O amor nos tempos da escravidão. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 7
Reencontro.




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Estados Unidos, Estado da Virgínea, Mystic Falls.

Época Atual.

P.O.V. Jeremy.

Meu nome é Jeremy Gilbert, tenho 16 anos, estudo na Mystic Falls High School. Eu tenho uma irmã chamada Elena Jenna Gilbert.

Fazem apenas algumas semanas que os nossos pais morreram num acidente de carro e ficamos sob a responsabilidade da nossa tia Jenna.

Estávamos no corredor esperando o sinal tocar quando vejo uma garota. Que era a garota com quem eu sempre sonho.

Decidi ir falar com ela.

–Oi sou Jeremy Gilbert.

–Sou Bonnie. Bonnie Bennett.

–É um prazer.

Eu peguei a mão dela e dei um beijo.

–Uau! O cavalheirismo não morreu.

–É. Mas, de onde você veio?

–Da França. Minha família morou lá por anos, mas agora decidiram mudar de volta.

–Então você é americana?

–Também. Mas, eu nasci na França e tenho nacionalidade americana e francesa.

–Jeremy, estava te procurando amor.

–Oi Vicki.

–Oi Vicki? Sério?

–É, e daí?

–Não vai nem me dar um beijo?

–Eu... vou deixar vocês mais... á vontade.

Ela foi embora, mas eu não queria que ela fosse. Eu não queria beijar a Vicki, queria beijar a Bonnie.

P.O.V. Bonnie.

O garoto dos meus sonhos tem uma namorada e como ela é esquisita. Parece aquele tipo de garota possessiva, patricinha e grudenta.

Eu nasci na França, mas como a minha mãe foi embora e o meu pai faleceu minha avó e eu decidimos voltar para a cidade em que ela nasceu. Felizmente eu sei falar inglês porque ela me ensinou.

O sinal bateu e eu fui para a aula. Vale ressaltar que eu já havia pego meu horário na secretaria e fiquei meio perdida.

–Precisa de ajuda?

–Sim, por favor.

–Vem.

Que droga! Estávamos na mesma sala eu, ele e a lambisgoia da namorada dele. Primeira aula do dia? Francês.

A professora ficou surpresa com o fato de ter uma aluna nova.

–Vemos que temos uma novata. Gostaria de se apresentar?

–Sim senhora.

Eu me apresentei em francês e depois traduzi para o inglês. A professora passou a matéria e eu fui obrigada a copiar. Eu sou francesa! Eu nasci falando francês, foi a primeira língua que eu aprendi.

–Bonnie? Pode vir aqui por favor?

–Claro.

–Sabe, eu tenho muito trabalho e gostaria de alguém pra me ajudar.

–O que quer dizer?

–Você gostaria de ser minha assistente?

–Seria uma honra senhora.

–Você pode corrigir as provas da sua turma por mim e me ajudar a tirar as dúvidas. O que acha?

–Tudo bem.

–Ótimo.

Fui para a minha próxima aula, espanhol. Até que não foi tão difícil, eu sou boa com línguas.

P.O.V. Jeremy.

Ouvir ela falar francês me deixou... exitado. Aquele biquinho. Cara, estão querendo me colocar á prova.

–Você está estranho Jeremy, aconteceu alguma coisa?

–Vou terminar com a Vicki.

–Porque? Vocês fazem um casal tão bonitinho.

–Mas, eu me apaixonei por outra pessoa.

–É a aluna nova né?

–É. Sei que vai parecer loucura, mas eu sonho com ela desde que eu era criança. Bonnie é a minha Elizabeth.

–Eu acredito em você irmãozinho. Você sabe que eu acredito em reencarnação né?

–Sei.

–Se é o que você realmente quer então, vai em frente. Com tanto que esteja feliz por mim tudo bem.

–Ótimo.

–Vicki, temos que conversar.

–Fala gato.

–Eu quero terminar.

–O que?! Porque?

–Porque eu me apaixonei por outra.

–É aquela francesa né?

–É. Bom, sem ressentimentos certo?

–Você vai se arrepender de ter terminado comigo! Eu sou a capitã da equipe de torcida! Sou a rainha da escola! A garota mais popular, aquela que todos querem namorar.

–Mas, eu não. Podemos ser amigos.

–Vá se ferrar Gilbert! Ninguém dá o fora em mim!

–Desculpa Vicki, mas eu acabei de dar.

Saí de lá. Eu não ia ficar discutindo com ela no refeitório, na frente de todo mundo. Não sou barraqueiro.

A Bonnie entra no refeitório e a Vicki vai pra cima dela.

–Você! Isso é tudo culpa sua!

