Darkness Brought Me You escrita por moni


Capítulo 31
Capitulo 31


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas. Espero que gostem. Vou tentar postar no feriado, mas pode ser que demore um pouco, a família sempre se reune aqui em casa e as vezes me sobra pouco tempo. Obrigada.



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   Pov – Brook

   Esse cheiro é bem ruim, mas de tanto ficar cheirando isso agora nem fico com vontade de vomitar. Foi bem ruim passar no meio dos zumbis, mas a gente enganou eles bem direitinho.

   ─Tia Hannah. Vai ficar escuro logo onde que a gente vai esperar meu tio? – Minhas pernas já estão doendo de tanto andar no meio do mato. Estou com fome também.

   ─Já vamos parar querida. – Tia Hannah ainda segura minha mão, é a maior meleca de zumbi grudento na minha mão e na dela.

   ─Tia será que sua mão está colada na minha? – Tia Hannah sorri. Ela não estava sorrindo até agora. Eu gosto e sorrio também, ela solta nossas mãos.

   ─Viu? Nada de cola.

   ─Só meleca mesmo né? – Ela afirma, escuto passos de zumbis, já sei como que é. Eles arrastam os pés, é o maior barulho diferente. – Shiu! Eles vem vindo. – Tia Hannah me olha de olhos bem arregalados, aperta minha mão mais uma vez, na outra ela aperta a faca.

   Dois zumbis aparecem. Um deles é mulher, tem uns fios de cabelos bem cumpridos, usa um vestido rasgado e não tem queixo. Como será que ela come as pessoas?

   O outro é bem alto, careca e com uns dentões bem grandes. Eles passam por nós, eu viro o pescoço só um pouquinho para ver onde eles vão, a mulher sem queixo cai enroscada num troco de árvore. Fica lá gemendo. O outro zumbi continua indo até sumir.

   O céu começa a escurecer. Tia Hannah me olha um momento.

   ─Não vamos achar um abrigo seguro antes do dia amanhecer. Temos que ficar aqui Brook. Vou fazer uma coisa, não quero que tenha medo.

   Balanço a cabeça concordando. Ela vai até o corpo da mulher. Acerta sua cabeça. Depois arrasta ele até a gente. Abre sua barriga como Fez em Alexandria.

   ─Eu já estou bem fedendo tia. – Ela balança a cabeça. Abre a mochila. Tira uma garrafa de água. Me faz sentar pertinho da morta.

   ─Não fica olhando meu amor. – Pede me mostrando o corpo. Acho que eu nem ligo mais. Toda hora a gente vê isso. – Me dá suas mãos. – Ela lava um pouco minhas mãos. Depois meu rosto. Limpa com uma camiseta que tem na mochila. – Isso. Agora come esses pêssegos e bebe bastante água.

   Ainda bem que ela quer que eu faço isso, estou com muita fome. Comemos juntas. Agora só tem um restinho de luz. Já está ficando escuro. Ela guarda as sobras e a água.

   ─Brook. A luz está acabando. Nós não vamos poder acender uma fogueira. Tem muitos zumbis andando por aí e eles virão. Então vamos ficar deitadinhas, abraçadinhas e bem em silencio. Vou colocar esse corpo em cima da gente. Até o dia clarear.

   ─Em cima tia? Que nojo!

   ─Brook. Vão ter muitos zumbis passando, não vamos vê-los, eles tão pouco vão poder nos ver, o cheiro vai fazer eles irem embora. Não pode falar, nem chorar, gritar, mesmo se um deles cair em cima de você. Entendeu?

   ─Entendi. – Eu não gosto nada disso, mas se ela falou. Tia Hannah nos suja mais um pouco. – Você em tia. Adora isso.

   ─Agora deita. – Obedeço. – Amo você Brook. São só umas horas quietinha.

   ─Também te amo tia. – Ela me cobre com aquele corpo nojento.

   ─Muito peso? – Até que não, tem só metade em cima de mim.

