O amor nos tempos da escravidão. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 8
A vingança de Vicki.


Notas iniciais do capítulo

Gente, sei que tudo isso parece tentador, mas não façam isso em casa. A vida da um jeito de punir os malvados.



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P.O.V. Bonnie.

Eu sei que ela vai tentar algo contra mim. Mesmo já fazendo dois meses que o Jeremy terminou com ela, acho que vem temporal por ai.

—O que foi amor? O que aconteceu?

—Nada. Só, acho que a sua ex vai aprontar pra cima de mim.

Eu não achava, eu sabia.

Como eu era sempre a primeira a entrar na sala ela havia colocado um balde de tinta encima da porta.

—Não vai entrar Bonnie?

—Vai você primeiro, Vicki.

—Eu insisto.

—Eu não caio nessa.

—Ai que bobagem gente, eu entro.

—Caroline não!

Tarde demais. O balde de tinta amarela havia caído todinho encima dela e pra piorar ela se apavorou, escorregou e bateu com a cabeça no batente da porta.

—Caroline! Olha o que você fez Donovan?!

—Caraca. Isso é culpa sua, quem mandou você não entrar primeiro.

—Caroline? Jesus! A cabeça dela tá sangrando!

Peguei o celular e disquei pra emergência.

—911, qual é a emergência?

—Uma aluna da escola escorregou na tinta e bateu a cabeça no batente da porta. Ela parece estar com hemorragia intra-cranial. Com certeza o sangue vem de dentro da cabeça dela.

—Estamos mandando uma ambulância.

—Donovan, vá buscar esparadrapo e gaze!

—Eu não recebo ordens de você!

—Agora!

Senti os meus olhos esquentarem e as portas dos armários abriram e bateram com força. Daí ela foi.

—Alguém por favor, comece a estancar o sangue.

—Toma a gaze e o esparadrapo.

Fiz um curativo bem apertado ao redor do crânio dela.

—Isso vai conter o sangramento até a ambulância chegar.

P.O.V. Klaus.

Meus irmãos e eu chegamos na sala de aula e estava a maior confusão, uma gritaria do caramba e uma das alunas estava no chão. Outra estava sentada segurando a cabeça dela pra cima e havia tinta amarela pra tudo o que era lado.

—Alguém vai lá fora esperar a ambulância!

—Eu vou.

Uma das duplicatas correu pra fora.

Ao olhar mais de perto eu vi o rosto da garota desmaiada. Ela estava inconsciente e ferida, mas parecia estar em paz. Era como se estivesse apenas adormecida e seus cabelos louros estavam esparramados no colo da outra garota.

Os paramédicos chegaram e socorreram ela. Felizmente o curativo feito por Bonnie havia estancado o sangue e provavelmente salvado a vida daquela menina.

—Diz ai, existe alguma coisa em que você não seja fodidamente perfeita?

—Deve existir. Afinal, ninguém sabe tudo.

Eu fui ao hospital e ela já havia saído da cirurgia. Descobri que seu nome era Caroline Anne Forbes.

Quando ela acordou perguntou:

—Quem é você?

—Klaus Mikaelson. Encantado.

Beijei a mão dela e ela respondeu com incredulidade:

—Então tá.

A médica entrou no quarto e perguntou:

—Senhorita Forbes, como se sente?

—Bem eu acho. Mas, você está vendo esse rapaz parado ali não é?

Ela apontava pra mim.

—Mas é claro que sim.

—Ufa! Pensei que estava ficando louca, como aqueles caras da ilha deserta que falam com bolas de vôlei.

—A senhorita ainda continua muito sã.

—Graças á Deus, mas como foi que vim parar no hospital?

—Você escorregou e bateu a cabeça.

—A tinta amarela! Foi a Vicki!

A primeira sentença ela falou com surpresa e a segunda com raiva.

—Ela tem que morrer.

—Que é isso senhorita Forbes?!

—Eu vou mata ela. Eu vou matar ela.

Caroline se levantou da cama e saiu andando. Ela pegou um daqueles machados de incêndio e saiu pela cidade até chegar na escola.

—Vicki!

—Caroline. Você tá legal?

—Não. E é culpa sua! E por isso eu vou cortar a sua cabeça!

Cheguei bem a tempo de ver a Caroline partir pra cima da Vicki com aquele machado. Ela tentava acertar a cabeça dela, mas o machado acabou voando longe o que não fez a menor diferença para ela que meteu os dentes na colega e fincou as unhas nas costas dela.

—Ai! Socorro!

O diretor veio e depois de relatados os fatos a Vicki ficou de castigo e Caroline foi internada na ala psiquiátrica do hospital.

P.O.V. Bonnie.

Fiquei morrendo de dó da Caroline. Mas, isso não vai ficar assim não! Nós vamos se vigar agora. Ela vai ver.

Mexeu com uma de nós, mexeu com todas nós. E não existe nesta escola uma pessoa que tenha mais inimigos do que Vicki Donovan.

Nós recrutamos e fizemos uma reunião geral. Denominamos o grupo de Estudantes anti-Vicki.

E começamos a bolar um plano de vingança.

—Caros companheiros! Vicki Donovan atazanou todos nós durante anos! Ela humilhou, judiou e machucou a gente! Nós vamos permitir?!

—Não!

—E o que nós vamos fazer?!

—Vamos matar a Vicki!

—Não! Vamos nos vingar dela. Vamos destruir a imagem de boa moça que ela tem, vamos roubar a sua popularidade e o seu posto de capitã das líderes de torcida! Quem está comigo?!

—Eu!

—Eu perguntei quem está comigo?!

—Eu!

A galera toda começou a botar o plano em ação. Aqueles que manjavam de tecnologia filmaram todos os podres da Vicki, invadiram a página do face dela e mudaram tudo o que estava escrito lá. A nossa melhor ginasta que felizmente foi liberada da internação foi fazer o teste para líder de torcida, depois dela ser eleita a capitã e colocarem todos os micos da Vicki na internet ela faltou da escola por uma semana.

E quando voltou tomou ovada e foi motivo de chacota.

P.O.V. Jeremy.

Cara, o que elas fizeram foi crueldade. Sei que a Vicki nunca foi um poço de gentileza, mas acho que elas exageraram.

—Meninas, vocês não acham que pegaram muito pesado com a Vicki?

—Não. Até que nós fomos piedosas.

—Verdade. A Caroline tá com a razão, ela merecia sofrer mais, mas não queremos ser como ela.

—É.

—Acho que agora que ela provou do próprio veneno vai sossegar e se não sossegar fazemos de novo.

—É isso ai! Vicki Donovan nunca mais vai zombar de nós!

—É!

Nunca pensei que a minha doce Bon Bon fosse capaz de arquitetar um plano de vingança tão bem bolado. Quer dizer, elas aniquilaram a reputação da Vicki, roubaram seu posto de capitã das chefes de torcida e elegeram uma nova Abelha Rainha.


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