Paixão Alucinante escrita por Walker


Capítulo 5
Águas traiçoeiras


Notas iniciais do capítulo

Novo capítulo yee!
Lembrem-se, comentários sempre motivam os autores! Não sejam fantasmas! ♥
~
Quero agradecer novamente a Whityn ♥, a Louise Chan ♥ , e a Jowlly ♥ Obrigada pessoal, amo vcs sz
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Espero que gostem ♥



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Estava na hora daquele garoto se decidir e, se aquele tal de Lucas ficasse com o MEU melhor amigo na mesma cama eu nunca iria perdoar o mesmo por tê-lo escolhido! Eu sei que é uma grande pressão, mas por favor! Eu sou o melhor amigo! Aliás eu sei muito bem o que aquele Lucas queria fazer na cama com o MEU amigo Gabriel. Era óbvio, só ele não percebia, ou será que percebia?

–Diz, quem você escolhe? – Digo, cuspindo as palavras sem olhar para seu rosto.

– Eu…Desculpe Lucas, mas eu escolho o Arthur, ele é meu melhor amigo e hoje é o aniversário dele.

Meu corpo se enche de felicidade, consigo sentir cada pedacinho de mim transbordar como se não houvesse chão. Não conseguia me conter, ele tinha me escolhido, ele deixou de lado o vizinho loiro atraente para ficar com seu melhor amigo, melhor…amigo? Por que sempre empaco na palavra amigo? Olho para Lucas e no momento, toda e qualquer luz, um ponto, sequer um brilho de esperança em seu rosto. Ele ficou chateado, eu vi. Ele estava triste e com um pouco de medo pois ele não conhecia ninguém e iria ter que dormir na mesma cama que alguém que não conhece. Por mais que fosse cruel, aquilo me fazia feliz, aliás, eu tinha “ganhado”. Sim, meu melhor amigo não estaria nas garras daquele ser repugnante. Nem parece que eu o odeio, parece? Imagina, eu nem penso em matar ele, não.

–Bom, Gabriel, vamos arrumar a cama? – Digo sorrindo e estendendo minha mão.

Ele a segura minha mão como em um aperto de conhecidos ou amigos e vamos arrumar o lugar onde iríamos “dormir”, mas é bem óbvio que ninguém aqui quer dormir, era muito cedo para isso.

Seguimos caminho e arrumamos os lençóis. Nos deitamos enquanto esperávamos os outros arrumarem suas respectivas camas. Eu olho para Gabriel deitado ao meu lado enquanto ele olha de volta para mim. Eu sorrio, sorrio com uma felicidade que ninguém poderia tirar de mim nesse segundo. Ele desce sua mão ao encontro da minha, entrelaçando seus dedos nos meus. Eu coro ao sentir aquilo, mas não paro de olhar em seus olhos penetrantes. Ele me manda uma piscadinha e eu solto uma risada.

– Que bom que me escolheu- Digo sussurrando.

– Tinha como não escolher? Você sabe que é o homem da minha vida, Arthur. – Ele sussurra isso e começamos a rir.

–Claro meu amor. – Entro na brincadeira, ainda sussurrando.

Rimos mais ainda com isso. Quando todos estão prontos com suas camas arrumadas resolvemos conversar um pouco.

Conversa vai conversa vem cada um deitou em suas camas, já estavam cansados de ficar sentados sem encosto e já eram quase 7h da manhã.

As luzes foram apagadas e eu virei para Gabriel. A luz da televisão conseguia iluminar nossos rostos, portanto não era tão difícil de se comunicar. Àquela altura por causa da bebida comecei a me sentir meio diferente. Começamos a apenas fazer movimentos com os lábios:

Oi – Gabriel Fala.

–Sem sono? – Pergunto.

–Mais ou menos, e você?

–Ah, não sei. Vamos jogar um jogo? – Pergunto, já meio alterado.

–Que jogo? – Ele pergunta curioso

Eu vou te fazer perguntas sobre mim e você faz sobre você, quem errar tem que beijar o outro. – Sugiro.

–Beijar?! – Ele ri.

–Isso mesmo. – Eu digo, meio se noção do que eu estou fazendo.

–Fechado. – Ele diz, zombando.

Que as perguntas comecem!

Eu faço a primeira pergunta:

Qual minha cor favorita?

Essa é fácil, vermelho. – Ele sussurra, confiante.

–Parabéns, acertou. – Digo sorrindo.

– Minha vez, quantos anos eu tinha quando fiz meu primeiro desenho?

– Como eu vou saber isso?! – Franzo o cenho, rindo.

–Ué...desiste?

–Claro!

– Três anos, faça o desafio. – Ele olha com uma cara maliciosa.

Chego perto dele, ponho uma mão em sua cintura enquanto a outra está apoiada em minha cabeça. Meus lábios tocam rapidamente os seus, apenas com o intuito de cumprir o desafio mas quando nos separamos ambos os lados ansiavam por mais.

Feito. – Digo- Minha vez. Qual meu esporte favorito?

–Basquete, fácil.

–Está bem tenho que fazer perguntas mais difíceis. – Falo.

– Por que? Quer que eu erre para me beijar?

Nesse momento eu coro como um pimentão.

–N-não é isso!

Ele ri.

–Relaxa cara, está tudo bem, só brincando.

Ele me pergunta qual a cor de seu terceiro cachorro que foi o que eu conheci.

–Por acaso era.... Branco?

–Amarelo dourado. –Ele diz com um sorriso malicioso no rosto novamente.

Nos aproximamos novamente, cada vez mais perto, até que conseguimos sentir a respiração um do outro. Sinto seu nariz em meu rosto e o beijo de uma vez, mas o beijo com vontade, enquanto seguro em sua cintura e ele, em meu pescoço. Seus lábios se prensam contra os meus como se quisessem aquilo mais do que tudo. Sua boca estava doce, com um gosto de bala. Consigo sentir sua mão sobre minha cintura a agarrando com força e delicadeza ao mesmo tempo. Minha mão passa sobre sua nuca passa por seus cabelos macios enquanto massageio sua cabeça. Olho para ele como se perguntasse se chega, ou se aprofundaríamos. Resolvemos nos soltar, afinal, era só um desafio, não era? Quando nos soltamos consigo sentir o gosto de sua saliva ainda em minha boca e vou admitir de uma vez, aquilo não era ruim.

Nós continuamos com as perguntas, nenhum erro até agora. Já se passara muito tempo então constatamos que todos estavam já dormindo, afinal, já estava amanhecendo e logo a luz do dia invadiria as persianas da sala.

Após mais alguma pergunta Gabriel finalmente erra alguma, finalmente!

Vamos fazer aquilo de novo, com a mesma descrição, chegando perto, nos aproximando com os rostos, sua mão em minha cintura, exatamente como fizemos nas outras vezes. Mas, cada vez que o beijo de novo parece a primeira vez, aqueles lábios...aquela boca...novamente me vejo perdido em seu toque, parece que o mundo ao redor de mim parou e eu só tinha atenção naqueles olhos, naquela boca, naquele garoto. Aquele beijo foi maior, pareceu com mais vontade, mais emoção, nossos lábios não se desgrudavam nem para respirar.

–Gabriel, Arthur?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado



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