Darkness Brought Me You escrita por moni


Capítulo 19
Capitulo 19


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas que amo? Aproveitaram bastante o carnaval? Aqui está mais um capitulo. Acho que minha vida está voltando ao normal e não pretendo mais ficar tanto tempo sem postar. Mesmo assim me desculpem a demora.
Espero que gostem.



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Pov – Hannah

   Me encosto no vidro do carro com a mente relembrando os últimos acontecimentos. A chegada daquele estranho nos prometendo um lugar seguro me encheu de medo, muito mais do que esperanças.

   Eu não acredito mais em pessoas. Mesmo assim o grupo decidiu aceitar a oferta. Aaron nos mostrou fotos do lugar, falou sobre energia, alimentos, muros. Talvez seja um plano macabro para nos destruir. Penso em Terminus e seus canibais e sinto medo. E se estivermos caindo numa emboscada?

   Até agora tudo que ele disse se confirmou. Um amigo está com ele, pelo que entendi são mais que amigos. Não importa. Ao menos não agora. Agora só o que sinto é medo.

   Aaron tem o rosto simpático, parece confiante e confiável e isso é o que mais me assusta nele. Aparências enganam. Daryl está ao meu lado no carro, Brook dorme encostada em seu ombro. Estamos todos no mais profundo silencio. Atentos a estrada e seguindo o carro de Rick logo a frente.

   Temos armas e homens valorosos e corajosos, nos derrubar não é tão fácil quanto parece. É nisso que tenho que focar.

   ─Se for uma mentira vamos descobrir e retalhar. – Daryl me diz de modo decidido. Olho para Brook adormecida abraçada a Lyn.

   ─Não diminui meu medo por ela. – Daryl encara a estrada de terra um longo momento.

   ─Sou um rastreador. – Ele me diz. – Se algo sair do controle pega Brooklyn e foge. Eu acho vocês.

   ─Eu e Brook sozinhas aqui fora? – Daryl só pode estar sonhando que sobreviveria mais que umas horas.

   ─Silencio. Sempre em silencio. A floresta é mais segura que cidades. Nunca enfrente mais que um. Nesse caso correr é sempre mais seguro. Mantenha a faca sempre a mão. Só dispare a pistola se não tiver mais nenhuma escolha.

   ─Daryl... eu nunca poderia reagir a algo como essa horda na estrada ontem à noite. Quando vi o que o Carro do Rick enfrentou... não. Sem você não consigo.

   ─Não pode desistir. Não pode nem sonhar em desistir.

   ─Eu não estou falando sobre desistir. Estou falando sobre não conseguir.

   ─Prometa que nunca vai desistir. – Ele exige em tom urgente.

   ─Eu não poderia. Brook é a minha vida.

   ─Encontro você Hannah. Se um dia nos perdermos, eu encontro você.

   Afirmo. Um nó formado na garganta. Eu acredito nisso, no esforço que ele faria. Na luta para nos encontrar. Apenas não acho que chegaria a tempo. Mesmo assim eu lutaria.

   Paramos os carros diante de um portão. Muros altos protegem um lugar de grades fortes. Se é difícil algo entrar pode ser difícil sair. Não sei se me alegro, ainda não consigo.

   ─Brook? – A pequena desperta. – Vamos?

   ─Chegamos na nossa casa nova? – Ela me pergunta enquanto a ajudo a descer. Aaron me sorri e depois sorri para ela.

   ─Nunca levaria a menina para uma armadilha. Ela vai ter outras crianças para brincar. Acredite.

   Meus olhos procuram nele algum traço de mentira. Não encontro nada. Ele tem olhos doces, parece mesmo preocupado. Logo o portão se abre, ficamos imóveis um longo momento pensando sobre entrar ou não.

   Depois da decisão tomada passamos pelas grades. Daryl a minha frente. Brook apertando minha mão. Meu coração saltando como louco.

