Darkness Brought Me You escrita por moni


Capítulo 20
Capitulo 20


Notas iniciais do capítulo

Oiieeee Mais um capitulo! Espero que gostem.
BEIJOSSSSSSSSSS
OBRIGADA PELO CARINHO!!!!!!!!



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   Pov – Daryl

   Dormimos pela segunda noite na sala. Todos juntos como sempre tem sido desde a queda da prisão e o reencontro. Hannah, eu e Brook deitados lado a lado. Não posso dizer que acho confortável. Ao menos na frente de todo mundo. Fico desconfortável.

   Brook fica incomodada. Pode até ser tolice dormirmos todos amontoados num único cômodo, mas agora é necessário. Mais seguro. Fico encarando o teto, sem sono e pensando em tudo que esse lugar pode oferecer com alguns ajustes.

   As pessoas que vivem aqui não estão prontas para o apocalipse. Nunca estiveram, é muito estranho vê-los agindo como se o mundo fosse ainda o mesmo.

   Hannah se move na cama. Abre os olhos e me observa. Me movo para olhar para ela. Tão linda. Nem em meus sonhos achei que um dia eu a teria assim, ao alcance dos meus lábios, basta me mover e posso simplesmente beija-la.

   Adoraria ser capaz disso. Não sou. De jeito nenhum na frente de possíveis telespectadores. Hannah não se importa muito com isso e seus lábios tocam os meus de leve. Sua mão vem de encontro ao meu rosto e sinto seus dedos me acariciarem no escuro da sala silenciosa.

   Nunca vou ser capaz de descrever o que seu carinho representa para mim. O quanto move as coisas amargas que tenho em mim para um pequeno e escondido espaço. Fico mais relaxado, arrisco dizer esperançoso.

   Ela se aproxima mais de mim. Encosta seu rosto junto ao meu e fecha os olhos. Volta a dormir e com sua aproximação eu acabo adormecendo também. Antes me decido a começar seu treinamento.

   Assim que amanhece e todos nos dispersamos pela cidade de Alexandria e seus mistérios eu e Hannah levamos Brook para uma volta pelas ruas. Ela vai segurando a mão de Hannah.

   A pequena garotinha não para de sorrir, apontar as casas e comentar o lugar.

   ─Olha essa, caçador! Deve ter até escada sabia? Igual aquela nossa lá.

   ─Tem sim Brooklyn.

   ─Acho que as pessoas que moram lá até dormem nos quartos. – Hannah ri da ideia. Brook está em seus rodeios para pedir para ir aos quartos.

   ─Quer dormir no quarto Brook?

   ─Eu quero tia. – Ela solta a mão de Hannah, segura a minha para me chamar atenção. – Vai dormir com a gente não é caçador? Eu, você e minha tia numa cama bem grande! – Queria ser tio Daryl, só agora me dou conta disso.

   As vezes penso se ela não me vê apenas como uma arma de proteção, como se fosse apenas um soldado, isso bem que me chateia.

   ─Hoje? – Ela balança minha mão me pedindo atenção. Pisco para buscar concentração.

   ─O que?

   ─Dormir no quarto. – Hannah acha graça da minha distração. – Ai, ai caçador, fica só olhando.

   ─Vamos ver Brooklyn. – Ela desanima um pouco. O padre Gabriel passa com sua roupa impecável como sempre. Ele desvia os olhos de nós e segue pela rua lateral. Troco um olhar com Hannah.

   ─Eu o acho misterioso e estranho. Esse homem não me traz paz como devia ser.

   ─Você é uma boa observadora. Só não precisa ter medo, Gabriel é só um covarde. Acho que ele é perseguido por seus próprios fantasmas.

   ─Você lê bem as pessoas, tem seus instintos tão apurados. Eu queria ser assim.

   ─Pode ser Hannah. – Digo a ela arrumando a besta nas costas enquanto Brook corre pela grama ao nosso lado. – Ela está muito animada.

