava como, muito na minha frente, quando ia falar com alguém, adaptava como uma menina de 15 anos feliz com sua irmã mais velha de 19.

            - Que dia vamos voltar para o nosso santuário? – eu perguntei num tom baixo, olhando fixo pelo jornal, esperando que dois olhos verdes irônicos, sedutores e perigosos aparecessem.

            - Santuário? – ela perguntou confusa, sem tirar os olhos do papel, e eu bufei.

            - Nossa casa, a real, na Inglaterra, nosso Clã, corte ou santuário! Quero voltar agora.

            Ela finalmente olhou para mim, com os olhos cansativos.

            - Por que?

            - Um dia temos que voltar, e voltamos. Depois voltamos a viajar e tudo. – eu revirei os olhos – E qual é seu problema com o nosso Clã? Se você não quer ir, eu vou! Estarei no aeroporto 9:30 da noite, se quiser ir, compre seu passaporte!

            Então joguei um bom dinheiro na mesa e fui para o apartamento, já arrumando minhas coisas e ficando pronta. Precisava da minha cama, e de tudo meu, meu chuveiro, estava com saudades de tudo! E viajar é bom, mas tem que ter limites.

Laura:

Realmente, não sabia o problema da Tanya. Estava tão bom viajar! Alimentando de pessoas desconhecidas, matar... Nossa vida estava sendo em luxo, tudo ótimo. Não conhecia as pessoas deste “santuário” e não sabia se precisava conhecer.

            Estava aprendendo, e ela precisava me ajudar. Não precisava ficar revoltada, e dar uma de sabe tudo, pois sei que não sei muita coisa da minha espécie. Preciso de Tanya, mas o que ela vai me ensinar em um lugar onde só há vampiros? Bem, eles podem me ensinar algumas coisas... Mas, não sei! Tem tanta coisa para explorar, países e cidades escondidas. Cada caça que eu tenho, é uma história diferente, tenho tantos que persigo até a hora de ir embora. Olhei o relógio de um velho que via o mesmo jornal e vi que eram 7:28. Ótimo!, pensei. Vou ter que terminar com a minha velha amiga hoje.

Myla, uma garota indiana que me enchia o saco, ela me seguia e vivia falando comigo. Para mim, seria a primeira que iria queimar nas florestas mais próximas da cidade, mas pensei que ficar sua amiga, até persegui-la e matá-la. E é o que estou fazendo. Minha paciência quase estourou, quase pegando seu pescoço bronzeado e destroçando a garganta desta garota insuportável.           

Fui para onde eu tinha guardado meu sobretudo preto, que tinha um capuz. Rastreei Myla e corri até ela. Ela estava em amassos com um garoto ridículo. Com a velocidade e a agilidade de uma tigresa, subi até o telhado silenciosamente mais muito rápida. Fiz um barulho alto, para mim, Myla automaticamente parou de beijar o menino e olhou em volta.

            - Ouviu algum barulho? – ela disse, com uma pontada de medo em sua voz fina.

            - Não... – o menino tentou enrolá-la, e beijou seu pescoço, ela o empurrou, enquanto eu agachava no telhado vendo a cena, o menino foi embora e ela gritava para não deixá-la sozinha. Quando ela estava sem ninguém, usei os poderes para o tempo ficar frio, e naquele lugar estreito e um pouco escuro, se encher de uma nevoa branca. Ela não estava vendo nada, mas eu sim. Eu corri para seu lado, e ela depois de um ou dois minutos olhou para o lado e me viu, ela soltou um grito, que para os humanos, era de congelar a espinha, para mim, para a caça ficar mais excitante.              Ela correu para o lado contrário que o namorado foi, ela corria, mas muito lenta, em pouco tempo ela chegou em uma rua sem saída. Que menina sem sorte, pensei. Disparei para seu lado, e ela gritou. Empurrei seu corpo contra a parede violentamente e ela gritou ainda mais.

            - Não me mata! Por favor! Não! – ela soluçava entre suas palavras.