   Um grupo nos recebe. Pessoas limpas, com aparência bem cuidada. É quase uma pequena cidade. Alexandria é como chamam seu pequeno mundo.

   O lugar é bonito, com grama, casas elegantes e energia solar. Me impressiona a beleza mantida mesmo nos pequenos detalhes. O quanto ele parece um mundo paralelo onde o apocalipse não chegou.

   Nossas armas são tiradas até que eles se sintam confortáveis com nossa presença. As pessoas em Alexandria não andam armadas. Isso me parece irreal. Além de perigoso.

   Aaron nos encaminha para uma entrevista ao que parece com a líder do lugar. Não me sinto nada a vontade com a ideia, mas acho que não tenho escolha, já que todos concordaram.

   Deanna me recebe em uma sala elegante, uma câmera apontada para uma poltrona. Meus sorri de modo estudado.

   ─Hannah. – Ela me aponta a poltrona. – Sente-se, eu gravo os depoimentos para o futuro. Tenho planos para a cidade e vamos manter tudo sobre Alexandria registrado.

   Me sento pouco contente com a invasão. Ela se senta a minha frente. O tempo todo se mantem calma. Suspiro pensativa.

   ─Pode apenas conversar comigo Hannah. Não se preocupe com a câmera.

   ─É um tanto constrangedor e invasivo. – Tomo coragem de dizer. Tudo a minha volta é tão elegante e arrumado que me assusta um pouco.

   ─Me conte um pouco de você. Vi que tem uma criança. Sua filha? Eu tenho dois filhos já adultos.

   ─Sobrinha. Brooklyn.

   ─Conte sobre como se juntou ao grupo.

   ─Passei o primeiro ano do apocalipse sozinha com Brook, depois em um momento de dificuldade encontrei o grupo. Daryl Dixon estava com eles e ele é tio de Brook, irmão do pai dela. Estamos juntos na tarefa de manter nossa garotinha segura desde então. Isso é tudo.

   ─Pretende ficar?

   ─Não decido isso sozinha. O grupo vai decidir.

   ─Então são assim? Uma unidade? Rick é o líder?

   ─Ele sabe o que faz. – Não quero dar munição a essa mulher, não sei quais suas intenções.

   ─Entendo. Isso é tudo. Vamos achar uma função para você se decidir ficar. O que fazia antes?

   ─Trabalhava em uma unidade do Walmart. Vendia armas e material de caça. – Ela sorri.

   ─Vamos encaixa-la em algo. Obrigada. – Ela fica de pé encerrando a reunião, me estende a mão. Aperto sem muita certeza do que pensar.

   Deixo a sala e espero do lado de fora Daryl entrar. Ele está tão ou mais desconfortável que eu. Se comigo foi rápido com ele não dura dois minutos e ele deixa a sala de cara fechada.

   Brook olha de mim para ele ansiosa. Estamos em uma varanda onde podemos ver boa parte da cidade e esperamos um por um, os membros do grupo falarem com a mulher.

   ─Tia Hannah a gente já pode ir para nossa casa nova? Adorei tanto aqui.

   Tudo que queria era dar a ela um teto, mas o fato é que nada está realmente decidido. Então eu apenas a ergo no colo. Ela caça Daryl com o olhar, ele ainda mantem a besta e ninguém teve coragem de tomar a arma dele. Acho que ele mataria se tentassem.

   ─Caçador. Você vai morar com a tia Hannah e eu, não é? Bem pertinho?

   ─Venham. – Rick interrompe a conversa. – Vamos ficar juntos em uma das casas. Aaron me mostrou o local. Até que a gente se sinta confiante ficamos o máximo possível juntos.

   Seguimos Rick até uma grande casa. É tão confortável, bem decorada e arejada que parece um sonho. Lareira, cozinha com água corrente, gás. É inacreditável. Ficamos todos surpresos, nos olhando confusos.

