Esse Alguém Sou Eu escrita por Vann


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos Leitores , O Capítulo de hoje está muito legal aproveitem a leitura e não deixem de comentar ^^



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O plano basicamente era aguentar, Megan, meu pai e todo resto até o final da semana quando eu iria visitar meus avós e por algumas horas ficar longe de tudo. E mesmo com toda correria eu me sentia em paz.
Dividi o elevador com David que não para um só segundo de me secar com os olhos era constrangedor, e me fez dar alguns sorrisos forçados até chegarmos ao nosso andar.
Tiffany me lançou alguns olhares, sabia que ela estava se divertindo com a situação, a amiga esquisita sendo paquerada pelo colega bonito. Estávamos finalizando um projeto que seria lançado hoje, o que nos renderia alguns dias de descanso.
(...)
Fui chamada para sala de impressão onde todo o material já havia sido encadernado e estava pronto para ser levado, eu segui o corredor até a sala me atrapalhando um pouco com alguns papéis. Tudo aconteceu em um segundo não vi um cara vindo na minha direção com uma quantidade gigantesca de revistas ainda embaladas se chocar contra mim fazendo os dois caírem espalhando meus papéis por todos os cantos.
- Mais que Droga, por que você não olha por onde anda sua maluca.
Aquela voz, o que era aquela voz meu Deus? Ainda fiquei um tempo olhando fixamente para chão enquanto ele recolhia o peso que estava carregando, foi só quando o vi abaixando novamente e recolhendo os papéis que eu deixei cair, tive a coragem de levantar a cabeça para vê lo, seus cabelos eram negros com cachos soltos e brilhantes, seus ombros eram largos assim como todo resto ele era bem forte tinha uma tatuagem discreta no pulso direito e só quando ele voltou sua atenção pra mim que eu pude notar como ele era perfeito seus olhos eram pretos e sua pele é clara destacava seus cachos negros que caiam sobre seu rosto perfeito.
– Por favor me desculpe, eu estava distraída não vi você!
– Isso deu pra notar, agora me de licença moça.
Disse me entregando os papéis com grosseria, me deixando ali parada de boca aberta nunca a havia sido tratada com tamanha grosseria.
De volta a minha sala resolvi perguntar a Tiffany se ela conhecia o tal cara que se responsabiliza pelas entregas.
– Que pergunta estranha amiga, por que eu conheceria alguém assim.
– Ele foi um pouco grosso e ...
– O quê? Isso não é brincadeira você deve falar com Christopher, esse cara deve ser processado.
Ela já gritava chamando atenção dos demais funcionários, com muita vergonha fui rebocando-a até o bebedouro.
- Tiff por favor chega de exagero.
- Não é exagero Amy e se ele for um bandido disfarçado ou um espião.
Eu tive que rir desse último comentário, ela revirou os olhos, gesto que ela sempre fez quando tentava explicar algo pra alguém.
–Tiff não surta, o cara é apenas um trabalhador normal que tentava fazer seus serviços, na verdade a culpa foi minha.
– Não estou entendendo mais nada, então quer dizer que esse cara não te assediou nem nada?
–Não claro que não, fui levar os contratos para sala de impressão e nos encontramos no corredor, na verdade acabamos nos tombando, e isso deve tê-lo irritado!
E o resto do dia se seguiu com Tiffany tagarelando sobre coisas fúteis e gastos.
(...)
De malas prontas eu estava mais que preparada para passar o fim de semana na casa dos meus avós. Passar o fim de semana na casa de avós é uma que se faz quando se tem 8 anos de idade, e eu já tenho 25 mais não consigo me desapegar dos meus avós eles sempre cuidaram de mim quando meu pai nem se importava com a minha existência.
A casa deles era menor que a nossa mais mesmo assim não deixava de ser bela e bastante aconchegante.
No sábado eu e meu avô visitamos alguns abrigos onde éramos voluntários e no domingo fomos todos a mais uma reunião da igreja.
E assim o final de semana passou e logo eu já estava em casa.
Na segunda eu tentei a todo custo me camuflar e não ser notada por David, o que foi inútil.
– Oi Amy como foi o seu final de semana?
– foi bom!
Tentei ser um pouco grossa mais não adiantou muito, ele insistiu em me perseguir.
– Então eu, tava pensando se talvez você quisesse sair pra jantar hoje a noite.
- David..
- Por favor Amy só como amigos eu prometo!
Pensei em recusar, na verdade eu fiquei tentada a recusar, mais acabei aceitando o que podia acontecer de ruim em um jantar.
- Tudo bem.
- Sério? Nossa isso muito bom, eu te pego as 19:00?
- As 19:00, esta ótimo.
Saímos da empresa e ele insistiu em me levar em casa. Lá fomos recebidos por meu pai que se encantou exageradamente com David, já devia esperar isso dele sempre querendo me jogar pra cima de homens como ele.