            - Hmpf! Que últimas palavras lamentáveis! – eu disse, senti sua confusão por ouvir minha voz, mas no mesmo tempo fiquei minhas presas em seu pescoço macio. Ela começou a se contorcer e a gritar, o que deixou o sangue ficar mais agitado e mais delicioso. Drenei rapidamente, pelo seu desespero, não foi tão difícil.

            Soltei o corpo flácido e limpei minha boca com a costa da mão. Olhei para o céu e vi que era quase 8 horas. Sorri para o horizonte, não iria deixar Tanya viajar sozinha. E além do mais, não consigo viver a imortalidade sem nenhum imortal ao meu lado. E só Tanya tinha paciência comigo.

            Não fiz o trabalho de queimar o corpo sem vida e pálido no chão. Se alguém encontrasse, ia encontrar. O assassino não estava mais na cidade, não adiantaria nada. Enfim, sai caminhando como se na tivesse acontecido, no começo, pulei algumas casas, para que os humanos não percebessem que tinha vindo de onde um corpo sem vida estava, seria muito obvio. Quando estava em um lugar que era impossível eu chegar até onde Myla estava, eu fui até o apartamento.

            Estava vazio, é claro. Tanya não consegue ficar sem fazer nada por muito tempo, principalmente quando ela já está com pressa.

            Eu estava feliz, o que era normal. Sempre depois de uma bela caça eu ficava feliz, e mais forte também. Peguei minhas coisas rapidamente, mas tranquilamente. Peguei minha mala que não era tão pesada, para mim.

            Em alguns minutos, estava no aeroporto, respirei fundo e consegui sentir o cheiro de todos no lugar, alguns não conseguia saber quem era, e outros, sim. Uma dessas, era Tanya, que estava comprando as passagens. Olhei para ela e em um segundo ou dois, estava no lado dela, ela tinha acabado de comprar um e ia se virar quando eu disse:

            - Acho que vamos precisar de mais um. – eu disse à ela, olhando nos olhos estranhos.

            - Ah, chegou à tempo. – ela disse, e se virou, comprando outra passagem.

            - É, verdade. Mas você mentiu para mim. – ela olhou para mim confusa – Me disse que iria estar aqui às nove e não às oito. Seu relógio deve estar muito errado. – eu disse irônica.

            Depois de alguns trovões e algumas pessoas falando que iria chover ela disse enquanto andávamos:

            - Você fez isto?

            - Bem, precisava assustar a Myla, e acho que meu entusiasmo foi um pouco de mais.

            - O que fez você trocar de idéia? – ela disse quando chagamos na sala de espera.

            - Bem, nada mudou minha idéia. Eu não consigo viver sozinha, e sou nova ainda. Do mesmo jeito, continuo com a minha idéia aqui. Temos boa comida, para quê voltar para uma maldita casa cheia de vampiros? Para eu aprender al..

            - Shhhh! – ela exclamou, colocando o dedo na boca para me silenciar.

            - Qual é o problema? – eu perguntei.

            - Não precisamos falar sobre isto aqui, cheio de pessoas... humanos. – ela me alertou, falando baixo.

            - Ah! Como você é medrosa! Se alguém ouvir que nós bebemos sangue vão achar que somos loucas, e é bom, pelo menos não vão desconfiar. – eu soltei uma gargalhada.

            - Humpf. – ela reclamou.

            - Sabe, estou feliz. – eu disse de repente.

            Ela me olhou curiosa ao mesmo tempo assustada.

            - E isso é novidade? – ela me perguntou, olhando para meus olhos, mas não tentei encontrá-los.

            - Não. É que hoje estou a fim de expressa-los.

            Depois deste comentário, ficamos em um silencio. Depois de alguns minutos longos o avião chegou e nós embarcamos. O vôo foi demorado, mas não tinha percebido, estava lendo um livro estranho de vampiros, que era totalmente errado.

