Vampire Kiss - The Bloody Rose escrita por Milemeh Scarlet


Capítulo 5
4.




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Fomos para vários lugares, e nunca encontramos alguém que seja igual à nós. Bem, encontramos Jane uma vez, em Portugal, mas ela disse que estava lá para trabalho e se foi novamente.

            Laura, continuava a caçar em massa, mas não todos os dias. Ninguém desconfiava de nós, Laura podia ser uma assassina mas ela era carismática. Ela ficava amiga de todos em menos de duas semanas. E depois, escolhia quem queria matar.

            Ela estudava os humanos muito bem, e seus poderes aumentavam cada vez mais, parecia que quanto mais sangue humano ela tomava mais poderes ela tinha. Aqueles humanos que não tinha uma boa afinidade com Laura, acabavam mortos quase de imediato. E os que gostavam dela, morriam depois, ou apenas deixavam alguns vivos, e limpavam a mente. Ela não deixava nenhum vestígio, quando as pessoas começaram a falar, ela não saia da cidade até o boato se for, ela matava outras cidades, para mostrar que o assassino já se fora, mas antes de ela mesmo ir, ela atacava um, limpava a mente e íamos embora.

            Quando estávamos na Alemanha, em uma cidade pequena mas muito movimentada, ela percebeu como eu agi quando cheguei no país. Quando ela disse de irmos para lá eu estremeci, mas ela fingiu não notar, quando chegamos lá, meus olhos se estreitaram, e quando chegamos em uma casa de aluguel ela me perguntou:

            - Qual é o seu problema com a Alemanha? – ela me olhou desconfiada, eu respirei fundo e comecei a tirar as roupas da mala.

            - Por que foi aqui que eu vivi quando era humana. – eu disse, sem olhar para ela. Ela soltou uma risada histérica.

            - Eu não fiquei assim quando estávamos em Portugal... – eu olhei para ela, com uma sobrancelha erguida – É eu morava em Portugal, e o que aconteceu com você? Sempre fui um pouco curiosa, mas se quiser falar. – ela deu de ombros, olhando para mim.

            - Bem, era final da Segunda Guerra Mundial, e nossa cidade era pequena, mas também foi afetada. Meu pai tinha trabalhado para o exercito, mas teve que voltar por causo de ferimentos graves e ficou um bom tempo de repouso, quando chegou as bombas, ele ainda não havia se recuperado.

            “Enfim, em uma noite quando as bombas chegaram, eu estava ainda um pouco acordada, era muito tarde e meus pais dormiam cedo. Quando as coisas chegaram, eu tentei correr para avisar meu pai, mas o fogo começou a alimentar das coisas muito rápido. Eu era pequena, apenas oito anos, e não consegui. Cai várias vezes, e tentei levantar, mas... teve uma hora que não pude levantar. Se meus pais já estavam mortos, queria ir junto com eles, queria ter ficado naquelas chamas ardentes até eu virar cinzas e encontrar meus pais no céu. – uma risada histérica saiu pela minha garganta e mirei pela janela – E eu acreditava em céu, e agora estou condenada. Alguém me chamou, mas estava no meu inconsciente, quando a pessoa se foi, outra veio, e era Jack. Ah, Jack! Ele era meu, tinha dezenove anos, mas iria me esperar, ele era como eu, agora...”

            - Ele era?... – Laura perguntou para mim, e eu assenti – Legal! Continua... – ela disse, quando eu olhei para ela confusa.

            - Bem – eu me virei para sua direção – Jane me salvou, no final. E Jack... – eu estreitei os olhos – Ele morreu nas chamas... – ela olhou para mim, e quando começou a abrir a boca eu logo falei: - Sim, podemos morrer queimados. Mas se tivemos proteções apropriadas, não. – eu disse, enquanto meus polegares lutavam inconscientes – E você, o que tem a dizer sobre sua família? Jane disse que somos iguais. – eu fui caminhando, lentamente, em sua direção, enquanto ela relaxava na poltrona vermelha de tecido caro.

            - Não muita coisa. Eu revoltei, e fui punida. Ok. Na verdade, eu sai de casa, revolta de adolescente, e quando voltei, arrependida, minha casa estava em chamas. E é claro tive uma crise, fui morar com a minha avó, - ela explicou sobre as coisas da quais eu já havia ouvido da boca de Leticia.

            Depois do desabafo, nós voltamos a arrumar nossas coisas nos devidos lugares. Nosso lar era sempre meio desorganizado, muitas vezes por causo de Laura, ela sempre chegava e ia para o banho relaxar. Muitas vezes, a caça nos deixa tensas, e um banho quente, ou gelado, faziam-nos relaxar.

            - Existem outros métodos para relaxar, se estiver com a cabeça cheia, não vai relaxar tanto quanto uma cama. – eu disse para Laura, sentando na única cama de casal. Ela me olhou, confusa, e soltou:

            - Sexo? – eu revirei os olhos e fui tomar um banho – Às vezes é relaxante! – ela gritou do quarto e eu balancei a cabeça.