Na ida ao tal restaurante ele insistiu em andarmos de mãos dadas isso meio que me irritou.
Fomos a uma lanchonete na verdade por escolha minha e ele relutante acabou aceitando.
E os olhares que ele me lançava quando estávamos no trabalho se encontrava ali com mais intensidade, a insistência em tocar minha mãos era irritante fiquei feliz quando o garçom trouxe nossos pedidos.
– Aqui está!
Paralisei naquele mesmo momento, aquela voz, olhei pra pessoa que nos servia e quais não acreditei. Era ele o mesmo cara que tombou comigo na empresa o mesmo que me tratou mal agora me encarava com um misto de surpresa e irritação. Deixou nossos pedidos e seguiu de volta para o seus afazeres, não sei se David notou meu pequeno surto mais voltou a atenção ao seu lanche, e eu o segui.
- Então Amy ...
Ele começou quebrando o silêncio.
– Eu sempre te achei linda, e sempre te admiro muito.
– nossa obrigado David.
Falei já não gostando do rumo da conversa.
- Sem rodeios tá eu não posso mais esconder o que sinto, sou apaixonado por você desde o dia em que a vi.
– David isso é totalmente irrelevante, nos somos amigos e você disse ...
– Eu sei o que eu disse, mais não pude evitar não sei quando terei mais oportunidades como essa, conversei com seu pai ele disse que apoiaria
– Quê? Como você pôde, eu não sou um objeto sou maior não preciso que você fique falando coisas assim pro meu pai.
– Então, isso é um sim você está me dando uma chance?
– Claro que não! Nunca namoraria um cara que usa o dinheiro para conquistar a confiança das pessoas.
Me levantei e ele me seguiu, me puxando pelo braço.
- Entenda seu pai esta apoiando esse namoro por que é o melhor pra você.
- acho que eu decido o que é melhor pra mim, por favor, me solta.
Mais ele não o fez, em vez disso prendeu meus braços beijando me, por sorte eu consegui sair do círculo de seus braços mais não antes de dar um tapa forte em seu rosto e sair correndo.
Nem sei quando tempo corri só sei que consegui despistar David, mais logo me arrependendo no mesmo instante, a rua onde parei estava deserta e escura a luz dos postes era fraca e pra piorar tudo três caras vinham em minha direção e eu fui me afastando mais atrás de mim havia mais dois caras.
- olha o que temos aqui.
- está perdida querida.
- Me deixem em paz por favor.
- Calma gata agente só quer se divertir um pouco.
Comecei a chorar, isso não devia estar acontecendo comigo não acredito que seria violentada, fechei os olhos sentindo as lágrimas sem controle.
- Sai de perto dela agora.
Aquela voz mais uma vez me surpreendeu, era ele, o cara que que me ignorou algumas horas atrás na lanchonete.
- Isso não é assunto seu Noah, ela está em território nosso.
- Eu não vou repetir de novo.
O homem que discutia com Noah calou se diante a ameaça firme e fez sinal para que os outros o seguissem, cai no chão frio quando um deles me soltou senti que ele me encarava.
- Você está bem?
Disse estendendo a mão pra mim, com muita relutância eu aceitei a sua ajuda ele estava diferente da última vez.
- sim, obrigado.
Só me dei conta do frio quando uma jaqueta de couro pousou sobre meus ombros, me dei conta que estava tremendo.
- Então, o que você faz sozinha por aqui, esse lado da cidade não é lugar pra vocês.
- Eu me desentendi com meu amigo e acabei perdida.
- Você está de carro ou ..
- Não!
Me apressei em responder já dominada pelo medo de andar sozinha por aí.
- Olha, fique calma tá bom, você quer voltar pra lanchonete, talvez o cara esteja te procurando.
- Não eu vou ficar bem, vou ligar pro meu pai e .. Droga
- O que é?
- a bateria descarregou.
Nossa isso é muito azar para uma noite só ter e agora o que seria de mim.
- Olha eu .. posso te dar uma carona.
- Eu, sim se você não se importar.
Ele não respondeu apenas foi andando até uma motocicleta preta estacionada não muito longe.
Ele subiu e ligou a moto, fiquei relutante em aceitar a carona, e se ele fosse um bandido como os outros caras. De repente o ronco da moto me fez reagir e eu acabei subindo atrás o segurando, para meu espanto sentir os músculos de seu corpo por dentro da camisa escura era a melhor sensação do mundo, sem falar em colo ele cheirava bem.
Dei o endereço pra ele e logo estamos parando em frente a enorme casa. Ele por sua vez não fala ou mais nada apenas deu a volta e partiu sem se despedir. Me senti estupidamente triste, tratei de bloquear tais emoções sobre esse estranho que acabei de conhecer, isso não era normal eu sabia mais essa atração que estava sentindo era forte e me dominava.


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Notas finais do capítulo

E então? Comentem quero saber a opinião de vocês. Sugestões são super bem vindas.
Bjss até o próximo!!



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