   ─Não.

   ─Então agora ficamos quietinhas até o dia clarear. – Faço que sim. Ela se encolhe ao meu lado, a faca na mão, os olhos em mim e o resto daquela mulher sobre ela. Logo não vejo mais nada. Nem minha tia pertinho.

   Tateio até achar seu cabelo. Seguro eles na mão e fecho meus olhos. Primeiro não tem barulho, depois escuto aqueles passos arrastados, gemidos, o barulho some, volta mais tarde, depois some e daí eu durmo.

   ─Brook. Brook. – A voz é bem baixinha, eu abro os olhos e a luz me faz fechar rapidinho. – Pronto querida. – Abro de novo os olhos, não tem mais aquele corpo em mim. Mexo os braços e me sento. – Temos que andar meu bem. Está bem?

   ─Sim. – Me assusto quando me viro e o corpo aberto está do meu lado. – Tia como que o queixo dela caiu em?

   ─Não fica pensando nisso, vamos embora.

   Fico de pé. Ela passa mais meleca em mim, reviro os olhos. Que chato isso toda hora. Daí começamos a andar.

   ─Tia a gente pode conversar?

   ─Baixinho. Precisamos ouvir a floresta.

   ─Está certo. Cadê meu tio?

   ─Procurando por nós. – Ela diz, eu ergo a cabeça para ver se ela está com cara de mentirosa. – Tenho certeza. – Parece que é mesmo verdade.

   ─Ele demora?

   ─Não sei, mesmo assim vamos esperar o tempo que for preciso.

   ─E se a gente voltar para casa? Acho que os zumbis já foram embora.

   ─Sinto muito Brook. As coisas... eram tantos, eu não sei como eles poderiam vencer aquilo. Vi alguns do grupo indo embora. O Rick, a Mich. Tem mais deles aqui fora e seu tio com certeza. Então vamos juntar todos e achar outro lugar.

   ─E tomar um banho. – Isso que eu acho. Seguimos andando e andando na floresta. Já estou de novo cansada. Minha tia ainda quer só desviar dos zumbis e não precisa muito, eles não ligam para a gente. Paramos para comer mais um pouco dos pêssegos da lata. Depois eu não quero mais nunca andar. Só que começamos tudo de novo.

   ─Se ficar de noite vamos se cobrir de zumbi?

   ─Nos cobrir. – Ela me corrige. – Temos que achar um lugar antes. Ainda temos umas horas de sol.

   Tia Hannah me puxa de repente. Me encosta em uma árvore fazendo sinal para eu não falar. Meu coração fica pulando feito louco. Escuto vozes. Passos. Me encolho com medo. Vejo dois homens com armas andando.

   ─Acho que o Negan vai acabar com o Dwight.

   ─Já cansei de caça-lo. Vamos voltar, os outros já devem estar na estrada.

   ─Jeff se voltarmos mais um dia sem ele... O cara nos roubou.

   ─Ele vai voltar com a mulherinha dele. Pode acreditar. Vão voltar com o rabo entre as pernas, eles não sabem viver aqui fora.

   Aperto minha tia, muito, de tanto medo, tremo demais. Os homens vão caminhando para longe, escutamos só os galhinhos de árvore se quebrando debaixo dos pés deles.

   Minha tia não me solta, não se mexe, não tem mais ninguém, mesmo assim ela fica me apertando.

   ─Pronto tia eles já foram. – Ela me solta. Se abaixa para me olhar nos olhos. Passa a mão no meu cabelo melequento.

   ─Brook. Não podemos deixar estranhos chegar perto. Se lembra de como era?

   ─Lembro tia Hannah. Prometo te obedecer e me esconder direitinho.

   ─Ótimo.

   Seguimos caminhando. Agora bem mais quietinhas. Passamos por cinco zumbis caídos, acho que os homens que mataram eles, depois de um tempo tia Hannah decide mudar de direção. A floresta fica bem fechada. É difícil de caminhar com tanta árvore, mas ela insiste e vou andando com ela.