   ─Desde que o apocalipse começou ela nunca teve um dia como o de hoje. Café da manhã, vestido e passeio ao sol. Me dá até medo.

   ─Essas pessoas não estão prontas Hannah. Elas vivem aqui como se nunca tivesse acontecido, não foram lá fora, não sabem como é. Entende isso? – Hannah me afirma com olhos atentos a Brook. Seus olhos encontram os meus enquanto esperamos a garotinha correr atrás de uma borboleta.

   ─Entendo, são fracos como eu. – Balanço a cabeça em negação.

   ─Não. Muito mais. Você conhece o caos, sabe que pode acontecer. Eles ainda acham que a vida é apenas isso que desfrutam agora.

   ─Daryl, não acha estranho que tão poucos zumbis apareçam por aqui? Fico pensando por que esses muros não estão cheios deles com o barulho e o cheiro.

   ─Eu tenho pensado sobre isso. Na prisão sempre tivemos nossas grades cercadas deles. – Eu ergo os olhos para olhar ao meu redor. Ninguém se esforça muito para manter silencio. Escuto um cachorro latir a distância. Alguém grita um nome. Definitivamente algo mantêm os zumbis longe e não sei o que.

   ─Não acha que devíamos olhar um mapa? – Ela me pergunta e franzo a testa sem entender. – Descobrir mais sobre a região, quem sabe tem alguma depressão geográfica que impede os zumbis de chegarem aqui. Isso pode ser bom.

   ─Isso pode ser. Quem sabe. Se for isso é uma boa vantagem.

   ─Mesmo essa floresta que nos cerca está calma.

   ─Muito. E por isso quero dar uma volta com você. Podemos treinar um pouco. – Ela corre com seus olhos para Brook.

   ─Levar ela lá fora depois de acharmos um lugar seguro? – Hannah balança a cabeça mais uma vez.

   ─Não. Carol ou Beth ficariam com ela um tempo. Beth principalmente. Carol está muito focada na missão de sobrevivência.

   ─Acha que ela faria isso? Ser responsável por uma criança não é algo que alguém queira nesse novo mundo.

   ─Beth não se importaria. Fez isso pela Bravinha desde que ela nasceu, está mais afastada agora, mas entendo isso, por um tempo achamos que nada além de nós dois existia. Ela sofreu muito. – Hannah se empertiga um pouco. – O que foi?

   ─Ficaram por aí sozinhos, os dois. Eu penso muito em tudo que passaram. Acharam que eram as últimas almas sobre a terra, aposto que se aproximaram muito.

   ─Muito mesmo. Ficamos unidos como nunca. – Respondo em minha inocência só para notar no minuto seguinte que não foi boa ideia. Ela não gosta nada da resposta. – Como irmãos. – Completo tentando salvar as coisas.

   ─Uhum. – Ela diz sem querer falar mais sobre o tema.

   ─Hannah isso é a mais pura verdade.

   ─Tá bom Daryl. Acho que chega de sol para Brook. Vamos voltar? – Ela começa a andar e eu a sigo.

   ─O que foi? Está triste? Brava?

   ─Estou ótima.

   ─Hannah!

   ─Vamos Brook. – Ela me ignora.

   ─O que foi que eu fiz?

   ─Não fez nada. – Eu a faço parar segurando seu braço. – Daryl.

   ─O que é isso?

   ─Ciúme! – Ela diz como se fosse a coisa mais natural do mundo.

   ─De mim? – Não entendo como posso despertar esse tipo de medo nela, ou em qualquer pessoa.

   ─Claro Daryl. De quem mais seria?

   ─Isso não faz sentido. Não entendo.

   ─É simples eu tenho medo que não goste de mim como preciso, que sinta algo por ela, ou por qualquer mulher que possa aparecer na sua frente.

   ─Eu estou... – Como isso é complicado. – Gosto como quer que goste, sabe disso.