   ─Água quente! – Alguém grita de um dos banheiros. Olho para Hannah. Bem que ela precisa de um banho e roupas limpas. Alguém bate a porta trazendo uma sacola com roupas limpas para quem precisar, uma caixa com suprimentos para pelo menos duas refeições.

   ─Vamos nos limpar, comer e dormir. Amanhã tudo vai estar mais claro.

   A ideia me anima. Levo Hannah para o chuveiro enquanto Carol e Beth vão para cozinha. Quando ela está limpa e alimentada adormecida no sofá confortável, eu vou em busca de Daryl. Ele está sozinho na varanda. Sentado nas escadas com um ar distante. Me sento a seu lado e ficamos um longo momento em silencio. ─

   ─Essa vida que nos acenam, eu não sei se me encaixo. – Ele diz com dificuldade. Imagino que sim. Uma vida suburbana e oposta a que sempre teve. Acho que Daryl não sabe viver de outro modo. Só conhece a guerra.

   ─Vai ter que achar um modo. – Digo de modo definitivo, ele me olha meio espantado. – Não pode me dar as costas.

   ─Não... eu não estava pensando nisso...

   ─Se for um bom lugar, temos que ficar. Devemos isso a Brook.

   ─Sim.

   ─Eu não saberia viver nem mesmo aqui sozinha com ela. Apenas nós duas? Não Daryl. Você tem que achar um modo de se encaixar.

   ─Vou fazer isso. Só que sinto... é confuso para mim. Essa casa. Esse jeito deles viverem me parece...

   ─Se acostumou com sua família. Pode se acostumar com mais essas pessoas.

   ─Tempo. O tempo vai dizer. Onde está Brook?

   ─Dormindo no sofá. Limpa, alimentada. É um alivio. Os outros saíram para andar pelo lugar.

   ─Ela está sozinha lá dentro? – Ele se alarma e sua tenção se reflete em mim. Balanço a cabeça confirmando. – Vou dar uma olhada e ver como as coisas estão.

   Fico sozinha na varanda olhando o pequeno movimento em torno da casa. Vejo um garoto passeando com um cachorro e fico boquiaberta.

   ─Aqui tudo está como sempre esteve. – A voz de um estranho me espanta. Olho para um rapaz de pé na calçada. Ele me sorri estendendo a mão. – Spencer. Deanna é minha mãe.

   ─Prazer. – Respondo apertando sua mão. – Hannah. Vi mesmo uma criança e seu cachorro?

   ─Viu. Tem mais de um. Sua filha quem sabe não consiga um filhotinho? Queremos manter tudo como antes.

   ─Quem sabe? – Não me dou ao trabalho de explicar o parentesco. No fundo é isso que ela é. Minha filha.

   ─Está gostando? Quer sair e ver como é o lugar?

   A porta bate forte. Spencer ergue o olhar e sinto sua tensão. Me viro e Daryl está de pé com olhos irritados sobre ele.

   ─Nos vemos por aí. Tchau Hannah. – Ele diz se afastando apressado. Daryl se aproxima quando fico de pé.

   ─Ela ainda está dormindo?

   ─Sim. – Ele diz ainda sério. Mais que isso. Raivoso eu diria. – Talvez não precise de mim muito tempo. Parece que já tem um candidato a protetor.

   As palavras duras ditas com tanta certeza me ofendem. Magoam e me enchem os olhos de lágrimas.

   ─Claro. Afinal é assim que vivo não é mesmo? Tem sempre que ter um homem para me manter viva em troca de favores. E posso sempre encontrar um mais apropriado. – Ele se espanta com minhas palavras, não esperava uma reação. – Ou isso é apenas você querendo se livrar do peso?

   Eu não espero que responda. Apenas corro para dentro. Vejo Brook adormecida no sofá e subo as escadas correndo quando escuto a porta da frente abrir.