–Socorro! Para pelo amor de Deus! Nunca te fiz nada.

O Matt teve que puxar e segurar a irmã que mais parecia um cão raivoso.

–O que deu em você?

–Ela roubou meu namorado!

–Eu o que? Olhe, você deve estar me confundindo com outra pessoa.

–Não estou! Sua cadela francesa!

–Olha, por favor eu não quero brigar.

Bonnie pegou seu almoço e foi embora. Eu e a minha irmã fomos atrás dela.

–Oi. Olha, me desculpe pelo comportamento da Vicki.

–Eu já esperava. Tracei o perfil psicológico da sua namorada assim que á vi. A típica filhinha do papai, metida, acostumada a ter tudo o que quer e quando quer. Namorada possessiva, egoísta, que fala demais e só sabe reclamar.

–Uau! Você é vidente por acaso?

–Só ás vezes.

Nós rimos e ela tinha uma risada linda.

–E os seus pais? Como eles se chamam?

–Abby e Luke.

–Você mora com eles?

–Não. Moro com a minha avó, os meus pais foram embora quando eu era pequena. Meu pai foi quando eu nasci e a minha mãe quando eu tinha cinco anos.

–Caraca! Que barra ein?

–Tanto faz. Eu não nego que chorei muito e me culpei por um bom tempo pela partida dela, mas eu superei.

–Ótimo. Faz muito bem.

–Lamento pelos seus pais.

–Como sabe?

–As noticias correm.

P.O.V. Bonnie.

Eu não podia falar que previ o acidente de carro que matou seus pais então simplesmente respondi:

–As noticias correm.

–É. Tem razão, mal de cidade pequena. E a escola é um antro de fofoca.

–É.

–Mas, você tem namorado Bonnie?

–Não e você?

–Não.

–Aceita ser minha namorada?

–Olha, é melhor a gente esperar um pouco. Tipo uns meses, se não vou ganhar fama de ladra de namorado e vadia logo no primeiro dia.

–Ela tem razão Jeremy. Você acaba de terminar com a Vicki, é melhor dar um tempo antes de seguir em frente.

–Vocês podem ter razão.

Ai como eu odeio essas regras sociais. Eu só queria pular encima dele.

–Então esperamos.

P.O.V. Jeremy.

Ai como eu odeio essas regras sociais. Eu só queria pular encima dela.

Beijá-la, abraça-la, tocar nela, acariciar os seus cabelos negros e cuidadosamente cacheados, pegar na sua mão e gritar para todo mundo que eu a amo. Mostrar pra todos os machos de Mystic Falls que essa fêmea é minha e de mais ninguém.

–Bom, eu vou indo. Tenho que escovar os dentes.

Ela saiu andando e eu fiquei plantado lá.

A última aula era de educação física. Aula mista.

–Boa tarde alunos!

–Boa tarde professora!

–Comecemos com as apresentações.

–Apresentações?! No primeiro dia?

–Obviamente. E tu? Quem es tu?

–Bonnie Bennett senhora.

–Eu não sou senhora. Sou a professora Danielle.

–Pois não professora Danielle.

–Existe mais algum novato entre nós?

–Eu!

–Tu? Quem es tu?

–Sou Rebekah Mikaelson.

–É um prazer. Mais alguém?!

–Eu.

–Tu? Quem es tu?

–Klaus Mikaelson.

–Sou Elijah Mikaelson.

–Renesmee Carlie Cullen.

–Ótimo. Agora, podemos começar a aula certo?

–Certo.

–Vamos alongar.

Ela tinha uma flexibilidade invejável.

–Muito bom senhorita Bennett.

–Obrigado professora.

–Agora que estamos devidamente aquecidos, vamos correr. Vinte voltas! Só pra aquecer.

Ela correu as vinte voltas sem perder o pique e nem o folego.

–Muito bem senhorita Bennett.

–Obrigado professora.

–E agora, vamos jogar queimado. Como você senhorita Bennett mostrou um desempenho invejável, pode ser uma a escolher os times. E você senhorita Donovan, e você senhorita Mikaelson.

Depois que tiraram os times o jogo começou e notei que Vicki estava mais agressiva que o normal. Ela pegava todas as bolas e tentava acertar Bonnie com elas. Mas, ela simplesmente rebatia e acertava no chão.

No fim, o time da Viki perdeu duas vezes e o de Bonnie ganhou duas vezes.

–Parabéns meninas, foi um bom jogo.

Bonnie e Rebekah se cumprimentaram e quando ela foi cumprimentar Vicki essa lhe ignorou, mas ela nem ligou.

Bateu o sinal e fomos todos para os vestiários tomar banho. Felizmente, os vestiários eram separados.


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