            - Como os humanos podem escrever uma merda desta? – eu perguntei para Tanya, que estava ao meu lado. Ela olhou o livro e disse:

            - É como eles nos imaginam. – ela disse entre um suspiro.

            - Que falta de criatividade! – eu reclamei, continuando lendo. O livro não era tão grande, e terminei em poucas horas. Mas Tanya havia comprado vários livros, e eu a fiz comprar livros de vampiros, mesmo alguns sendo os piores que já havia lido.

            Por toda a longa viajem, fiquei lendo. Não podia dormir, e Tanya disse que se tentasse descasar, talvez demoraria para acordar.

            Depois de horas, chegamos ao lugar destinado. Lembrei do meu primeiro dia na Inglaterra, quando estava com Guild e Lucy veio nos buscar. Não sabia de Guild muito bem, muito menos de Lucy.

            A nossa casa continuava a mesma. No meio das arvores e enorme, como se fosse um castelo. Lembro-me quando cheguei, admirei este lugar como um palácio, e não conseguia tirar os meus olhos brilhantes da casa, ou castelo?

            Eu e Tanya entramos pelas portas da frente, não consegui esconder minha admiração, mas pelo menos não estava babando.

            Tanya olhou para mim, e tentei esconder mas não adiantou. Ela soltou uma risada e correu para o quarto dela. Por um momento fiquei parada no meu lugar, mas depois a segui.

            - Onde eu vou ficar? – eu perguntei, plantada na soleira da porta, Tanya estava tirando as coisas de sua mala quando eu cheguei.

            - Pode procurar nos quartos vazios. – ela disse sem olhar para mim – Escolha qual te interessa.

            Olhei para o grande corredor nas minhas costas. Girei meu corpo e dei dois passos à frente. Olhei em volta e vi as grandes janelas que deixavam os raios de luz entrarem no local, com as cortinas ao lado, para se for necessário fechá-las. A parede tinha uma cor de vermelho vinho com preto, com detalhes ondulados, nelas haviam várias portas, 8 estavam fechadas e 3 estavam abertas. Fui em uma por uma até que achei uma do meu gosto. Ela era a ultima da parte esquerda. Tinha os detalhes roxos. Roxo com preto. Havia um banheiro bem iluminado e com uma boa estrutura.

            Tirei todas as minhas coisas e coloquei nos lugares onde eu acharia. Estava gostado de ter meu próprio quarto, poderia colocar em um lugar e ele não sairia de lá. Era meu, e ninguém mexeria.

            Alguém bateu na porta – e eu peguei a arma mais próxima e quase ataquei.

            Tanya olhou para mim assustada ainda com uma das mãos na porta.

            - Desculpe. – eu disse a ela.

            - Tudo bem. – ela disse com um sorriso, e jogou uma chave na minha cama – Ótimo quarto, sua chave está ai. – ela girou o corpo e começou a andar para onde veio, então disse:

            - Tanya... – ela olhou para mim – Me diga sobre o Clã, não sei muita coisa. Tipo, quantas pessoas têm, seria um começo.

            Ela olhou para mim, e assentiu levemente com a cabeça, e sentou-se na beirada da minha cama, depois sentei ao lado dela.

            - Bem, existem 9, com você. Eu, Jane, Lucy, Frank, Guild, Ursula, Dick, Leticia e você...

            - Só? – eu a interrompi.

            Ela deu um suspiro, franzido a testa e disse:

            - Sim, e mais alguns, mas aqui só. Bem, quem criou este clã foi Jane e Robert, o companheiro dela. Ele foi morto faz anos, Ursula o matou. – eu olhei para Tanya, surpresa.

            - E ela continua aqui? – eu perguntei, estupefata – Por que? E por que ela fez isto?

            - Bem, Robert foi quem matou o namorado dela quando era humana, Ursula era nova quando Jane e Robert estavam juntos. Ela tinha acabado de se transformar, a Ursula, e ela nunca iria matar Jane pois era a melhor amiga dela e sua criadora. Mas ela foi alimentada pela fúria e acabou matando Robert, e também por que ela achava que ele iria roubá-la e matá-la, um monte de baboseira.

