Cuando estás conmigo escrita por ohsuccubuss


Capítulo 6
6.


Notas iniciais do capítulo

Estou eu aqui 5h25 postando um capítulo que comecei ainda nessa madrugada, mereço um comentariozinho elogiando minha competência? mas enfim, curti muito escrever esse capítulo, espero que curtam ler também.



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Quando ela esta comigo eu me entrego, me dou por completa, sem medo ou preocupação, aberta por inteira, acredito que com Regina era a mesma coisa em relação a mim, até então. Eu já não a via como sendo ela mesma. Eu não reconheceria minha Regina tomando decisões dessa forma.

13.
Eu me viro e por pouco ela não colide com seu corpo em mim. Sai depressa do restaurante e percebi que Regina se levantou também, ela iria me impedir de ir embora. Agora estamos a um quarteirão de onde acontecia o jantar, Regina me seguiu no caminho tentando me alcançar.
– É sério? É assim que mereço saber do seu casamento?
– Você não entende, Emma.
– Ah claro, eu nunca entendo nada, então me explica Regina, porque eu estou cansada de ficar sem "entender".
– Se eu não me casar eu serei deportada.
– E é assim que você quer resolver isso?
– É o único jeito, Emma.
– E depois? Suponho que venha a ter filhos com o Robin, e por quê? Vão te forçar a isso também?
– Não seja estupida.
– Não, você é que esta sendo. Qual foi Regina? Por que quis resolver as coisas assim? E ainda mais sozinha. Quantas vezes eu teria que dizer que estava aqui pra te ajudar?
– Emma, tenta me entender.
Ela poderia me pedir qualquer coisa, pedir perdão, um abraço, pra que eu fosse embora, qualquer coisa, mas não pra que eu entendesse, eu não entenderia. Enquanto ela falava eu conseguia ver sua respiração, de segundos em segundos ela prendia todo o ar no pulmão, senti seu sofrimento, mas ela fez parte da causa da dor, as minhas atitudes vieram como consequências das atitudes dela, e nesse caso era ela quem deveria tentar me entender.
14.
Chego no apartamento que divido com Regina e faço uma pequena mala, era previsível um pequeno possível arrependimento, mas eu não queria permanecer ali. Talvez um distanciamento aliviaria a dor que queimava o peito.
Regina chega logo após, vejo seus olhos vermelhos entregando o choro de minutos antes, eu não estava em estado distinto, as lágrimas haviam tomado o rosto com facilidade e rapidez.
– Emma... Por favor...
Olhei pro teto da sala como se ali fosse encontrar todas as forças necessárias, pelo menos era o que eu tentava, soltei todo ar preso em mim. Abaixei o olhar encontrando com o dela. Sabe quando você deseja e pede à todos os deuses para algo não ser real? você não acredita na situação que esta diante aos seus olhos. A queimação se alastra por todo seu corpo, e você continua a rezar para tudo ser um pesadelo.

15.
Imagens de quatro dias atrás vieram em minha mente assim que despertei. A notícia do casamento de Regina e toda nossa conversa. Não foi e não era um pesadelo. Me joguei na cama outra vez, dormiria novamente se Ruby não adentrasse no quarto com uma bandeja com alimentos que parece ser para uma multidão.
– Vamos Emma, você tem que comer, ainda mais agora que tem um bebezinho na sua barriga. E chega de dormir.
De fato eu não poderia me comportar dessa maneira, meu filho mais do que nunca precisava de mim, pensei o quão complicado estava sendo, então tomei a decisão de ajeitar as coisas aqui fora antes que ele saia e descubra a bagunça que eu e sua outra mãe fizemos por aqui. Consegui até rir do pensamento feito por eu mesma.
– Emma, te peço que por pouco tempo afaste esses pensamentos sobre Regina não se importar com você, e vai atrás dela. Faz o que seu coração tanto pede. Ela se casa hoje e você sabe que é quase um fim da linha para resolver a história de vocês.

16.

O que o coração quer dizer? o pobre coitado só soube apanhar, e ele ainda insiste em dizer pra que eu vá atrás de Regina. E assim faço.
A vejo com celular nas mãos e da porta consigo reconhecer a nossa foto na tela do aparelho. Regina pareceu dois dias antes no apartamento de Ruby, e lá foi atendida pela própria dona do imóvel, a morena pediu para que me entregasse o convite onde havia as informações onde aconteceria a cerimônia, Ruby também foi convidada, mas preferiu não me acompanhar.
– Eu gosto dessa foto, principalmente porque foi a nossa primeira foto tirada no apartamento.
Na foto Regina e eu tínhamos acabado de acordar, nossa primeira noite tinha se passado na nossa nova residência, Regina tinha seu corpo sobre o meu e sorria para câmera enquanto eu beijava seu rosto.
Ela se vira rapidamente em minha direção seguindo o som da minha voz. Eu me aproximo e pego a sua mão enquanto ela permanece imóvel.
– Eu sei que fui dura e peguei pesado, mas a verdade é que tenho sentimentos por você, e eu não conseguiria te ver construindo algo com outra pessoa que não fosse eu, e eu me vi mordendo de ciúmes, me vi também sendo a pessoa errada pra você, e pensei bem esses últimos dias.
Regina fez menção para me interromper mais eu continuei a falar de uma vez só, sem ao menos deixar circular ar pelos meus pulmões.
– A verdade é que eu te amo, mas vou te deixar ir se for a sua vontade. Eu vou entender, ou pelo menos tentarei se você decidir casar com Robin.
Ela me olhou por alguns instantes, colocou a mão no meu rosto e sorriu. Nessa instante Zelena entrou informando que estava na hora de Regina entrar para dar início a pequena cerimônia. Logo a ruiva nos deixou novamente sozinhas.
Esperei a resposta de Regina que veio por forma de um beijo, calmo que logo se tornou urgente, nossas línguas entravam em uma batalha mas ao mesmo tempo uma dança sincronizada. Regina tirou seu próprio vestido que vestia para o casamento. A acompanhei com o olhar em todo processo, claro que já presenciei cenas da morena como aquela, apenas de lingerie, outras vezes até sem vestimenta alguma, mas agora parecia diferente, algo que eu não poderia explicar. Beijei toda extensão de seu pescoço enquanto ela vestia uma calça justa, assim que terminou de se vestir a prensei em meu corpo e apertei sua bunda a fazendo com que ficasse na ponta dos pés por breve segundos, em resposta ela lança um sorriso completamente malicioso e em seguida sussurra "Swan". Deixo que ela termine de se vestir com uma blusa e ela me puxa pela mão deixando o lugar.
Passamos de mãos dadas pela frente do local, ninguém além dos seguranças parece ter visto nossa saída.
– Ótimo não ter necessidade de usar a corda que esta no porta mala. - Digo assim que entramos no meu carro.
– Achei que era "vou te deixar ir se for sua vontade".
– Você que pensa.
Roubo um beijo de Regina assim que a vejo rir com a minha resposta.


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Notas finais do capítulo

Sobre o começo, pra ser exata a discussão de Emma e Regina: Pei [imagine aqui um emoji de "soco]



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