   ─Achamos. – Ela diz apressando o passo. Tem um pequeno rio. Uma aguinha baixinha que corre. – Sabia que a nascente não estava longe.

   Nos abaixamos para lavar as mãos e encher nossas garrafinhas.

   ─Olha tia! – Aponto uma casinha escondida no meio das árvores. Tia Hannah Fica de pé. Segura minha mão. Faz sinal para eu fazer silencio e passamos por cima do riozinho, molho meus pés e é muito bom.

   A casa é pequena do lado de fora. Tem uma cruz numa cova, um jardinzinho. Um monte de coisas para fazer barulho em volta dela. Pulamos sem fazer barulho, ela me faz ficar num cantinho da varandinha e vai até a janela. Depois vai até a porta. Empurra a porta e pega o facão, vai entrando e fico sozinha. Logo ela volta.

   ─Vem meu amor. Está limpa.

   Eu entro, tem um fogão, uma mesa, três cadeiras e uma poltrona, depois uma porta e do lado de dentro uma cama. Subo na cama e olho a janela.

   ─Tia! – Eu chamo, mostro para ela um zumbi preso numa corda. Todo enrolado. – Quem será que prendeu ele ali?

   ─Ninguém Brook. Ele foi pegar água no poço e ficou preso. Vem comigo. – Damos a volta pelo lado de fora, ela enfia a faca nele, fecho os olhos, quando abro Tia Hannah está desenrolando o corpo. – Ele devia estar muito ferido, olha o pescoço, talvez já estivesse com febre, parece que não faz muito tempo.

   Olhamos para dentro do poço. Está cheio. Ela joga o balde amarrado a corda, depois puxa e vem água. Tia Hannah pega o balde e devolve a tampa no poço.

   ─Vamos ficar aqui tia Hannah?

   ─Sim. Parece seguro por uns dias. Tem uma horta, talvez ainda tenha algumas verduras ou legumes em bom estado.

   ─E meu tio acha a gente?

   ─Isso. Daryl nos encontra.

   Quando entramos ela fecha a porta. Pelo menos tem uma cama. E não precisa ficar mais com cheiro de zumbi. Acho que isso é bom.

   Pov – Daryl

   Sinto a vida se esvair quando nos aproximamos de Alexandria. Os mortos chegaram antes, os muros estão caindo, a torre pendendo sobre escombros e um caminhão.

   Alguém tentou entrar e isso disparou a buzina. Tenho que pensar, achar uma maneira. Hannah e Brook devem estar presas em algum lugar. Precisam estar. Não vou pensar diferente até ter certeza.

   Penso no combustível, nas coisas que aquele maldito ladrãozinho me contou sobre queimar a floresta e os zumbis junto.

   É isso. Passo por cima de alguns até chegar com o caminhão no rio. Abe me ajuda. Sei que estão lutando em algum lugar, ou se protegendo. Alexandria não pode cair. Não quando eu construo minha família.

   Continuei com a missão como Rick pediu. Não voltei, elas têm que estar seguras. Abro a saída do combustível, deixo que se derrame sobre a agua do rio. Eles virão como moscas em direção ao fogo. Mórbidos e estúpidos.

   Quando o fogo sobe em grandes labaredas que lambem a água os zumbis caminham hipnotizados. Assisto de cima do caminhão os corpos entrarem na agua e arderem em chamas.

   Sinto um misto de repulsa e alívio. Depois desço com minha faca na mão. Alexandria não vai cair. Vamos derrubando todos os corpos, um por um os mortos vão caindo ou queimando. Quando o dia raia só o que temos é fumaça e corpos. As ruas de Alexandria são um mar de mortos.

   Vamos nos reunindo. Meus olhos buscam minhas garotas. Rick, Michonne, Carol, Beth, os moradores que sobreviveram. Judith nos braços do padre. Onde estão? Onde estão?