            “Mesmo Ursula sendo a criação de Jane, as coisas não ficaram a mesma, Jane ficou muito chateada com o seu ato, e Ursula temia que Jane a expulsasse do Clã. Mas Jane não fez isto, ela ficou com ela, e agora são amigas normais...”

            De repente, ouvimos alguns barulhos do andar de baixo. Eu e Tanya nos entreolhamos, e corremos para onde estava o barulho. Lá estava Jane, e mais uma pessoa ao lado dela. Eu reconhecia aquela pessoa, mas não queria acreditar. Olhei para a pessoa franzindo os olhos, mas ela estava com a cabeça abaixada. Olhei para Jane, e ela me olhava intrigada e com um sorriso gentil no rosto.

            - Está é a nossa nova vampira. – ela nos apresentou. – Helena. – a menina levantou a cabeça lentamente, Tanya deu boas-vindas, e eu senti um vento frio soprar a boca do meu estomago.

            - He-e-lena? – gaguejei. E de repente eu senti um ódio subir pela minha espinha, e ferver na minha cabeça.

            Ela não mudou muito, apenas a palidez e o detalhe físico, mas era a mesma Helena que eu conhecera. Aquela que me ajudava, que me alimentava quando minha mãe não estava, minha irmã! Que vi sendo queimada no fogo e agora estava aqui, diante à mim! Isto só podia ser brincadeira, algum pode de ilusão, mas parecia tão real, só se esse poder pode esconder muito bem seus segredos...

            Lá estava, a menina, Helena. O mesmo nome de minha irmã, a mais velha. Ela era idêntica a minha irmã. Depois que vi que era realmente ela. Era como se eu tivesse mesmo aberto meus olhos e visto ela, a garota que cuidou de mim. Mas ela não cuidou de mim como ela prometera. Ela me deixou ver outras mortes, e agora ela esta na minha frente vivinha! Por que ela não me procurou? Não importo do que ela é agora, ela continua minha irmã. Mas ela deveria ter me procurando antes, e explicar o absurdo. Mas ela esperou, para que eu enfrentasse coisas idiotas e humanas, o que eu poderia muito estar fazendo o que eu faço. Mas... eu não conseguia pensar, o por quê. Esconder uma coisa que poderia ter acabado mais fácil. Poderia estar vivendo mais.

            Olhando para ela, com ódio e com algo mais, eu disse tentando deixar minha voz controlada:

            - Você está viva. – eu comecei a acenar com a cabeça enquanto suspirava, senti a confusão de Tanya, mas sabia que Jane iria contá-la tudo, mas eu não queria saber, eu queria destruir tudo em volta e começar a gritar igual uma louca com Helena, e disparar perguntas, e perguntas, que não seriam respondidas pelo meu ataque... talvez sim – Bem, vocês me devem explicações, mas vou tomar banho.

            - Deixe-me explicar! – disse Helena, tentando pegar meu braço que recuei no mesmo instante.

            Olhei para ela, com os meus olhos transbordando de indignação então soltei algumas palavras, acredito que em latim, mas com minha voz ainda controlada, mas algumas horas deixava que minha voz ficasse com ódio, e sabia que ela percebia.

            - Explicar o quê? Que você virou vampira? Eu já percebi isto. Só queria saber por que não me disse antes, você estaria velha agora, e esta com cara de 16. Ah, então você já foi transformada depois do incêndio! Que consideração de falar! – eu olhei para ela e depois para Jane, que este, se encolheu, e voltei o olhar frio para Helena, que pelo contrário, não teve reação alguma – É, você cuidou muito bem de mim, tão bem, que me deixou jogada nos sentimentos humanos! O desespero por comida e dinheiro, que agora acho comida em qualquer canto e dinheiro é só papel para mim. Eu agradeço Tanya por ter me transformado, e ela foi bem mais irmã que você. Que era minha irmã de sangue. Que bom, não somos mais! Não vai precisar cuidar de mim! E eu já sou responsável!

            Eu terminei meu pequeno discurso e corri para meu quarto, que sentei na frente da janela e fiquei mirando o horizonte, estava uma noite calma e a lua jorrava sua luz para os gramados e arvores, dando uma sensação maravilhosa. Fiquei longos minutos admirando a vista, até que ouvi a porta bater, olhei para trás e vi Tanya entrar.

            - Juro que não sabia de nada. – disse ela.

            - Tudo bem, não foi sua culpa... – eu disse, a tranqüilizando, logo recuperei a fala pois ela tinha pensado outra coisa – muito menos de Jane. Se ela, a Helena, quisesse que eu ficasse com ela, teria me transformado. Agora, não temos nada, não somos nem irmãs, eu sou outra pessoa.

            - Sim, você é outra pessoa. – Tanya concordou, fitando o vazio, e eu continuei mirando as florestas negras.

            - Só quero saber, por que ela fez isto? Se eu tivesse no lugar dela...

            - Se você estivesse no lugar dela, não iria fazer o que está pensado. – ela completou a frase, com as palavras diferentes da minha. Olhei para ela pelo reflexo que estava no vidro da janela, e ela olhou para mim – Claro, você despreza os humanos, até algumas horas atrás você não lembrava de família alguma, agora que tem alguém aqui, já esta se lembrando, mas jajá esquece, você vai ver.

            Eu suspirei. Ela estava certa, não lembrava de irmã nenhuma, teria que viver a vida do meu jeito.

            - Ela não veio aqui para cuidar de mim. – eu disse.

            - Claro que não, você renasceu, a pessoa mais próxima agora sou eu, e mesmo que ela não queira, foi assim. Ela só veio para mostrar que está viva, mas nada, Laura. Você não é a Jessica que era. Você é Laura.

            Eu assenti, continuando olhando pela janela. Eu com certeza era diferente. Havia emprestado o nome “Laura” da minha avó que tinha cuidado de mim. Tanya tinha razão, agora era apenas eu e ela, nada mais, éramos uma família, e uma família inseparável, pois éramos imortais, e iríamos viajar pelo mundo, caçando e provando comidas diferentes, culturas e histórias diferentes. Tudo era diferente.

            - Obrigada, Tanya. Você me ajudou. – eu levantei da cadeira e olhei para ela, que agora sorria para mim, mostrando todos os dentes brancos e enfileirados – Vou tomar banho. – eu disse, dando um pulinho. Fui para o chuveiro, e relaxei todos os músculos, mas ainda sentia minha mente trabalhar rigorosamente.

            Quando voltei para o quarto, semi-molhada com uma toalha roxa enrolada ao meu corpo, vi que Tanya brincava com uma caixinha de música antigo, que minha avó dera à mim. Quando ela percebeu minha presença, olhou para mim e deu um meio sorriso.

            - Bonito. – ela comentou, colocando no lugar.

            - Minha avó me deu, um pouco antes de falecer. – eu fui na direção dela, segurando a toalha e sentando no lado de Tanya – Sempre falava que quando ela estava viva, ele era mais brilhante... – eu soltei uma risada histérica – Mas quando olhei com os meus novos olhos, vi que não tinha diferença.

            - Que lindo... – disse Tanya, olhando do pequeno objeto para mim – Você precisa descansar, amanhã te acordarei. – ela se levantou e retirou-se do quarto.

            Deite-me na cama, depois de colocar qual quer roupa, e relaxei minha mente, tentando desacelerar os tornados de pensamentos, meus sentimentos diabólicos e irônicos. Até que uma hora tudo ficou em silencio, e consegui realmente cair na minha inconsciência, que era um tanto desconfortável, pois sua mente ainda corria rápido, e você ouvia tudo, como se estivesse acordado, mas relaxado.

            Era uma sensação melhor que a sede, o que me deixou horas e horas em transe, até que ouvi a batida leve na porta e meus olhos se escancararam. 

 


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