Eu mergulho fundo ou vou mais além, eu lidero a guerra por ela, eu faço a guerra, tudo por minha morena. Enfrentarei todos, e todas as consequências por minhas ou nossas atitudes. Eu não a deixarei sozinha, jamais.

17.
– Onde você esta? Eu estou te ligando desde ontem, meu Deus, Emma.
– Eu estou em um hotel com Regina, esta tudo bem, não precisa se preocupar, Ruby.
– Você está sabendo que a maioria dos sites de focadas estão falando sobre o casamento de Regina que não aconteceu?
– Não, na verdade não sabemos de nada ainda.
De verdade não sabíamos o que acontecia do quarto pra fora, esquecemos de todo resto enquanto nos amávamos na cama, enquanto trocamos carícias, e acredito que tanto quanto eu Regina esperava que o resto nos esquecesse de volta também.
– Emms, Robin também esteve aqui, eu não sei como ele soube do meu endereço e da sua estadia aqui, mas enfim, ele estava furioso.
– Ele te fez alguma coisa? Eu mesma vou lidar com Robin depois.
– Não, calma. Ele apenas disse xingamentos, mas não mostrou qualquer atitude de violência. Ele só está chateado, isso passa com o tempo. Como Regina está?
– Está bem, obrigada por tudo, Ruby. Vou desligar agora, vou acordar Regina e achar uma solução pra tudo isso. Mais uma vez, obrigada.
Terminei de me despedir de Ruby e encerrei a ligação. Caminhei até a cama onde Regina estava adormecida com o corpo completamente relaxado. Ela precisava de um bom sono, uma forma de tirar toda tensão e acalmar seus nervos, eu sabia que em sua cabeça ainda se passava muitas coisas, na noite anterior acredito também ter ajudado no processo de relaxamento, do melhor método possível que uma pessoa pode proporcionar à outra.
Regina estava de bruços, caminhei por cima de seu corpo e depositei beijos em suas costas nuas, pois o lençol cobria pouca parte de seu corpo.
Ela resmunga ainda sonolenta.
– Sim, senhorita Mills, vamos levantar.
– Ta cedo, não está? Vem aqui, vamos dormir mais um pouco.
– Nada disso. Vamos que seu filho esta implorando por comida.
Regina se desvencilha, levanta da cama e me puxa pelo braço.
– E por que você ainda não foi comer? Emma, comer de três em três horas, tem que se alimentar bem.
Sorrio com a demonstração de preocupação. Regina está completamente nua na minha frente, e ela acabou de acordar, me pergunto como ela consegue ser tão linda, tão incrível.
– Vai descer assim? Sem roupa?
Ela olha para seu próprio corpo e começa a procura por sua roupa pelo quarto. Ela as encontra e veste. Eu a espero sentada na cama. Ela se posiciona na minha frente e me deita sobre o colchão, me beija e desce seu corpo até a altura da minha barriga, levanta minha camisa de botão, deposita vários beijinho e alisa toda a extensão.
– Estou tão ansiosa pra te ter nos meus braços bebezinho, e prometo que quando isso acontecer estará tudo que acontece agora resolvido.
Ela dá um último beijo. se levanta e estica a mão para que eu a segure para me ajudar a me levantar, assim o faço. Por último beijo seus lábios para assim descermos e fechar a diária no hotel.

18.
– Sobremesa sim.
– Sobremesa não, Emma. Você já almoçou por cinco pessoas, e só tem um pequeno bebezinho ai em que se deva preocupar em alimentar.
Ela aponta para com o dedo indicador para minha barriga, eu seguro sua mão e mordo seu dedo, a morena fingi cara de dor.
– Chata.
– Não diga isso, Swan. Meu filho pode ouvir.
– Pois ele tem que saber o quanto antes possível, devo avisa-lo.
Ela me olha indignada fazendo biquinho.
Não mencionamos qualquer problema que tem sido motivo de tirar o nosso sono, ou nos encher de preocupações, não falamos sobre o casamento com Robin, documentação de Regina no país. Almoçamos tranquilamente, mas Regina iria pronunciar sobre uma possível solução, mais tarde ou menos tarde.
– Emma.
Ela me chama assim que passamos da porta pra fora do estabelecimento de onde havíamos almoçado.
– Quero voltar pra Acapulco, quero que tenhamos nosso bebê lá. Quero ter uma casa com um jardim, com um balanço no fundo, um pequeno castelo feito de madeira, um cachorro, e quero você comigo.
Busco sua mão e a entrelaço nas minhas, aquilo poderia não ser um pedido de casamento oficial, também dividi uma residência com Regina nos últimos meses, entretanto devido às circunstâncias seríamos vistas como um casal, e a ideia me agradava, definitivamente.