   Meu desespero começa a tomar forma. Dos rostos que me cercam eu passo a olhar o chão. Pular corpos em busca delas. Não aconteceu. Não pode ter sido assim.

   ─Daryl... – Rick toca meu braço, me solto dele.

   ─Elas... – Não sai nada, continuo a olhar aqueles corpos misturados entre Alexandrinos e meros zumbis. – Brook! Hannah! – Grito enquanto vou caminhando pelas ruas de Alexandria. – Brooklyn! -Estão escondidas. Com medo. É isso. – Acabou! Acabou!

   Carol tenta se opor em meu caminho, apenas desvio. Ninguém vai me dizer que estão mortas. Eu não vou ouvir isso. Não aceito isso, estava lá fora lutando por Alexandria. Essa maldita cidade morta não pode ter me tirado elas.

   A mão de Beth se entrelaça a minha. Antes que tente soltar ela me para. Beth é toda esperança. Sempre foi e nunca vai me dizer que estão mortas. Nunca.

   ─Escuta Daryl. – Ela pede e paro de andar. Ao menos entre os mortos, ficar parado eu não consigo, sou bicho, sou livre e não sei nada de correntes. Ninguém me segura. Encaro o chão. Nem mesmo os olhos gentis de Beth me acalmariam agora. – Fomos atacados por um grupo. Lutamos. Depois os muros ficaram cheios. Hannah se preparou. Fez uma mochila, se armou. Disse que levaria Brook daqui se Alexandria caísse, que era o que você queria.

   Eu disse, mais de uma vez disse para partir sem olhar para trás. Que eu a encontraria. Que as traria de volta. Meus olhos encontram os de Beth. Eu sabia que coisas boas viriam dela.

   Toco seu ombro, é meu jeito de agradecer. Corro até o grupo. Michonne carrega um rifle, tomo de sua mão. A faca está comigo e é o bastante para traze-la de volta.

   ─Daryl, espera! – Rick pede. De jeito nenhum. Elas estão uma noite na minha frente. – Vamos formar um grupo.

   ─Faço sozinho. Não quero ninguém comigo. Só volto quando encontra-las. – Se encontra-las, se não acabou. É o fim da linha para mim. Beth errou quando disse que eu seria o último homem de pé. Não sou. Não sei minha família.

   Ninguém me segue. Não me desafiaram com tudo que tem para ser feito a nossa volta. Não demora e estou na floresta. Os portões estavam fechados, elas saíram pelo muro que cedeu. Por onde os zumbis entraram. Pego a floresta a partir daquele ponto.

   Hannah não sairia sem direção. Ela tinha que ter um plano inicial. Não iria em direção a estrada porque sabia que os zumbis estavam nessa direção. Também não tentaria a cidade. Muitos zumbis estão por lá e já estivemos nela. Hannah só tinha uma direção a seguir. Pegar a floresta e se aprofundar o mais que pudesse a leste.

   Sigo meus instintos. É isso. Caminhar até que encontre uma pista, ela está me esperando. Eu sei que está. Eu vou encontra-las. Não paro até conseguir.

   Caminho por todo o resto do dia. Nenhum sinal. Nenhum rastro, mesmo assim eu não desisto de seguir a mesma direção. Eu sei que elas foram por aqui.

   O dia começa a escurecer quando encontro um corpo aberto. Marcas de pés infantis. Brook.

   Meu coração se acalma. Brooklyn e Hannah devem ter se escondido aqui. Talvez se sujado com os restos dos zumbis. Isso as deixaria imunes a eles e seria fácil para Hannah caminhar com Brook.

   Sinto elas. Sinto certezas. Não vou parar, não me importo com nada. Que venha a noite. Eu não sou nem nunca fui covarde.

   As horas passam trazendo a noite. Me guio pela lua. Cheia e intensa me dá o mínimo de visão. Hannah procuraria água.

   Paro um momento. A verdade é que nesse breu eu não acho água, tudo que vou conseguir é me perder do rastro. Subo em uma arvore. Já é a segunda noite que estão sozinhas.