   No andar de cima a primeira porta que abro é de uma suíte. Mal consigo seguras as lagrimas quando encaro a janela com suas cortinas finas balançando leves. Cubro o rosto para esconder o choro quando a porta atrás de mim se abre mais uma vez.

   ─Desculpe Hannah. – A voz de Daryl em minhas costas só me trazem mais lágrimas.

   Não me movo, mantenho o rosto coberto, estou cansada de tudo, é difícil carregar a culpa e a vergonha do passado, não gosto de ser a covarde e qualquer olhar diferente vindo dele ou qualquer outro já me soa como uma crítica.

   ─Hannah olha para mim. – Ele pede. Eu sei que é difícil para ele estar ali se desculpando.

   ─Entendo você Daryl.

   ─Não. Você não me entende.

   ─Eu me vendi a um estranho em troca de proteção. Sim eu fiz isso. Claro que agora acha que basta alguém acenar e eu...

   ─Não acho isso! – Ele me segura os braços me forçando a olhar para ele. – Nem estava pensando nisso quando disse aquela tolice.

   ─Se eu fosse sozinha teria escolhido morrer, acredite, teria preferido, mas não era sozinha.

   ─Admiro ainda mais você pelo que foi capaz de fazer por Brooklyn.

   ─Admira, mas foi logo me atirando na cara que eu...

   ─Não fiz isso! – Ele me corta. – Juro que não me lembrava disso. Nunca pensei em nada ruim sobre você. Para de chorar. Odeio provocar isso em você.

   Não consigo controlar. A ideia de segurança parece libertar toda a dor que venho carregando, a culpa pelo que já tive que fazer, a vergonha. Talvez nem tenham sido suas palavras, é só algo que se quebrou dentro de mim mais uma vez.

   ─Achei que estávamos perto de ser uma família. Que Brook era agora nossa. Você não nos quer e está me empurrando para o primeiro...

   ─Shiu! – Ele me abraça. – Como pode não enxergar que é justamente o oposto? Eu não sei ser um cara como aquele que estava falando com você a pouco. Não sei ser educado, gentil. Sou um homem das cavernas, fechado, solitário. Ele me assusta. Me deixa vulnerável. Perderia se tivesse que lutar por você.

   ─Ciúme? – A ideia me fascina.

   ─Não usaria essa palavra. Receio cai melhor. – Me afasto de seus braços para olhar para ele. Ainda choro, mas agora as coisas parecem diferentes. Daryl teve ciúme ao me ver conversando com um estranho.

   ─Receio? De que?

   ─Seja honesta Hannah! – Ele anda pelo quarto. – Olhe para mim. Não sei nem mesmo como tocar você. Elogiar. Sou truculento, eu deixei você no passado. Deixei Brooklyn e Charlie. Sabia que era errado, mas como era mais cômodo eu apenas deixei acontecer.

   ─Nunca vi desse modo. – Balanço a cabeça, tento controlar as lágrimas. – É mentira. Eu vi sim, mas só até reencontrar você. Depois descobri o homem fiel, amoroso e preocupado que é. Vi o coração gigante que tem, a coragem, o quanto é capaz de se doar aos outros.

   ─É assim que me vê? – Ele fica surpreso.

   ─Já disse. Todo seu grupo me protegeria. Apenas por que são boas pessoas, por que não dariam as costas a uma mulher com uma criança. Se quero estar em seus braços, se quero uma família com você é por que eu... Já disse isso antes. Eu estou apaixonada.

   Ficamos parados nos olhando. Um diante do outro. Ele nunca diz que sente o mesmo, sempre se surpreende e cala, talvez seja por que não sente, talvez seja por que não consegue admitir. Mas quando me olha assim, desesperado como um menino carente e perdido. Emocionado em descobrir que desperta o sentimento de alguém eu só quero gritar pelo mundo que eu o amo.

   ─Hannah... – Ele não sabe o que me dizer.

   ─Não quer meus sentimentos? Eles te fazem mal? Quer se afastar e não sabe como? Daryl eu não sei o que fazer. Não entende isso? Eu só vivi para cuidar da Brook desde que ela nasceu e antes era só uma menina. Não aprendi a viver essas coisas. O que quer? Quer nos deixar?

   Volto a chorar, não sei mais como convence-lo, não sei mais como agir. Ele vem até mim. Toca meu rosto e não tem nada do homem brutal que derruba fileiras de zumbis.

   Sua mão é gentil, sem habilidade, mas ainda assim carinhosa. Pisco e um bolo de lágrimas escorrem. Não vou mais dizer nada. Agora já nem sei direito como tudo isso começou.

   ─Não quero e nem consigo deixar vocês. O que sente por mim me faz sentir melhor e mais importante do que realmente sou. Por isso é difícil acreditar. Me disse que seria paciente e me ensinaria. Faça isso Hannah. Eu não sei como dizer ou mostrar.

   ─Pode só me abraçar. Me beijar. Eu gosto tanto de estar em seus braços. Só que sinto tanto medo de ser repelida que fico rezando para anoitecer e poder me deitar pertinho de você.

   Ele me envolve. Tem um quase sorriso dançando em seu rosto. Uma certa leveza tomando conta dele e me acalma. Sua boca vem de encontro a minha e mais uma vez ele devora minha alma num beijo rebelde.

   Com ele é sempre assim, voraz e intenso, como se delicadeza fosse perigoso. Meu coração acelera. Quem sabe muitos e muitos beijos acalmassem seus instintos e ele pudesse ser um pouco mais delicado?

    ─Me perdoa por ter tido... receio de você conversando com aquele cara?

   ─Só se disser ciúme.

   ─Eu não sinto essas coisas Hannah! – Ele se defende me fazendo sorrir. Ele quer que o ensine e então lá vou eu ensinar. Puxo Daryl para me beijar de novo, um beijo longo, completo.

   Sua mão que me envolvia as costas me apertam a cintura, sobem em direção aos seios e estremeço com o toque firme e determinado. Meu corpo reage se colando ao dele. Um gemido de prazer escapa por meus lábios. Sua mão desce e puxa minha coxa para se colar mais a mim.

   É fácil perder a cabeça quando ele me toca assim, seus lábios deixam os meus para correrem por minha pele agora limpa e perfumada. Vejo o quanto isso o deixa atordoado e fecho os olhos saboreando o momento.

   ─Daryl. – Eu digo seu nome me deixando levar pelo desejo. De novo seus lábios voltam aos meus, como se dizer seu nome fosse um convite.

   ─Brook está sozinha lá em baixo. – Ele diz se afastando um pouco. É bom alguém ainda conseguir pensar. Eu queria ter força de vontade e me afastar, mas tudo que consigo é me manter em seus braços, olhando dentro de seus olhos e lá está todo o amor que espero em palavras e atitudes.

   Ele volta a me beijar e dessa vez para minha surpresa é um longo e delicado beijo. Repleto de carinho e cuidado. Com uma mão descansando em minhas costas e a outra em minha nunca. Como se aquele beijo me contasse sobre seus sentimentos. Me emociona ainda mais vê-lo se afastar um pouco para me fazer um carinho.

   ─Não saberia fazer isso na frente das pessoas Hannah, mas isso não quer dizer que não quero fazer.

   ─Eu sei Daryl. Prometi não exigir isso e não vou.

   Ele afasta meus cabelos, me beija mais uma vez, agora de novo com seu jeito dominador. Depois nos afastamos e sem dizer uma palavra descemos de encontro a Brook. Ainda não foi uma declaração de amor, mas me trouxe algumas certezas e me sinto mais confiante.


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Notas finais do capítulo

Vou tentar colocar os comentários em dia e postar em A exceçao. Vamos ver se dá tempo de fazer tudo hoje.
BEIJOSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS