Uma vida conturbada. escrita por Katiana


Capítulo 4
Por do sol.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/665280/chapter/4

Durante duas semanas eu não apareci na casa de Emmily, eu estava muito ocupada conversando com Jonathan e esqueci completamente deles, da minha família, da minha matilha.

– é muito bom ficar com vocês. Disse vendo os meninos brincarem entre si.

– que bom que gostou. Sorriu.

– e muito obrigada mesmo por todos me receberem bem.

– de nada, mais por que diz isso?

– por que na minha matilha não é bem assim, sinto que eles não gostam de mim só por que sou garota.

– serio? Perguntou surpreso.

– sim.

– não deveriam.

– por que?

– já convivi com mulheres lobas a séculos atrás, e acredite são melhores que os homens.

– serio?

– sim, eu era novato e ai Josi apareceu com sua matilha feminista. Ele sorriu ao lembrar.

– matilha de feminista?

– matilha só de garotas.

– serio?

– claro, foi a minha primeira família, ai meu avó me achou e me ensinou tudo o que tinha que aprender.

– o seu avó que lhe ensinou tudo o que sabe, então ele também era um lobo?

– sim, como minha mãe.

– e seu pai?

– meu pai era um vampiro.

– vam...vampiro?

– sim da onde acha que peguei esse cheiro.

– mais como?

– acredite, minha mãe teve um imprintnig com meu pai, ai eles casaram ela engravidou de mim e morreu quando nasceu e meu avó disse que meu pai não aguentou de tristeza e se matou entregasse aos Volturi.

– mais acho que sua mãe nao foi a unica a ter uma imprinting com um vampiro.

– como assim?

– o Jacob também teve com uma, na verdade ela é meia humana e meia vampira.

– a Ness?

– sim. Sorri.

Baixei minha cabeça.

– sabe se eu pudesse ficar com você eu ficaria. Nesse momento Seth apareceu. - oi Seth. Disse.

– oi Leah e oi Jonathan, Sam mandou eu lhe perguntar quando irá voltar para a sua matilha e voltar a fazer os seus deveres?

Respirei fundo. Eu estava a muito tempo aqui e esqueci dos meus deveres e sei que tenho que voltar.

– tudo bem. Me levantei.

– não espere. Jonathan se levantou. - fique mais um pouco.

– eu tenho que ir, a semanas que não apareço por lá, mais posso vir aqui amanhã. Sorri.

– tudo bem.

Me despedi dele com um beijo em seu rosto. Fui para a casa da Emmily com o Seth, quando cheguei Sam já veio com interrogatórios.

– achei que não viesse mais.

– Sam não briga com ela. Pediu Seth.

– fica fora disse Seth. Disse Sam. Seth foi se sentar.

– nossa por que de tanta braveza? Brinquei.

– Não sei onde vê graça.

– em tudo, em você ter mandado Seth ir atrás de mim e por estar bravo por nada.

– NADA? Aumentou o tom de voz. - você desaparece a semanas, não dá noticias e agora vem como nada tivesse acontecido.

– quem desapareceu? foi eu, não sei por que está tão bravo assim, nem se quer se preocupa comigo. Me virei para ir embora dali.

– espere que eu não terminei. Segurou meu braço.

Rapidamente retirei sua mão do meu braço com estupidez. Os meninos se levantaram.

– não relé a mão em mim. Fiquei regressiva.

Emmily veio até nós.

– Leah, ele ficou preocupado com você.

– preocupado? dez de quando?

– dez de sempre? Disse ela indo até ele.

–ok. Respirei fundo e falei tudo o que tinha que falar. - ele não se preocupa comigo.

– como sabe?

– pelo simples fato deu ter visto vocês dois juntos. Me aproximei deles. - lembram daquele maldito dia que vem nessa droga de casa e os vi juntos dizendo tudo aquilo? aquilo não foi preocupação e não vai ser agora que ele vai se preocupar comigo. Me afastei dele. - eu eu ainda achando que ele tinha terminado comigo por algo que fiz, fiquei trancada no meu quarto me culpando me julgando e quando venho aqui procurar um abraço amigo vejo minha prima, minha melhor amiga, minha irmã com o homem que amo. Olhei para ele com ódio. - agora se me derem licença, vou voltar para onde estava, lá eu me sinto melhor que aqui.

Me virei. Sai dali e fui para o acampamento do Jonathan.

– voltou?

– não tinha nada para fazer lá.Sorri.

– ok.

Mais pelo que percebi eles estavam de saída.

– estão de saída? posso voltar outra hora.

– na verdade sim, mais como você não vai ter nada para fazer pode vir conosco.

– vai ser legal. Um dos meninos falou passando por nós.

– tudo bem, mais onde?

– você verá.

Ele segurou minha mão e segundos depois estávamos no penhasco.

– por que estamos aqui?

– daqui a pouco é o por do sol e sempre quando tem por do sol no Brasil ficamos sentados assim na forma humana na beira do rio Araguaia, só que aqui vai ser no penhasco.

Sorri. Me verei para frente e dei alguns paços. Logo vi o por do sol mais algo me tirou a atenção. Minha "querida matilha estava na praia" mais não dou a mínima, vou ficar aqui. Voltei a olhar o por do sol, quando senti a aproximação de Jonathan atrás de mim.

– é isso o que vocês fazem todo dia quando é hora do por do sol? Perguntei.

– claro, não perdemos um. Sorriu.

Ficamos o por do sol inteiro em silencio. Ficava olhando para eles que estavam de olhos fechados só sentindo a energia do sol. Fiz o mesmo.

– pronta?

Jonathan tirou minha concentração. O sol já se pois.

– Pronta? pronta para que?

– para pular?

– pular? você não disse que íamos pular.

– verdade, esqueci de mencionar que ao ver o sol se por, nós pulamos na agua. Fez cara de culpa. - qual é vamos vai ser legal.

– tudo bem.

Vi todos os meninos dando pesinho com as mãos uns para os outros, e o ultimo menino Jonathan que vez o pesinho.

– quem vai fazer isso para mim? Perguntei.

– ninguém.

– ninguém?

– sim, nós iremos pular juntos.

– que?

Ele retirou sua blusa, segurou minha mão e me puxou para a beira do penhasco. Os meninos havia desaparecido. E as ondas tinham aumentado.

– cadê os meninos?

– estão na praia.

– mais essas ondas não vai nos matar?

– estarei aqui para te salvar.

– ok.

Olhei para baixo de novo com muito medo, segurei em Jonathan e pulamos. Quando voltei para a superfície não vi Jonathan. Me preocupei.

– Jonathan? O chamei primeira vez. - Jonathan? O chamei pela segunda vez. - JONATHAN? O chamei pela terceira vez só que preocupada.

– estou aqui. Disse em minhas costas.

Me virei.

– achei que tivesse se afogado.

– vai ser bem difícil. Sorriu. - vamos voltar?

– claro.

Voltamos para a praia. Mais para brincar comigo ele jogou agua em mim e eu tive que jogar agua dele também.

Fomos até as matilhas reunidas.

– entregue a sua matilha.

– pois é. Disse desanimada. - quando faremos isso de novo? Votei a me animar.

– pode ser amanha, ou depois, temos que aproveitar enquanto estou aqui.

– irei aproveita. Percebe o que tinha dito. - digo, irei aproveitar pular com vocês enquanto estiver aqui. Sorri.

– vamos indo? Olhou para os meninas da sua matilha.

Eles se levantaram.

– mais já vão?

– sim, não queremos atrapalhar.

– vocês não estão atrapalhando, pelo menos para mim.

– eu sei, mais temos que ir mesmo.

– tudo bem.

Ele veio até mim.

– podemos nos ver amanhã.

– conto com isso. Sorri animada.

Ele beijou minha testa e se foi com sua matilha.

– ficou triste por que o namoradinho foi embora? Paul brincou.

– ele não é meu namorado e cuida da sua vida. Joguei a bola nele com força. - idiota.

Sai dali fui para a casa tomei banho e dormi. Durante meu sono senti duas mãos acariciar meu rosto, a pirei tinha o cheiro e a temperatura de Jonathan e a segundo o cheiro e a temperatura igual a minha. Poderia ser um sonho mais quando abri os olhos vi que não era, mais mesmo assim o primeiro sonho eu gostei mais.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Tenham uma boa leitura e espero que gostem. Deixem comentários, opiniões e sugestões. Beijos.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Uma vida conturbada." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.