   As horas demoram a passar. Me encosto no galho da árvore e encaro o céu estrelado. Penso em tudo que devia ter dito, nos abraços que podia ter dado, no carinho.

   Sou mesmo um bicho do mato cheio de medo. É minha mulher. Não tem uma aliança como Glenn deu a Maggie, mas é minha. Vivemos juntos. Sinto seu cheiro impregnado em mim. Posso até sentir o calor de suas mãos.

   Merle me deu tudo que tinha. Charlie e ele fizeram isso. Do jeito torto deles inventaram uma familia para mim.

   Agora elas estão perdidas. Sozinhas no meio do inferno. Engulo em seco quando a beleza dos momentos bons que vivi com elas dá lugar a imagens de mortes, sangue e dor.

   Balanço a cabeça para afastar esses pensamentos. Sophia me assombra mais uma vez. Ela continua a sair do celeiro. Dia e noite. Eu estava determinado como agora. Cacei. Eu não desisti. Ignorei as probabilidades, os avisos e a desistência da própria mãe e continuei e continuei e no fim ela está naquele maldito celeiro.

   Passo a mão no rosto. Me mata lutar contra a natureza das horas lentas. Quero que a lua se retire e dê lugar a luz.

   Hannah e Brooklyn são a luz em meio as trevas do apocalipse. Foi a escuridão quem me trouxe as duas. Não vai ser uma noite de espera que vai me tira-las.

   Quando os primeiros raios do dia surgem eu salto da árvore. Um zumbi que parece mais um pedaço de terra e lodo se aproxima. Acerto o cabo do rifle em sua têmpora, ele cai e continuo a bater. Num ataque de fúria que devia me acalmar, mas apenas me enche de ódio por esse mundo.

   Com os pulmões ardendo pelo esforço eu me ponho de pé. Recomeça a caminhar. Não demora e encontro alguns corpos. Zumbis detidos por um grupo. Não foi uma pessoa a pegar todos eles. Logo não foi Hannah.

   Minha cabeça gira. Procuro pelas pegadas de Brook. É mais fácil procurar pelos pés pequenos. Será que se encontraram com essas pessoas? Seguiram com eles? Tiveram medo e partiram em outra direção?

   Tantas possibilidades. Procuro seguir os passos do grupo. Meia hora de caminhada e nada mais de pegadas de Brook. Paro de andar.

   Ergo os olhos. Passo meus olhos pela paisagem. Penso um momento. Sinto sede, minha garganta arde. Não parei para pensar em comida ou água. Não tenho mais a besta para caçar. Aquele maldito. Um dia ainda encontro com ele.

   Hannah passou por muitas coisas, minha memória traz a tona as coisas que ela me contou num desabafo desesperado. Ela não confia nas pessoas. Não seguiria com eles, se esconderia, esperaria, a menos que tivesse sido pega de surpresa como aconteceu comigo.

   Volto ao ponto em que encontrei os zumbis. Busco por meus instintos, tenho medo que estejam encobertos pelo medo de perde-las. Esse é o ponto inicial, só preciso escolher uma direção e se não der certo voltar a esse ponto.

   Com isso decidido eu me ponho a caminhar baseado no terreno remexido mais a leste. Uma hora depois eu vejo uma pegada perfeita de Brook. Junto de pés maiores. A Terra barrosa deixa claro que as duas passaram por aqui.

   Meu coração acelera. Estou no caminho certo. Preciso me apressar. Elas têm muitas horas em minha frente. Mesmo que Brooklyn tenha o caminhar mais lento eu sei que Hannah não deixou de caminhar.

   Ela pensa que Alexandria caiu. Nunca vai voltar. Vai achar um lugar e me esperar e talvez desiste se me demorar. Talvez tome um rumo e nunca mais... afasto os pensamentos pessimistas. Eu vou encontra-las, fiz uma promessa. Vou cumprir.


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Notas finais do capítulo

BEIJOSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS