Darkness Brought Me You escrita por moni


Capítulo 38
Capitulo 38


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas. Espero que gostem. Vou tentar colocar os comentários em dia e postar mais um capítulo na quarta-feira. Obrigada.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/665232/chapter/38

   Pov – Daryl

   Uma coisa é confiar que ela volta para Brook se algo der errado, outra muito diferente é ter coragem de dar as costas a Hannah, seja em que circunstancias forem. Eu não consigo.

   Durante o trajeto a ideia fica martelando meu cérebro. Ela devia ter ficado, Alexandria agradeceria e eu também. Paramos na estrada para conseguir a tal cabeça, rever o plano e nos preparar para o ataque.

   Atacar. Pela primeira vez vamos atacar antes de sermos atacados. Quem dera tivéssemos feito isso na prisão. Se tivéssemos ido ao encontro do maldito Phillip Black tantos teriam uma chance.

   Aprendemos, isso é o que importa. Não vou me dar ao luxo de sentir pena na hora de fazer o que for preciso. Matar homens enquanto dormem. Não é muito digno, parece até meio covarde para mim. Sempre encarei o perigo de frente.

   Se faço é por Brooklyn, Judy e Hannah. Sim, é por elas, não vou deixar mais ninguém bater na nossa porta com um tanque de guerra. Nunca mais vai se repetir.

   Com tudo pronto e a noite caindo o plano precisa ser colocado em prática. Tudo começa a acontece como planejado, os grupos posicionados, todos armados, os homens de Hilltop com a cabeça num saco a espera de autorização para fazer a troca. Eu escondido para atacar assim que o prisioneiro for devolvido.

   Quando os homens fazem a troca avanço cortando o pescoço do primeiro deles, entramos. Hannah ao meu lado, são muitas portas, tudo está em silencio e parece que o plano vai funcionar.

   Nos dividimos pelos corredores, parece que o desenho do interior do lugar está certo e agora é só matar os homens e achar o arsenal.

   Abro a primeira porta. Dois homens dormem em camas nos cantos do pequeno quarto improvisado. Troco um olhar com Hannah, ela caminha para um deles e temo que não consiga.

   Tolice duvidar de sua força. Na hora de fazer ela faz. Corajosa como nunca vi acerta a têmpora do homem e eu a imito. Nenhum gemido, a morte chega silenciosa, não conheço a história desses homens, não sei quem são e o que deixaram para trás, mas se eles acham que podem tomar o querem só porque tem armas e força estão errados.

   Vamos para a porta ao lado. Rick passa por nós indo para outro quarto. A porta está fechada. Troco um olhar com Hannah. Ela faz um movimento dizendo que está pronta e aperta sua faca. Eu uso a minha na fechadura para arrombar o mais silencioso que posso, não acho que foi o bastante, no apocalipse ninguém mais dorme profundamente.

   Abro e Hannah avança, dois homens estão nesse ambiente como o outro. Os homens despertam. Tentam se levantar, avanço sobre o primeiro, antes que ele possa me atacar eu acerto um soco em seu rosto e com ele tonto passo a faca em seu pescoço, ele cai e acerto seu cérebro.

   Me viro, Hannah avançava em direção ao homem que tateava o travesseiro em busca de alguma arma. Os dois se olham. Algo em Hannah a faz parar, ela recua.

   ─Você? – O homem diz a ela. Hannah continua a andar para traz. – Vadia fujona, então nos encontramos. – É o bastante para eu realmente ter um motivo para matar o infeliz e gosto disso. Parto para cima dele. O homem reage, me acerta um soco e aquilo dói, não o bastante para me fazer recuar. Eu avanço e o acerto, ele me empurra avança sobre mim e segura meu pescoço, eu o dele, minha faca rola pelo chão enquanto medimos força.

   Hannah caminha, não entendo bem o que está fazendo porque luto me concentrando em vence-lo, sinto sua força diminuir, os olhos do infeliz morrem diante de mim e quando seu corpo começa a cair Hannah está atrás dele, tirando a faca de sua nuca.

   Ele cai entre nós, meus olhos encontram os dela. Hannah parece ter perdido um pouco a cor, os olhos estão vazios.

   ─Hannah...

   ─Estou bem. Esse homem... Wade... eles estiveram juntos, quando fugi para Terminus com Brook, eu fugia dele e seu companheiro.

   Toco seu ombro, quero abraça-la, mas ela se afasta.

   ─Hannah.

   ─Temos um trabalho a fazer. – Ela está certa, não é hora para conversas e eu dou as costas a Hannah e sigo na frente. Quando estamos deixando a sala começamos a ouvir tiros, uma correria começa e guardo a faca para usar o rifle assim como Hannah.

   Não é fácil sair dali e derrubar nossos oponentes, tenho medo de Hannah se ferir, mesmo assim não posso me esconder, não sei fazer isso e acho que ela também não.

   Hannah atira bem agora, não é a maior atiradora do apocalipse como Sasha é, como Andrea um dia foi, mas ela acerta seus alvos numa distância segura.

   Quando chegamos todos do lado de fora com a missão concluída o dia começava a surgir. Abraço Hannah. Ela se encosta em meu peito esgotada.

   ─Quer falar disso? – Pergunto e ela se mantem em silencio. As armas do arsenal começam a ser carregadas para os carros, mas me dou ao luxo de ficar ali com ela.

   ─Eles mataram Wade. Jeff e mais dois homens, o que restou do bando. Jeff me arrastou para um quarto... – A voz dela trava e me arrependo de perguntar. – Eu sabia o que vinha depois, que todos eles... Matei o Jeff e fui com Hannah. Deixei esse homem e seu companheiro para trás. Eles ainda atiraram no carro. É claro que sobreviveram e sem dúvida só serviriam a um tirano. Teddy e Sidney, quando vi Teddy eu me senti aquela Hannah, se você não estivesse lá.

   ─Acabamos com eles, você se refez do choque e matou o homem, me salvou, eu estava encrencado ali. – Envolvo Hannah tentando dar a ela força.  Depois me afasto um pouco.

   ─Só quero voltar para casa Daryl, esquecer tudo isso.

   O som de um motor nos alerta do prédio surge um homem de moto, minha moto, a moto que aquele casal infeliz roubou de mim. Atiramos a moto derrapa e quando o homem salta dela eu pulo sobre ele, uma fúria me domina dou socos no infeliz.

   ─Onde conseguiu essa moto? – Uma voz no radio soa, paro de socar o homem quando a voz feminina exige. Estão nos vendo e só consigo pensar que Hannah pode estar na mira dessa gente.

   Estava fácil demais, Rick atende o rádio. Maggie e Carol foram pegas. Sinto meu corpo tremer com a ideia. Maggie grávida, a dor de Glenn é um pouco a minha.

   Depois de conversas um acordo é firmado. Eles não vão cumprir nenhum acordo. Eu sei disso.

   ─Rick, é uma emboscada. – Ele afirma. Olho em torno, depois das cercas vem a floresta. – Me viram claramente, sabiam até a marca da arma. Estavam nessa direção. ─Aponto.

   ─Vamos tentar rastreá-los. É mais seguro, chegamos quando menos esperarem e resgatamos as duas. Consegue? – Balanço a cabeça, olho para Glenn, ele decide, afinal é Maggie esperando um bebê, se ele não quiser arriscar estou com ele.

   ─Glenn? – Ele caminha de um lado para outro. – Glenn? – Insisto.

   ─Vamos Daryl, é nossa melhor chance e se elas puderem eu sei que vão pensar em deixar pistas para você.

   Sim, acredito nisso, Carol é hoje uma mulher astuta e não vai se dobrar, ela vai proteger Maggie eu sei que sim. Hannah me olha e penso se não devia manda-la de volta para Alexandria.

   ─Daryl eu não vou abandonar o barco agora. São a Maggie e a Carol.

   ─Sim, eu sei. – Suspiro e seguimos. Rick vai com o rádio buscando contato, fingindo seguir as instruções o homem que pegamos segue amarrado e amordaçado para não nos denunciar. Devia estar morto, mas se tudo der errado ao menos temos uma moeda de troca.

   Não é difícil seguir as pistas deixadas por Carol e Maggie. Marcas de pés, bitucas de cigarros, depois marcas de pneus e finalmente o local. Sei que é ali que estão, nos preparamos.

   O grupo já deve estar ali há muito tempo. Rick decide invadir e tentar pega-los desprevenidos e aceito porque é tudo que nos resta. Glenn está angustiado e na frente da invasão, nem sei como está de pé sabendo que Maggie corre risco, eu já teria sucumbido ao desespero.

   Quando abrimos a porta Maggie e Carol são as pessoas que encontramos. Resolveram sozinhas como era de se esperar. Nada mais é limite para nosso grupo. Fazemos e pronto, sem medo, o que de pior pode acontecer que já não tenha acontecido?

   Glenn e Maggie se abraçam. A fraqueza de Carol me assusta, abraço minha velha amiga, ela não parece bem.

   ─Matamos todos eles. – Maggie avisa. O prisioneiro não tem mais utilidade e Rick se aproxima dele, aponta sua arma.

   ─Vai me mostrar quem é Negan. Quero ver o corpo.

   O homem ri um tanto histérico.

   ─Negan? Todos somos Negan. – Rick não perdoa, não insiste, apenas atira e a cabeça explode, mais uma cabeça, menos um inimigo.