            - Ninguém merece. – eu murmurei mas sabia que ela ouviu.

            Depois de uns 3 anos, ela começou a eliminar a sua malícia, ou seja, ela estava aproveitando um pouco da malícia que havia nela. É claro, que ela continuaria com esta malícia, nós todos temos um pouco de cada, menos o amor e algumas coisas humanos que são impossíveis para vampiros pensarem.

            Enfim, por algum tempo ela falava e pensava muita malícia. Foi quando ela levava muitos garotos ou homens humanos para nosso apartamento, e fazia sexo depois matava todos.

            Esta era a fase de “adolescente” vampiresca. Não era muito como a dos humanos, não são essas coisas de hormônios, apenas uma fase, para adaptar com a vida adulta dos vampiros.

            Nesta fase, o vampiro continua caçando com bastante freqüência e tem muita sede/fome. Isso só termina quando o vampiro toma sangue suficiente para passar desta fase.

            Contrária dos humanos, eles não desobedecem. Eles podem cometer falhas, mas sempre conseguem resolve-las. Nesta fase eles seguem o próprio caminho, muitas vezes. Mas, nós que transformamos, sempre temos que ajudá-los, pois não devem fazer coisas erradas, pois ainda são novos.

            Quando atingem a maior idade, eles podem seguir o próprio caminho, ou seguir junto com o criador.

            Mas, voltando na época horrível que tive com Laura, quando o sangue deles ferviam, e ela queria mais, mas ela falava que era vingança, por tudo que os homens humanos tinham feito à ela.

            Ela matou muitos, e tivemos que mudar umas dez vezes para conseguir ser não descobertas.

            Neste tempo, ela não se preocupava com o que essas pessoas diziam, apenas no sangue em que os humanos estavam com os hormônios fervilhando nas veias. Com tantos cadáveres que ela queimou, ela chegou em sua fase adulta em menos de dois anos, e nós estávamos na Espanha, onde tínhamos ficado por um ano. Ela dizia que em Brasil era melhor, mas dizia à ela que tínhamos que ir.

            Quando ela sentiu a diferença ela me olhou, com o olhar de repulsa e com a mão direita na garganta.

            - Estou me sentindo diferente, faz 3 dias e não estou com tanta sede. Me sinto pesada e totalmente cheia. – ela olhou para mim e seus olhos de repulsa ficaram assustados – O que diabos está acontecendo comigo?

            Olhei para ela, sem nenhuma preocupação. Vi que ela estava geralmente pálida, o que era normal. Só que seus cabelos ruivos estavam com mais brilho e seus olhos estavam mais detalhados como a boca e o nariz, pequenas coisas tinham mudado. Seu rosto estava franzido de preocupação, formando algumas pequenas rugas em sua pele branca e macia.

            - Está bem. Você está completa. – eu voltei para o que estava fazendo.

            - Você diz... de vampira? – ela perguntou – Mas, sei lá, me sinto estranha...

            Girei meu corpo em sua direção, com a expressão cansada.

            - É assim, você bebeu muito sangue. Depois de duas ou uma semana, vai voltar ao normal, e vai caçar modernamente. – ela arregalou os olhos para mim.

            - Duas semanas? Eu não vou agüentar isto! – ela disse, quase gritando, fiz o sinal para ela abaixar a voz – Eu não vou agüentar! Ficar duas semanas sem matar esses desgraçados? Eu posso pensar em sangue mas não me dá sede. Que tortura! – ela exclamou, jogando-se na cama, fazendo balançar.

            - Calma. – eu disse, tranquilamente.

            - Estou calma. – ela respondeu, indo em direção ao banheiro.

            Nestas duas semanas de “tortura” para ela, tive que fazer uma promessa que iria caçar com ela. Minha garganta já formigava quando ela terminou sua mini dieta e a sede enlouquecida voltou. Nós caçamos juntas, mas eu a oeste e ela a leste. Com a sede que eu estava, tive que matar 3 e deixar apenas 1 vivo. Já Laura, matou os dois que ela caçou, e disse por que ela ficou duas semanas sem caçar. Eu balancei a cabeça e fui descansar a mente.

            Ah, e sim, consegui falar para ela sobre outro método de como relaxar, depois de uma semana do incidente, mas ela quase nunca usa, só quando ela caça de mais, e deixa todos vivos.

            Ela só começou mesmo a deixar a maioria viva, e limpar a mente, depois de uns três dias de sua transformação. Muitas pessoas, quase a cidade inteira não sabiam, apenas aqueles que foram atacados e sabiam que tinham sido atacados, mas juravam de pés juntos que era um animal selvagem, mas tinha conseguido escapar. Mas para variar, Laura matava alguns, para não dizer que o animal era idiota e não matava ninguém. Idéia dela. Mas de verdade, ela quase sempre matava um ou dois de sua caça, dependia do número de que ela caçou. A vida adulta dela, foi outra fase importante, um pouco.

 


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