   ─Me mostra? – Fico olhando para os grandes olhos, é dia, estamos ao ar livre. O que ela espera de mim? Hannah fica ali, parada me olhando como um desafio. Mato zumbis, inimigos, posso varrer a cidade em busca de suprimentos, enfrentar os perigos sem nem piscar, mas isso é quase demais para mim.

   Hannah cansa de me esperar decidir até onde posso ir, sinto sua tristeza quando começa a me dar as costas e a seguro. Não posso perder essa mulher. Não sei mais como viver se não for pensando nela e em sua sobrevivência. Impeço Hannah mais uma vez segurando seu braço, trago ela para mim e beijo seus lábios.

   Um beijo completo, longo e cheio de coisas que não falo.

   ─Vocês dois estão se beijando. – A voz de Brook nos desperta e me afasto, olho para a garotinha que sorria achando estranho e divertido. – Isso é beijo sim.

   Hannah se ajoelha para ficar de frente para a pequena que ainda ri de um jeitinho confuso.

   ─Eu gosto do seu tio Daryl Brook, por isso eu beijei ele. – Eu que a beijei. Fiz o maior esforço e agora ela fica com os créditos? – Acha estranho? Se importa?

   ─Não. É muito engraçado. Vai beijar ele de novo?

   ─Vou. – É bom saber. – Agora o que acha da Beth?

   ─Ela tem o cabelo loiro e ela é bem bonita.

   ─Pode ficar um pouquinho com ela? Eu tenho que fazer uma coisa.

   ─Eu fico com o caçador.

   ─O seu tio vai ficar comigo. Pode ser? Só um pouquinho, pode brincar com a Lyn. Beth vai gostar muito. – Ela afirma apenas com a cabeça, nada contente. Depois segue na frente saltitante.

   ─Aqui não tem nada de monstro. – Brook diz muito feliz.

   ─Não quero mais que ela se refira a eles assim. Monstro, isso só a deixa mais assustada. Também não quero mais que sussurre o tempo todo. – Hannah me olha sorridente. – Ela vai ter que se fortalecer. Por que está com esse sorriso?

   ─É que sempre foi somente eu e Brook. Mesmo quando Charlotte estava viva. Eu sempre ficava pensando que ela nunca teria uma figura masculina para direciona-la. Um tipo de pai entende? E agora... – Hannah fica corada. – Com você tomando decisões assim. Se impondo, eu achei... Gosto disso. Dela ter você agora. De estar disposto a ser isso. Está, não é?

   ─Ela nem me chama de tio, não acho que me veja assim. – Digo quando chegamos de volta na casa. Brook subindo as escadas correndo e toda animada. – Mas eu quero o bem dela e sim, estou com você nisso de cuidar dela. Do jeito que ela me deixar, não vou ficar forçando a menina a gostar de mim.

   Hannah parece surpresa. Abre a boca para falar, mas Brook a interrompe.

   ─Tia posso entrar e beber água?

   ─Claro! – Ela corre para dentro, quando a porta se fecha Hannah volta a me olhar. – Daryl, Brook ama você. Quer ficar perto de você o tempo todo. Não vê isso? Só por que ela não diz não quer dizer que não te veja como alguém importante. Brook tem em você mais que um matador de zumbis. Ela confia na sua proteção.

   ─O tempo vai dizer Hannah. Agora vou pedir a Beth que dê uma olhada nela e vamos sair. – Ela afirma com os olhos marejados. – Se chorar na frente de Brook com medo de deixa-la vai apenas assusta-la. É hora de escolher o quanto quer proteger Brook. Quer aprender?

   ─Quero. – Ela diz decidida. – Mas tenho medo de me afastar dela e nunca mais voltar a vê-la.

   ─Prometo que vou trazer você de volta.

   Ela afirma e entramos. Hannah se esforça para uma despedida natural. Beth tem um sorriso largo no rosto e seu ar tranquilo de sempre. Penso em falar com ela sobre mim e Hannah, acho que não conseguiria falar com mais ninguém sobre sentimentos e tenho pensado em como ir para frente com essa história.

   Quero mais que beijos ardentes, até para meu corpo parar de responder a cada olhar, sorriso e carinho que recebo.

   Andamos lado a lado em direção ao portão. Não levo mais do que minha besta e minha faca. Hannah carrega um facão. É o melhor que posso oferecer por enquanto. Nossas armas de fogo foram retiradas de nós e não sei muito se gosto disso, mas deixo nas mãos de Rick.

   Quando passamos pelo portão ela fica ansiosa. Sinto seu olhar sobre tudo.

   ─Comece respirando Hannah. – Ela parece manter a respiração em suspenso. – Atenção é importante. Ver e ouvir tudo a sua volta. Ter o mais perto de confiança e atenção.

   ─Tudo bem. – Ela começa a encher os pulmões e soltar o ar lentamente até se acalmar. Então seguimos mais para dentro da floresta. – Está certo o jeito de segurar o facão?

   Olho para sua mão. Paro de andar e ensino como usar o facão, o modo de segura-lo para ficar firme e tocar em sua mão me deixa com vontade de toma-la nos braços. Penso que nem mesmo com Beth poderia falar sobre isso.

   ─Vê como fica mais firme. Ele tem a lâmina comprida, assim não precisa chegar tão perto. Acerte sem medo Hannah, com tudo que tem de força.

   ─Pode ter certeza que vou fazer isso.

   ─Ótimo. Agora quero que pense que sobreviver aqui fora é mais que matar zumbis. Precisa de água e alimentos, também precisa pensar em abrigo.

   ─Daryl...

   ─Não vai se deixar morrer. Não vai deixar Brook morrer, se esse lugar existe pode haver outros, só precisa sobreviver pelo tempo que for. – Estou diante dela e detesto ser tão duro, mas ela é tudo que me importa junto com Brook, precisa ser forte.

   ─Você está certo. Só me dá um tempo. Quero aprender, mas a cada palavra sua eu me imagino sem você e meu coração se aperta. – Suas lágrimas me dão um susto. Ainda não entendo muito esse negócio de gostar de mim.

   ─Se um dia estiver aqui fora com Brook saiba que vou estar a sua caça, não será por muito tempo. Eu juro. Nada, ninguém vai me parar até ter vocês de volta.

   Ela me abraça. Acabo por envolve-la. Ela ergue os olhos para mim, eles brilham pelas lágrimas. Sem resistir eu a beijo.

   ─Vamos. – Puxo sua mão. Ela me acompanha. Começo mostrando a Hannah sobre como perseguir pegadas, a diferença entre zumbis e pessoas, além de animais. Ela é atenta, fica muito concentrada. Logo começa a ser capaz de diferenciar uma da outra.

   ─Olha Daryl, acho que mais de um zumbi seguiu por aqui. O chão está todo remexido. – Aprecio sua dedução, ela está certa. – Seguiram por ali. – Hannah segue as pegadas.

   Falo sobre água, onde encontrar enquanto vamos seguindo nosso caminho. Os gemidos de um zumbi a fazem parar num sobressalto. Ele não demora a surgir por detrás de uma árvore. Vem lento, com os intestinos à mostra, metade do queixo pendurado.

   ─Esse é seu. – Aviso esperançoso.

   ─Daryl. – Armo a besta.

   ─Você pode, te dou cobertura. – Ela controla a respiração, ajeita o facão e quando ele se aproxima acerta a arma em sua cabeça abrindo um buraco que derruba o zumbi. A faca se mantem em sua mão e isso é bom. Achei que acabaria no cérebro dele presa. – Foi bem. Tenha sempre cuidado para não perder a faca e acabar desarmada, mas se acontecer não fique lutando para soltar a faca enquanto outros tentam te pegar. Já vi acontecer. A pessoa perde o foco. Se desespera tentando reaver a arma e acaba atacada por trás.