    Hannah, o tempo todo calada, não se afasta mais de mim. Acho que as lembranças que o tal homem trouxe está viva em seu olhar quando finalmente podemos subir na moto que agora tenho de volta e retornar para Alexandria.

   Ela se encosta em mim e sinto seus braços em torno da minha cintura apertar como se quisesse um abraço. Alexandria surge muito tempo depois, não paramos nenhuma vez, a moto estava com o tanque cheio e penso que estavam usando muito.

   Meu trabalho servindo a esses imbecis, assaltantes. Os portões se abrem e só paro na porta de nossa casa. Não demora e vejo Brook correr em nossa direção. Hannah corre a seu encontro e quando as duas se abraçam ela tem uma crise de choro.

   Brook abraçada a tia me olha assustada. Toco seus cabelos.

   ─Está tudo bem, é só saudade. – Ela aceita, aperta a tia e fecha os olhinhos aproveitando o interminável abraço.

   ─Amo você Brook. – Hannah diz quando a solta. De joelhos diante da pequena ela acaricia seu rosto. – Amo você, faria tudo de novo, tudo do jeitinho que fiz para te trazer até aqui.

   ─Eu sei tia Hannah. – Beth se aproxima, tem um sorriso suave que desaparece quando olha para Hannah.

   ─Hannah? O que foi?

   ─Nada Beth, só lembranças, fantasmas eu diria. Correu tudo bem? – Hannah pergunta quando fica de pé tentando se refazer do momento de desabafo.

   ─Tudo normal, nada de novo ou diferente. – Beth olha em volta, vê as pessoas voltando para suas casas, Rick com Michonne e Judy nos braços, Maggie e Glenn, Carol e Tobin. – Maggie me disse rapidamente o que passou, que horror, eu vou cuidar dela, tem certeza que não precisa de nada?

   ─Obrigada Beth, estou ótima. – Ela tenta sorrir.

   ─Os moradores de Hilltop, como foi com eles? Eles voltaram... – Acho aquelas meias perguntas muito confusas e com segundas intensões, não entendo bem, mas Hannah compreende perfeitamente.

   ─Jesus voltou para Hilltop, mas ele vira em breve. Rick marcou uma reunião. Pelo que sei não sabemos se esses salvadores estão todos mortos mesmo. Apesar de parecer que sim.

   ─Entendi. – Ela abraça Hannah, me sorri e afaga Brook. – Vou indo.

   Subimos os degraus. Eu encarando Hannah preocupado com seu estado e com esse possível interesse de Beth.

   ─O cara foi legal, corajoso, colocou tudo em risco quando deu as caras e enfrentou os inimigos conosco. Era para ter ficado escondido.

   ─Parece que agora ele é Jesus encarnado. – Reclamo meio irritado. Ela sorri. Brook corre pela casa abrindo janelas e procurando brinquedos.

   ─Espero que seja ciúme da Beth. Posso aceitar esse seu lado paternal com ela, mas se for de mim...

   Abraço Hannah, nem quero pensar nisso, sei que nos amamos e não tem nada a ver com nossa relação.

   ─Beth é uma garota ingênua.

   ─Não é Daryl, é uma mulher e Jesus está interessado nela. Se tiver chance eles vão se envolver e você não vai ficar no meio disso.

   ─Entendi. – Mais uma vez resmungo de mal humor. Não vou me meter nisso. Definitivamente não quero esse tipo de problemas com Hannah. Puxo ela para meus braços.

   ─Essa sua implicância com ele ainda vai virar amizade, ele parece tão inconsequente e preocupado com os seus quanto você.

   ─Duvido. – Ela me beija. – Vou tomar um banho. Quer? – Hannah nega.

   ─Não posso, vou arrumar algo para Brook comer.

   ─Está certo. Fico com ela enquanto isso.

   Brook surge com meia dúzia de bonecas, está decidida a não andar por Alexandria com seus brinquedos.

   ─Tio eu não estava mais aguentando de vontade de brincar. – Ela se senta com os brinquedos.

   ─Acho que não devia deixar a Lyn sozinha. Ela esteve sempre com você.

   ─Acha tio? Não vão pensar que eu sou criancinha não?

   ─Vão pensar que cuida bem dos seus amigos.

   ─É mesmo? – Balanço a cabeça afirmando. Ela adora a boneca e acho mesmo que não é boa ideia se afastar dela, de algum jeito Lyn sempre esteve a seu lado e deve dar sorte. – Então vou levar ela sempre comigo e dizer para todo mundo que é minha amiga.

   Hannah nos convida para jantar, depois coloca Brook na cama e a garotinha adormece rápido.

   ─Vou fechar a casa, dar uma olhada em tudo, volto logo. – Hannah afirma.

   Saio na varanda, tudo tranquilo. Spencer caminha fazendo o turno da noite, não somos nada próximos, ele balança a cabeça e apenas retribuo o cumprimento, já não tenho ciúme, mesmo assim não é alguém que queira por perto.

   Fecho a porta, as janelas, vasculho os ambientes e depois subo as escadas, passo pelo quarto de Brook para um último olhar, ela dorme abraçada a boneca, deixo o quarto. Quando entro em nosso quarto Hannah está sentada na cama, abraça os joelhos e parece distante.

   Me sento a seu lado, ela está silenciosa e respeito isso. Apenas me mantenho ali.

   ─Debby se matou com um tiro na cabeça na frente da Brook, seu marido, Alan, abriu o portão depois de enterra-la e simplesmente caminhou para longe em meio aos zumbis, sujo de sangue, deve ter morrido. – Ela seca uma lagrima, não sei se aguento ouvir mais daquilo, ouvi uma vez de modo superficial e foi o bastante para me matar um pouco. – Wade virou meu dono, aceitei porque Brook precisava comer e jurei que eu a manteria viva.

   ─E fez isso.

   ─Eles foram morrendo, sobraram ele e mais três, um dia eles o mataram. Uma insurreição ridícula de um bando de covardes. Jeff achou que podiam dividir a propriedade de Wade, eu no caso. Matei aquele maldito e fugi.

   ─Hannah, eu sei o que aconteceu, não precisa trazer tudo isso de volta.

   ─Aquele homem trouxe. O fato é que ele me fez olhar para aquela Hannah e senti medo em primeiro lugar. Acho que viu isso. – Ela me olha e balanço a cabeça afirmando. – Depois senti vergonha dela, da Hannah daquele tempo.

   ─Não...

   ─Espera. – Ela me corta antes que possa defende-la de si mesma. Hannah seca mais uma lágrima depois sorri. Mais lágrimas escorrem por entre o sorriso.

   ─Hannah.

   ─Quando lutava com aquele homem, quando se enfrentavam, um mundo de coisas passaram rápido por minha mente. Tudo mesmo, da minha luta com Charlie até nossa noite aqui nessa cama um dia antes. E vi o quanto cresci e me tornei forte por ela, não tenho do que me envergonhar e não tenho o que temer.

   ─Não tem Hannah. Você venceu de todos os modos.

   ─Quando estávamos voltando para casa, de moto, quando senti o vento no rosto, o peso daquelas mortes, daqueles homens que eu não conhecia, eu pensei que não tinha que me sentir um monstro. Senti como se estivesse vingando todo o sangue que derramaram e a tirar por aquele canalha eu acho que foi muito.

   ─Está bem com tudo isso agora?

   ─Eu já fui um bicho. Menos que isso. Daryl eu fui no fundo do poço da humilhação humana e nunca mais eu volto lá. Essa é minha decisão, não vou mais me curvar.

   Balanço a cabeça confirmando, agora suas lagrimas realmente se foram e ela vem para meus braços. Envolvo Hannah mostrando num abraço que me importo. Que eu a amo.

   ─Tenho orgulho de você. Do caminho que percorreu até aqui. Orgulho entende? – Ela afirma, se afasta um pouco e me sorri carinhosa. Toca meu rosto.

   ─Nunca me senti tão leve como agora. – Ela me beija. ─ Desculpe se fiquei meio ausente, estava lidando com isso dentro de mim, mas agora resolvi.

   ─Que bom. Então vamos recomeçar a partir daqui.

   ─Vamos. – Ela fica de pé e me puxa pela mão. – Robin Hood. Se lembra da história do caçador? Que disse que tinha pensado no Robin Hood? Me lembrei disso, é mentira. Sempre foi você. O meu Robin Hood.

   ─Sempre soube disso. – Eu a envolvo enquanto vamos caminhando em direção ao banheiro. Beijo seu pescoço.

   ─Convencido! – Ela ri. Se afasta de mim para ligar o chuveiro. – Anda muito mal-acostumado Senhor Dixon, sempre querendo alguém para esfregar as suas costas.

   Ela brinca enquanto vamos nos despindo um diante do outro. Hannah com um sorriso suave que desejo de todo coração que não a deixe nunca mais, mas que no fundo eu sei que ainda vai abandona-la algumas vezes e ela vai de novo se refazer, porque é isso que se tornou esse mundo.

   ─Não é alguém, isso é vago, é você, só você. – Colo meu corpo ao dela e a arrasto comigo para debaixo da água, a conversa acaba quando capturo seus lábios.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então gente. Como eu disse não vou seguir a risca a série, até porque o hiatu já chegou e deixou tudo no maior suspence, vou colocar alguns momentos, como o encontro com Negan, e coisas diferentes e novas. Espero que gostem.
BEIJOSSSSSSSSSSS