   ─Bom aviso. – Ela diz orgulhosa do pequeno feito. – Vamos. Quero tentar mais.

   Agora muito mais animada ela caminha na frente. Sorrio apressando meu passo. Beth aprendeu bem a usar a besta. Num outro dia eu posso ensinar Hannah. Não que pretenda me separar da minha, mas quem sabe no arsenal de Alexandria haja mais?

   Uns minutos depois ela vê um zumbi preso a uma armadilha para cervos. Não pensa duas vezes em acerta-lo no cérebro. O facão mais uma vez faz um bom trabalho rachando a cabeça oca ao meio.

   No terceiro zumbi eu já me sinto mais confiante. Acho que foi um bom número e ela não se atrapalhou nenhuma vez. Ficamos fora um bom tempo e decido que o melhor é fazer o caminho de volta.

   ─Por hoje chega Hannah. Vamos para casa. – Toco seu ombro, ela assente se voltando para mim. Seus olhos arregalam e o sorriso se desfaz. Me viro apressado e o que vejo é um grupo de zumbis surgir vindo de todos os lados.

   Coloco um dedo na boca pedindo silencio. Tento achar um caminho mais seguro, uma brecha entre eles para corrermos. São pelo menos uma dúzia. Hannah aperta a faca a espera de meu comando. Aponto uma pequena clareira, vai nos desviar um pouco, mas parece ser a única saída.

   Assim que começamos a correr eles nos notam. Ganhamos todas as atenções, a fome os domina, atiça, desfaz a letargia em que se mantem quase o tempo todo e a caçada começa.

   Me acostumei a ser o caçador, foi difícil quando descobri que podia ser também a caça como agora. Corro sem me afastar muito dela. Um zumbi chega fechando a passagem e eu o acerto.

   Logo escuto o facão de Hannah abrir um cérebro e para passar temos que lutar. Jamais imaginei sentir todo o medo que sinto, prometi leva-la de volta e é isso que farei.

   Consigo com a ajuda de Hannah abrir caminho e corremos. Eles nos seguem, mas com a lentidão de seus passos logo estamos seguros e paro de correr. Quando olho para Hannah ela tem sangue de zumbi espalhado pelas roupas e cabelos. Vejo quando passa a barra da camiseta no rosto para tirar um pouco do sangue.

   ─Está bem? Se machucou?

   ─Só cansada. Eu consegui. Fiquei tão assustada que só queria vence-los, eu não pensei em nada, ninguém, só queria vence-los e fui acertando tudo que estava a minha volta.

   ─Derrubou alguns, foi tão bem que nem sei o que dizer. Parece que sempre fez isso.

   ─O facão pode ser meu? – Ela me pede sorrindo, então eu ergo a besta para um zumbi que vem em nossa direção. O facão de Hannah e minha flecha encontram aquele cérebro ao mesmo tempo.

   Ela me olha orgulhosa, com a bota aperta o pescoço do zumbi puxando minha flecha.

   ─Eu o percebi bem a tempo. Mesmo que não tivesse sua flecha eu teria conseguido.

   ─Vem matadora. Vamos para casa. Não se anima demais. Isso foi sorte de principiante. Nada de se achar muito poderosa.

   ─Tudo bem. Vou ser só um pouco arrogante.

   ─Ótimo. – Sorrimos um para o outro. Ela está despenteada, suja de sangue, suada e corada e nunca esteve mais bonita. Me lembra uma guerreira e eu a admiro.

   Logo os portões de Alexandria surgem e só consigo agradecer por ter cumprido minha promessa de traze-la de volta.


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Notas finais do capítulo

Beijossssss
Quarta-feira tem mais. Gente eu juro que vou colocar todos os comentários em dia.
OBRIGADA!!!!